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Últimas Notícias | 17 de agosto de 2021

Atualizado: 30 de ago. de 2021

Ano 14, Edição 053.


“Ao contratar pessoas você busca três qualidades: integridade, inteligência e energia. E se elas não têm a primeira, as outras duas matarão você.”

(Warren Buffet)


Leia agora em nosso boletim:



A história se repete continuamente, não apenas no tempo, mas em diferentes lugares: Pessoas que acusavam outras de corrupção mostram-se tão ou mais corruptas tão logo passam a ter poder sobre a riqueza da coletividade. Os economistas estudam há muito tempo o comportamento ético das pessoas por meio de testes simples de laboratório, como o "jogo do ditador", em que uma pessoa recebe uma pequena quantia em dinheiro e deve escolher se dará parte ao seu parceiro desconhecido de jogo. Normalmente, a maioria das pessoas doa um pouco de recursos, embora não recebam nada em troca, sugerindo que temos um senso intrínseco de justiça. Na vida real, porém, a injustiça é comum, variando desde funcionários de escritório que deixam de contribuir com sua parte dos lanches comunitários até fraudes financeiras em grande escala e direcionamento de recursos públicos para políticos aliados, sem critérios de justiça social. Gostamos de pensar que as pessoas que trapaceiam dessa maneira são uma minoria, ou mesmo que as pessoas que não se importam com os outros são atraídas por carreiras nas quais possam tirar vantagens próprias.



Grande Ladrão - Mas será que é assim mesmo, que o "mal" está em alguns, que costumamos chamar de corruptos, ou será que há pequenos males em cada um de nós, cada um podendo se comportar de maneira não ética se tiver a oportunidade? Para investigar a questão de modo melhor embasado, Carlos Alós-Ferrer e colegas da Universidade de Zurique, na Suíça, projetaram um novo jogo monetário, que eles batizaram de "Grande Ladrão", em que qualquer ação injusta afeta não apenas um outro jogador, mas um número maior de pessoas. Os pesquisadores começaram pedindo a grupos de 32 pessoas que jogassem o jogo do ditador e dois outros jogos semelhantes, em pares, e os resultados foram os mesmos vistos tradicionalmente, sendo que a maioria das pessoas agiu generosamente. Metade do grupo foi então questionado se gostaria de guardar para si parte dos ganhos da outra metade: Eles poderiam pegar metade da quantia, um terço, um décimo ou nada, sem que fossem identificados. A equipe repetiu esse processo com 640 pessoas no total - é importante notar que havia valores reais em dinheiro envolvidos (200 francos, em média), que os voluntários podiam efetivamente levar para casa. Dos 320 indivíduos que receberam a opção de roubo, 98% pegaram pelo menos parte do dinheiro e 56% pegaram a metade.


Os resultados - Mostram que as pessoas, eram as mesmas pessoas nos dois casos, podem ser justas com os indivíduos e egoístas e desonestas com os grupos maiores, disse Alós-Ferrer: "Os seres humanos são perfeitamente capazes de exibir os dois tipos de comportamento." E o teste também indica que os pesquisadores precisam ajustar seus experimentos: Como as pessoas podem agir de maneira diferente na vida real e no laboratório, ou quando interagem individualmente ou em grupo, é necessário ser mais criativo para bolar experimentos que realmente cheguem a conclusões realistas, diz a equipe.


(Texto extraído do artigo científico entitulado “Generous with individuals and selfish to the masses”, dos autores Carlos Alós-Ferrer, Jaume García-Segarra, e Alexander Ritschel, publicado na revista Nature Human Behaviour)


FDA authorizes third dose of COVID-19 vaccines in some immunocompromised people

The FDA announced that the EUAs-emergency-use authorizations for COVID-19 vaccines from Pfizer/BioNTech and Moderna have been updated to allow for the use of a third dose in certain immunocompromised individuals. Acting FDA Commissioner Janet Woodcock noted that the "action allows doctors to boost immunity in certain immunocompromised individuals who need extra protection from COVID-19." Specifically, a booster dose of the vaccines, which are both administered as a series of two shots, may be given in solid organ transplant recipients or those who are diagnosed with conditions that are considered to have an equivalent level of immunocompromised. The EUAs have been amended to allow for the third dose to be administered at least 28 days following the two-dose regimen of the same vaccine.


