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Últimas Notícias | 18 de outubro de 2021

Ano 14, Edição 069.


“Nunca se coloque à mercê de decisões dos outros. Tome a iniciativa.” (Frank Underwood, personagem da série House of Cards)


Leia agora em nosso boletim:




Saia do rebanho para tomar uma decisão melhor

Aquela decisão parece boa para as outras pessoas; mas ela é a melhor para você? Nós captamos informações valiosas quando observamos quanto tempo os outros hesitam antes de tomar suas decisões. Psicólogos descobriram que, quando as pessoas observam outros membros em seu grupo hesitando antes de fazer uma escolha, elas têm uma probabilidade até duas vezes maior de se separar da maioria e fazer uma escolha diferente. "Quando vemos outras pessoas hesitarem antes de fazer uma escolha, isso nos mostra que elas estavam em conflito, que não estavam inteiramente certas de que estavam tomando a decisão certa," conta Ian Krajbich, da Universidade do Estado de Ohio, nos EUA. "Isso torna as pessoas menos confiantes no consenso do grupo e as libera para tomar decisões com base em suas próprias informações. Isso pode ajudar os grupos a escapar de maus resultados." Esta descoberta têm implicações para o comportamento de grupo na política, nas finanças, na moda, enfim, em qualquer situação em que possa haver "comportamento de rebanho", disse Krajbich.



Nem todas as pessoas de um grupo estão “na mesma página” - "Mesmo que pareça à primeira vista que todos estão seguindo a mesma tendência, a hesitação pode revelar que nem todos estão na mesma página," acrescentou o psicólogo. "Se as pessoas começarem a notar que os outros estão hesitando antes de se juntarem ao rebanho, isso pode deter o ímpeto ou mudá-lo totalmente." Por exemplo, pense em uma campanha política em que um candidato busca o endosso de políticos populares. Endossos demorados, que chegam no final de uma campanha, podem indicar um suporte fraco e são menos convincentes do que os endossos que vêm desde o início de uma campanha.


Efeito reverso - Mas, em se tratando do ser humano, as coisas sempre podem ser um pouco mais complicadas: acontece que o mesmo fenômeno também pode funcionar de maneira oposta. Decisões rápidas de outras pessoas podem reforçar as próprias opiniões, o que pode validar primeiras impressões sem que elas sejam necessariamente frutos de uma boa reflexão ou de uma reflexão pessoal. Por isso, Krajbich ressalta que as conclusões deste estudo não são necessariamente uma regra universal. Pode haver algumas decisões para as quais levar mais tempo para escolher pode indicar uma escolha mais cuidadosa.


(Testo extraído do artigo científico entitulado “Using Response Times to Infer Others Private Information: An Application to Information Cascades”, dos autores Cary Frydman, e Ian Krajbich, publicado na revista Management Science)


FDA advisory body endorses J&J COVID-19 booster

An FDA advisory panel voted 19-0 on Friday recommending a booster of Johnson & Johnson's COVID-19 vaccine Ad26.COV2.S to all recipients aged 18 years and older at least two months after they received the single-dose primary shot. Several committee members suggested it should be considered a two-dose vaccine much like Pfizer/BioNTech's Comirnaty and Moderna's mRNA-1273. Panel member Archana Chatterjee said "the single dose does not seem to afford as much protection as the mRNA vaccines did, so this is really - with the second dose - bringing it on par with those other vaccines in terms of effectiveness." In a discussion before the vote, committee member Paul Offit remarked "I think, frankly, this was always a two-dose vaccine." The vote comes a day after the panel supported Moderna's request to give a third shot of its vaccine to certain individuals, including those aged 65-plus, and anyone 18 and older considered to be at high risk of severe disease or who is frequently exposed to the virus because of their living or working situations. That recommendation is in line with what the FDA and US Centers for Disease Control and Prevention (CDC) had already authorised for Comirnaty boosters last month. In both cases, the booster shots would be given at least six months after the primary series.


Boosting interval - Johnson & Johnson had proposed that a booster of its vaccine be given after an interval of at least six months as well, but suggested it could also be administered as early as two months. In briefing documents released ahead of Friday's meeting, FDA staff scientists suggested "there may be a benefit" to giving boosters approximately two months later, but questioned the company's data regarding a six-month interval between doses.


