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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 11 | Edição 036

"A paciência é a fortaleza do débil e a impaciência, a debilidade do forte.” (Immanuel Kant)

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A real motivação nas fusões & aquisições

As razões que levam à venda ou compra de uma empresa nem sempre são tão claras como se imagina; até porque, são sempre tomadas por pessoas. Quais são as motivações que levam as partes comprador e vendedor a conduzirem um processo muitas vezes longo e trabalhoso de compra e venda de uma empresa. O que leva aquele que detém a propriedade da empresa a vendê-la? Dinheiro? Claro que a recompensa financeira é uma forte razão para a realização da venda da empresa. Principalmente quando se trata de quantia significativa e de múltiplos estratosféricos. Mas cerca de 60% do volume de transações no Brasil é inferior a R$ 50 milhões, representando menos de 5% do valor total transacionado. E, mesmo assim, com múltiplos não tão agressivos. Então será apenas o eventual retorno financeiro a principal razão que leva o proprietário de uma empresa à decisão de vendê-la? A resposta, já induzida é não.


O lado de Vendedor - Inúmeros são os agentes que motivam o empresário VENDEDOR a considerar a venda de sua empresa. Dentre os principais destacam-se a ruptura entre sócios, a falta de uma sucessão clara, a mudança nos planos de vida e cansaço. Isso mesmo! A falta de motivação em dar sequência à árdua luta diária para fazer a empresa prosperar é um dos principais fatores que levam o empresário a avaliar seriamente a venda de sua empresa.


O lado do Comprador - Por que alguém decide pela compra da empresa de outro, mesmo sabendo do alto grau de risco, primariamente para o comprador, que envolve a aquisição e fusão de empresas? E aqui precisamos separar o comprador “ESTRATÉGICO” do comprador “FINANCEIRO”. A motivação do comprador FINANCEIRO (Fundos de Private Equity e Fundos de Venture Capital, por exemplo) é um pouco mais simples de entender. Em geral, busca-se por ativos (empresas) que tenham grande potencial de valorização futura (após uma boa “arrumada na casa”) para eventual realização de ganho no tempo. Ou seja, traduzindo em miúdos, comprar barato (hoje) para vender mais caro (amanhã), obtendo altas taxas de retorno. Já o comprador ESTRATÉGICO tem motivações bem mais complexas para avaliar a compra de uma empresa. Em geral, motivadores relacionados a um plano estratégico e que envolve temas como busca de sinergias operacionais por aumento de escala e/ou complementariedade de portfólio, compra de ativos (tecnologia, capital intelectual, etc) que seria mais difícil desenvolver por conta própria e entrada em novos mercados (segmento, geografia, etc).


Outras motivações - Mas também há a motivações menos nobres como a consolidação de mercado através da eliminação de competidores, no que o CADE tem colocado muita atenção, ou mesmo a postura do CEO da empresa compradora que, pressionado pelo excesso de caixa ou pela própria vaidade, pois compra de empresa dá muita cobertura de mídia, acaba “indo às compras” de forma inadequada, e depois deixa a herança de uma compra equivocada para o seu sucessor, com a “conta” sendo paga pelo acionista.


Tomar a decisão correta - De qualquer forma, com motivos mais ou menos nobres, o comprador ESTRATÉGICO tende a pagar mais pela empresa do que o comprador FINANCEIRO quem, muitas vezes, acaba gerando mais valor para a empresa. Assim, seja você o VENDEDOR ou COMPRADOR, avalie bem os diferentes cenários e tome a sua decisão pela razão correta, qualquer que seja ela, para que não se arrependa depois pela venda ou compra de uma empresa. (Portal Fusões & Aquisições)


Querem barrar genérico contra hepatite C no Brasil

A empresa farmacêutica americana Gilead está barrando a compra de um medicamento genérico para hepatite C que geraria uma economia de cerca de R$ 1 bilhão ao ano para o governo brasileiro. A Gilead produz o sofosbuvir, um antiviral que cura a hepatite C em 95% dos casos e revolucionou o tratamento desde 2014. Antes, a terapia mais eficaz disponível curava em apenas 50% dos casos. Neste ano, o Ministério da Saúde anunciou um plano para eliminar a hepatite C até 2030, e o SUS passou a tratar todos os pacientes com os novos antivirais e não apenas os doentes mais graves. Mas o tratamento que usa o sofosbuvir chega a custar R$ 35 mil por paciente no Brasil e limita número de pessoas tratadas.


