Ano 14, Edição 022.
"Não preciso me drogar para ser um gênio;
Não preciso ser um gênio para ser humano;
Mas preciso do seu sorriso para ser feliz."
(Charles Chaplin)
Leia agora em nosso boletim:
Felicidade pode ser aprendida em curso
É possível aprender a ser mais feliz? Parece que sim, e você provavelmente logo poderá se matricular em uma escola para isso. Os últimos anos testemunharam o surgimento da chamada Ciência da Felicidade, e agora pesquisadores italianos demonstraram a eficácia de um programa de treinamento mental integrado para gerar felicidade. O treinamento inclui exercícios de meditação e debates envolvendo temas relacionados à filosofia, psicologia e neurociência. Os resultados mostraram que várias medidas de bem-estar psicológico aumentaram gradativamente nos participantes do início ao fim do curso. Isso foi especialmente verdadeiro para a satisfação com a vida, percepção de bem-estar, autoconsciência e autorregulação emocional. Os participantes também relataram uma diminuição significativa na ansiedade, percepção de estresse, pensamentos negativos, ruminação e tendências de raiva. Os pesquisadores observaram, simultaneamente, melhoria nos aspectos positivos e redução das emoções negativas, tanto no curto prazo quanto longitudinalmente, ao longo do programa.
O Curso de Felicidade - "O treinamento que propusemos aos participantes foi inspirado pela ideia presente nas tradições filosóficas ocidentais e orientais, de que a felicidade está intimamente ligada ao desenvolvimento do equilíbrio interior, uma perspectiva mais gentil e mais aberta de si mesmo, dos outros e do mundo, visando uma melhor compreensão da mente e do cérebro humanos. Neste processo de treinamento, precisamos, por um lado, do estudo teórico da filosofia e da ciência e, por outro, das práticas de meditação," disse o Professor Nicola De Pisapia, da Universidade de Trento. O curso de felicidade foi conduzido durante nove meses, com sete fins de semana teóricos práticos e dois retiros de meditação, no Instituto Lama Tzong Khapa de Cultura Tibetana, em Pomaia, na Itália.
A parte teórica do curso – Nela os participantes assistiram a uma série de aulas e vídeos-cursos, e participaram de discussões abertas sobre temas de psicologia, neurociência, história do pensamento ocidental e a filosofia de vida do budismo. Os tópicos científicos incluíram neuroplasticidade, circuitos cerebrais de atenção e divagação da mente, estresse e ansiedade, dor e prazer, emoções positivas e negativas, desejo e vício, senso de identidade, empatia e compaixão.
A parte prática do curso - Foi proposta uma série de exercícios, retirados de diferentes tradições contemplativas, budistas e ocidentais - por exemplo, meditação sobre a respiração, meditação analítica e diário pessoal. A equipe afirma ter procurado fugir das "receitas mercadológicas", muito presentes nos livros de autoajuda, que confundem felicidade com hedonismo, bem como da obsessão da Nova Era com o pensamento positivo.
O objetivo do curso - "Eu acredito que, em tempos como estes, cheios de mudanças e incertezas, é fundamental estudar cientificamente como as tradições filosóficas ocidentais e orientais, junto com as mais recentes descobertas sobre a mente e o cérebro, podem ser integradas às práticas contemplativas de forma secular. O objetivo é dar às pessoas saudáveis a oportunidade de trabalharem sobre si mesmas para desenvolver a felicidade autêntica, não o hedonismo ou a felicidade superficial. Com este estudo quisemos dar um pequeno passo nesta direção," disse o Professor Pisapia.
(Texto extraído do artigo científico entitulado ”The Art of Happiness: An Explorative Study of a Contemplative Program for Subjective Well-Being”, dos autores Clara Rastelli, Lucia Calabrese, Constance Miller, Antonino Raffone, e Nicola De Pisapia, publicado na revista Frontiers in Psychology)
Alvo da Arezzo, Hering vive briga de herdeiros
Depois de anos de calmaria, a temporada 2021 na Hering, uma das marcas mais conhecidas do país, está mesmo um furacão, como se já não bastassem os efeitos da pandemia. Além da pressão externa, de ter se tornado alvo da Arezzo, para uma combinação de negócios, a companhia agora vai enfrentar uma briga entre herdeiros. Em causa: a posse da Inpasa, um holding familiar com 6,8% do capital da Hering, atualmente avaliada em R$ 3,7 bilhões na B3. Na sexta-feira, 23, uma ação foi ajuizada no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em Blumenau, cidade de origem da empresa, que começou como indústria têxtil e, nos anos mais recentes, migrou para um modelo híbrido em que o varejo de moda predomina. No passado, após uma queda de 31%, a receita líquida da empresa somou R$ 1 bilhão.