A two-dose vaccine all along? Johan Van Hoof, vaccine development head at Johnson & Johnson, told the committee that boosters administered six months after the primary dose resulted in a 12-fold increase in antibodies, and also produced a proportional increase in its effectiveness against variants, including Delta. The company's findings are based on a group of 17 volunteers ages 18 to 55, while a larger study of 51 subjects saw a nearly five-fold jump in antibodies from the booster when it was given two months after the first dose. Advisory committee member Michael Nelson agreed that Johnson & Johnson's data were "a little bit immature and somewhat scant in multiple areas," but thought the safety and efficacy data they had so far could support emergency use in the US. "I certainly agree with my colleagues that this does look more like a two-dose vaccine," he added.


Mix-and-match debate - There is likely also to be upcoming debate on the potential benefits of mixing and matching vaccines for booster shots. Non-peer-reviewed data released this week from a National Institutes of Health study found that boosting with a shot different from what people got the first time around appears to be safe and effective. The study looked at all three COVID-19 vaccines currently authorised in the US – Comirnaty, mRNA-1273 and Ad26.COV2.S – and found that no matter the booster, all participants experienced a "substantial" uptick in antibody levels after a booster. However, the findings also suggested that for Johnson & Johnson vaccine recipients, antibody levels were higher if they were boosted with an mRNA vaccine rather than another dose of Ad26.COV2.S. (FirstWord Pharma newsletter)


Fleury compra laboratório pernambucano Marcelo Magalhães

O grupo de medicina diagnóstica Fleury anunciou nesta manhã de 18 de outubro, que acertou a compra do rival menor Marcelo Magalhães, de Pernambuco, numa operação avaliada em 384,5 milhões de reais. De acordo com fato relevante, o grupo Marcelo Magalhães tem 13 unidades na região metropolitana de Recife, e tem receita bruta estimada dos últimos 12 meses até julho de 114 milhões de reais, reforçando sua presença na região, onde já atua por meio da Diagmax e a+Medicina. A aquisição foi a maior dos últimos dez anos da companhia e a segunda em seus quase cem anos de história. Com o novo negócio, sobe para 689 milhões de reais o montante em aquisições nos últimos cinco anos no Nordeste e para 71 unidades na região. Em entrevista, Jeane Tsutsui, CEO do Fleury, e José Fillipo, CFO, disseram que a companhia dará continuidade à estratégia de crescimento via aquisições, aliando investimentos na frente laboratorial com a parte de consultas, tratamentos e cirurgias. O negócio está sujeito à aprovação do CADE.


Expansão além do core - “Estamos posicionando o Fleury como uma empresa de saúde. Queremos ir além da medicina diagnóstica, ainda que o core permaneça este”, afirma Jeane Tsutsui. Recentemente, a companhia concluiu as compras da Clínica dos Olhos Dr. Moacir Cunha e da Vita, especializada em Ortopedia. “Todos os novos elos da cadeia de saúde estão sendo analisados em termos de estruturar nosso modelo de crescimento orgânico ou inorgânico”, comenta a CEO. Até agora, foram 6 aquisições no ano. Em comum, as empresas adquiridas têm um grande histórico de atuação. Os laboratórios Marcelo Magalhães, por exemplo, têm mais de 60 anos. ”Queremos um ecossistema de saúde com marcas que ganharam a confiança do paciente ao longo do tempo", disse Tsutsui.


Estratégia nas aquisições do Fleury - Segundo Filippo, além da busca pela expansão regional por meio de empresas consolidadas, as aquisições precisam estar alinhadas com as “oportunidades e disciplinas financeiras”. Para a compra do Marcelo Magalhães, o Fleury levou em consideração um EV/Ebitda de 7,5x para 2024. “É o momento em que esperamos ter capturado toda a sinergia da operação, já que ainda precisa da aprovação do CADE, para só então fazermos a gestão ativa do negócio”, explica. “Temos operações de análises clínicas em Recife, então há capacidade de capturar muita sinergia com processamento de exames e contratos que temos para o Marcelo Magalhães. E ainda temos outros negócios de diagnóstico de imagem na região”, afirma a CEO. (Portal Exame.invest, com informações do site Fusões & Aquisições)


Desafios da indústria láctea brasileira

A cadeia produtiva de lácteos no país está passando por profundas alterações estruturais, principalmente na de produção primária, ou seja, a de leite na fazenda, e na estrutura industrial, em fase de consolidação de um setor ainda muito fragmentado. Os principais desafios de curto prazo da indústria de laticínios estão associados à evolução de sua margem de lucro. Cerca de 80% do leite do país segue em cadeias de commodities lácteas que tem tido sua margem bastante volátil e, neste ano, reduzida. Essa situação de margens nas principais commodities sinaliza um segundo grande desafio para a indústria, que é o de desenvolver, com sucesso, margens de lucro melhores, volumes de venda crescentes e novas linhas de derivados lácteos.