Third dose may boost protection - "After a thorough review of the available data, the FDA determined that this small, vulnerable group may benefit from a third dose," Woodcock explained, with the regulator pointing to data suggesting that an extra booster "may increase protection in this population." However, Woodcock reiterated that "as we've previously stated, other individuals who are fully vaccinated are adequately protected and do not need an additional dose of COVID-19 vaccine at this time." Research recently published in the NEJM showed that in 120 transplant patients who had received two doses of the Moderna vaccine, those who went on to get a booster, which was administered at the two-month mark after their second dose, had substantially improved protection against COVID-19. Results demonstrated that the response rate against the spike protein was 55% in those given a third dose, compared to 18% in people vaccinated with only two doses, while neutralizing antibodies occurred at rates of 60% and 25%, respectively, in the two groups.


CDC´s recommendation - Pfizer and BioNTech's BNT162b2 was granted an EUA in December last year for use to prevent COVID-19 in individuals ages 16 and older, with Moderna's mRNA-1273 authorized later that month for use in individuals 18 years and older. More recently, the FDA expanded the EUA for BNT162b2 to include preventing COVID-19 in adolescents 12 through 15 years of age. Meanwhile, the Centers for Disease Control and Prevention's Advisory Committee on Immunization Practices voted on Friday to recommend an extra dose of COVID-19 vaccine for certain immunocompromised people.


Not enough data to boost J&J single dose vaccine - The FDA said there is not enough data to discuss the possibility for a booster of Johnson & Johnson's single-dose coronavirus vaccine Ad26.COV2.S, which is the only other COVID-19 vaccine authorised for emergency use in the US. (FirstWord Pharma newsletter - Matthew Dennis)


Rede D’Or oferta ações para comprar a Alliar

Ao fazer uma OPA-oferta pública de ações pela rede de medicina diagnostica Alliar, a Rede D’Or contra-ataca a DASA e o Fleury que, recentemente, entraram no setor hospitalar adquirindo hospitais e clínicas médicas. As três empresas têm um propósito em comum. Todas querem se tornar uma companhia com presença em vários elos da cadeia de saúde, ou seja, desde o começo do tratamento com os exames até a cirurgia, inclusive, o pós-alta, uma das principais tendência do setor. Além disso, ser um grupo com mais serviços médicos o habilita a concorrer com as operadoras verticalizadas. A Rede D’Or fez uma proposta de pagar R$ 11,50 pela ação da Alliar, o que precifica o negócio em 1,3 bilhão de reais. No entanto, o processo ainda deve ter novos capítulos, uma vez que a gestora de private equity Pátria e os médicos acionistas Sérgio Tufik e Roberto Kalil Issa, que juntos formam um bloco de controle com 51% do capital da Alliar, não devem vender seus papéis pelo preço apresentado pelo grupo hospitalar. (Jornal Valor Econômico)


Ultrapar vende a Oxiteno para Indorama Ventures PLC

A Ultrapar informou que assinou contrato para a venda da totalidade das ações da Oxiteno para a Indorama Ventures PLC por 1,3 bilhão de dólares, dos quais 1,150 bilhão de dólares no fechamento da transação, sujeito a ajustes usuais, como variações de capital de giro e da posição da dívida líquida, e 150 milhões de dólares no segundo aniversário após o fechamento. “Em consistência com os anúncios de desinvestimento da Extrafarma e da ConectCar, a venda da Oxiteno está alinhada à revisão de portfólio que a Ultrapar vem informando aos seus acionistas e ao mercado de capitais. Com negócios mais complementares e sinérgicos, a Ultrapar conclui a fase de racionalização do seu portfólio e irá concentrar seus esforços em desenvolver oportunidades de investimentos nas verticais de energia e infraestrutura, com foco crescente na transição energética, alavancada pelo seu portfólio e expertise”, afirma a empresa em fato relevante enviado à CVM-Comissão de Valores Mobiliários.


Sinergias - A Ultrapar afirma que a Indorama e a Oxiteno possuem sinergias nos negócios de óxidos integrados e derivados, especificamente no portfólio downstream de tensoativos. Além da posição relevante da Oxiteno na América Latina, acrescenta, a transação proporciona à Indorama acesso a “plataformas inovadoras em mercados finais e tecnologias atraentes, diversificação geográfica aprimorada e forte capacidade de inovação”. Com a operação, a Ultrapar conclui sua estratégia de revisão de portfólio de ativos. “Estamos satisfeitos que alcançamos este acordo com uma das empresas líderes globais na indústria química, com sinergias relevantes, que nos possibilitou alcançar um valor atrativo para a transação”, comenta o CEO da Ultrapar, Frederico Curado. A combinação dos negócios criará um player relevante na produção de etoxilados nas Américas e o segundo maior do mundo. (Portal Fusões & Aquisições)


