Ano 14, Edição 021.
"O sofrimento faz parte da vida.
Que eu seja gentil comigo mesmo neste momento.
Que eu possa dar a mim mesmo a compaixão de que preciso."
(Kristin Neff, professora e psicóloga americana)
Leia agora em nosso boletim:
Solidão por trabalhar em casa pode ser combatida com autocompaixão
As empresas têm emitido várias sinalizações de que manter seus trabalhadores em casa, em vez de no escritório, pode se tornar uma tendência mesmo com o fim da pandemia. Mas as primeiras pesquisas sobre o tema sugerem que a solidão no trabalho em casa impacta negativamente o bem-estar dos funcionários. E os sentimentos de solidão no trabalho durante a pandemia foram associados à maior incidência de depressão e a menos comportamentos de trabalho voluntário.
Estudo revelador a respeito de trabalho solitário - "Através de um estudo queríamos entender quais são os fatores que fomentam a sensação de solidão no trabalho e como essa solidão no trabalho influencia a saúde psicológica e os comportamentos de trabalho dos funcionários. Vimos três fatores diferentes que pensamos que podem reforçar a solidão no trabalho: percepções de insegurança no trabalho, frequência do teletrabalho e comunicação insuficiente de suas empresas sobre como estavam respondendo à pandemia. Descobrimos que cada um desses fatores contribuiu para a sensação de solidão no trabalho e também descobrimos que a solidão no trabalho esteve associada à depressão e a menos comportamentos voluntários de ajuda no trabalho," explica a professora Stephanie Andel, da Universidade de Indiana, nos EUA.
Autocompaixão - O estudo envolveu trabalhadores de uma ampla gama de setores, incluindo indústria, tecnologia, como programação de computadores, varejo e educação. Os resultados são baseados em pesquisas semanais com esses voluntários durante três meses. Os dados revelaram que, quando as pessoas se sentem solitárias no trabalho em casa elas experimentam mais sintomas depressivos e são menos propensas a ir além no desempenho de suas funções, como ajudar um colega de trabalho, algo que muitas organizações podem ter esperado que seus funcionários fizessem durante a pandemia. Mas há esperança na forma de autocompaixão.
Nova descoberta - A professora Andel e seus colegas descobriram que a autocompaixão, ou seja, ser gentil consigo mesmo em momentos de sofrimento, pode mitigar alguns dos efeitos negativos da solidão no trabalho. "Descobrimos que a autocompaixão ajuda a proteger os funcionários de alguns dos efeitos negativos da solidão no trabalho", disse Andel. "Suspeitamos que isso ocorra porque a autocompaixão leva os indivíduos a serem mais gentis consigo mesmos, os torna mais propensos a reconhecer que não estão sozinhos em seus sentimentos e os ajuda a ter consciência de seus sentimentos negativos, mas não serem consumidos pelos mesmos.”
(Texto extraído do artigo científico entitulado “Depending on Your Own Kindness: The Moderating Role of Self-Compassion on the Within-Person Consequences of Work Loneliness During the COVID-19 Pandemic”, dos autores Stephanie A. Andel, Winny Shen, e Maryana L. Arvan, publicado no Journal of Occupational Health Psychology)
The top 5 pharma firms by reputation
Recent research from reputation data Boston specialist RepTrak indicates that the pharma industry had the largest year-over-year reputational improvement of any sector, according to its roundup of top 100 corporations. The sector saw significant gains in consumers’ perception of its citizenship and governance. Now ranked eighth overall, the pharma industry came in just ahead of the consumer services industry and just behind the automobiles and components sector. The pharma industry began to see its reputation improve beginning in the second quarter of 2020, when the industry claimed a leading role in pandemic recovery, according to RepTrak. In the Asia-Pacific region, the pharmaceutical sector has the highest reputation of any industry, according to RepTrak’s report. In creating the listing, RepTrack surveyed 68,577 people in 15 countries, asking them to assess established corporations’ reputation. The survey was conducted from December 2020 to January 2021. Only companies with revenues above $2 billion were eligible. RepTrak converted the survey results into numeric scores on a 100-point scale for each entrant. The top-ranked pharmaceutical firms in the ranking include the following corporations, listed in the order of their overall ranking in the 2021 Global RepTrak 100.
#64, Sanofi
Sanofi (Paris, France) moved up in the rankings this year in the Global RepTrak 100 listing. The company had a reputation score of 74.0. Sanofi has three core business units, including specialty care, vaccines and general medicines. It is spinning out a consumer health segment.
#71, Novo Nordisk
With a reputation score of 73.6, the diabetes specialist Novo Nordisk (Bagsværd, Denmark) cracked the top 10 among Boomers (aged 56 to 64), coming in at slot 8 for that demographic in the RepTrak ranking. Nevertheless, the company moved down in the rankings overall this year.
#82, Eli Lilly
Moving up in the rankings this year, Eli Lilly (Indianapolis, Ind.) develops drugs for depression, endocrinology, oncology and cardiovascular disease. Eli Lilly, named after the pharmaceutical chemist and Civil War veteran of the same name, had an overall reputational score of 73.3.
#87, Roche
With annual revenue of over $47 billion, Roche (Basel, Switzerland) is one of the world’s largest pharma companies. The pharmaceutical powerhouse had a reputational score of 73.2. The company moved down in the rankings this year.