Novas tendências - Associando esses desafios com a forma de relacionamento entre os elos da cadeia láctea, vê-se que tende a existir uma relação muito mais profissional e estável entre eles. Seguindo algumas importantes tendências sinalizadas pelo consumidor final de leite e derivados, como por exemplo, uma maior visibilidade sobre a cadeia de valor e a origem dos derivados consumidos: o bem-estar dos animais; a sustentabilidade ambiental, econômica e social da cadeia. Tende-se a haver relacionamento mais próximo e estável entre os produtores e a indústria, de forma a dar visibilidade ao consumidor final desses e de outros parâmetros que estão sendo cada vez mais exigidos.


O futuro da cadeia de lácteos no País – O produtor médio está crescendo em volume e passando a ter novas demandas, com maior visibilidade comercial, em relação à indústria. Este também é um novo desafio que, de fato, promove uma grande quebra de paradigmas na cadeia de produção leiteira. Assim, o futuro da competitividade da cadeia láctea brasileira passa por alguns aspectos relevantes: estrutura de produção de leite nas fazendas, margens de rentabilidade e quais os sistemas de produção “vencedores” nas diferentes bacias leiteiras do país; estrutura da indústria e suas margens de rentabilidade; pontos associados a inovação de produto, geração e manutenção de barreias a entrada em novos mercados e produtos; relações mais saudáveis e duradouras entre os produtores e a indústria; e desenvolvimento de novos canais de venda que atendam às exigências dos consumidores, e que proporcionem margens mais saudáveis a indústrias e produtores. (Portal Milk Point)


VBP deve somar 1,10 trilhões de reais em 2021

O VBP - Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2021, estimado com base nas informações de setembro, atingiu 1,103 trilhão de reais. O número representa um crescimento de 10% em relação ao valor de 2020, que foi de 1,0 trilhões de reais. O valor das lavouras cresceu 12%, e a pecuária, 6,1%. Decompondo-se o VBP, verifica-se que as lavouras respondem por 67,7%, e a pecuária por 32,3%. As maiores contribuições para obter esse resultado vieram de soja, milho, cana-de-açúcar, carne bovina e carne de frango. Juntos, sua contribuição foi de 72,4%. Os recordes de valor, obtidos em uma série de 32 anos, foram observados em algodão (R$ 29,8 bilhões), milho (R$ 121,6 bilhões), soja (R$ 360,3 bilhões) e trigo (R$ 12,8 bilhões). Na pecuária, os recordes foram obtidos em carne bovina e carne de frango. O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto dentro do estabelecimento. Calculado com base na produção da safra agrícola e da pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, dos 26 maiores produtos agropecuários.


Contribuições negativas ao VBP - Foram observadas em amendoim, banana, batata inglesa, cacau, café, feijão, laranja, tomate, mandioca e uva. Esse comportamento teve impacto expressivo no resultado final do VBP. Os resultados do VBP deste ano carregam os efeitos de impactos climáticos ocorridos em 2020 e 2021. Falta de chuvas, secas e geadas afetaram produtos relevantes como milho de segunda safra, café, feijão e outros. Entretanto, as boas condições do mercado internacional, e os preços internos favoráveis, têm sido os principais fatores de crescimento do agronegócio em 2021. Quanto aos preços, podem-se destacar fortes elevações neste ano em algodão em caroço (27,4%), café arábica (22,2 %), cana-de-açúcar (10,0 %), milho (27,1%), soja (16,4%) e trigo (5,0%). Os resultados regionais mostram a liderança do Centro-Oeste no faturamento neste ano, R$ 362, 87 bilhões, Sul R$ 309,2 bilhões, Sudeste R$ 250,9 bilhões, Nordeste R$ 98,3 bilhões e Norte 70,0 bilhões. (Portal AGROLINK)



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