Os autores e çs réus da ação – A ação é movida por Pedro Hering Bell, Rafaella Hering Bell e Eduardo Teodoro Hering Bell, os três netos de Eulália Hering, que foi casada com Max Victor Hering, ambos já falecidos. São eles tataranetos do fundador da empresa, Hermann Hering. Os réus na ação constituem a própria companhia Hering, Ivo Hering, presidente do conselho de administração da empresa, e ainda Klaus Hering, tio dos autores, e seu cunhado Antônio Diomário de Queiroz. Ivo e Klaus são primos, ambos bisnetos de Hermann Hering. Pedro, Rafaella e Eduardo acusam o tio Klaus de ter expropriado a mãe, Eulália, em benefício próprio e também de Ivo Hering e alegam que tudo ocorreu com o conhecimento da companhia.
Operações fraudulentas – Os autores da ação apontam que a holding Inpasa tem dois CNPJs, o que ensejou uma série de operações, segundo os autores, “fraudulentas”. Klaus teria passado as ações da mãe para si próprio, em uma série de movimentos. Dessa forma, querem a anulação dos atos ocorridos no passado. No texto da ação inicial proposta, os advogados Rogério Ives Braghittoni, Paula de Camargo Passos e Yasmin Pastore Abdala afirmam que ainda não conseguem estipular um valor para a causa. Pela participação da Inpasa em Hering, o valor dessa holding seria de 250 milhões de reais. Conforme o texto da ação, as operações irregulares de transferência de ações envolveriam desde documentos com assinaturas falsificadas e sem registro em cartório até o uso de uma offshore sob os cuidados do escritório Mossak Fonseca, protagonista do escândalo Panamá Papers.
Imbróglio - De acordo com os autores da ação, a avó Eulália era detentora de uma participação aproximada de 10% da Inpasa, o que hoje lhes conferiria valor equivalente a 25 milhões de reais, a preços de mercado da Hering. Ivo Hering está prestes a se aposentar e deixar o negócio. É hoje o maior herdeiro vivo da companhia, com cerca de 12% do capital entre ações que ele e seus filhos possuem direta e indiretamente na empresa. No fim deste mês, o bisneto do fundador passa a presidência do conselho para seu sobrinho Fabio Hering, pai de Thiago Hering, que será o novo presidente executivo. Fabio tem uma pequena participação no capital total, da ordem de 0,6%, ou o equivalente a R$ 22 milhões. Embora o texto da ação demonstre que a desavença se arrasta há anos, dentro do processo de inventário da avó, somente agora os herdeiros decidiram ir à Justiça, curiosamente justo no momento em que a companhia pode trocar de mãos – após uma frustrada tentativa de acordo privado. A expectativa do mercado é que Arezzo ou outra empresa conseguirão comprar ou se combinar à Hering. A passagem de bastão na empresa é vista como ensejo perfeito para que Thiago possa conduzir uma negociação. Algo compreendido como tremenda responsabilidade, dado os 140 anos de história da companhia.
