“Quer você acredite que consiga fazer uma coisa, ou não, você está certo.” (Henry Ford)
O mundo está melhorando. Por que as pessoas pensam o contrário?
Embora esteja longe de ser perfeito por praticamente qualquer medida, seja taxas de pobreza, violência, acesso à educação, racismo e preconceito, desigualdade ou qualquer outro indicador, o mundo continua a melhorar. Por que, então, as pesquisas mostram consistentemente que as pessoas acreditam no contrário? A resposta pode estar em um fenômeno chamado "mudança de conceito induzida por prevalência", afirmam David Levari e Daniel Gilbert, cientistas da Universidade de Harvard, nos EUA. Traduzindo em termos menos técnicos, isso significa que, quando a humanidade resolve seus problemas, os que ficam parecem mais graves. Uma série de experimentos mostrou que, à medida que a prevalência de um problema se reduz, quando o problema se torna menos frequente, os seres humanos tornam-se naturalmente inclinados a redefinir o próprio problema.
Quando o problema parece maior - O resultado é que, à medida que o problema se torna menos frequente, as conceituações das pessoas sobre esse problema tornam-se maiores, o que pode levá-las a perder o fato de que elas resolveram esse problema em larga medida. "Nossos estudos mostram que as pessoas julgam cada nova instância de um conceito no contexto das instâncias anteriores. "Assim, à medida que reduzimos a prevalência de um problema, como a discriminação, por exemplo, julgamos cada novo comportamento no contexto melhorado que criamos. "Outra maneira de dizer isso é que resolver problemas nos leva a expandir nossas definições dele. Quando os problemas se tornam raros, contamos mais coisas como problemas. "Nossos estudos sugerem que, quando o mundo melhora, nós nos tornamos críticos mais duros, e isso pode nos levar a concluir erroneamente que o mundo não melhorou de fato. O progresso, pelo menos é o que parece, tende a mascarar a si mesmo," detalhou Gilbert. (Diário da Saúde)
MIPs geram economia de 364 milhões de reais para o SUS
O uso de MIPs - medicamentos isentos de prescrição gera uma economia de R$ 364 milhões para o Sistema Único de Saúde. Os dados fazem parte do novo estudo sobre a utilização de medicamentos isentos de prescrição e economias geradas para os sistemas de saúde, realizado pela FIA - Fundação Instituto de Administração referente a 2017. Segundo o levantamento, para cada R$ 1 gasto com essa categoria de remédios, são economizados até R$ 7 em custos para o SUS. O estudo deduziu o custo dos MIPs para o consumidor (R$ 61,2 milhões) dos gastos desnecessários com 5,1 milhões de consultas médicas (R$ 56,1 milhões) e a perda por dias não trabalhados, equivalente a R$ 369,2 milhões. Foram utilizadas como parâmetros estimativas de valores de consultas ambulatoriais na rede pública, dados do Ministério do Trabalho e informações de consumo desses medicamentos colhidas junto à IQVIA.
Menor número de visitas aos postos de pronto atendimento - “O uso dos MIPs possibilita uma diminuição substancial do número de visitas desnecessárias às unidades de pronto-atendimento, com redução do volume de exames laboratoriais e maior produtividade profissional”, reforça Marli Sileci, vice-presidente da ABIMIP - Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição, entidade que apoiou a realização do estudo.
Vendas de MIPs em pleno crescimento - Segundo balanço da ABRAFARMA - Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, a categoria dos MIPs foi a única a avançar dois dígitos em vendas no grande varejo farmacêutico no primeiro semestre deste ano, com faturamento superior a R$ 3,5 bilhões, ou 16% do montante total. O aumento percentual foi de 15,42%, contra 7,54% de crescimento geral. “Cerca de 60% dos pacientes recorrem a esses medicamentos sob orientação farmacêutica para gerenciar os sintomas do dia a dia. Os consumidores estão se tornando mais proativos em relação ao autocuidado com a saúde”, avalia Sergio Mena Barreto, presidente executivo da ABRAFARMA.
(Panorama Farmacêutico)
Investidores em energia renovável viabilizam novas usinas
Empresas de energia têm conseguido viabilizar usinas eólicas e solares no Brasil por meio de contratos privados de longo prazo para a venda da produção futura dos projetos, uma alternativa que para alguns já se mostra mais atrativa que os tradicionais leilões realizados pelo governo para novos empreendimentos de geração. O movimento acontece em meio a uma retração no consumo de eletricidade após anos de crise econômica, o que diminuiu os volumes negociados nas licitações federais e aumentou a concorrência, levando os preços oferecidos aos vencedores dos certames aos menores níveis já vistos no país para energia solar e eólica.
Iniciativas privadas - A desenvolvedora de projetos eólicos Casa dos Ventos, por exemplo, realizou com sucesso no início deste mês um leilão próprio, em que fechou contratos de até dez anos com grandes consumidores em montante suficiente para assegurar a implementação de alguns novos parques geradores. "A gente vendeu 100 por cento do que gostaríamos de ter vendido, foi muito positivo. Muito provavelmente é um modelo que a gente pretende reproduzir", disse o chefe de Regulação da empresa, Fernando Elias, sem abrir os números negociados. Os empreendimentos do leilão da Casa dos Ventos são estimados para entrar em operação a partir de 2021 e 2023, enquanto os da Matrix devem começar a produzir em 2021 e 2022. A comercializadora de eletricidade Matrix também conseguiu viabilizar empreendimentos, cerca de 300 megawatts em capacidade eólica e 200 megawatts solares, em um modelo no qual intermediou contratos de 10 a 15 anos entre consumidores e geradores "de primeira linha", segundo o diretor de Relações Institucionais e Regulação da empresa, Ricardo Suassuna. "São operações diretas, em contratos de 10 anos ou mais de energia renovável e a preços muito competitivos. O papel da Matrix é adequar contrato, preço, prazo e níveis de risco às necessidades do consumidor e do gerador", afirmou ele, antecipando que a empresa já avalia realizar uma nova rodada.
