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Últimas Notícias | 04 de junho de 2021

Ano 14, Edição 034.


“O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quando mais se dá, mais se tem.” (Antoine de Saint-Exupéry)


Superdisseminadores da covid 19 espalham até 90% do vírus

Baseando-se em testes genéticos do vírus detectado em pacientes, uma equipe de pesquisadores dos EUA descobriu que 90% dos vírus SARS-CoV-2 na população daquele país foram espalhados apenas por 2% dos infectados. Qing Yang e seus colegas da Universidade do Colorado chamaram esses pacientes de "superdisseminadores". A equipe analisou dados de mais de 72 mil resultados de testes PCR, exame que detecta o material genético do vírus, realizados de 27 de agosto a 11 de dezembro de 2020 entre estudantes universitários americanos. Para a análise, os biólogos selecionaram apenas os dados das pessoas que, no momento do exame, não tinham quaisquer sintomas da covid-19, o que somou 1.405 casos assintomáticos. A análise da carga viral das amostras revelou que cerca da metade dessas pessoas estava na fase infecciosa, enquanto apenas 2% dos infectados carregavam até 90% dos vírions, que são partículas virais completas, ou seja, infecciosas. A conclusão da equipe é que a minoria de infectados espalha a grande maioria de vírions.



90% da covid espalhada por 2% dos infectados - Para confirmar suas conclusões, os pesquisadores compararam os dados dos infectados assintomáticos com os dados dos pacientes internados com o coronavírus de 10 pesquisas diferentes, feitas por 404 laboratórios. Também nestes dados, a estatística de propagação da carga viral entre os disseminadores assintomáticos e internados é muito parecida. Em ambos os grupos, cerca de 90% dos vírions são espalhados por 2% dos superdisseminadores. Ao todo, 99% dos vírions são espalhados por 10% dos infectados assintomáticos e 14% dos infectados sintomáticos. Além disso, nos grupos de infectados assintomáticos e infectados sintomáticos havia uma só pessoa que tinha mais de 5% de todos os vírions do grupo. Ao mesmo tempo, 50% dos infectados em ambos os grupos tinham menos de 0,02% de todos os vírions. "Permanece desconhecido se estes indivíduos são indivíduos especiais, capazes de abrigar cargas virais extraordinariamente altas, ou se muitos indivíduos infectados passam por um período de tempo muito curto de carga viral extremamente alta," escreveu a equipe.


(Texto extraído do artigo científico entitulado ”Just 2% of SARS-CoV-2-positive individuals carry 90% of the virus circulating in communities”, dos autores Qing Yang, Tassa K. Saldi, Patrick K. Gonzales, Erika Lasda, Carolyn J. Decker, Kimngan L. Tat, Morgan R. Fink, Cole R. Hager, Jack C. Davis, Christopher D. Ozeroff, Denise Muhlrad, Stephen K. Clark, Will T. Fattor, Nicholas R. Meyerson, Camille L. Paige, Alison R. Gilchrist, Arturo Barbachano-Guerrero, Emma R. Worden-Sapper, Sharon S. Wu, Gloria R. Brisson, Matthew B. McQueen, Robin D. Dowell, Leslie Leinwand, Roy Parker, e Sara L. Sawyer, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences)


Grupo Fleury compra laboratórios Pretti e Bioclínico

Os movimentos marcam a entrada do grupo no conglomerado Espírito Santo. Com as aquisições, o Fleury superou o patamar de 1 bilhão de reais investidos em aquisições nos últimos 5 anos. O anúncio foi feito pelo Grupo Fleury na terça-feira, 1º de junho, em Fato Relevante expressando que os investimentos nas aquisições “reforçam, sobretudo, a estratégia de aceleração de crescimento, com expansão de serviços e presença do Grupo Fleury na cadeia de saúde, bem como com o contínuo fortalecimento no mercado de medicina diagnóstica". Nos últimos cinco anos o Grupo Fleury adquiriu de 12 empresas que somam mais de 125 unidades de atendimento, com faturamento superior a meio milhão de reais de receitas anuais. (Portal EXAME)


