Pandemia faz
e-commerce explodir no Brasil. Essa e outras notícias? Leia em nosso boletim!
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Pandemia faz e-commerce explodir no Brasil
O Brasil registrou um aumento médio de 400% no número de lojas que abriram o comércio eletrônico por mês durante o período da quarentena. Segundo a ABComm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, até o começo das ações para conter o coronavírus no País, no início da segunda quinzena de março, a média era de 10 mil aberturas por mês. O número saltou para 50 mil mensais logo após os decretos de isolamento social. O levantamento indicou que mais de 100 mil lojas já aderiram às vendas pela internet e os setores que estão em alta são os da moda, alimentos e serviços.
O aumento das vendas online - A ABComm e o portal Konduto registraram um aumento de 40% no número de vendas on-line e os seis setores que mais cresceram são o de Calçados (99,44%), Bebidas (78,90%), Eletrodomésticos (49,29%), Autopeças (44,64%), Supermercado (38,92%), Artigos Esportivos (25,75%), Móveis e Decoração (23,61%) e Moda (18,38%). Uma das ações que ocorrem no período que contribuem com este avanço é a parceria entre o SEBRAE - Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas e a rede Magazine Luiza. A cooperação proporciona aos pequenos varejistas acesso à plataforma do Parceiro Magalu, um ambiente digital que inclui canais de vendas por meio do site parceiromagalu.com.br, marketing, logística de entrega, ferramenta de faturamento e instrumentos de análise de dados em tempo real para gestão de lojas.
Parceria entre marcas - O marketplace de moda Ozllo também percebeu o maior interesse pela sua plataforma. Marcas que não tinham e-commerce próprio fizeram parceria, como por exemplo a Gaitee, Casa Allure e Sneak Peek Shop. A empresa registra o aumento de 185% de novas marcas firmando parceria e de 10% de pessoas físicas vendendo também pela plataforma, observando um aumento de 40% no ticket médio das marcas, puxado pelo crescimento de 82% no número de pedidos feitos na loja virtual. A receita de maio já é 30% mais alta que em abril e as vendas estão 20% maiores, também em relação ao mês passado.
Soluções de e-commerce - Hoje, a ABIT - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção anunciou soluções de e-commerce para estimular os negócios das empresas do setor. A plataforma permite a gestão de diversos canais, desde lojas online B2B (empresa para empresa) passando pelo varejo, integrações para comercialização dos produtos em marketplace e fornecimento por meio de força de venda direta. A ABIT terá duas opções à disposição de empresas têxteis e de confecções. A primeira é o Express/HUB, que conta com loja online de varejo e integração com Mercado Livre e Amazon. A segunda é o Supply Pro/HUB, que, além desses recursos, disponibiliza loja on-line atacadista (B2B). (Portal Panorama Farmacêutico, com informações da MSN)
Marfrig e ADM em joint venture de produtos vegetais
A Marfrig e a ADM anunciaram hoje um acordo para criação da PlantPlus Foods, joint venture para a comercialização de produtos de base vegetal por meio dos canais de varejo e food service, nos mercados da América do Sul e América do Norte. A Marfrig, uma das maiores fabricantes de carne bovina e maior produtora de hambúrgueres do mundo, e a ADM, líder global em nutrição, já têm uma história de sucesso ao atuarem juntas para o desenvolvimento e fabricação de produtos sustentáveis e de base vegetal na América do Sul. A PlantPlus Foods foi criada para possibilitar a expansão desse relacionamento. (Portal Aditivos Ingredientes – News)
PIB do Agro pode crescer 2,5% na pandemia
Apesar da pandemia do novo coronavírus, o PIB do setor agropecuário brasileiro deve registrar crescimento de 2,5% em 2020. A previsão, divulgada na terça-feira, 26, pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, utiliza como base a previsão de safra do IBGE. Caso se considere a safra da CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento, o crescimento deve ser de 2,3%. Para a pecuária, a análise se baseia no volume de produção estimado pelas Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha do IBGE e pelas estimativas do USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, considerados no modelo econométrico do IPEA.
As projeções do IPEA - A equipe de conjuntura do IPEA projetou um cenário base e outro de estresse, considerando o risco de redução da demanda. No cenário base, o crescimento de 2,5% deve-se à perspectiva de avanço de 3,1% do valor adicionado pela lavoura. A soja, cuja safra 2019/2020 já foi colhida, se mantém como principal componente do PIB agropecuário. Para o valor adicionado pela pecuária, a expectativa é de alta de 1,5% em 2020. No cenário de maior estresse, os pesquisadores consideram os riscos de maior impacto da Covid-19 sobre a demanda por produtos agropecuários. Apesar da possibilidade de recuo da demanda, o PIB Agropecuário cresce, ainda que em menor ritmo: 1,3%. A lavoura tem um avanço projetado de 2,8%, sustentado pelas produções de soja e café, de 6,7% e 1,5%, respectivamente. A cana-de-açúcar é a cultura que pode sofrer maior impacto decorrente da Covid-19 e da redução do preço internacional do petróleo e, neste contexto de estresse, pode ter queda de 1,9% na produção. Na pecuária, o risco é de recuo de 2,0%.
