"Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância."
(Sócrates)
Fusões e aquisições: 125 transações em outubro
O mercado brasileiro de fusões & aquisições em outubro de 2020 registrou recorde do número de transações em um só mês. Os setores de Tecnologia da Informação e Outros foram os mais ativos e os investidores nacionais predominaram. No mês de setembro foram realizadas 125 transações com um crescimento de 6,8% e investimento de R$ 39,1 bilhões, aumento de 29,0%, em relação ao mês anterior. Se comparado com o mesmo mês do ano anterior, o crescimento foi de 26,3% no volume e 22,2% nos investimentos. No ano, com 879 operações e investimentos de R$ 266,9 bilhões, representa crescimento 6,2% no volume e diminuição de 6,1% no valor, em relação ao mesmo período do ano passado. Crescimento de 2,4% do número de transações de M&A acumuladas nos últimos doze meses, com 1.088 operações. No acumulado, o montante dos investimentos realizados nas operações de porte acima de R$ 1,0 bilhão foram os que apresentaram maior queda, de 9,4%. E os negócios de porte até R$ 50 milhões foram os que apresentaram o maior aumento, de 23,6%. Valor médio das transações no acumulado do ano registra queda de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os setores mais ativos - Os setores de TI, Outros e Instituições Financeiras foram os mais ativos nos primeiros dez meses do ano. Mesmo predominando os Investidores Estratégicos cresceram 15,9% no volume em relação ao acumulado do ano passado e registraram queda de 33,6% nos investimentos. Os investidores Financeiros registraram aumento de 11,5% no volume e crescimento de 40,1% no montante dos investimentos no acumulado do ano. Realizaram 47 operações no mês de outubro num montante de R$ 25,7 bilhões. Investidores Nacionais com maior apetite no acumulado do ano, registraram crescimento tanto no volume, de 21,0%, como no montante, de 45,3% . No ano os Investidores Estrangeiros registraram queda de 27,7% no volume de transações e 58,0% no valor dos investimentos. Foram mapeados 23 negócios realizados por investidores de 10 países. Os EUA, com 13 operações e investimento da ordem de R$ 1,8 bilhão foi o de maior apetite. A maior transação do mês de outubro /2020 foi a Natura concluindo oferta primária de ações e levanta US$ 1 bilhão - Segundo a empresa, o montante será utilizado para otimizar sua estrutura de capital e investir em novas oportunidades, como na digitalização e na expansão dos negócios. (Blogspot Fusões & Aquisições)
Como o meio ambiente influencia a saúde humana
Cientistas estão propondo uma nova maneira de compreender a interação entre os sistemas biológicos complexos, nosso corpo e partes dele, e o ambiente ao seu redor. Não é novidade para ninguém que o ambiente impacta profundamente a saúde humana, mas poucas teorias definem a forma de como se dá a relação entre a fisiologia humana e o meio ambiente. A nova teoria sugere a existência de "interfaces biodinâmicas", entidades intermediárias entre os dois reinos, o ser vivo e o ambiente. Até hoje, a ciência analisava apenas aspectos individuais, tomados de forma isolada, da interação entre o meio ambiente e os seres humanos. Manish Arora e seus colegas cientistas acreditam que os complexos sistemas vivos não podem interagir diretamente, mas sim que sua interação requer a formação de uma "interface" intermediária. Eles acreditam que essa teoria levará ao estabelecimento de um novo campo, a "biodinâmica ambiental", que fará avançar a forma pela qual o meio ambiente e a saúde humana são estudados.
Biodinâmica ambiental - Os pesquisadores compararam o período de tempo em que crianças autistas foram expostas a toxinas, com o funcionamento do cérebro dessas crianças posteriormente, e identificaram padrões distintos tanto na ingestão quanto no metabolismo de elementos essenciais e das toxinas. Esses padrões eram dependentes não apenas do momento e da magnitude da exposição ambiental, mas também do que estava acontecendo nos sistemas biológicos do corpo da criança. "Esses ritmos eram controlados pelas propriedades tanto dos sistemas biológicos quanto dos sistemas ambientais, mas apresentavam propriedades independentes de qualquer um dos sistemas," disse Arora. "Eles fundamentam a existência de uma interface que medeia a interação dos sistemas biológicos e ambientais. A própria interface, que aplica restrições e passa informações entre os sistemas em interação, deve ser objeto de investigação porque, sem redirecionar a atenção para as interfaces biodinâmicas, não se pode compreender como o ambiente impacta a saúde."
