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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 11 | Edição 029

“No esporte e nos negócios, há três tipos de pessoas: as que fazem acontecer, as que vêem o que acontece e as que perguntam o que está acontecendo.” (Tommy Lasorda, ex-jogador e treinador de basebol)

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Cargill avalia frota própria devido à tabela do frete

A Cargill, um dos maiores exportadores do Brasil, critica o estabelecimento de uma tabela de frete rodoviário mínimo, que “inviabiliza a comercialização antecipada de grãos”, podendo resultar ainda, segundo a trading, em novos modelos de venda de produtos. A multinacional com sede nos Estados Unidos, uma das maiores empresas globais do agronegócio, afirmou também que avalia adquirir frota própria de caminhões e contratar motoristas, para ficar menos sujeita aos efeitos da tabela, caso a medida do governo estabelecida após a paralisação de caminhoneiros em maio não seja revertida pela Justiça. O caso está sendo avaliado no Supremo Tribunal Federal. Associações da indústria, que argumentam que o tabelamento elevará preços dos alimentos para a população, entraram com ação na Justiça pedindo a inconstitucionalidade da tabela, aprovada pelo Congresso e no aguardo da sanção do presidente Michel Temer.


Expansão sustentável do agronegócio comprometida - “Com o tabelamento, indústrias e exportadores terão que repensar a forma como irão operar no Brasil, pois cria-se uma ruptura no funcionamento natural da cadeia de suprimentos e desequilibra os contratos, a ponto de comprometer a confiança na expansão sustentável do agronegócio“, disse o diretor de grãos e processamento da Cargill para América Latina, Paulo Sousa, em nota enviada a jornalistas.


Mudança no modelo de atuação da indústria, dos exportadores e dos agricultores - A Cargill, cuja unidade Agrícola lucrou mais de meio bilhão de reais em 2017 no Brasil, registrando receita de 34,2 bilhões de reais, afirmou que uma alternativa a essa fixação de preços altos para frete é o investimento na verticalização das operações. Ou seja, aquisição de frota própria, uma opção que vem sendo analisada para a próxima safra, comentou a companhia. Para Sousa, as indústrias de processamento de produtos agrícolas e as empresas exportadoras serão forçadas a mudar seu modelo de atuação. Ao invés de comprar os grãos com retirada nas fazendas ou nos armazéns no interior, as empresas serão forçadas a comprar somente com entrega nas fábricas e nos portos, disse a empresa. “Desta forma, se reduz o risco ao máximo, permitindo a utilização de frota própria nas rotas de alta eficiência entre fábricas e portos, maximizando uso das hidrovias ou ferrovias, as quais são mais eficientes e agora se tornam juridicamente muito mais seguras”, disse. O executivo lembrou que a nova lei incentiva os agricultores que ainda não têm caminhões a adquirir seus veículos próprios e, os que já têm, ampliar sua frota de maneira significativa.


Excesso de oferta de caminhões poderá ser um enorme problema - “Isto pode comprometer ainda mais o equilíbrio do mercado e tornar o excesso de oferta de caminhões um problema substancialmente maior”, destacou. Agentes do setor de transportes afirmam que uma das causas dos fretes baixos é a grande oferta de caminhões, cujo aumento de frota foi incentivado por crédito facilitado em governos anteriores, quando havia a expectativa de que a economia continuaria crescendo.


Maior informalidade, concentração de renda no campo, pequenos agricultores afetados - O diretor de grãos e processamento da Cargill para América Latina disse ainda que o “tabelamento abre caminho para oportunistas trabalharem na informalidade, de uma maneira bastante pulverizada e sem condições de controle e fiscalização, aplicando descontos nos preços de transporte sob uma tabela sem critérios técnicos e insanamente acima dos níveis realistas de mercado”. Segundo a Cargill, os produtores rurais com maior capacidade de investimento conseguirão vender sua safra ainda melhor, incorporando à sua receita os benefícios de um frete artificialmente sobrevalorizado os seus produtos, acentuando a concentração de renda também no campo. Já os pequenos e produtores rurais da agricultura familiar serão forçados a se organizar em cooperativas de frete, com suas frotas próprias, ou perderão competitividade, sendo eliminados da produção de grãos do Brasil, comentou Sousa.