O embate faz aumentar a fila de pacientes em espera - Um convênio entre Farmanguinhos-Fiocruz e Blanver obteve registro da ANVISA para fabricar o sofosbuvir genérico. Em tomada de preços no início de julho no Ministério da Saúde, a Gilead ofereceu o sofosbuvir a US$ 34,32 (R$ 140,40) por comprimido, e a Farmanguinhos ofertou o genérico a US$ 8,50 (R$ 34,80). Hoje, o Ministério paga US$ 6,905 (R$ 28.241) pela combinação sofosbuvir e daclatasvir de marca. Com a nova proposta, o governo passaria a pagar US$ 1.506 (R$ 6.160), com a Fiocruz e a Bristol. Dada a meta de tratar 50 mil pessoas em 2019, isso significaria uma economia de US$ 269.961.859 (R$ 1,1 bilhão) em relação aos gastos com a combinação sem o genérico. O departamento de hepatites do Ministério solicitou em agosto a compra do medicamento mais barato com urgência. Por causa de contestações de farmacêuticas, não foi feita a aquisição, e o estoque de vários antivirais no SUS acabou há meses. Há fila de 12 mil pacientes com hepatite C reclamando da espera por medicamentos. Muitos esperam há mais de seis meses.


O Ministério da Saúde afirma que ainda não há decisão - "O processo de aquisição do sofosbuvir foi iniciado, e todas as empresas que têm registro do medicamento no Brasil poderão participar". "Aquilo não foi uma tomada de preços, não houve processo de compra, estamos questionando por que alguns produtos não foram considerados", disse o diretor-geral da Gilead, Christian Schneider. No dia 28 de agosto, a Gilead enviou carta ao ministério na qual pede a anulação dos resultados da reunião e oferece uma nova combinação de drogas por um preço inferior aos genéricos. Mas, segundo técnicos, a oferta inclui uma droga que não funciona para todos os vírus de hepatite e não é recomendada pela Organização Mundial da Saúde. "Nossa combinação é mais avançada, e os genéricos não consideram todos os cenários", diz Schneider.


MSF - Médicos Sem Fronteira acusa a Gilead - Um grupo liderado pelos MSF - Médicos sem Fronteiras encaminhou uma representação ao Ministério Público acusando a Gilead de pressionar o INPI - Instituto Nacional da Propriedade Intelectual para conceder a patente do sofosbuvir e de entrar com inúmeras ações judiciais para barrar o genérico. "A competição com genéricos pode resultar em cura mais acessível para as 700 mil pessoas com hepatite C no país. O Brasil pode enviar uma mensagem ao mundo, com decisões que estimulam a concorrência e permitem maior acesso a tratamentos", diz Felipe Carvalho, da MSF.


A patente do sofosbuvir no INPI - A Gilead solicitou registro da patente do sofosbuvir no Brasil. De 126 pedidos da empresa, 124 foram rejeitados pelo INPI e dois estão em análise e poderiam bloquear o genérico. Segundo Pedro Villardi, coordenador do Grupo de Trabalho em Propriedade Intelectual, o INPI indicava uma decisão negativa em relação à patente da Gilead, mas mudou subitamente de curso este ano. A empresa entrou com uma ação judicial pedindo reversão da decisão do INPI antes mesmo de ela sair. O INPI afirma que o pedido está em exame. "Tem muita pressão das farmacêuticas, por isso paralisaram o processo de compra no ministério, e o INPI mudou de curso", diz Villardi. A Gilead afirma ter "plena convicção" de sua patente.