Mudança nos padrões de consumo - O economista e pesquisador do IPEA, Fábio Servo, um dos autores do estudo, pondera que o distanciamento social imposto pela pandemia promoveu uma mudança nos padrões de consumo da população. Picos de demanda impulsionaram os preços de produtos como o arroz, a banana, o café e os ovos. “Verificamos queda nos food services e preferência por cortes de carne menos nobres. Ainda assim, a produção da lavoura sustentou o resultado positivo do setor agropecuário”, avalia. O estudo aponta, também, que as exportações de produtos agropecuários tiveram aumento de 7% de janeiro a abril de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado. O documento mostra, ainda, que a contratação de crédito rural cresceu 26,8% em termos reais no bimestre março-abril, quando eclodiu a pandemia no país, na comparação com o mesmo período de 2019. (Portal AGROLINK, com informações do IPEA - Aline Merladete)
"Abrimos 60 mercados só este ano” diz ministra
Para dar uma visão do setor do agronegócio em momentos de Covid-19 e projetar oportunidades e perspectivas, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participou de uma live promovida pelo Instituto de Engenharia, na manhã da sexta-feira, 22. Desde janeiro o mundo todo já sabia do coronavírus e no Brasil, como chegou em fevereiro, o Mapa se preparou e criou um grupo de acompanhamento para avaliar que problemas poderiam ocorrer imediatamente, setores mais afetados e políticas que poderiam ser antecipadas antes de uma possível crise. Para a ministra o maior desafio foi o abastecimento. O acompanhamento é diário, não só dos produtos que precisam percorrer a cadeia e chegar ao consumidor, mas também os preços. “Na crise econômica, com muitos setores parados, não podemos ter preços que disparem sem motivo e tragam problemas para a cadeia.”
Os produtos mais afetados - Tereza Cristina começou falando de setores que não vão muito bem e sofreram mais os efeitos da pandemia. O primeiro problema foi em hortifruti. Com os fechamentos iniciais de centrais de abastecimento e feiras houve impacto sobre os perecíveis e muitos produtores não conseguiram entregar produto, perdendo tudo na lavoura. O Mapa acaba de criar uma linha de telefone específica para que os produtores liguem e relatem sua situação. “A criatividade das pessoas para superar as dificuldades começa a aparecer quando abrimos o diálogo. Inventamos entregas, drive thru, vendas on-line. Vamos superar”, diz a ministra.
O leite também enfrentou problemas - O setor vive de altos e baixos e tem uma cadeia produtiva enorme, que inclui muitos produtores, inclusive pequenos produtores sem tecnificação. “Hoje o problema é falta de entrega de leite por parte do produtor porque a logística não chega. Em Rondônia, por exemplo, o preço está abaixo e em Minas Gerais acima. É um país diverso”, completa.
As flores e a pesca - “Já nas flores foi brutal. Tem nos trazido muitas preocupações”, disse a ministra. O setor, que é organizado, trabalha bem mercado interno e exportação, mas enfrenta problemas de demanda com cancelamento de eventos. A pesca também teve problemas. Como os pescadores têm épocas de pescar, nas diferentes espécies, há o que pescar, mas não tem para quem vender.
“O agro vai bem” - Apesar disso o agro vai bem, fez questão de destacar a ministra. Com a maior safra de grãos da história, que foi colhida e foi escoada; a safrinha sendo plantada e transcorrendo bem; exportações fluindo e com ganhos US$ 10 bilhões em abril. “Isso é muito bom para o país porque, além de colocar comida na mesa dos brasileiros, estamos cumprindo nossos contratos internacionais e isso traz confiança já que muitos países não estão cumprindo”, enfatiza.
“O agro está pronto” - Tereza Cristina comemorou a abertura do 60º mercados abertos só neste ano. O país vai vender lácteos para Tailândia. Com isso ela destaca que o Mapa trabalha para seguir mantendo mercados tradicionais para os produtos brasileiros, mas que também busca diversificar a gama desses produtos para abrir espaço para outros setores. “Não só soja, milho, proteína animal, café, açúcar. Optamos por abrir mais mercados e também diversificar. Temos castanha de baru para Coréia do Sul, melão para a China, gergelim para Índia, castanha do Pará para Arábia Saudita, mudas de coco para as Guianas, material genético avícola e bovino”. A ministra acredita que o agronegócio brasileiro é setor que está mais pronto para contribuir na retomada do Brasil frente à pandemia. “Oferecendo segurança alimentar não só para nosso povo, mas para grande parte do mundo. que é nosso parceiro”, finaliza a ministra. (Portal AGROLINK - Eliza Maliszewski)
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