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Últimas Notícias | 22 de outubro de 2021

Ano 14, Edição 070.


“A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade.” (Immanuel Kant)


Leia agora em nosso boletim:




Moral da história de fato altera moralidade das crianças

Curiosamente, já se comprovou que contar histórias tem excelentes efeitos para reduzir o estresse de crianças hospitalizadas. Uma importante lição na educação moral das crianças pode estar tão ao alcance dos pais quanto um livro em suas mãos, que seja lido para as crianças. Acontece que contar histórias pode desempenhar um papel importante para dar o valor adequado a uma série de valores morais para o público jovem. "Histórias podem influenciar de forma diferente os vários valores morais e fazer com que as crianças deem mais ou menos importância a esses valores, dependendo do que é enfatizado de forma única naquele conteúdo," explica a professora Lindsay Hahn, da Universidade de Buffalo, nos EUA. Esta conclusão veio depois que Hahn e seus colegas avaliaram nuances críticas de histórias infanto-juvenis e como cada conteúdo afetava as crianças.




Moral da história - Embora muitos estudos anteriores tenham-se concentrado em conceituações amplas, como efeitos pró-sociais ou antissociais que podem estar associados a uma história específica, o estudo de Hahn analisa como a exposição a um conteúdo com valores morais específicos, como por exemplo, cuidar do outro, justiça, lealdade e autoridade, pode influenciar o peso que as crianças atribuem posteriormente a esses valores. O principal resultado do estudo é que as crianças que leem sobre características morais específicas absorvem essas características como um "bloco de construção" para sua própria moralidade. Isso mostra que contar histórias funciona como uma abordagem indireta para socializar a moralidade das crianças, complementando o ensino direto dos princípios morais que as crianças podem receber por meio da instrução formal ou dos pais. O importante é selecionar a história de acordo com o valor moral específico que se pretende passar à criança. "Quando os pais estão considerando que mídia eles podem querer selecionar para seus filhos, eles podem levar em conta que valor moral particular está sendo enfatizado pelo personagem principal, e como o personagem principal é tratado por causa dessas ações," recomenda a professora Hahn.


(Texto extraído do artigo científico entitulado “Narrative Media’s Emphasis on Distinct Moral Intuitions Alters Early Adolescents’ Judgments” dos autores: Lindsay Hahn, Ron Tamborini, Sujay Prabhu, Clare Grall, Eric Novotny e Brian Klebig, publicado no Journal of Media Psychology Theories Methods and Applications)


Pfizer, BioNTech's COVID-19 booster yields 95.6% efficacy

Pfizer and BioNTech reported top-line Phase III study results on Thursday showing that a booster of their mRNA-based coronavirus vaccine Comirnaty restored protection against COVID-19 to levels achieved after the second dose. The companies said that a third dose of Comirnaty had an efficacy rate of 95.6% when compared to those who did not receive the extra shot. "These are the first efficacy results from any randomised, controlled COVID-19 vaccine booster trial," they noted. "Based on these findings we believe that, in addition to broad global access to vaccines for everyone, booster vaccinations could play an important role in sustaining pandemic containment and a return to normalcy," remarked BioNTech CEO Ugur Sahin.


Boosters authorized by the FDA - The FDA has already authorised Comirnaty boosters to be given at least six months after completion of the primary series in people 65 and older, as well as in people over 18 deemed to be at high risk of severe COVID-19 or who are more likely to be exposed to the virus because of their living or working arrangements. Just this week, the regulator also okayed boosters of Moderna and Johnson & Johnson's respective vaccines, and said it would allow vaccinated people to be boosted with any of the three available shots, regardless of what they got as their original doses. (FirstWord Pharma newsletter – Anna Bratulic)

Crediário no estilo Casas Bahia ganha o mundo

O crediário digital, chamado lá fora de “buy now, pay later”, representou 2,1% das transações no e-commerce global em 2020, segundo pesquisa da Worldpay. A expectativa é que saltará para 4,2% das transações globais até 2024. A possibilidade de comprar um produto e só começar a pagar depois, em carnês parcelados, é algo que há décadas faz parte da cultura de consumo no Brasil. Não por acaso, o crediário da Casas Bahia, o mais famoso deles, virou até verso em um dos sucessos da banda Mamonas Assassinas. Mais de 20 anos depois do hit, o mundo parece que está descobrindo o crediário. Nos últimos anos, uma série de negócios no exterior têm surgido para propor uma versão digital da modalidade, voltada para o e-commerce, e têm despertado a atenção de investidores e grandes empresas, como Apple e PayPal, e somou quase 100 bilhões de dólares em transações no ano passado, com tendência de forte crescimento, para dobrar até 2024.


O crediário já existia nos Estados Unidos - Mas costumava ficar restrito às compras mais caras. Agora, tem sido mais comum recorrer à modalidade em compras do dia a dia. O principal motor para isso foi a pandemia, que estimulou varejistas tradicionais a oferecerem alternativas de pagamento a consumidores que estavam passando mais tempo em casa e queriam fugir dos juros mais altos do cartão de crédito. Gigantes como a Apple e a Amazon também estão apostando nesse terreno. A Amazon, por exemplo, fechou uma parceria com a americana Affirm, que é negociada em Nasdaq e vale US$ 30,9 bilhões. O acordo permitirá que os consumidores dividam as compras de 50 dólares ou mais em parcelas menores. No dia do anúncio, realizado há três semanas, as ações da fintech fecharam em alta de 46,6%. A Apple, por sua vez, tem planos para incluir o crediário digital no Apple Pay, em uma parceria com o Goldman Sachs. (Blog Televendas & Cobrança)


