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Últimas Notícias | 25 de agosto de 2022

Atualizado: 31 de ago. de 2022

Ano 15, Edição 044


"O homem verdadeiramente prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo o que diz." (Aristóteles)


Novartis planeja cisão da unidade de genéricos Sandoz

A empresa farmacêutica Novartis está planejando uma cisão da Sandoz, sua unidade de genéricos e biossimilares, e posterior listagem na Suíça, um movimento que vai permitir à farmacêutica focar em novos medicamentos. Após a oferta inicial de ações, a Sandoz se tornaria a maior empresa aberta de genéricos na Europa, de acordo com a Novartis. O processo de cisão deve ser concluído na segunda metade de 2023. “Para a Novartis, a separação da Sandoz apoia nossa estratégia de construir uma empresa focada em remédios inovadores, com foco em cinco áreas terapêuticas, e força nas plataformas tecnológicas”, comenta Vas Narasimhan, diretor-presidente.





O spin-off - A revisão estratégica da Sandoz conclui que uma separação da Sandoz por meio de um spin-off de 100% é do melhor interesse dos acionistas, criando a empresa europeia número 1 de genéricos e líder global em biossimilares, e uma Novartis mais focada. O spin-off planejado de 100% permitiria que os acionistas da Novartis participassem plenamente da potencial vantagem futura da Sandoz e da Novartis Innovative Medicines. A Sandoz está planejada para ser incorporada na Suíça e listada na SIX Swiss Exchange, com um programa ADR - American Depositary Receipt nos EUA. Espera-se que a transação seja geralmente neutra em termos fiscais para a Novartis e esteja sujeita a condições de mercado, decisões e pareceres fiscais, endosso final do Conselho e aprovações de acionistas; com conclusão prevista para o segundo semestre de 2023.


Crescimento para ambas as cindidas - Tanto para os negócios Innovative Medicines quanto para Sandoz, o spin-off permitiria um foco aprimorado e a capacidade de buscar estratégias de crescimento independentes. Espera-se que a Sandoz entregue sua próxima onda de crescimento com base no pipeline de biossimilares existente de mais de 15 moléculas, uma equipe de gerenciamento e organização fortes e experientes. A Novartis pretende se tornar uma empresa de medicamentos inovadores focada, com um perfil financeiro mais forte e melhor retorno sobre o capital. (Jornal Valor Econômico)


Viveo compra Neve, de produtos cirúrgicos, e Nutrifica, de nutrição enteral

O grupo de empresas Viveo assinou contrato para a aquisição das empresas Neve Indústria e Comércio de Produtos Cirúrgicos e Nutrifica Comércio de Nutrição Enteral e Parenteral por 110 milhões de reais. As operações foram aprovadas pelo conselho de administração do grupo em reunião realizada em 18 de agosto. As empresas adquiridas pela Viveo geram uma receita anual combinada de 122 milhões de reais com 22 milhões de reais de Ebitda. Um dos contratos foi assinado com Dennys Romani Luiz, Rodolfo Natividade Torello, Renato Siqueira Marinho, Romani Luiz Empreendimentos Imobiliários, sócios detentores, conjuntamente, da totalidade do capital social da Neve, e na qualidade de intervenientes e anuentes, a Sociedade, Paula Almeida Luiz e Amanda Xavier Marinho. O fechamento das transações ocorrerá após o cumprimento de determinadas condições precedentes.


A aquisição da Neve - Fundada em 1986, a empresa atua no desenvolvimento de produtos hospitalares de alta eficiência, tecnologia e desempenho. Possui quatro linhas de produtos: cirúrgica, ortopédica, paramentação e linha de proteção, fabricadas em Bragança Paulista, SP. A empresa tem com 400 funcionários e atende mais de 1.500 hospitais pelo Brasil. A receita líquida anual é de 106 milhões de reais, com 17 milhões de reais de Ebitda. “Essa aquisição reforçará o canal de fabricação e comercialização de produtos médicos para hospitais e clínicas”, informou a companhia, em nota.


A aquisição da Nutrifica - Também foi assinado contrato vinculante para aquisição de quotas, pela Viveo, da totalidade do capital social da Nutrifica, com sede em Brasília. A Nutrifica é especializada no comércio de nutrição enteral e parenteral, com manipulação de fórmulas de uso humano. Segundo a Viveo, a Nutrifica irá adicionar mais uma geografia na tese de manipulação de soluções estéreis e “complementa as aquisições das manipuladoras anunciadas no segundo trimestre, reforçando nosso canal de serviços”. A receita líquida anual é de 16 milhões de reais, com 5 milhões de reais de Ebitda. (Jornal Valor Econômico)


Coopermag adquire distribuidora VPK Farma

A VPK Farma, distribuidora habilitada a importar, fracionar, distribuir e armazenar insumos farmacêuticos, acaba de ser adquirida pela Coopermag, cooperativa de farmácias de manipulação. Isso significa que a empresa, que atua há 17 anos no mercado, passará a atender os seus cooperados no modelo de negócio cooperativista. A aquisição de uma distribuidora de insumos já fazia parte do planejamento estratégico da cooperativa. Afinal, há anos o setor de farmácias de manipulação enfrenta um significativo processo inflacionário na cadeia de insumos e restrições de acesso. Sendo assim, a VPK vem para trabalhar nas lacunas desse mercado, atendendo melhor as necessidades e características das farmácias. “Por meio de pesquisa e suporte de consultores, tudo foi programado para que os donos de farmácias pudessem ter a sua própria distribuidora de insumos”, enfatiza o Diretor Executivo da Coopermag, Alessandro De Martino.


