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A CRISE DO BRASIL EM DUAS FRASES:
“Muitos privilégios idiotas para a elite. Falta de bons líderes”. (Brian Winter, brasilianista, editor chefe da revista Americas Quarterly)
Ministro do STF sugere que Bolsonaro use mordaça
O ministro Marco Aurélio Mello do STF - Supremo Tribunal Federal está muito, muito preocupado com o destempero verbal do presidente Jair Bolsonaro. "Tempos estranhos. Aonde vamos parar?" Foi com essa pergunta que respondeu à indagação do blog sobre como fazer para acabar com as sucessivas falas destemperadas de um presidente da República. Na sua última demonstração de irritação, Bolsonaro sugeriu que Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, e desaparecido depois que foi preso durante a ditadura militar, teria sido assassinado por companheiros esquerdistas que suspeitavam de traição. Marco Aurélio Mello propõe uma solução heterodoxa para evitar falas desse tipo de um presidente: "No mais, apenas criando um aparelho de mordaça", disse ao blog.
Opinião de outro ministro do STF - Um outro ministro do STF ouvido pelo blog sob a condição de anonimato argumentou: "O pior de tudo é o mau exemplo, a associação do sucesso político ou qualquer outro à incivilidade e à grosseria. Por outro lado, acho que pode ser um marco de como as pessoas não devem ser. A repugnância tem sido geral."
O Atestado de óbito e incineração - No último dia 24, a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos expediu atestado de óbito de Fernando Santa Cruz de Oliveira. O documento afirma que ele "faleceu provavelmente no dia 23 de fevereiro de 1974, no Rio de Janeiro/RJ, em razão de morte não natural, violenta, causada pelo Estado brasileiro, no contexto da perseguição sistemática e generalizada à população identificada como opositora política ao regime ditatorial de 1964 a 1985". Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, o ex-delegado Cláudio Guerra, do DOPS - Departamento de Operações Políticas e Sociais confessou ter incinerado o corpo de Fernando Santa Cruz e outros nove presos políticos no forno de um engenho de cana de açúcar em Campos, cidade do norte do Rio de Janeiro. (Portal UOL Notícias – Blog do Tales Faria)
“Brasil está saindo da recessão”
É o que diz o presidente da P&G - Procter & Gamble, empresa americana que está otimista com o cenário econômico no ano fiscal de 2020 para o Brasil, terceiro maior mercado de consumo no mundo da fabricante das fraldas Pampers, do lava roupas Ariel e do xampu Pantene. David Taylor, presidente da P&G, disse em teleconferência com analistas que o país está saindo da recessão. "Na América Latina, a melhora do cenário econômico é encorajador", afirmou o executivo. A P&G iniciou o novo ano fiscal em julho deste ano. Segundo o presidente da companhia, as perspectivas são positivas para mercados emergentes como regiões como a China, cujas vendas deverão crescer um dígito alto, e a Ásia-Pacífico. Jon Moeller, diretor financeiro da P&G, destacou que o crescimento no quarto trimestre fiscal de 2019, encerrado em junho, teve como base os aumentos de preços e da produtividade, mesmo em ambiente mais competitivo e desafiador do ponto de vista macroeconômico. "Estamos melhorando as habilidades para manter um crescimento sustentável nos mercados-chave e onde temos posições de liderança ou vice-liderança em algumas categorias. Queremos ser a principal escolha dos consumidores no ponto de venda", afirmou Taylor.
Os números da P&G - A P&G reportou nesta segunda-feira, 29 de julho, prejuízo líquido atribuído aos controladores de US$ 5,24 bilhões no quarto trimestre fiscal de 2019. No mesmo período de 2018, a fabricante de bens de consumo havia obtido lucro US$ 1,89 bilhão. No ano fiscal de 2019, a companhia registrou lucro líquido de US$ 3,9 bilhões, queda de 60%, considerando o período anterior. (Jornal Valor Econômico - Alexandre Melo)
Genéricos da Pfizer em fusão com a Mylan
A Pfizer anuncia que vai desmembrar sua área de medicamentos genéricos e fundir a divisão com a Mylan, multinacional farmacêutica americana, fabricante de medicamentos genéricos. Este negócio que deixará a Pfizer com medicamentos mais rentáveis, incluindo a droga para tratamento de câncer Ibrance e a vacina contra pneumonia Prevnar. A transação, que deixa os tratamentos de grande sucesso Viagra, EpiPen e Lipitor sob um mesmo teto, faz parte de um esforço da Pfizer para se dividir em três partes – medicamentos inovadores, medicamentos genéricos de menor margem e produtos para cuidados de saúde. A nova empresa, com sede nos Estados Unidos será liderada por Michael Goettler, presidente da unidade de genéricos da Pfizer, a Upjohn. A Mylan, que tem valor de mercado de 9,5 bilhões de dólares, anunciou no ano passado planos para revisar seus negócios, à medida que enfrenta baixos preços de medicamentos genéricos e vendas em declínio do tratamento antialérgico de emergência EpiPen.
