“It is one of the blessings of old friends that you can afford to be stupid with them.” (Ralph Waldo Emerson)
Farmácias do Canadá também focam em healthcare
Não é só no Brasil que as farmácias independentes e de bairro estão se reinventando. A Associação de Farmacêuticos de Ontário e a Associação de Farmácias Independentes do Canadá pretendem adotar uma estratégia com o objetivo de melhorar os cuidados da saúde da população de todo o país, possibilitando que os farmacêuticos aproveitem e exerçam, ao máximo, seus conhecimentos e habilidades. A iniciativa permitirá que os pacientes consultem um farmacêutico perto de casa para a avaliação e, se necessário, para o tratamento de problemas como conjuntivite, acne e infecções cutâneas. Também está sendo desenvolvido um plano de imunização em domicílio para idosos e pacientes com dificuldade de locomoção.
Repensando o papel das farmácias - “O farmacêutico tem muito mais para oferecer à população além de seu papel vital no gerenciamento de medicamentos”, afirma Mike Cavanagh, presidente do conselho da Associação de Farmacêuticos de Ontário. “Estamos repensando o papel das farmácias como centros de assistência médica e capacitando os profissionais para trabalharem em seu escopo completo de especialização. O resultado é que desafogaremos o sistema de saúde pública e baixaremos os gastos governamentais”, complementa. Em muitas outras províncias canadenses, como Alberta, Saskatchewan e Manitoba, modelos para transformar os estabelecimentos em centros de saúde já começaram a se tornar realidade.
Beleza usa lojas próprias para ampliar vínculos com clientes
Fora do Brasil, grandes empresas do setor de beleza estão apostando na abertura de lojas próprias, com o objetivo de oferecer experiências diferenciadas ao consumidor, como salas de salas de tratamentos faciais, aulas de meditação, workshops e eventos patrocinados por influenciadores. “Esses novos espaços tem como meta ampliar a interação com o consumidor e mensurar hábitos da clientela”, ressalta Maya Mikhailov, diretora de marketing e co-fundadora da plataforma de comércio online GPShopper, empresa que ajuda varejistas e marcas a melhorar o engajamento e a fidelização de clientes com soluções de tecnologia móvel.
Usando tecnologia para interagir com clientes - Historicamente, as marcas de beleza sempre focaram no atacado para distribuir seus produtos em farmácias ou lojas de departamento. Agora, algumas delas estão usando até a tecnologia para interagir com os clientes. A empresa Cover Girl planeja ter uma sala de jogos, com elementos interativos e aplicativos de maquiagem. Além disso, comercializará todo o seu portfólio de produtos e terá itens exclusivos em suas lojas físicas. O conceito de loja conectada tem recebido muita atenção nos últimos anos, especialmente porque a Sephora e a Ultra Beauty introduziram looks de maquiagem virtual usando realidade aumentada ou inteligência artificial. A Glad Lash, empresa de produtos para extensão de cílios, abriu sua primeira unidade no fim de junho no estado norte-americano da Califórnia.
Cosméticos orgânicos e naturais no mesmo foco - A Osea, fabricante de cosméticos orgânicos e naturais, também anunciou seu projeto de inauguração de uma loja própria. “O objetivo é ampliar o relacionamento com os clientes, identificar o que eles estão procurando e compartilhar nossos lançamentos”, observa a CEO Melissa Palmer. A proposta da empresa, que antes distribuía seus produtos apenas para spas, é oferecer uma espécie de estúdio de cuidados para a pele, com salas destinadas a tratamentos faciais, aulas de meditação e eventos patrocinados por influenciadores.
No Brasil - Marcas como Natura e Granado também estão investindo em lojas físicas como parte da estratégia de crescimento, e apostam em novos canais de distribuição para incrementar a experiência de compra. (Panorama Farmacêutico)
Boeing and Embraer Attempt a Joint Venture
Boeing and the Brazilian jet maker Embraer will attempt to form a joint venture that would push the U.S. aerospace giant more aggressively into the regional aircraft market. The new company, which has faced heavy scrutiny from lawmakers in Brazil, is being valued at about $4.7 billion. The companies said that Boeing Co. will own 80 percent of the joint venture, and Embraer SA the remaining 20 percent. Brazilian lawmakers have been hesitant to allow any deal, fearing the loss of control of a major industrial and defense asset. Any partnership between Boeing, based in Chicago, and Embraer would counter strengthening ties between Europe's Airbus and Canada's Bombardier, which have threatened Boeing. (Manufacturing.net informed by Associated Press)
A Embraer precisa de musculatura para enfrentar a concorrência
É o que diz o presidente da Embraer, Paulo Cesar de Souza e Silva. Disse também que as participações ainda não foram definidas, mas ao contrário da divisão de jatos comerciais, a Boeing ficará como minoritária na divisão de defesa da joint venture. O presidente da Embraer diz que a "joint venture" com a Boeing na divisão de defesa será formada pelos ativos relacionados ao avião multimissão KC390, o principal projeto da empresa brasileira. O anúncio da provável joint venture na área de defesa foi a grande surpresa do comunicado feito por Boeing e Embraer, já que trata-se de um assunto muito sensível para o governo brasileiro. A fabricação do KC-390 deve permanecer em Gavião Peixoto, SP.
