A nova onda de compra e venda de empresas no Brasil. Essa e outras notícias? Leia em nosso boletim!
"Algo como o mau tempo, na verdade, não existe.Existem, sim, vários tipos de bom tempo." (Jonh Ruskin)
A nova onda de compra e venda de empresas no Brasil
O momento é de reflexão e muito debate. A pandemia colocou todos em situação totalmente inusitada e imprevisível, com efeitos ainda imensuráveis no campo da saúde e da economia. Esse momento traz mais perguntas do que respostas, e uma constante busca de como será o “novo normal”... Operações de M&A deverão ocorrer e provavelmente terão como objeto empresas que tenham um modelo de negócios resiliente, capaz de absorver o impacto e se adaptar às novas circunstâncias; possam ser avaliadas de forma razoável; e embora em dificuldades, possam não estar insolventes. (Blogspot Fusões & Aquisições - Marcello Lobo)
Covid-19 pode ser uma doença sazonal
Um estudo realizado na Austrália durante o estágio epidêmico inicial da covid-19 encontrou uma associação entre a menor umidade do ambiente e um aumento de casos positivos adquiridos localmente. Os pesquisadores descobriram que uma redução de 1% na umidade do ar pode aumentar o número de casos de covid-19 em 6%. "A covid-19 provavelmente é uma doença sazonal, que se repete em períodos de baixa umidade. Precisamos pensar que, se for época de inverno, pode ser época de covid-19," disse o professor Michael Ward, da Universidade de Sydney. Pesquisas anteriores já haviam identificado uma ligação entre o clima e a ocorrência de casos de SARS-CoV, o coronavírus "antigo", causador da epidemia de SARS em Hong Kong e na China e casos de MERS-CoV na Arábia Saudita. Um estudo mais recente sobre o surto de covid-19 na China encontrou uma associação entre transmissão e temperatura diária e umidade relativa do ar.
Vigilância deve ser mantida - "A pandemia na China, Europa e América do Norte aconteceu no inverno, então estávamos interessados em ver se a associação entre os casos de covid-19 e o clima era diferente na Austrália no final do verão e no início do outono," justificou o professor Ward. Antes de fechar essa questão, contudo, mais estudos, inclusive durante o inverno no hemisfério sul, serão necessários para determinar como esse relacionamento funciona e até que ponto ele impulsiona as taxas de notificação de casos de covid-19. Será também o caso do Brasil, que ainda está na curva ascendente e a apenas pouco mais de uma semana da entrada do inverno. "Quando se trata do clima, descobrimos que a umidade mais baixa é o principal fator aqui, em vez das temperaturas mais frias," disse o professor Ward. "Isso significa que podemos ver um maior risco no inverno, quando temos uma queda de umidade. Mas, no hemisfério norte, em áreas com menor umidade ou durante períodos em que a umidade cai, pode haver um risco mesmo durante os meses de verão. Portanto, a vigilância deve ser mantida."
Por que a umidade é importante - O professor Ward afirma que existem razões biológicas pelas quais a umidade é importante na transmissão de vírus pelo ar. "Quando a umidade é baixa, o ar fica mais seco e diminui os aerossóis," explica ele. "Quando você espirra e tosse, essa menor quantidade de aerossóis infecciosos pode ficar suspensa no ar por mais tempo. Isso aumenta a exposição para outras pessoas. Quando o ar está úmido e os aerossóis são maiores e mais pesados, eles caem e atingem as superfícies mais rapidamente."
Texto extraído do artigo científico entitulado “The role of climate during the covid-19 epidemic in New South Wales, Australia”, dos autores Michael P. Ward, Shuang Xiao, Zhijie Zhang, publicado na revista Transboundary and Emerging Diseases.
DASA compra 60% do Grupo Santa Celina
A DASA - Diagnósticos da América anunciou na noite da segunda-feira passada, 08 de junho, a aquisição de participação societária representativa de 60% do Grupo Santa Celina, com sede em São Paulo, por 70,5 milhões de reais. Em comunicado ao mercado, a empresa acrescentou que o seu diretor presidente e um dos acionistas controladores da companhia, Pedro de Godoy Bueno, possui participação representativa do controle indireto do capital social do Grupo Santa Celina, mas que ele não participou das negociações. “A operação faz parte de um projeto de integração dos negócios da DASA para acelerar a visão de um ecossistema de saúde”, afirmou a empresa. A DASA também explicou que, tendo em vista a oportunidade de negócio específica, não analisou a possível aquisição de outras sociedades do mesmo perfil de negócio do Grupo Santa Celina. (Agência de notícias REUTERS)
Embrapa destaca o potencial do Cerrado para o trigo
Reduzir a dependência da importação de trigo através do incentivo à produção nacional foi tema de reunião promovida pela ABITRIGO - Associação Brasileira da Indústria do Trigo no último dia 04 de junho. O evento online destacou as possibilidades de aumento da produção do cereal em área de Cerrado. Em alimentos, a produção nacional de trigo é a mais latente vulnerabilidade, tendo em vista que o País é muito dependente da importação do grão. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento acompanha as questões dos incentivos direcionados ao produtor, visando o aumento da produção interna e nos quesitos referentes ao abastecimento do mercado, como a ampliação da cota de importação anual, e as datas das janelas de compra de trigo.