Fake news são usadas para favorecer a Gilead - A empresa faturou US$ 55 bilhões (R$ 225 bi) com remédios contra hepatite C desde 2014. Quando lançado, o tratamento com o sofosbuvir saía por US$ 84 mil (R$ 344 mil). A briga no país para impedir a fabricação do genérico contra hepatite C, comparada por ativistas à batalha pelos medicamentos contra o HIV, divide sociedades médicas e inclui até fake news. A assessoria de imprensa da Gilead, a Fundamento Comunicação, circulou no mês passado um press release que saiu no site de uma revista com o título: "Adoção do medicamento genérico para Hepatite C pode sair mais caro do que tratamento convencional". No texto, Carlos Varaldo, presidente do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, dizia que os genéricos gerariam um aumento de gasto de R$ 48 milhões em relação ao de marca. A Fundamento afirma que fez o release para o grupo Otimismo, e não para a Gilead. A Gilead é uma das principais financiadoras do Grupo Otimismo. Em prestações de contas em 2014, 2015 e 2016, Varaldo declarou que o grupo recebeu um total de R$ 1,2 milhão das farmacêuticas Gilead, Roche, Janssen, MSD e BMS. Ele diz não ver conflito de interesses. "Eu coloco tudo na prestação de contas, como realizar eventos enormes sem apoio da indústria? Se não fossem as farmacêuticas, estaríamos tratando hepatite C com chá de ervas", afirma o ativista. A Gilead disse que não financiou o release e não tem nada a ver com isso. "A Gilead é patrocinadora do Grupo Otimismo de forma totalmente transparente."


Questionamento sobre a qualidade do genérico - A Sociedade Brasileira de Infectologia enviou carta ao Ministério questionando a qualidade e segurança do genérico. "Além disso, as novas drogas são mais fáceis de tomar, mais avançadas e reduzem o tempo de tratamento, seria um retrocesso não usá-las", disse Sergio Cimerman, presidente da entidade. Mas Marcelo Simão Ferreira, presidente do comitê de hepatites da sociedade, é a favor dos genéricos e do uso da combinação proposta. "Não temos dúvida de que a combinação em estudo é muito eficaz", diz. Paulo Abraão, que era diretor do comitê da SBI, pediu afastamento por não concordar com o posicionamento contra o genérico. Já a Fiocruz afirma que seu sofosbuvir teve a bioequivalência testada e que tem capacidade para produzi-lo, como fez com os genéricos anti-HIV. A Gilead também questionou junto ao TCU a parceria entre Fiocruz e Blanver. Em acórdão de agosto, o tribunal pede que a parceria seja descontinuada para novos medicamentos, mas diz que "não interfere na pesquisa e produção do sofosbuvir".


A luta contra os genéricos para hepatite C é mundial - Na Colômbia, a proposta de regular o preço do sofosbuvir foi citada pela Phrma, o lobby das empresas farmacêuticas dos EUA, para barrar a entrada da Colômbia na OCDE. Mesmo assim, o país acabou admitido. No Chile, o governo de Michele Bachelet havia anunciado que iria pedir o

licenciamento compulsório, ou seja a quebra da patente do medicamento. Com a posse de Sebastian Piñera, o plano foi engavetado. Mas, em agosto, o governo voltou a considerar. A Argentina não concedeu a patente à Gilead e fabrica genéricos. No Egito, foi negada a patente do sofosbuvir à farmacêutica, que fez um acordo e passou a fornecer o remédio a preço reduzido. O governo passou a fabricar genéricos e já tratou 1 milhão de pacientes. No Brasil, foram tratados 75 mil pacientes. Na Índia, a Gilead fez um acordo com as fabricantes de genéricos, que permite que elas fabriquem pagando uma licença, mas proíbe-as de exportar para países de renda média com muitos casos da doença, como o Brasil.