Musculatura - Para o presidente da Embraer, ao contrário do que parece, já que prevê a venda de 80% da divisão de jatos comerciais para a Boeing, o acordo com a companhia americana é fundamental para a fabricante brasileira de aviões ganhar musculatura. “Precisamos ter a musculatura: capital, tecnologia e acesso a mercado, para enfrentar a concorrência das grandes empresas. A associação com a Boeing é muito importante para a sustentabilidade do negócio no longo prazo”, disse Silva.
O que a Embraer vai enfrentar - Segundo o executivo, a Embraer vive hoje um excelente momento, mas estava ficando espremida num mercado mais concentrado, o que poderia trazer problemas no médio e longo prazo. De um lado, concorrentes mais fortes, principalmente depois da associação entre a francesa Airbus e a rival Bombardier. Do outro lado, cada vez menos fornecedores de peças para os aviões, o que eleva os custos. “Isso sem falar da entrada de chineses e russos, que estão chegando ao mercado de aviação fortemente subsidiados por seus governos”, ressaltou Silva.
Centro de excelência da Boeing no Brasil - O presidente da Embraer minimizou as críticas de que a Embraer está ficando menor, já que a divisão de jatos comerciais será cindida, restando na empresa apenas os jatos executivos e a área de defesa. “O Brasil vai ganhar, porque a Boeing pretende transformar o país em um dos seus centros de excelência”. Segundo o presidente da Embraer, não estão previstas demissões, já que a fabricação de jatos comerciais deve continuar na fábrica de São José dos Campos, SP, mesmo depois que o acordo estiver fechado. Ele admitiu, no entanto, que ainda está em discussão se a Boeing poderá transferir essa produção para o exterior no futuro. (Jornal Folha de S. Paulo - Raquel Landim)
Agronegócio africano poderá movimentar US$ 1 trilhão
O agronegócio é um aliado importante para o desenvolvimento socioeconômico na África, segundo a FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação. O diretor-geral da agência, o brasileiro José Graziano da Silva disse que o setor deve criar um mercado de US $ 1 trilhão até 2030 na região. Ele falou na Terceira Conferência Internacional Food First, que este ano busca a união de empresários africanos. O chefe da FAO disse que para alcançar essa meta deve haver políticas e parcerias com inclusão dos pequenos produtores, que devem envolver agricultores de subsistência e pastores. Além de destacar as oportunidades do agronegócio, Graziano da Silva alertou que entre os riscos desse crescimento rápido estaria o domínio do processo pelos processadores e comerciantes. Para Graziano da Silva, a ação dos pequenos produtores é essencial em mercados locais para aliviar a insegurança alimentar. Ele alertou que estes produtores devem ser considerados quando se criam condições para que empresários agrícolas cresçam e prosperem na região.
Integração - O chefe da FAO enfatiza como maior desafio a necessidade dos produtores locais se organizarem em cooperativas ou outras formas de associação para ajudarem a integração dos seus pares em cadeias agro alimentares modernas. Entre as vantagens desse tipo de associações estão a oferta de assistência técnica, capacitação, recursos financeiros e acesso a tecnologias modernas aos agricultores familiares. Outro benefício é a promoção de uma cooperação mais estreita entre os agricultores e as instituições de pesquisa, para ajudar a inclusão desses produtores na criação de políticas e serviços de extensão e consultoria aos seus membros.
Cadeias de valor - O pedido do chefe da FAO é que haja “urbanização das áreas rurais”, um processo que ajudaria a criar 10 milhões de postos de emprego por ano. Entre as vantagens estariam a oferta de educação, saúde, eletricidade e acesso à internet. Ele destacou ainda é preciso investir em infraestrutura, especialmente em estradas e na capacidade de armazenamento para ajudar na ligação entre produtores, processadores agroindustriais e outros segmentos das cadeias de valor. A agência da ONU renovou a parceria iniciada há cinco anos com a Fundação Rabobank da Holanda. A ideia da colaboração é ajudar no crescimento de agricultores e cooperativas dos países em desenvolvimento.
Muralha Verde - Entre as iniciativas conjuntas estão a redução das perdas de alimentos nas colheitas e o apoio ao investimento para produzir alimentos de forma ecológica, produção sustentável de cacau na África Ocidental e expansão da Grande Muralha Verde para combater os efeitos da mudança climática e da desertificação nessa região. Em países como Tanzânia, Uganda e Etiópia a iniciativa incentiva o uso de micro finanças pelos jovens em áreas como horticultura, apicultura e outros projetos-piloto. (Portal ONU News - Eleutério Guevane)
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