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Últimas Notícias | 27 de julho de 2021

Ano 14, Edição 048.


“Prudência é saber distinguir as coisas desejáveis das que convém evitar.” (Marcus Tullius Cícero)


Leia agora em nosso boletim:



Geração Digital: Filhos com QI inferior ao dos pais

Geração digital': por que, pela 1ª vez, filhos têm QI inferior ao dos pais. A Fábrica de Cretinos Digitais. Este é o título do último livro do neurocientista francês Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França. Desmurget apresenta com dados concretos e de forma conclusiva como os dispositivos digitais estão afetando seriamente, e segundo ele, para o mal, o desenvolvimento neural de crianças e jovens. "Simplesmente não há desculpa para o que estamos fazendo com nossos filhos e como estamos colocando em risco seu futuro e desenvolvimento", alertou o especialista. As evidências são palpáveis: já há um tempo que testes de QI - Quociente de Inteligência têm apontado que as novas gerações são menos inteligentes que as anteriores. Desmurget acumula vasta publicação científica e já passou por centros de pesquisa renomados como o MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts e a Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.


Orgia digital - Desmurget explica por que os jovens de hoje são a primeira geração da história com um QI mais baixo do que o QI da geração de seus pais: “O QI é medido por um teste padrão. No entanto, não é um teste ‘estático’, sendo frequentemente revisado. Meus pais não fizeram o mesmo teste que eu, por exemplo, mas um grupo de pessoas pode ser submetido a uma versão antiga do teste.” O neurocientista acredita que infância de hoje está exposta a uma "orgia digital".


O “Efeito Flynn” – O neurocientista informa que pesquisadores observaram que em muitas partes do mundo o QI aumentou de geração em geração. Isso foi chamado de 'efeito Flynn', em referência ao psicólogo americano que descreveu esse fenômeno. “No entanto, recentemente essa tendência começou a se reverter em vários países. É verdade que o QI é fortemente afetado por fatores como o sistema de saúde, o sistema escolar, a nutrição, etc. Mas se considerarmos os países onde os fatores socioeconômicos têm sido bastante estáveis por décadas, o 'efeito Flynn' começa a diminuir. Nesses países, os "nativos digitais" são os primeiros filhos a ter QI inferior ao dos pais. É uma tendência que foi documentada na Noruega, Dinamarca, Finlândia, Holanda, França, etc.”, disse o neurocientista.



Causas da diminuição do QI – Desmurget informa que ainda não é possível determinar o papel específico de cada fator, incluindo a poluição, especialmente a exposição precoce a pesticidas, ou a exposição a telas de TV ou celular. “O que se sabe com certeza é que, mesmo que o tempo de tela de uma criança não seja o único culpado, isso tem um efeito significativo em seu QI. Vários estudos têm mostrado que quando o uso de televisão ou videogame aumenta, o QI e o desenvolvimento cognitivo diminuem. Os principais alicerces da nossa inteligência são afetados: linguagem, concentração, memória, cultura, definida como um corpo de conhecimento que nos ajuda a organizar e compreender o mundo. Em última análise, esses impactos levam a uma queda significativa do desempenho acadêmico.”


Por que o uso de dispositivos digitais causa a diminuição do QI - “As causas também são claramente identificadas: diminuição da qualidade e quantidade das interações intrafamiliares, essenciais para o desenvolvimento da linguagem e do emocional; diminuição do tempo dedicado a outras atividades mais enriquecedoras como lição de casa, música, arte, leitura, etc. Há perturbação do sono, que é quantitativamente reduzido e qualitativamente degradado, e super estimulação da atenção, levando a distúrbios de concentração, aprendizagem e impulsividade. Acontece a subestimulação intelectual, que impede o cérebro de desenvolver todo o seu potencial, e o sedentarismo excessivo que, além do desenvolvimento corporal, influencia a maturação cerebral.”


Que dano exatamente as telas causam ao sistema neurológico? Desmurget disse que o cérebro não é um órgão "estável". Suas características 'finais' dependem da nossa experiência. “O mundo em que vivemos, os desafios que enfrentamos, modificam tanto a estrutura quanto o seu funcionamento, e algumas regiões do cérebro se especializam, algumas redes são criadas e fortalecidas, outras se perdem, algumas se tornam mais densas e outras mais finas. Nossos pais não passaram no mesmo teste de QI que nós”, observa o neurocientista.