O estudo da interface biodinâmica - Permitirá que os cientistas entendam melhor como sistemas complexos como o meio ambiente e a fisiologia humana afetam uns aos outros. Os métodos atuais, que usam análise simples, são incompletos e incapazes de captar toda a complexidade dessas situações, dizem os cientistas. A interface também deve incluir as dinâmicas sociais, comportamentais e culturais como uma via de pesquisa particularmente frutífera. Segundo seus criadores, a nova teoria permite aos cientistas avaliar, por exemplo, a interface entre a renda e outros processos, incluindo resultados de saúde, usando métodos dinâmicos, e não estáticos. Também define como as atividades humanas podem influenciar negativamente o meio ambiente e influenciar negativamente seus próprios resultados de saúde e outros impactos ambientais ao longo do tempo. (Texto extraído do artigo científico “Biodynamic Interfaces Are Essential for Human-Environment Interactions” dos autores Manish Arora, Alessandro Giuliani, Paul Curtin, publicado na revista BioEssays)
Fundo de private equity da XP compra o HOPE
A CBV - Centro Brasileiro da Visão, empresa do portfólio do fundo de private equity gerido pela plataforma digital de investimentos XP Inc, adquiriu o HOPE - Hospital de Olhos de Pernambuco, localizado em Recife. Com mais de 70 médicos especialistas e 5 unidades de atendimento, o HOPE é um dos principais hospitais oftalmológicos do país e referência em qualidade médica e assistencial. O HOPE teve origem em 1953, sendo pioneiro em oferecer serviços especializados de tratamento para doenças da visão no Nordeste. O hospital tem como acionistas fundadores os médicos Marcelo Ventura e Ronald Cavalcanti, referências médicas e empresariais no segmento de oftalmologia. Eles atuarão em conjunto com o Dr. Marcos Ávila, acionista fundador do CBV, para a criação de uma plataforma nacional de oftalmologia. A conclusão do negócio ocorreu apenas quatro meses após o investimento, pelo Fundo XP no CBV, adicionando um faturamento de 110 milhões de reais para a plataforma. O investimento tem total alinhamento estratégico com a tese de investimento do Fundo, com foco na qualidade médica, escala relevante, processos operacionais estruturados e presença estratégica no setor de saúde nacional.
A CBV e a aquisição do HOPE - Os acionistas fundadores do HOPE passaram a deter participação societária na plataforma do Fundo XP no setor de oftalmologia – BR Olhos. No final de 2019, o fundo de private equity gerido pela plataforma digital de investimentos XP Inc adquiriu o controle no hospital de olhos CBV por 200 milhões de reais. A XP Investimentos planeja usar o CBV como uma plataforma de consolidação em um setor bastante pulverizado no Brasil, com 5.000 clínicas em todo o país e com receitas anuais em torno de 8 bilhões de reais, disse Chu Kong, sócio da XP. O acordo foi o mais recente sinal de consolidação no fragmentado setor de saúde brasileiro, seguindo uma tendência observada anteriormente em laboratórios, hospitais e clínicas oncológicas. “Clínicas oftalmológicas e hospitais são um negócio atraente porque o tratamento oftalmológico ainda tem uma penetração baixa no Brasil e também porque é um tratamento que permeia todas as fases da vida”, disse Kong, que não especificou o tamanho da participação da XP na empresa. O CBV, com sede em Brasília, foi a primeira aquisição do recém-lançado fundo de private equity da XP, que levantou 1,3 bilhão de reais com mais de 5 mil investidores em fevereiro para investir em empresas de médio porte. Fundado pelo médico Marcos Ávila em 2004, o hospital registrou uma receita de quase 80 milhões de reais no ano passado, realizando 100.000 consultas e 7.000 cirurgias. A meta da CBV é atingir 1 milhão de consultas em cinco anos após aquisições e crescimento orgânico. (Portal grupomidia)
Áreas do agro de baixo carbono cresceram 98%
De julho a setembro, primeiro trimestre deste ano-safra, as áreas agropecuárias com tecnologias de redução dos gases do efeito estufa financiadas pela linha de crédito do Programa ABC - Agricultura de Baixa Emissão de Carbono aumentaram 97,9%. A área passou de 245 mil hectares para 485,1 mil hectares. No período, as operações totalizaram R$1,068 bilhão, aumento de 36,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O número de contratos também cresceu 51%, de 796 para 1.202. O Programa ABC é uma política nacional focada em estimular a agricultura sustentável. Também inclui ferramentas de assistência técnica, transferência de tecnologia e pesquisa, que o auxiliarão na expansão do uso das tecnologias de baixa emissão de carbono nas propriedades. As tecnologias envolvem recuperação de pastagens, integração lavoura-pecuária-floresta, sistema plantio direto, fixação biológica de nitrogênio, florestas plantadas e tratamento de dejetos animais.
O Centro-Oeste lidera - Em valor contratado e área financiada, a região lidera com R$ 361,6 milhões em uma área superior a 271,4 mil hectares. Esta área é maior do que foi financiado em todo o Brasil no mesmo período do ano-safra anterior. O líder nacional é Mato Grosso. No estado os produtores contrataram R$ 163,9 milhões em 66,8 mil hectares. Já o que mais expandiu a área foi o vizinho Mato Grosso do Sul, com 167 mil hectares de área financiada. O Sudeste ficou com o segundo lugar no quesito valor contratado, no qual a região possui mais de R$ 250 milhões, e em terceiro lugar na área financiada (75,8 mil ha). O Nordeste somou quase R$ 193,7 milhões, ficando na terceira posição e área superior a 79 mil hectares (segunda posição). Os produtores do Norte tomaram mais de R$ 162 milhões para financiar mais de 41,8 mil hectares. O Sul totalizou quase R$ 100 milhões em financiamento em uma área de mais de 31 mil hectares.
Histórico do Plano ABC - De 2010 a 2018, mais de 40 milhões de hectares adotaram as tecnologias previstas no Plano ABC, conforme publicação da EMBRAPA. O Programa ABC já financiou, desde 2010/11 quando foi criado, mais de R$ 20,8 bilhões. No Plano Safra 2020-2021, o programa conta com R$ 2,5 bilhões para financiamentos, ampliação de R$ 400 milhões. As taxas de juros são de 4,5% e 6% ano. (Portal AGROLINK)
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