A cartelização oficial do frete - A Cargill, empresa que atua no Brasil desde 1965, com mais de 8 mil funcionários, presente em 17 estados brasileiros e no Distrito Federal por meio de unidades industriais, armazéns, terminais portuários e escritórios em mais de 140 municípios disse que “espera que a sociedade brasileira se conscientize que os alimentos ficarão mais caros ao aplicar essa lei e continue externando sua insatisfação com essa ‘cartelização’ do setor de transporte rodoviário com consentimento dos poderes Executivo e Legislativo”. Para a empresa, o tabelamento de frete é um atraso ao modelo econômico-social brasileiro e traz enormes impactos financeiros para a população que mais necessita de alimentos. “É um desrespeito aos grandes avanços nos ganhos de eficiência e produtividade promovidos pelo agronegócio brasileiro dentro e fora das propriedades rurais.” O Brasil é líder global na exportação de soja e o segundo maior em embarques de milho, sendo também o maior exportador de carnes de frango e bovina, café, açúcar e suco de laranja. (Revista EXAME – Roberto Samora, da agência de notícias REUTERS)


Vendas farmacêuticas superam as do varejo em geral

Entidades brasileiras ligadas ao varejo e à distribuição já estão apontando crescimento de vendas no canal farma, apesar de uma relativa desaceleração em relação à evolução dos anos anteriores. O desempenho continua superior ao do varejo nacional, cujo crescimento foi de apenas 2,1% no primeiro semestre. De acordo com a ABRAFARMA - Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias, as 24 maiores redes do país movimentaram R$ 22,78 bilhões entre janeiro e junho deste ano, um acréscimo de 7,5% sobre o mesmo período de 2017. “A abertura de novas lojas, especialmente em cidades com até 50 mil habitantes, foi um dos fatores determinantes para esse resultado”, avalia o presidente executivo Sergio Mena Barreto. Já o faturamento da FEBRAFAR - Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias, que integra 55 redes e mais de 9,8 mil lojas, aumentou 19% em relação ao mesmo período de 2017. Em números absolutos, o crescimento passou de R$ 5,36 bilhões para R$ 6,38 bilhões. “Com modelos padronizados de precificação, formatação das lojas e programas de fidelidade, as farmácias de menor porte vêm conseguindo reter consumidores e impulsionar seus indicadores”, analisa o presidente Edison Tamascia.


Vendas das distribuidoras de medicamentos - O segmento de distribuição também observa reflexos positivos. Nos primeiros cinco meses de 2018, segundo a ABRADILAN - Associação Brasileira de Distribuição e Logística de Produtos Farmacêuticos, o repasse de medicamentos e não-medicamentos cresceu 7,4% e fechou em R$ 2,3 bilhões, contra R$ 2,1 bilhões do mesmo intervalo do ano passado. Em unidades, entre janeiro e maio deste ano, foram comercializadas 428 mil unidades, índice 3,2% superior ao da temporada passada, que fechou com 414,1 mil unidades. Os dados são da IQVIA.


Laboratórios campeões de vendas online

Um levantamento da Consulta Remédios elencou as dez indústrias farmacêuticas cujos medicamentos registraram a maior intenção de compra na internet. Os números foram calculados com base nas buscas de 52 milhões de consumidores em portais de e-commerce. Esses indicadores foram cruzados com o banco de dados da plataforma, que reúne mais de 65 mil medicamentos. O volume total de intenção foi de R$ 948 milhões no primeiro semestre. O laboratório Janssen-Cilag encabeça a lista, com R$ 95,6 milhões. Entre os três primeiras colocados também estão Novartis, com R$ 83,7 milhões e Roche, com R$ 76,2 milhões. A Bayer ocupa a quarta posição, com R$ 63,8 milhões. “Este índice possibilita interpretar o comportamento do consumidor e medir a elasticidade dos preços. É usado pelas empresas para traçar estratégias comerciais e ajuda a determinar o preço considerado ideal para um certo produto ou serviço”, afirma o coordenador do levantamento e CEO do Consulta Remédios, Paulo Daniel Vion. Depois da Bayer estão os laboratórios Boehringer Ingelheim, Pfizer, Gilead Sciences, Astrazeneca, Abbvie e Bristol-Myers Squibb.


Rede de farmácias americana prescreve medicamentos

Em julho, a rede de farmácias Albertsons tornou-se a primeira grande varejista a atuar com prescrição de medicamentos nos Estados Unidos. Mais de 30 unidades da empresa no estado de Idaho estão oferecendo esse serviço. Os farmacêuticos podem avaliar e indicar remédios para pacientes com problemas como feridas na pele, diabetes e infecção no trato urinário. Os profissionais também podem analisar e preencher lacunas no atendimento clínico, recomendando, por exemplo, estatinas para pacientes com diabetes. Segundo a gerente farmacêutica da Albertsons, Tiffany Calas, a novidade contribui para expandir as opções de tratamento. “Recebemos diariamente perguntas de clientes sobre qual medicamento usar para tratar aftas ou medidas para controlar infecções urinárias recorrentes, enquanto aguardam a consulta médica. E temos a base de conhecimento para oferecer as respostas e aconselhamentos mais adequados”, observa. Os pacientes passam por uma breve entrevista com o farmacêutico, que os ajuda a preencher um formulário de registro de informações. Após a triagem, é indicada a receita apropriada, se necessário. Eles também devem notificar o médico responsável pela atenção primária do cliente e agendar um acompanhamento para avaliar a eficácia da medicação. (Panorama Farmacêutico)


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