A Coopermag na pandemia - De acordo com o presidente do Conselho de Administração da Coopermag, Carlos Alberto Pinto de Oliveira, o enfrentamento ao coronavírus dificultou, ainda mais, a realização de alguns processos internacionais já existentes. Dessa forma, a compra da VPK Farma chega em um momento importante. “Na pandemia, houve a ruptura no fornecimento de alguns insumos. Além disso, o segmento já vinha enfrentando algumas dificuldades em suprimentos, como um fracionamento com quantidades não apropriadas ao porte das farmácias.”


Pedido mínimo – “Outra questão era o pedido mínimo necessário para faturamento. Sem contar que, muitas vezes, os insumos desejados e/ou necessários não estavam disponíveis ou, quando disponíveis, em condições comerciais desfavoráveis”, comenta o presidente. Assim, a cooperativa estará focada para possibilitar um pedido mínimo com um valor menor (em reais), oferecer menor quantidade fracionada, oferecer acesso a insumos inovadores, facilitar o acesso de Insumos farmacêuticos ativos e, principalmente, oferecer ao cooperado a possibilidade de definir o portfólio de insumos oferecidos pela empresa.


Setor resiliente - É importante entender que, mesmo com as dificuldades econômicas dos últimos anos, o segmento de farmácias magistrais registrou bons números. Segundo o presidente do Conselho de Administração da Coopermag, Carlos Alberto Pinto de Oliveira, 84% das farmácias nacionais do mercado contam com mais de três anos e meio de atuação. “É um setor resiliente. Não tem alto índice de mortandade de empresas”, afirma. Além dessa estabilidade, há um crescimento de novos estabelecimentos farmacêuticos. “De 2016 até 2021, tivemos um aumento de números de lojas de 15%. Isso mostra que se dermos condições, esse é um setor que tende a crescer e empregar mais pessoas. Além de contribuir com a arrecadação do governo e beneficiar a sociedade, que passa a ter acesso a produtos que atendam suas individualidades e demandas.”


Mais de 1000 farmácias cooperadas - Tudo isso deve exercer impacto direto na dinâmica da cooperativa de farmácias de manipulação, já que com a chegada da VPK Farma é esperado um crescimento significativo. “A Coopermag nasceu originalmente com 125 fundadores e, durante boa parte de 2021, apenas em fase de projeto, atingimos 600 cooperados. Então, agora, com a aquisição de 100% de uma distribuidora de insumos, existe uma expectativa de que, ao final de 2022, sejamos mais de 1.000 farmácias cooperadas. Já, ao final de 2023 a expectativa é de termos 2.000 cooperados”, afirma Carlos. (Portal do jornal Diário do Comércio)


Camil Alimentos adquire a Biscoitos Mabel

A Camil Alimentos informou, em fato relevante, ter pagado 152,8 milhões de reais pela Cipa Industrial de Produtos Alimentares e pela Cipa Nordeste Industrial de Produtos Alimentares, empresas que fabricam os biscoitos Mabel e outras marcas. O esclarecimento se deve ao questionamento da CVM - Comissão de Valores Mobiliários sobre matéria do Pipeline, o site de negócios do jornal Valor Econômico, na qual fontes já haviam dito que o valor do negócio pela marca da PepsiCo tinha sido inferior a 200 milhões de reais. O pagamento será à vista, sujeito a ajustes previstos em contrato. A transação ainda depende da aprovação do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A Camil também esclarece à CVM trecho de matéria do Valor Econômico em que o CEO da companhia, Luciano Quartiero, afirma que é possível dobrar a receita do negócio adquirido no médio prazo, o que adicionaria um bilhão de reais ao faturamento da empresa. “A referida informação não constitui projeção ou estimativa, mas uma constatação objetiva obtida a partir do fato de que, atualmente, as sociedades adquiridas utilizam apenas 50% da capacidade de produção”, diz o documento. As duas fábricas e o licenciamento da marca Toddy para produção de cookies representam hoje uma receita líquida anual de 421 milhões de reais. (Jornal Valor Econômico)


Lavoro compra rede no Paraná e deve faturar 10 bilhões de reais em 2022

Depois de ampliar suas operações na Região Sudeste com a aquisição da rede Nova Geração, em fevereiro deste ano, a Lavoro, empresa de distribuição de insumos agrícolas, deu mais um passo em sua estratégia de expansão. A companhia acaba de anunciar a compra da Sollo Sul Insumos Agrícolas, rede de distribuição que atende 5 mil produtores rurais no Sul. Presente em seis cidades do Paraná, a empresa faturou cerca de R$ 360 milhões no ano passado com a venda de insumos agrícolas e grãos. Com a operação, cujo valor não foi revelado, a Lavoro passa a contar com 50 lojas no Paraná, um dos mais importantes polos do agro no país. “A transação marca a consolidação da Lavoro no Paraná e amplia nossa atuação no oeste de Santa Catarina”, diz Ruy Cunha, CEO da Lavoro.


A Lavoro - Desde 2017, a empresa, controlada pelo fundo Pátria Investimentos, vem desenvolvendo uma agressiva estratégia de fusões e aquisições, inclusive fora do Brasil, com operações relativas à incorporação de redes como a AGSE, Gral e Cenagro, da Colômbia, além das brasileiras Agrovenci, Central Agrícola, Grupo Cultivar e Produtec. Hoje, a Lavoro emprega mais de 3 mil pessoas na América Latina. No Brasil, onde concorre com empresas como a AgroGalaxy, que é controlada pelo Aqua Capital, e o gigante canadense Nutrien, o faturamento chegou a 7,2 bilhões de reais em 2021. Este ano, a expectativa é chegar a 10 bilhões de reais. (Portal EXAME)



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