Brasil pode produzir os fertilizantes que necessita

Um estudo realizado pelo SGB-CPRM-Serviço Geológico do Brasil, empresa pública ligada ao Ministério de Minas e Energia, avalia o potencial do Brasil para produzir potássio. A ideia é que o país se torne menos dependente da importação de insumos. Segundo dados da AMA - Associação dos Misturadores de Adubo do Brasil, 55% do fosfato e 96% do potássio são importados. Os dois minerais, juntamente com o nitrogênio, constituem o fertilizante conhecido como NPK, usado em larga escala pela agricultura. A demanda desses insumos vai aumentar na próxima década, em que a produção de alimentos no Brasil deve ter um incremento de 27%, de acordo com o Ministério da Agricultura.


Importações recordes de NPK - As importações de NPK foram recordes no ano passado, totalizando mais de 32,8 milhões de toneladas, assim como as entregas, que somaram 40,5 milhões de toneladas. Em contrapartida, a produção nacional registrou o menor volume em anos, recuando 11% em relação ao produzido em 2019.


Minerais no Brasil - O estudo em questão identificou na Bacia do Amazonas novas ocorrências do mineral, ampliando em 70% a potencialidade sobre depósitos de sais de potássio. Os geólogos afirmaram a existência de depósitos em Nova Olinda do Norte, Autazes e Itacoatiara, todos no Amazonas, com reservas em torno de 3,2 bilhões de toneladas de minério, além de ocorrências em Silves, São Sebastião do Uatumã, Itapiranga, Faro, Nhamundá e Juruti, todos no mesmo estado. Na região de Autazes, o potássio pode ser encontrado a profundidades entre 650m a 850m, com teor de 30,7% de KCl. Em Nova Olinda, a profundidade varia em torno de 980m e até 1200m, com teor médio de 32,59% de KCl. Uma área de 500 mil quilômetros quadrados na Bacia do Amazonas apresenta grande potencialidade para potássio e precisa ser prospectada. A área é semelhante à região de Urais, na Rússia, e de Saskatchewan, no Canadá, maiores exportadores do mundo. A descoberta posiciona a Bacia do Amazonas como área estratégica para abrigar depósito de classe mundial.


Fosfato - Iniciado em 2008, o projeto Fosfato Brasil do SGB-CPRM pesquisou, até agora, 40 áreas e gerou duas mil páginas de informações. Em 2009 havia 458 autorizações de pesquisa pela ANM - Agência Nacional de Mineração no Brasil. Em uma década de pesquisa para indicação de novos alvos potenciais, o número mais que dobrou: em 2020, 983 autorizações foram concedidas, 46% em autorização de pesquisa e 76% de concessão de lavra para fosfato. O SGB-CPRM descobriu, em 2009, o Carbonatito Três Estradas, no Rio Grande do Sul. Após investimento da indústria, a jazida de fosfato recentemente obteve a licença prévia aprovada pela FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler. O projeto Fosfato Três Estradas da Águia Fertilizantes prevê investimentos que superam 400 milhões de reais.


Minerais estratégicos - De acordo com o presidente do SGB-CPRM, Esteves Colnago, o novo entendimento da ocorrência de fosfato e potássio abre um caminho para melhorar o resultado do setor agrícola na balança comercial, reduz o custo e amplia o acesso aos fertilizantes, beneficiando a agricultura do país. "São considerados estratégicos os bens minerais dos quais o Brasil depende de importação em alto percentual para o suprimento de setores vitais de sua economia. É o caso dos insumos agrícolas", explica.


Alternativa sustentável: rejeitos da mineração - O Serviço Geológico do Brasil também vem pesquisando fontes alternativas, que utilizam o pó de rocha (rochagem) como remineralizador de solos. A utilização do pó de rocha, a partir dos descartes da mineração, é uma excelente alternativa aos produtos remineralizadores químico-industriais. Além de ser mais barato e abundante, o pó de rocha como remineralizador de solos mostrou-se em muitos casos mais efetivo no aumento de produtividade por hectare, tornando também algumas culturas mais resistentes às pragas. Outro ponto positivo é que o reaproveitamento do resíduo da mineração segue os preceitos da Economia Circular e a busca constante pela sustentabilidade na mineração ("rejeito zero"). Para o diretor de Geologia e Recursos Minerais do SGB-CPRM, Marcio Remédio, os investimentos em exploração mineral são um efeito indutor em todos os campos da atividade econômica, principalmente na descoberta de agrominerais para a diminuição da dependência brasileira de insumos para a agricultura. (Portal AGROLINK)


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