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Últimas Notícias | 19 de julho de 2021

Ano 14, Edição 046.


“Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.” (Martin Luther King)


Leia agora em nosso boletim:




Namoro ou amizade? Casais românticos começam como amigos.

Os filmes e as séries de televisão tipicamente seguem o clichê de romances emergindo repentinamente quando dois estranhos se encontram. Os casais da vida real, no entanto, têm muito mais probabilidade de começar como amigos. Dois terços dos relacionamentos românticos começam assim. Ao examinar uma amostra de estudos científicos já publicados, feitos para estudar como os relacionamentos começam, os pesquisadores descobriram que quase 75% desses estudos seguiam o clichê cinematográfico, concentrando-se na "centelha mágica" do romance entre desconhecidos. Apenas 8% dos estudos se concentrou especificamente no romance que se desenvolve entre amigos ao longo do tempo. "Há muitas pessoas que se sentiriam muito confiantes em dizer que sabemos por que e como as pessoas escolhem parceiros, se tornam um casal e se apaixonam, mas nossa pesquisa sugere que não é o caso," disse o professor Danu Anthony Stinson, da Universidade de Vitória, no Canadá. "Podemos ter um bom entendimento de como os estranhos se sentem atraídos um pelo outro e começam a namorar, mas simplesmente não é assim que a maioria dos relacionamentos começa."


Primeiro amizade, depois amor - A equipe analisou dados de quase 1.900 estudantes universitários e adultos, tendo 68% deles relatado que seu relacionamento romântico atual ou mais recente começou como uma amizade. Houve pouca variação entre gênero, nível de educação ou grupos étnicos, mas a taxa de romances que começaram como amizade foi ainda maior entre os jovens na faixa dos 20 anos. E, dentro das comunidades LGBTQ+ o índice desses casais começando como amizade chegou a 85%. Entre os estudantes universitários, os que começaram como amigos eram amigos por um a dois anos antes de iniciar um relacionamento romântico. Os pesquisadores notaram que a grande maioria desses participantes relatou que suas amizades não começaram com intenções ou atração românticas. O professor Stinson também observou que a duração média das amizades pré-romance significa que é provável que os casais fossem amigos genuínos e platônicos antes da transição para o romance.



Conceitos de namoro e amizade - Quase metade dos voluntários confirmou que começar como amigos ou amigas era a forma preferida de desenvolver um relacionamento amoroso, tornando esse caminho de longe mais popular do que outras opções apresentadas, como o encontro em uma festa ou online. Stinson afirma que espera que esta pesquisa leve os cientistas a revisitarem suas noções preconcebidas sobre amor e amizade. Frequentemente aprendemos que romance e amizade são tipos diferentes de relacionamento, que se formam de maneiras diferentes e atendem a necessidades distintas. Talvez seja assim no cinema, e tem sido assim na maioria dos estudos científicos, mas a realidade é diferente. "Nossa pesquisa sugere que as linhas entre amizade e romance são difusas," disse Stinson, "e acho que isso nos força a repensar nossas suposições sobre o que constitui uma boa amizade, mas também o que constitui um bom relacionamento romântico."


(Texto extraído do artigo científico entitulado “The Friends-to-Lovers Pathway to Romance: Prevalent, Preferred, and Overlooked by Science”, dos autores Danu Anthony Stinson, Jessica J. Cameron, Lisa B. Hoplock, publicado na revista Social Psychological and Personality Science)


Inglaterra decreta o fim do uso obrigatório de máscaras

A Inglaterra desobriga o uso de máscaras a partir desta segunda-feira, 19 de julho. A liberação estava originalmente marcada para 21 de junho, mas foi adiada por causa do aumento do número de infecções por covid-19. Apesar da recomendação nacional, outras regiões ainda podem manter a restrição. O uso continua obrigatório em locais fechados no País de Gales e em lojas e no transporte público na Irlanda e Escócia. Empresas de transporte do país também podem obrigar passageiros a usarem o item em trens, balsas e aviões. Da mesma forma, lojas e estabelecimentos podem decidir individualmente a política de uso.


Medida precoce e perigosa - Apesar do fim da obrigação, autoridades de saúde continuam a aconselhar o uso da proteção. Uma nota assinada por 1.200 cientistas caracteriza a reabertura como “precoce e perigosa”. Países como Nova Zelândia, Itália e Israel também foram contrários à medida. Na sexta-feira, 16, foram reportados 51.870 novos casos, o maior número desde janeiro. A alta transmissibilidade da variante delta foi apontada como um dos motivos para o aumento. Mas, apesar de haver crescimento de infecções, as taxas de internações devem se manter estáveis uma vez que a vacinação avança no país.