Prejuízos ao cérebro - “Observou-se que o tempo gasto em frente a uma tela para fins recreativos atrasa a maturação anatômica e funcional do cérebro em várias redes cognitivas relacionadas à linguagem e à atenção. Deve-se ressaltar que nem todas as atividades alimentam a construção do cérebro com a mesma eficiência. Atividades relacionadas à escola, trabalho intelectual, leitura, música, arte, esportes… todas têm um poder de estruturação e nutrição muito maior para o cérebro do que as telas. Mas nada dura para sempre. O potencial para a plasticidade cerebral é extremo durante a infância e a adolescência. Depois, ele começa a desaparecer. Ele não vai embora, mas se torna muito menos eficiente. O cérebro pode ser comparado a uma massa de modelar. No início, é úmida e fácil de esculpir. Mas, com o tempo, fica mais seca e muito mais difícil de modelar. O problema com as telas é que elas alteram o desenvolvimento do cérebro de nossos filhos e o empobrecem.”


As crianças e a revolução digital – “Ninguém diz que a ‘revolução digital’ é ruim e deve ser interrompida. Eu próprio passo boa parte do meu dia de trabalho com ferramentas digitais. E quando minha filha entrou na escola primária, comecei a ensiná-la a usar alguns softwares de escritório e a pesquisar informações na internet. Os alunos devem aprender habilidades e ferramentas básicas de informática? Claro. Da mesma forma, pode a tecnologia digital ser uma ferramenta relevante no arsenal pedagógico dos professores? Claro, se faz parte de um projeto educacional estruturado e se o uso de um determinado software promove efetivamente a transmissão do conhecimento. Quando uma tela é colocada nas mãos de uma criança ou adolescente, quase sempre prevalecem os usos recreativos mais empobrecedores. Isso inclui, em ordem de importância: televisão, que continua sendo a tela número um de todas as idades, com filmes, séries, clipes, etc. Depois os videogames, principalmente de ação e violentos e, finalmente, na adolescência, um frenesi de auto exposição inútil nas redes sociais.”


O tempo de exposição das crianças e jovens - “Em média, quase três horas por dia para crianças de 2 anos, cerca de cinco horas para crianças de 8 anos e mais de sete horas para adolescentes. Uma criança de 2 anos passa quase três horas por dia em frente às telas, em média Isso significa que antes de completar 18 anos, nossos filhos terão passado o equivalente a 30 anos letivos em frente às telas ou, se preferir, 16 anos trabalhando em tempo integral! É simplesmente insano e irresponsável.”


O mínimo de exposição é o melhor – “Envolver as crianças é importante. Elas precisam ser informadas de que as telas danificam o cérebro, prejudicam o sono, interferem na aquisição da linguagem, enfraquecem o desempenho acadêmico, prejudicam a concentração, aumentam o risco de obesidade, etc. Alguns estudos mostram que é mais fácil para crianças e adolescentes seguirem as regras sobre telas quando sua razão de ser é explicada e discutida com eles. A partir daí, a ideia geral é simples: em qualquer idade, o mínimo é o melhor. Mas é difícil dizer aos nossos filhos que as telas são um problema quando nós, como pais, estamos constantemente conectados aos nossos smartphones ou consoles de jogos.”


Sobre o desconhecimento dos perigos pelos pais – “A informação dada aos pais é parcial e tendenciosa. A grande mídia está repleta de afirmações infundadas, propaganda enganosa e informações imprecisas. A discrepância entre o conteúdo da mídia e a realidade científica costuma ser perturbadora, se não enfurecedora. Não quero dizer que a mídia seja desonesta: separar o joio do trigo não é fácil, mesmo para jornalistas honestos e conscienciosos. Mas não é surpreendente. A indústria digital gera bilhões de dólares em lucros a cada ano. E, obviamente, crianças e adolescentes são um recurso muito lucrativo. E para empresas que valem bilhões de dólares, é fácil encontrar cientistas complacentes e lobistas dedicados.” (Portal BBC News Mundo – Irene Hernández Velasco)