#94, Bristol-Myers Squibb
The New York City–headquartered pharmaceutical company has a broad focus, specializing in drug development related to cancer, HIV/AIDS, cardiovascular disease, diabetes, among other conditions. The company had an overall score of 73.1 in the rankings. It moved down in the rankings this year. (Pharmaceutical Processing World newsletter - Brian Buntz)
Tendências comportamentais dos clientes de Fintechs
O setor bancário passa por uma transformação profunda, devido, principalmente, pelo crescimento das Fintechs, empresas de serviços financeiros 100% digitais, que conseguiram alcançar um número gigantesco de clientes que, até então, eram ignorados pelos bancos tradicionais. Apesar de 45 milhões de brasileiros ainda não terem conta bancária, um novo consumidor bancário nasceu e trouxe para o mercado algumas características diferentes do cliente bancário tradicional, como a forte adesão a novas tecnologias e a exigência de maior comodidade e experiências personalizadas. Pesquisa da iProspect, com clientes da Argentina, Brasil, México, Chile e Colômbia, mostrou que 87% desses consumidores desejam testar serviços bancários oferecidos pelas fintechs, e que 46% deles esperam que os bancos ofereçam soluções de atendimento inovadoras 24 horas por dia. Esses clientes, tecnologicamente experientes e instruídos, trazem nova mentalidade e comportamento para os negócios, e isso impacta diretamente nos produtos e serviços oferecidos pelos bancos.
O futuro dos bancos digitais - Apesar da revolução causada quando as primeiras Fintechs chegaram ao mercado, obrigando que todo o setor investisse em tecnologias inovadoras, esse crescimento no uso da tecnologia, também refletiu nas expectativas dos clientes, que se tornaram ainda mais exigentes. Entretanto, para que esses bancos, e até mesmo as fintechs, continuem relevantes, é preciso que a transformação seja contínua. Seguem tendências muito evidentes.
Banco digital semiautônomo - Os clientes estão cada vez mais sem tempo ou mostram pouca paciência para aplicativos que exigem um alto esforço para que encontrem a informação que desejam. Da mesma forma, sites e aplicativos precisam antecipar suas necessidades e entender suas preferências para oferecerem serviços e produtos personalizados. O banco digital semiautônomo deve prever eventos financeiros e não financeiros com base no padrão de transações dos clientes, agendar pagamentos futuros, sugerir investimentos ou empréstimos e minimizar ao máximo o esforço do cliente para tomar decisões financeiras.
Conectar-se ao cliente emocionalmente - Novos aplicativos precisam ser criados para inspirar uma conexão emocional como usuário. As fintechs têm criado conexões:
– Adicionando recursos inesperados e diferenciados;
– Integrando experiências de estilos de vida não financeiros, baseados nas aspirações, valores e necessidades do cliente, ajudando-o a contribuir para uma causa;
– Garantindo um toque humano no relacionamento por meio de chats por áudio ou vídeo.
Marketing de experiências - A publicidade on-line já não causa o mesmo impacto nos clientes bancários. Hoje, para capturar sua atenção é necessário oferecer experiências e interações diferenciadas, como ferramentas interativas, para educá-los sobre produtos e serviços bancários. Engajar esse cliente exige mais que os tradicionais banners. Vídeos curtos e personalizados podem surtir um impacto maior. Os bancos não podem ser apenas ouvintes, eles precisam interagir mais ativamente com seus clientes para criar produtos e serviços personalizados e precisam manter o foco no cliente, nas suas experiências e necessidades, ao mesmo tempo em que não sobrecarreguem os clientes ou exijam mais esforço durante a interação.
Recorde de exportações do Agro em março
O agronegócio brasileiro teve o melhor mês de março nas exportações desde a série histórica iniciada em 1997. Desde então a cifra nunca havia ultrapassado US$ 10 bilhões para o período. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. As exportações atingiram, no mês passado, o valor de US$ 11,57 bilhões ou 28,6% superior aos US$ 9,0 bilhões no mesmo período de 2020. Um dos motivos que explicam o bom desempenho do agronegócio foi o aumento dos preços dos produtos exportados, que registraram alta de 8,7% na comparação com março de 2020. A quantidade vendida ao exterior registrou aumento de 18,3%. O complexo soja foi o setor de maior destaque, com aumento nas exportações absolutas de US$ 1,66 bilhão. As condições climáticas da safra 2020/2021, que geraram atrasos na colheita do primeiro bimestre de 2021, em função do excesso de chuvas, concentraram os embarques da soja em grãos para março.
O setor de carnes - Também bateu recorde de exportações ao totalizar US$ 1,60 bilhão, alta de 16,1%. A China foi o principal país responsável pelo aumento das exportações de carne bovina e carne suína do Brasil. “O setor de criação animal para produção de carne na China possui histórico de enfermidades nos anos recentes, com destaque para Peste Suína Africana e a gripe aviária de alta patogenicidade, que assolaram e afetam os rebanhos chineses, sendo o principal fator responsável pela expansão das exportações brasileiras de carnes”, segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa. A principal carne exportada foi a bovina, com US$ 711 milhões em vendas externas (alta de 11,9%) e volume recorde de 158 mil toneladas (+7,8%). As exportações de carne suína também bateram recorde, com aumento de 51,2% no volume exportado, alcançando 108 mil toneladas equivalentes a US$ 260 milhões (+57,4%).
Açúcar & Álcool e outros - O complexo sucroalcooleiro observou a maior taxa de crescimento percentual dentre os principais setores exportadores (+59,4%). O volume de açúcar atingiu recorde de praticamente 2 milhões de toneladas em março de 2021 (+39,6%). Esse recorde de volume, em conjunto com o aumento de 9% no preço médio, gerou US$ 638,96 milhões em exportações (+52,1%). Apesar do recorde das exportações do agronegócio em março, houve também forte elevação dos valores dos demais produtos (+37,6%), fato que explica a queda da participação do agronegócio de 49,1% para 47,4% no total do mês. As importações do agronegócio também aumentaram, passando de US$ 1,28 bilhão em março de 2020 para US$ 1,34 bilhão, o que representa elevação percentual de 4,5%. (Portal AGROLINK)
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