Iniciativa da Cemig - Antes, a elétrica mineira Cemig já havia realizado, em junho, um leilão para comprar por 20 anos a energia de novas usinas eólicas e solares, que deverão ser implementadas pelos investidores de geração até janeiro de 2022. O certame contratou projetos com um total de 1,2 gigawatt em capacidade. A Cemig, que pretende utilizar a energia desses empreendimentos para atender seus clientes no mercado livre de eletricidade, já agendou uma segunda licitação semelhante, para 20 de setembro, com contratos de 10 a 20 anos para os vencedores.
As novas iniciativas e o enfraquecimento dos leilões governamentais - A presidente da Abeeólica - Associação Brasileira de Energia Eólica, Elbia Gannoum, explicou que a busca de empresas por modelos que permitam a construção de parques com venda da energia no mercado livre é importante por oferecer novas oportunidades aos investidores em usinas e ao mesmo tempo fomentar a cadeia produtiva do setor. A alternativa é ainda mais interessante diante do enfraquecimento dos leilões do governo, que desde o final da década passada atraíram grandes fabricantes de equipamentos de para o país, como Vestas, Siemens Gamesa e Nordex Acciona, do setor eólico, e Canadian Solar e BYD, do segmento solar. "Desde 2015 fomos percebendo uma redução no ritmo dos leilões e começamos a discutir alternativas... agora, de fato, o mercado livre de energia está muito dinâmico, e acredito que até o final do ano vamos ter mais casos para apresentar", disse Elbia. O secretário de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Eduardo Azevedo, disse recentemente estimar que a contratação de usinas eólicas nos leilões do governo neste ano fique próxima de 1 gigawatt em capacidade, ante um recorde de 4,7 gigawatts contratados em 2013.
Energia renovável é tendência - A compra de energia renovável por empresas em contratos de longo prazo tem se tornado uma tendência em muitos países e viabilizado a construção de usinas mundo afora. Segundo estudo da BNEF - Bloomberg New Energy Finance, essas compras já somaram 7,2 gigawatts em 2018, um recorde, superando os 5,4 gigawatts do ano passado. O maior comprador até o momento, segundo o levantamento da BNEF, foi o Facebook, com 1,1 gigawatt neste ano. O presidente da Pacto Energia, Rodrigo Pedroso, disse que esse movimento começa lentamente a se configurar no Brasil, o que está no radar da empresa, que tem negócios em geração, transmissão e comercialização de energia e quer viabilizar usinas solares com venda da produção a seus clientes no mercado livre de eletricidade. "A gente começa a quebrar esse tabu, os consumidores estão entendendo que se proteger contra as variações de preço da energia no longo prazo é muito importante. Eu arriscaria dizer que em um curto espaço de tempo o mercado livre vai superar o regulado. Nós vemos vários movimentos nesse sentido", afirmou. A modalidade de negócios buscada pela Pacto tem gerado movimentação por enquanto principalmente no mercado norte-americano, mas as compras de energia renovável por empresas também bateram recorde neste ano na Europa, ainda de acordo com o estudo da BNEF. (Agência de notícias REUTERS)
Bunge vende sua trading de açúcar para Wilmar
A gigante do agronegócio Wilmar International, de Cingapura, adquiriu as operações de trading de açúcar da rival Bunge por um valor não revelado, informaram companhias em 22 de agosto. A venda é o mais recente dos esforços da Bunge para reduzir sua exposição a um problemático negócio de açúcar, o qual a companhia disse, ainda em 2013, estar buscando vender. A empresa afirmou no início do ano que buscaria vender suas operações comerciais separadamente de seus ativos de produção no Brasil. Os preços do açúcar despencaram à medida que a produção global tem superado a demanda, deixando o mundo inundado pelo excesso de oferta. Os futuros de referência de açúcar bruto e refinado caíram para os níveis mais fracos em uma década nesta semana. A venda da Bunge inclui contratos de açúcar bruto e refinado, disse a Wilmar em um documento. A empresa, que é grande usuária de açúcar bruto e produtora, vem expandindo sua presença por meio de compras de usinas, bem como de novos empreendimentos comerciais nos últimos anos. A aquisição não deverá ter nenhum impacto significativo no atual exercício financeiro da Wilmar de acordo com o documento.
Bunge quer sair dos negócios envolvendo açúcar desde 2013 - Em março, a Wilmar informou que não mantinha conversas com a Bunge sobre o negócio de comércio de açúcar, mas também se recusou a comentar quando perguntada se havia considerado a aquisição da unidade. A Bunge, uma grande empresa global na comercialização e produção de açúcar, busca sair do negócio desde 2013. A empresa norte-americana ainda possui usinas no Brasil, o maior exportador mundial do adoçante. (Agência de notícias REUTERS - Chris Prentice, em Nova York, Chandini Monnappa, em Bangalore, e Roberto Samora, em São Paulo)
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