A situação atual da Hering - A força da marca, a maior do varejo têxtil brasileiro, já atraiu diversos fundos renomados do país, que investiram recursos e tentaram auxiliar a gestão a promover um novo ciclo de crescimento ao longo da última década. Porém, sem sucesso. Fabio Hering preferiu sempre uma gestão conservadora. O faturamento da empresa nos últimos dez anos não acompanhou nem mesmo a inflação. Junto com a família, com ações dispersas entre vários herdeiros e espólios, três gestoras de recursos conhecidas do mercado são os maiores acionistas: Atmos, Velt e Verde. Herdeiros, de um lado, somam quase 25%, tal e qual os fundos. Apesar de não registrar nenhuma aceleração dos negócios, a Hering conseguiu sobreviver à crise do setor têxtil e se reinventar ao migrar para o varejo. A primeira loja piloto foi inaugurada em 1993, no Rio de Janeiro e, no fim daquela década, a estrutura de franquia começou a ganhar corpo. Hoje, é uma companhia sem dívida e com uma sobra de 265 milhões de reais em caixa. (Portal Exame.com - Graziella Valenti)
Agro argentino em alerta contra governo autoritário
O setor agropecuário argentino entrou em alerta contra a escalada de autoritarismo e avanço do governo contra a propriedade privada no país vizinho. Os peronistas já estatizaram empresas e impuseram grandes impostos sobre a atividade produtiva rural, repetindo medidas que tiraram grande parte da competitividade da Argentina no mercado mundial e provocando fuga de investimentos. A última medida foi a restrição de exportações, imposta sem qualquer negociação prévia ou diálogo democrático, o que provocou reações mais fortes por parte do Comitê de Ligação de Entidades Agrícolas, uma entidade que reúne as associações mais representativas do campo argentino. Leia abaixo o comunicado das principais associações do Agro argentino.
Setor agropecuário em alerta – “Diante da escalada de declarações públicas de funcionários do governo nacional sobre o restabelecimento de mecanismos comprovadamente ineficazes, como o registro de exportação, que dão origem à arbitrariedade manifesta das decisões do governo, a Comissão de Enlace de Entidades Agrícolas levantou sua voz de alarme e, fiel à sua vocação para o diálogo, na semana passada solicitou audiências com os ministros com interferência no assunto: Agricultura; Desenvolvimento Produtivo e Economia e Finanças. Os pedidos foram baseados na promessa feita pelo Presidente da Nação durante o último encontro, quando assegurou que antes de tomar qualquer medida de alto impacto para o setor, falaria com esta Comissão de Enlace. De momento, não só não houve resposta dos responsáveis como, mais uma vez, contrariando o seu compromisso, o Governo publicou no Diário da República o lançamento de uma nova “Declaração de Operações de Exportação de Carne”. Essa medida lembra o desastroso ROE, por meio do qual as exportações de bens de origem agrícola eram restringidas e dirigidas a seu critério, causando danos irreparáveis à produção. Da mesma forma, também foi publicada a Resolução 60, que estabelece uma série de resoluções e cumprimento para quem deseja exportar.”
Prejudicando o agricultor argentino – “Ambas as medidas acima somam-se a outras políticas anteriormente implementadas sem consulta, sempre prejudicando o produtor que necessita de incentivos promocionais para continuar a produzir bens e colocá-los no mercado interno e externo. Tudo isso mostra que não há um verdadeiro compromisso com o diálogo, nem uma tentativa de articulação de consensos por parte do governo nacional para gerar desenvolvimento produtivo, social e econômico. Pelo contrário, mostra que essas promessas foram apenas uma encenação para confundir a opinião pública, traduzindo a nossa vocação em um esforço infrutífero.”
Agro argentino sem diálogo com o governo – “Essa situação nos coloca em estado de alerta e abre um momento de consulta às nossas bases, pois rompe com a promessa de diálogo das autoridades e mostra um desinteresse muito alto nos produtores e no setor, que tanto aporta divisas aos cofres do Estado, ao fornecer alimentos aos argentinos. Da mesma forma, fortaleceremos nossas demandas públicas a governadores, legisladores e forças políticas, a fim de transmitir-lhes nossa visão sobre o setor e as políticas que consideramos virtuosas para a produção, a atividade econômica e a geração de empregos, distantes das últimas implementadas.”
Agro argentino surpreso com o governo – “Não deixa de nos surpreender que, no momento em que o país mais necessita de coesão para sair do atoleiro em que se encontra, em consequência da grave crise sanitária, econômica e social em que se encontra, o governo nacional decida fechar-se em si mesmo. É isso que faz quando decide prescindir do diálogo e buscar o consenso, que é a única forma de conseguir a construção coletiva da Argentina que todos desejamos.” (Portal AGROLINK – Leonardo Gottems)
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