Ano 14, Edição 067.
“A verdadeira paz não é somente a ausência de tensão, é a presença de justiça.” (Martin Luther King Jr., Nobel da Paz de 1964)
“Quer fazer algo para promover a paz mundial? Vá para casa e ame a sua família.” (Madre Teresa de Calcutá, Nobel da Paz de 1979)
Leia agora em nosso boletim:
Prêmio Nobel da Paz vai para jornalistas Maria Ressa e Dmitri Muratov
O Prêmio Nobel anunciou que o Nobel da Paz de 2021 vai para os jornalistas Maria Ressa e Dmitri Muratov. O comitê disse que o prêmio foi concedido por seus esforços para salvaguardar a liberdade de imprensa e de expressão, "uma condição para a democracia e a paz duradoura". No ano passado, o vencedor do Nobel da Paz foi o Programa Alimentar Mundial, o World Food Programme, braço de ajuda humanitária contra a fome das Nações Unidas. O comitê apontou na ocasião que a organização, ao combater a fome, era essencial na busca pela paz, e citou também os efeitos da pandemia da covid-19, que levou a piora no quadro de fome no mundo. Já em 2019, o prêmio foi do primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, por sua atuação para o fim dos conflitos com a vizinha Eritreia.
Quem pode ser indicado ao Nobel - Qualquer pessoa está elegível para um prêmio Nobel, indivíduos ou organizações. Há um grupo de pessoas que faz as indicações, como acadêmicos, ex-vencedores do prêmio, parlamentares, entre outros. Mas as indicações não garantem o prêmio, ou sequer garantem que o nome indicado será um dos cotados. A organização não divulga oficialmente o nome de quem está concorrendo, mas alguns nomes são divulgados pelas próprias pessoas que fizeram a indicação. A escolha é feita, depois, por um comitê menor, de cinco pessoas, que fica em Oslo, na Noruega, e atua em total sigilo até o dia da premiação. Nomes como o presidente americano, Donald Trump, ou o brasileiro, Jair Bolsonaro, chegaram a ser indicados por alguns membros para o Nobel da Paz de 2020. Até mesmo o atacante brasileiro Roberto Firmino foi indicado no ano passado. Neste ano, o brasileiro Alysson Paolinelli, ex-ministro da Agricultura, criador da EMBRAPA, foi indicado ao Nobel da Paz por sua contribuição e dedicação à agricultura tropical, segurança alimentar e sustentabilidade. Sua dedicação como engenheiro agrônomo levou ao desenvolvimento de novas tecnologias que trouxeram à produção de grãos no Cerrado brasileiro em larga escala.
O primeiro Nobel da Paz - Foi entregue em 1901, após pedido feito no testamento de Alfred Nobel, que havia morrido em 1896. Nobel foi um químico, inventor e empresário sueco, e uma figura controversa, por ter inventado explosivos que foram amplamente usados em guerras. A Fundação Nobel foi criada após sua morte para gerenciar a premiação, e é a responsável por distribuir os cinco prêmios: Medicina ou Psicologia, Física, Química, Literatura, e Paz.
O prêmio Nobel de Ciências Econômicas - Este prêmio não tem relação inicial com Alfred Nobel, tendo sido criado anos depois, em 1969, e é financiado pelo Banco da Suécia em sua memória. Mas a premiação também é reconhecida como um dos "Prêmios Nobel". Henrik Syse, um dos membros do comitê, disse em entrevista à organização do Nobel que o diretor do comitê costuma ligar para o vencedor ao mesmo tempo em que o nome do vencedor está sendo divulgado na internet e à imprensa, de modo que é impossível que pessoas de fora da organização saibam o nome antes da hora. (Portal Exame)
WHO recommends broad rollout of GSK's malaria vaccine
The World Health Organization (WHO) on Wednesday recommended widespread use of GlaxoSmithKline's Mosquirix malaria vaccine among children in sub-Saharan Africa and in other regions with moderate-to-high transmission rates. "For centuries, malaria has stalked sub-Saharan Africa, causing immense personal suffering," said Matshidiso Moeti, the WHO's regional director for the continent, adding "we have long hoped for an effective malaria vaccine and now for the first time ever, we have [it]." The US agency said its recommendation is based on results from an ongoing pilot programme in Ghana, Kenya and Malawi that has reached more than 800,000 children with at least one dose since 2019. WHO Director-General Tedros Adhanom Ghebreyesus suggested that using Mosquirix, which is also known as RTS,S, "on top of existing tools to prevent malaria could save tens of thousands of young lives each year."
Final results from a Phase III trial in 2015 prevented around 32% of severe malaria cases in young children over a four-year period, far lower than the efficacy of other childhood immunizations, including those against measles or chickenpox. The WHO held off from recommending a widespread rollout of Mosquirix at the time, preferring to deploy it as part of the pilot programmes in Ghana, Kenya and Malawi in order to collect more data on its safety and effectiveness in a real-life setting.
Severe cases dramatically reduced in recent study - Meanwhile, data published in the NEJM this past August from a study of 6000 children aged five to 17 months in Burkina Faso and Mali showed that after three years the combination of seasonal malaria chemoprevention (SMC) and Mosquirix lowered clinical episodes of malaria, hospital admissions with WHO-defined severe malaria, and deaths from malaria by about 70% compared to SMC alone.