Marfrig compra mais BRF e se aproxima de limite para oferta pública

O apetite da Marfrig pela BRF não acabou. A companhia voltou a carga na última terça-feira e na quarta-feira comprou mais ações da BRF e poderá deter mais de 30% da empresa. O estatuto da companhia dá liberdade para comprar até 33,33% sem ter de lançar uma oferta pública por 100% da empresa. Antes, esse percentual era de 20%, mas foi flexibilizado ainda na gestão da Tarpon na empresa de aves. Depois de um leilão que movimentou 2,8% do capital da empresa, o JP Morgan, conhecido representante da Marfrig nessas movimentações, fez um leilão de compra de mais de R$ 400 milhões no fim da manhã da última terça-feira. Com esses percentuais, a Marfrig de Marcos Molina já está próxima do teto de 33%. Se bater, precisa comunicar imediatamente e teria de encarar uma oferta pública com um prêmio de 40% sobre a média recente em bolsa. Não falta quem acredite que a Previ, fundação com o caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, pode ser a vendedora da participação, uma vez que havia iniciado esse movimento no dia 21 de maio, quando vendeu 3% da empresa, dos pouco mais de 9% que detinha. A companhia de Marcos Molina afirma não ter intenção de interferir na gestão da empresa, e diz que não fará indicações de nomes para o conselho de administração. (Portal Exame - Germano Lüders)


Marfrig confirma que elevou participação na BRF

A Marfrig confirmou as especulações do mercado e comunicou no feriado de quinta-feira, 3, que elevou sua participação na BRF para aproximadamente 31,66%. "A Marfrig reafirma que a aquisição da referida participação visa a diversificar os investimentos em segmento que possui complementaridades com seu setor de atuação", disse a empresa no documento à CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Na véspera, a Marfrig aumentou novamente sua participação na BRF por meio de leilão na B3. As ações da BRF estiveram entre as maiores altas do dia, subindo 4,11%, após a companhia enfrentar um novo block trade, ou seja, leilão agendado no mercado quando um grande investidor quer se desfazer de uma posição significativa de ativos, que foi de 401,9 milhões de reais. No mês passado, a Marfrig comprou cerca de 24,23% no capital da BRF. Na quinta-feira, 3, a Marfrig informou que passou a deter 257.267.671 ações da BRF e que a participação é composta por papéis comprados diretamente no mercado, leilão em bolsa e via opções. Também reafirmou que não pretende eleger membros para o conselho de administração ou exercer influência sobre as atividades da BRF e que não celebrou quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto. (Portal Exame, com informações da agência de notícias REUTERS)


Pimenta malagueta combate praga agrícola

Pesquisadores avançaram nos testes com controle alternativo de pragas agrícolas usando a pimenta malagueta. Ela se mostrou muito eficaz no controle do ácaro-branco Polyphagotarsonemus latus, causador de grandes prejuízos aos produtores rurais. A praga ataca culturas como algodão, soja, café, feijão, diversas espécies de frutas e hortaliças. O ácaro provoca perda na produção, devido à redução no número de maçãs e diminuição na qualidade da fibra. Quando o ataque ocorre nas folhas, o sintoma geral é o escurecimento das mesmas e o posterior enrolamento dos bordos para baixo. Além disso, as plantas atacadas pela praga geralmente contêm flores e frutos deformados. Segundo a EPANIG - Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais descobriu-se que o extrato hidro alcoólico preparado a partir de sementes de pimenta malagueta possui efeito tóxico ao ácaro-branco. O experimento foi realizado em casa de vegetação e o extrato foi aplicado nas próprias plantas de pimenta malagueta com folhas atacadas pelo ácaro. Esse extrato foi obtido a partir de dez gramas de sementes de pimenta malagueta e 100 ml de álcool 30%. O trabalho é coordenado pelas pesquisadoras Madelaine Venzon e Maira Fonseca, em parceria da UFV - Universidade Federal de Viçosa e a Yopal - Universidad de La Salle, da Colômbia.


Produtos alternativos no controle de pragas no Brasil - Segundo Madelaine Venzon, os extratos de pimenta malagueta são capazes de controlar populações de artrópodes, como o ácaro branco, na condição de deterrentes alimentares e repelentes. O próximo passo é impulsionar o uso do extrato na agricultura familiar para o manejo do ácaro branco em hortaliças e fruteiras. “A utilização de produtos alternativos no controle de pragas tem aumentado muito no Brasil, especialmente em decorrência do crescimento da produção orgânica. Em geral, os produtos alternativos possuem baixa toxicidade ao homem, são de fácil preparação ou aquisição e aceitos pela maioria das certificadoras de produtos orgânicos ou ecológicos. Isso faz com que haja grande utilização desses produtos em sistemas familiares de cultivo”, destaca Madelaine. Outros estudos estão sendo conduzidos pela EPAMIG para testar a toxicidade de óleos essenciais de plantas aromáticas e medicinais para manejo da mosca-branca, ácaro rajado e para pragas do café. (Portal AGROLINK)


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