Como é o tratamento para hepatite C no Brasil - Atualmente, no SUS, entre outros medicamentos oferecidos, há uma combinação de duas drogas: sofosbuvir, da farmacêutica americana Gilead, e daclatasvir, de outra empresa. O que está em disputa? A Farmanguinhos (da Fiocruz), em convênio com a empresa Blanver, recebeu da ANVISA a autorização para produzir o sofosbuvir genérico. Como o remédio brasileiro custa bem menos que o americano, o Ministério da Saúde estuda adotá-lo no SUS. Entretanto, a Gilead tenta barrar a compra da droga nacional, mesmo não tendo patente para o sofosbuvir no Brasil. Há dois pedidos para registro de patente em análise. Um desses pedidos, se aceito, proibiria a fabricação de genéricos por outras empresas ou instituições.


A eficiência do sofosbuvir - O medicamento, que é administrado com outras drogas, tem índice de cura de 95%, enquanto outros usados anteriormente chegavam a 50%. O remédio também encurta o tratamento e reduz os efeitos colaterais. O medicamento genérico produzido pela Fiocruz foi registrado pela ANVISA e passou por testes de bioequivalência, que indicam que a droga tem o mesmo efeito da produzida pela Gilead. O genérico do sofosbuvir está em análise na União Europeia. (Portal do jornal Folha de S Paulo - Patrícia Campos Mello)


Após caso de câncer, cresce busca por alimentos sem herbicida da Monsanto

Os consumidores já pagam um prêmio pelos alimentos rotulados como livres de transgênicos. A próxima mira dos consumidores pode ser por alimentos livres de pesticidas. Em particular, livres de glifosato, o polêmico ingrediente ativo do Roundup, o herbicida que é um sucesso de vendas da Monsanto. Neste mês, um júri da Califórnia decidiu a favor do jardineiro de uma escola, disse que o Roundup provocou o câncer que ele tem e impôs uma indenização de US$ 289 milhões. Desde então, Henry Rowlands, diretor do Detox Project, diz que está recebendo uma enxurrada de perguntas das marcas de alimentos sobre o certificado de produto livre de resíduos de glifosato que ele oferece.


O Detox Project – A empresa americana começou a oferecer testes de glifosato em 2017. Até agora, 15 marcas foram totalmente certificadas e dezenas de outras estão pendentes, disse Rowlands. Mais de 50 marcas, de comida para bebês e mel até suplementos, entraram em contato desde o veredicto da Califórnia, disse ele. Com o negócio da compra da Monsanto, a Bayer enfrenta uma dor de cabeça que a aspirina não cura. Os testes estão disponíveis na indústria de moagem e panificação há vários anos, mas o interesse está crescendo, disse Rich Kendrick, diretor de desenvolvimento de negócios do Great Plains Analytical Lab em Kansas City, nos EUA. Ele citou o fato de o estado de Califórnia classificar o glifosato como carcinogênico conforme sua lei Proposition 65.


O glifosato é básico na agricultura moderna - Os agricultores o pulverizam sobre as plantas geneticamente modificadas de modo que só as ervas daninhas morram. Como é muito usado, vestígios de glifosato já foram detectados em todos os tipos de alimento, entre eles biscoitos, cervejas, cereais, mel e aveia, e ele tem sido detectado em urina humana e leite materno. A empresa alemã Bayer comprou a Monsanto por US$ 66 bilhões em junho e prometeu se defender vigorosamente contra a onda de processos judiciais contra o Roundup. A Monsanto afirma há décadas que o glifosato é seguro. Vários órgãos reguladores, entre eles a EPA - Agência de Proteção Ambiental dos EUA, concordam que é improvável que ele cause câncer. (Agência de notícias Bloomberg News - Lydia Mulvany e Megan Durisin)


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