Access to vaccines - GlaxoSmithKline said that it is working with partners to develop ways to ensure "equitable and long-term access" to its vaccine, noting it has committed to donating up to 10 million doses for use in the pilots, and to supply up to 15 million doses annually, following a recommendation and funding for wider use, to be made available at no more than 5% above cost of production. In addition, a product transfer, including technology transfer for long-term antigen production, is also underway with Indian drugmaker Bharat Biotech. GlaxoSmithKline noted that more than 2.3 million doses of its recombinant protein-based malaria vaccine have been administered to date. "Community demand for the vaccine is strong and evidence shows it can effectively be delivered through the routine child immunization platform," it added. (FirstWord Pharma newsletter – Anna Bratulic)
Tempestades de areia ocorrem em três regiões do país
Nos últimos dias, tempestades de poeira foram registradas em estados do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Maranhão. Nos próximos dias, o fenômeno pode se estender para locais como o Tocantins e a Bahia, segundo previsões do Climatempo. Todos esses lugares têm um importante fator em comum, o solo seco, devido a uma estiagem prolongada, e a probabilidade de tempestades com ventos de até 90 quilômetros por hora. O interior de São Paulo, que presenciou o fenômeno nos últimos dias, deve ser poupado. A chegada das chuvas na região está assentando a poeira. "As áreas que ainda não receberam chuvas, como o norte de Minas Gerais, Tocantins e o interior da Bahia, estão mais sujeitas a tempestades de poeira", diz Dóris Palma, meteorologista do Climatempo.
Mudanças climáticas causam as tempestades - Os especialistas ainda tentam entender todas as circunstâncias do fenômeno, mas uma coisa é clara: as mudanças climáticas, com períodos mais prolongados de secas e temperaturas em elevação, respondem por grande parte do problema. O desmatamento na Amazônia também vem sendo discutido nesse contexto. A umidade da floresta ajuda a regular o regime de chuvas do Sudeste. Conforme a área sem cobertura vegetal aumenta, maiores são as chances de um desequilíbrio das condições climáticas que levam à formação de nuvens.
Haboob causou 3 mortes em São Paulo - Conhecido como "haboob", o fenômeno, considerado mais comum em áreas de savana na África do que no restante do mundo, ocorre quando fortes rajadas que antecedem as chuvas entram em contato com o solo. Quando a terra está muito seca, os ventos levantam parte da camada da superfície. A poeira pode chegar até o nível das nuvens, formando uma espécie de paredão que se encontra com a tempestade. No último final de semana, três pessoas morreram no interior de São Paulo em função do fenômeno. Em Santo Antônio de Aracanguá, funcionários de uma propriedade rural tentavam combater uma queimada quando uma forte ventania levantou um paredão de poeira, fumaça e fogo. Dois trabalhadores da fazenda e um dos donos do local acabaram não resistindo. Houve relatos de vítimas de ferimentos causados pelas tempestades de poeira em cidades como Presidente Prudente, Oswaldo Cruz e Dracena. (Portal EXAME - Carla Aranha)
Brasil embarcou volume recorde de soja
A valorização do dólar frente ao Real e as irregularidades climáticas nas principais áreas de cultivo de soja no Brasil impulsionaram as cotações domésticas do grão ao longo de setembro. Além disso, diante da maior demanda da China pela soja do Brasil, o País embarcou volume recorde de oleaginosa para um mês de setembro. Esse cenário elevou os prêmios de exportação de soja no Brasil, os quais registraram os maiores patamares nominais desde 2018, quando comparado este mesmo período de anos anteriores. Em setembro, embora as exportações brasileiras tenham recuado 25,52% sobre as de agosto, totalizando 4,82 milhões de toneladas, o volume ainda foi 13,29% superior ao escoado há um ano e o maior para este período, conforme dados da Secex. Do total do volume embarcado, 71,7% tiveram como destino a China.
Os números do recorde - Com base no porto de Paranaguá, no Paraná, o prêmio de exportação de soja no Brasil passou de cerca US$ 1,9/bushel, no final de agosto, para US$ 2,35/bushel no final de setembro. De agosto para setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá subiu 1%, com média de R$ 172,73/sc de 60 kg no último mês. Na comparação com setembro de 2020, o avanço foi de 8,2%, em termos nominais. O Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná teve média de R$ 169,57/sc de 60 kg em setembro, com aumentos de 0,9% na comparação mensal e de expressivos 24% na anual.
Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, entre agosto e setembro, os avanços foram de 0,6% no mercado de balcão e de 0,5% no de lotes. As médias atuais estão 27,3% e 22,9%, respectivamente, acima das verificadas há um ano. O dólar se valorizou 0,8% entre as médias de agosto e setembro, a R$ 5,2932.
A soja americana - Sazonalmente, é de se esperar que, em setembro, o avanço da colheita nos Estados Unidos pressione as cotações naquele país, enquanto no Brasil os menores estoques na entressafra sustentem os valores domésticos. Neste ano, além deste fator sazonal, os EUA registram dificuldades logísticas para exportação, ocasionadas por temporais, e também ausência de compradores, especialmente da China. Apesar de a colheita nos Estados Unidos estar em ritmo mais acelerado que na média dos últimos cinco anos, as exportações estão menores, pressionando ainda mais os contratos futuros. Segundo o relatório de inspeção e exportação do USDA, o volume embarcado em setembro deste ano foi 74,17% abaixo do registrado no mesmo período da temporada passada. Com isso, agentes apontam crescimento dos estoques de soja nos Estados Unidos. (Portal AGROLINK)
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