Fusão de quatro empresas de TI cria a Codex

Quatro empresas de tecnologia, com diferentes histórias, mas atuação convergente – Codex Remote, Imagem Sistemas, Kaffa Mobile e Vega Monitoramento resolveram se fundir e criar a Codex, companhia que nasce com planos de internacionalização, mira um faturamento anual de R$ 230 milhões em três anos e já participa na semana que vem na Escócia da conferência do Clima das Nações Unidas para contar sua experiência no mapeamento territorial. A empresa já mapeou 310 milhões de hectares em relação à área ambiental. Mais do que participar agora de uma rodada de captação com fundos de tecnologia, a Codex quer um sócio estratégico. “Não queremos captação por captação”, disse Marlos Batista, diretor executivo da nova empresa. Segundo ele, as conversas já começaram, com duas delas evoluindo “muito bem”. (Portal Estadão)


Votorantim e CPP vão unir ativos de geração de energia

A Votorantim e a CPP, braço de investimentos do fundo de pensão Canada Pension Plan, que tem mais de 400 bilhões de dólares em ativos sob gestão, estão nos estágios finais da negociação para unir seus ativos de energia no Brasil. Se concluída, a transação criará um dos maiores grupos de energia da bolsa brasileira, B3. Concretizado o negócio, a nova empresa formada é avaliada em 17 bilhões de reais. Com faturamento anual de 5,8 bilhões de reais, com base nos números de 2020. A nova companhia juntaria a Cesp, a empresa de geração renovável VTRM e a comercializadora de energia Votener. Votorantim e CPP já são sócias nas duas primeiras. Segundo a proposta divulgada na segunda-feira, 18, a Votorantim entraria com os ativos e o CPP com um aporte de 1,5 bilhão de reais. O novo grupo terá o controle da Cesp, avaliada em 8 bilhões de reais na bolsa brasileira. O anúncio da operação é iminente. Há alguns meses, o mercado aguardava a transação.


O negócio - A percepção é que o negócio tem todo sentido. Entretanto, como tudo no setor, o ponto de atenção será a taxa interna de retorno que será usada na avaliação dos ativos da Votorantim e do CPP. É principalmente desse indicador que vai depender o entendimento se a operação é boa ou ruim. A operação depende de aprovação dos acionistas minoritários da Cesp, a quem serão oferecidas ações da nova companhia. Os valores finais de participação acionária ainda serão definidos por um comitê independente, mas a expectativa inicial é que a Votorantim tenha 38% e o CPP, 32,1% das ações. “Por meio da consolidação dos ativos em uma só empresa, a Votorantim e o CPP Investments pretendem iniciar um novo ciclo de crescimento e geração de valor de forma conjunta com os acionistas da Cesp”, disse, em nota, o presidente da Votorantim, João Schmidt. Rodolfo Spielmann, diretor-geral do CPP Investments para a América Latina, disse que a operação atende a duas estratégias do fundo de pensão canadense: investir em energias renováveis e em países em desenvolvimento. “Essa transação criará uma plataforma diversificada, altamente capitalizada e preparada para crescer no setor energético do País”, afirma.


A Cesp - Possui três usinas de geração hidrelétrica, com 1,6 GW de capacidade instalada e 935 MW médios de garantia física de energia. Após assinatura do novo contrato de concessão da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, em Porto Primavera, que prolongou o prazo de concessão para 2049, a empresa passou de concessionária de serviço público de geração de energia elétrica para concessionária de produção independente de energia elétrica. O grupo Votorantim e o CPP controlam a companhia desde 2018. No primeiro semestre deste ano, a Cesp acumulou receita líquida levemente superior a 1 bilhão de reais, com um Ebitda de 500 milhões de reais.


A Votorantim Energia - Atua na geração, soluções e comercialização de energia. É responsável pela gestão de 19 usinas hidrelétricas, tendo participação em 9 consórcios e 21 parques eólicos, totalizando 2,6 GW de potência instalada. A empresa figura entre as três maiores comercializadoras de energia do País, com volume transacionado de 2,2 GW médios. Somente nos últimos cinco anos, sua carteira passou de 93 para mais de 400 clientes. O negócio de Comercialização e Gestão de Ativos registrou uma receita líquida de 3,6 bilhões de reais em 2020.


O CPP Investments - Investe em nome de 20 milhões de contribuintes e beneficiários de fundos do CPP - Canada Pension Plan. É responsável hoje por gerir cerca de 420 bilhões de dólares, cerca de 2,3 trilhões de reais, pelo câmbio atual. Deste total, cerca de 6,5 bilhões de dólares, ou 35 bilhões de reais, estão investidos no Brasil, em setores como infraestrutura, imobiliário e empresas listadas em bolsa de valores. Em março, adquiriu uma fatia de 1,1 bilhão de reais na Iguá Saneamento, uma das vencedoras do leilão de concessão de serviços em água e esgoto no Rio de Janeiro.


A nova empresa - Terá entre os ativos as hidrelétricas da Cesp e projetos de energia eólica e solar da VTRM, além das atividades de comercialização da Votener e teria um parque gerador de 3,3 GW já instalados e outros 1,9 GW em construção, principalmente em projetos de energia solar. Votorantim e CPP argumentam que a operação vai garantir solidez financeira para suportar o crescimento da companhia. Spielmann acrescentou que a ideia é criar outra nova empresa, com foco em novas tecnologias no setor de energia, como baterias e captura de gás carbônico. (Portal Exame - Graziella Valenti, com informações do site Fusões & Aquisições)



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