Países sem máscaras - Outros países que têm conseguido controlar o vírus com campanhas de imunização e isolamento social, como Islândia e Butão, também liberaram o fim do uso obrigatório de máscaras. Israel também havia liberado, mas teve que reverter a decisão depois de um aumento de infecções. Agora, o uso é opcional apenas em ambientes ao ar livre, assim como na França e Itália. Já nos EUA e Coreia do Sul, apenas os vacinados não precisam usar o item. (Portal Poder 360 - Victor Borges e Amanda Carvalho)


IPO da Raízen poderá alcançar 100 bilhões de reais

A companhia se apresentou aos investidores como investimento no mundo "carbon free", o mesmo da finlandesa Neste, de diesel verde, avaliada em mais de 40 bilhões de euros. A Raízen, a sucroalcooleira dos grupos Cosan e Shell, colocou na rua seu IPO - oferta pública inicial de ações. Com isso, garante sua estreia na B3 antes do início das férias no Hemisfério Norte. A companhia se apresenta ao mercado avaliada, antes da captação com a oferta de ações, entre R$ 67,5 bilhões e R$ 86,5 bilhões, ou seja, pre-money. A empresa desfilará, agora oficialmente, aos investidores dentro do ponto que a Cosan entendia estar seu valor quando o plano de sua listagem na B3 se tornou público. Falava-se, no início, em intervalos entre R$ 70 bilhões e 90 bilhões e, mais recentemente, os comentários subiram para algo entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões. (Portal EXAME - Graziella Valenti)


SLC Agrícola compra Terra Santa

A SLC Agrícola, empresa produtora de soja e outras commodities do agronegócio, acaba de concluir a incorporação da Terra Santa, em uma transação avaliada em 753 milhões de reais. A operação já havia sido aprovada pelo CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Após a incorporação total de ações, serão emitidas em favor dos acionistas da Terra Santa novas ações ordinárias de emissão da SLC negociadas no segmento do Novo Mercado da B3, em substituição às ações de emissão da Terra Santa. Os acionistas da Terra Santa irão receber as ações da SLC Agrícola e da nova empresa que nasce agora, a partir da operação, e que se chamará Terra Santa Propriedades Agrícolas. (Portal EXANE - Carla Aranha)


Terra Santa Propriedades Agrícolas

A SLC Agrícola, membro do grupo de commodities de mesmo nome e que produz soja, milho e algodão, anunciou que acaba de concluir a incorporação da Terra Santa, também produtora de grãos e fibras. A Terra Santa irá arrendar por vinte anos suas terras, que somam 145 mil hectares, para a SLC Agrícola. Com a negociação, também surge uma nova empresa, a Terra Santa Propriedades Agrícolas, voltada ao mercado imobiliário rural, com foco em pessoas físicas. A Terra Santa deverá mapear outras propriedades rurais com potencial de alto retorno financeiro para os investidores. A operação de compra começou em novembro do ano passado. No Mato Grosso são aproximadamente 133 mil hectares, em sete unidades de produção em regiões estratégicas, o que aumenta em 30% a área de produção da SLC, atualmente em 450 mil hectares em seis estados. A Terra Santa foi constituída em 2006 como resultado da incorporação de três empresas: Brasil Ecodiesel, Maeda Agroindustrial e Vanguarda Participações. (Portal AGROLINK)


Onda de calor pode baixar produção nos EUA

A Consultoria AgResource Brasil acompanha de perto a previsão do tempo nos Estados Unidos e indica que uma forte onda de calor pode atingir áreas do norte das planícies e do Meio Oeste norte-americano. “Lembramos que atualmente, 26% das lavouras de milho nos EUA estão em fase de polinização e que esse calor deverá acontecer no momento mais importante para a definição do potencial produtivo”, apontam os analistas de mercado. A expectativa, de acordo com eles, é que no período entre os dias 19 a 24 do mês de Julho novas altas temperaturas sejam registradas nestas regiões. A expectativa, afirmam os especialistas da Consultoria AgResource Brasil, é que os termômetros possam marcar valores acima de 37º C. Na sequência e final do mês corrente, entre os dias 24 a 29 de julho, a tendência é que esse padrão avance atingindo estados como Dakota do Norte, Dakota do Sul, Minnesota, Nebraska e Kansas, concluem os analistas de mercado.


Preços refletem preocupação - Os futuros da soja na Bolsa de Chicago subiram pela quarta sessão consecutiva na quarta-feira, 14, atingindo a maior alta de um mês com o suporte de fundamentos restritos e previsões meteorológicas desfavoráveis. De acordo com a equipe de analistas de mercado da Consultoria TF Agroeconômica, apesar das chuvas permanecerem nos próximos dias, o clima mais seco e quente no Meio Oeste dos EUA deve retornar neste fim de semana e continuar nas próximas semanas, o que levanta preocupações sobre danos aos grãos durante o desenvolvimento crítico em agosto. (Portal AGROLINK)


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