Estimativas da CONAB – A estimativa é que a produção nacional fique acima de 5,4 milhões de toneladas nesta safra, com crescimento de 2,4% na área total e de 3% na produtividade. Estimativas iniciais nos principais estados produtores de trigo projetam uma área total próxima a 2 milhões hectares, distribuídos no Centro-Oeste (MS, GO e DF) com 55 mil ha; Sudeste (SP e MG) com 164,3 mil ha; e Sul (PR, SC e RS) com 1,8 mil ha.
O que diz a EMBRAPA - De acordo com o chefe-geral da Embrapa Trigo, Osvaldo Vieira, a triticultura já conta com tecnologias capazes de assegurar o pleno abastecimento de trigo no Brasil sem depender das importações. Segundo ele, com dois ambientes bem distintos, o trigo pode ser produzido tanto na Região Sul, quanto no Cerrado. “É quase impossível que todos os diferentes ambientes sofram com frustração climática na mesma safra”, avalia Vieira. Ele lembra, porém, que a segurança no abastecimento depende do aumento da área de trigo tropical, que concorre com cultivos mais rentáveis no Centro-Oeste, como o feijão e o sorgo que estão com a cotação em alta. “Somente considerando a área de trigo de sequeiro, nós temos mais de 2 milhões de hectares aptos para o cultivo no Cerrado. Nossa meta é chegar a um milhão de hectares na região até 2025”, avalia Vieira, destacando que a meta é fruto de um projeto que está sendo construído em conjunto com diversos setores da cadeia produtiva e do Governo Federal.
O trigo na Região Sul - A Embrapa Trigo investe em estratégias na difusão de tecnologias capazes de reduzir os custos de produção sem prejudicar o rendimento e a qualidade do cereal. “São avaliadas as diferentes regiões produtoras para indicar as melhores estratégias de manejo no sistema produtivo, buscando a rentabilidade final do produtor”, explica Osvaldo Vieira e resume: “Precisamos explorar as potencialidades de cada ambiente da melhor forma possível. O manejo correto passa pelo básico bem feito, mais do que pelo investimento em insumos”. As operações de semeadura estão em andamento com boa umidade do solo e temperaturas amenas na maioria das regiões frias (RS, SC e sul do PR), com implantação das lavouras praticamente finalizada no centro e norte do PR. No PR deverá ocorrer 6% de aumento na área com trigo (informações da OCEPAR) e no RS o aumento poderá chegar a 20% na área (FecoagroRS).
O trigo em Minas, Goiás e Bahia - Para o representante da ATRIEMG - Associação dos Triticultores do Estado de Minas Gerais, Eduardo Abrahim, apesar do atraso no plantio de trigo na região, o clima tem sido muito favorável em MG e GO, com bom volume de chuvas e noites frias. No Nordeste, a Bahia tem crescido a produção de trigo irrigado e deve chegar a 30 mil toneladas neste ano.
O trigo em São Paulo - 14 municípios respondem pelo cultivo do trigo, com expectativa de atingir 84 mil hectares. A falta de umidade na época ideal de plantio atrasou as operações e pode comprometer os rendimentos em algumas regiões, mas a previsão é chegar a 270 mil toneladas, segundo avaliação de Jose Reinaldo Oliveira, que atua nas operações de mercados da cooperativa Castrolanda. “A produção de trigo em São Paulo está crescendo, principalmente em sequeiro, o que exige uma revisão urgente no zoneamento agrícola para garantir segurança ao produtor”, conclui Oliveira.
Biológicos: proteína aumenta em 20% a produção de trigo - Programa Nacional de Bioinsumos, lançado pelo Ministério da Agricultura, busca incentivar a pesquisa e desenvolvimento de produtos que usem elementos da natureza em suas composições. Fungos, bactérias, microorganismos, insetos, ácaros, com uso adicional de substâncias derivadas tais como proteínas, açúcares e enzimas, prometem ser a 3ª onda da agricultura brasileira. Os aminoácidos, que formam as proteínas, trazem diversos benefícios às plantas, como tornar a fotossíntese mais eficiente; atrasar o envelhecimento das folhas, prolongando o ciclo produtivo; aumentar a absorção e translocação de nutrientes; proporcionar um sistema radicular mais desenvolvido; auxiliar para que a planta se recupere mais rapidamente diante de situações de estresse; entre diversos outros.
As proteínas não são novidade na agricultura, mas na brasileira sim. A proteína Harpin foi descoberta em 1992, na Universidade de Cornell, nos EUA, sendo considerada pela revista Science como a maior descoberta cientifica no entendimento de como as plantas respondem ante os ataques de agentes patogênicos. No Brasil a proteína chegou em 2016 e já foi testada em cana-de-açúcar em parceria com a Coplacana, de Piracicaba, SP, onde foi registrado aumento da produtividade em até 23% em tonelada de cana e de açúcar por hectare. Também pode ser usada em café, soja, milho, batata, tomate, alface, laranja, pêssego, quiabo, mandioca, batata-doce e pastagem. No trigo esta é a primeira safra, com áreas semeadas na região de Cascavel e Toledo, ambas no Paraná. (Portal AGROLINK - Eliza Maliszewski)
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