Cigarros devem acabar o quanto antes, diz CEO da fabricante do Marlboro

O presidente da Philip Morris International disse que quanto antes seu principal produto terminar, melhor. Qual a melhor solução para uma empresa cujo principal produto está em franco declínio de consumo? A questão é essencial na estratégia de cada vez mais empresas -- da mídia aos automóveis -- e foi tratada com especial abertura por Jacek Olczak, presidente da Philip Morris International, a fabricante do Marlboro fora dos Estados Unidos. "Podemos ver o mundo sem cigarros", afirmou em entrevista neste domingo ao jornal britânico Daily Mail. "Na verdade, quanto antes isso acontecer, melhor para todo mundo. Com a regulação certa e informação, pode acontecer em 10 anos em alguns países. E resolver o problema de uma vez por todas". (Portal Exame - Lucas Amorim)


O que está afetando os custos no campo

A alta desenfreada do frete marítimo, responsável por 80% do comércio internacional no mundo, a escassez de containers e o congestionamento em portos está afetando os custos e atividades no campo. Levar um contêiner de 40 pés por via marítima de Shanghai ao Porto de Santos agora custa um valor recorde de 12,000 dólares, 500% acima da média dos últimos cinco anos. O aumento dos preços está atingindo o bolso do agricultor e afetará também todos os consumidores, elevando os preços de fertilizantes e agroquímicos e até dos produtos de origem agrícola como açúcar, óleo de cozinha, carnes, cafezinho, produtos de R$ 1,99, autopeças, pneus, brinquedos etc., e com isso acentuará as preocupações dos economistas com a aceleração da inflação.


Onda de preços altos dos fretes poderá ser longa - Ao contrário do que se imaginava, os custos dos contêineres continuam a subir para níveis nunca alcançados, chegando a mais de cinco vezes os valores registrados para as rotas a partir da Ásia. A onda de alta dos preços dos fretes deverá ainda se prolongar até o fim dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 em Beijing, que acontecerá entre os dias 04 a 22 de fevereiro de 2022, pois que a exemplo da Olimpíada de Beijing em 2008, quando o governo chinês fechou as indústrias para conter a poluição atmosférica, o mesmo poderá acontecer novamente. Fala-se que em dezembro deste ano as atividades fabris serão interrompidas e retornarão apenas em março de 2022, ao término da Olimpíada. Até lá os fretes internacionais poderão ter aumentos ou manter-se nos níveis atuais.


As causas dos aumentos - Uma confluência de fatores, tais como portos saturados, demanda represada, escassez de contêineres, de navios, e de trabalhadores portuários têm contribuído para a redução da capacidade em todas as rotas. A pandemia e os surtos pontuais da Covid nas regiões dos grandes exportadores da Ásia agravaram o quadro. A alta de custos é mais aguda nas rotas de longa distância. Por exemplo, o transporte de carga de Shanghai para Roterdã é 67% mais caro do que para a Costa Oeste dos EUA. Ao mesmo tempo em que os custos aumentaram o percentual de pontualidade de chegada dos navios aos portos caiu de 80% em 2019, para 35% em 2021.


A taxa de AFRMM no Brasil - “O ponto é que no Brasil, além de termos que absorver este aumento nos fretes marítimos, ainda temos que pagar 25% sobre este valor para o governo na forma do AFRMM – Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante, taxa paga no momento da nacionalização dos produtos importados. Entendo que emergencialmente o Governo poderia rever esta cobrança, até que os custos voltem ao normal. Em suma, o mundo está chegando ao ponto em que cada vez mais proprietários de cargas são simplesmente obrigados a repassar os novos custos de transporte marítimo, sobretudo quem tem que despachar mercadorias volumosas e de baixo valor agregado, como o Mancozeb, cujo transporte internacional chega a representar 20% do custo do produto e o Glifosato, que chega a representar 10%”, informa Daniel Fontes Dias, gerente geral da Indofil Industries do Brasil. (Portal AGROLINK)


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