A nova companhia - “Achamos que está claro que a Mylan precisava fazer algo para mudar de direção”, disse David Maris, analista da consultoria financeira americana Wells Fargo, acrescentando que o acordo é um reconhecimento de que a Pfizer queria sair dos genéricos e a Mylan tinha necessidade de fazer mudanças. O negócio de genéricos da Pfizer tem uma margem operacional muito maior do que a da Mylan, acrescentou Maris. Os acionistas da Pfizer terão 57% da nova empresa e os acionistas da Mylan o restante. Cada ação da Mylan será convertida em uma ação da nova companhia sob o acordo. A companhia combinada, que receberá um novo nome, deverá ter uma receita em 2020 de 19 bilhões a 20 bilhões de dólares, com fluxo de caixa livre estimado em mais de 4 bilhões de dólares. (Portal da revista EXAME, com informações editadas por jornalistas da agência de notícias REUTERS)
Entidades contra fim de adesão a conselhos de classe
Entidades lutam contra o fim de adesão a conselhos de classe. Todos os conselhos de classe são contra a proposta de emenda à Constituição que coloca em risco a atuação dessas entidades. Assinada pelo ministro da Economia Paulo Guedes, a PEC 108/19 enviada ao Congresso vem gerando uma intensa mobilização das principais associações do setor, que buscam o apoio de farmacêuticos e também de parlamentares para derrubar a medida. O CFF - Conselho Federal de Farmácia emitiu uma nota oficial para condenar a medida, além de iniciar uma campanha nas redes sociais para conclamar os farmacêuticos a assinar petições contra a PEC. “Inserir os conselhos no patamar constitucional poderia ser um reconhecimento desde que mantida a natureza jurídica de direito público, que reforçaria o papel histórico dessas entidades em prol da sociedade brasileira”, argumenta o presidente Walter da Silva Jorge João. O CRF-SP - Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo entende que a emenda compromete a fiscalização das profissões, abrindo espaço para a atuação de leigos. A entidade incluiu em sua página no Facebook a enquete para os farmacêuticos que desejam opinar sobre o tema.
A proposta altera a natureza dos conselhos – Estes passariam a ser considerados entidades da iniciativa privada sem nenhuma relação com a estrutura da administração pública. O governo alega que a intenção é deixar claro que o Estado não deverá ter ingerência na regulamentação de qualquer profissão. Mas na prática, o texto prevê que não poderão ser estabelecidos limites ao exercício das atividades nem ser obrigatória a inscrição nos conselhos. “A aprovação consolida o fim dos conselhos de classe”, reitera a presidente do CRF-MG, Yula Merola. Para a dirigente, decisões como essas não devem ser fixadas apenas na questão punitiva, mas acima de tudo na preocupação com a carreira dos profissionais do setor e com o atendimento pleno às necessidades da população brasileira. (Portal Panorama Farmacêutico)
Exportações de algodão, soja e frutas vão crescer acima da média na próxima década
O Brasil deverá exportar nos próximos dez anos 138 milhões de toneladas de grãos – 39 milhões de toneladas a mais do que em 2019, um crescimento de 40%. O dado integra o estudo Projeções do Agronegócio, Brasil 2018/19 a 2028/29, produzido pelo Ministério da Agricultura e pela EMBRAPA, que indica que a produção nacional de grãos deve atingir 300 milhões de toneladas ao final da década. O destaque é o algodão em pluma, cujas vendas externas devem aumentar 43% no período. É mais do que a soja, que prevê acréscimo de 42%, e do que o milho (33%). Já o açúcar deve passar de 18 milhões para 24 milhões de toneladas; o café subirá de 35 milhões para 41,2 milhões de sacas. A participação das frutas também aumentará. Os embarques de manga, maçã e uva terão incremento de 61%, 54% e 41%, respectivamente.
E as carnes? As vendas externas de carnes - bovina, frango e suína - saltarão de 7 milhões para 9,3 milhões de toneladas ao final da década, segundo o estudo. Os destaques serão a carne suína (+34%) e a de frango (+33%). No período, as exportações de proteína animal devem crescer, em média, 3% ao ano. As projeções não levam em conta os impactos do Acordo firmado em junho entre MERCOSUL e União Europeia." (Jornal Gazeta do Povo)
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