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Últimas Notícias | 05 de maio de 2021

Ano 14, Edição 025.


"Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração.” (William Shakespeare)


Leia agora em nosso boletim:



Descobertos quatro tipos diferentes de Alzheimer

Depois de muitas pesquisas envolvendo as proteínas amiloides, hoje a comunidade científica tem mudado para um consenso de que a doença de Alzheimer é caracterizada pelo acúmulo e disseminação anormais da proteína tau no cérebro. Um estudo internacional demonstrou agora que a proteína tau não se espalha da mesma maneira nos cérebros de todos os pacientes. Na verdade, a proteína tau se espalha de acordo com quatro padrões distintos. Em outras palavras, há quatro diferentes conjuntos de sintomas e diferentes prognósticos para os pacientes afetados segundo cada padrão. "Isso sugere que o Alzheimer é uma doença ainda mais heterogênea do que se pensava. Agora temos motivos para reavaliar o conceito de Alzheimer típico e, a longo prazo, também os métodos que usamos para avaliar a progressão da doença," disse o professor Jacob Vogel, da Universidade McGill, no Canadá.



Variantes do Alzheimer - Nos últimos trinta anos, muitos pesquisadores descreveram o desenvolvimento da patologia tau no Alzheimer usando um único modelo, apesar de casos recorrentes que não se enquadram nesse modelo. No entanto, estes novos resultados explicam por que pacientes diferentes podem desenvolver sintomas diferentes.

"Nós identificamos quatro padrões claros de patologia tau que se tornaram distintos ao longo do tempo. A prevalência dos subgrupos variou entre 18 e 30 por cento, o que significa que todas essas variantes do Alzheimer são, na verdade, bastante comuns, e nenhuma delas domina como pensávamos anteriormente," acrescentou o pesquisador Oskar Hansson.


O Alzheimer segundo a disseminação da proteína tau no cérebro

"Os variados e grandes bancos de dados de tau-PET que existem hoje, junto com métodos de aprendizado de máquina recentemente desenvolvidos, que podem ser aplicados a grandes quantidades de dados, possibilitaram que descobríssemos e caracterizássemos os seguintes quatro subtipos de Alzheimer. No entanto, precisamos um estudo de acompanhamento mais longo, de cinco a dez anos, para sermos capaz de confirmar os quatro padrões, com precisão ainda maior," disse o Dr. Oskar Hansson.


Variante um: A proteína tau se espalha principalmente dentro do lobo temporal e afeta principalmente a memória. A variante um ocorreu em 33% de todos os casos.


Variante dois: Em contraste com a variante um, esta se espalha pelo resto do córtex cerebral. O indivíduo tem menos problemas de memória do que na primeira variante, mas, por outro lado, tem maiores dificuldades com as funções executivas, ou seja, a capacidade de planejar e executar uma ação. A variante dois ocorreu em 18% de todos os casos.


Variante três: O acúmulo de tau ocorre no córtex visual, ou seja, na parte do cérebro onde as informações do nervo óptico são processadas e classificadas. O processamento viso espacial de impressões sensoriais no cérebro é afetado nos indivíduos com esse padrão. Eles têm dificuldade em se orientar, distinguir formas e contornos, distância, movimento e a localização de objetos em relação a outros objetos. A variante três ocorreu em 30% de todos os casos.


Variante quatro: A proteína tau se espalha de forma assimétrica no hemisfério esquerdo e afeta principalmente a habilidade de linguagem do indivíduo. A variante quatro ocorreu em 19% de todos os casos. Os pesquisadores acreditam que esse novo conhecimento pode fornecer aos pacientes métodos de tratamento mais individualizados no futuro.


(Texto extraído do artigo científico “Four distinct trajectories of tau deposition identified in Alzheimer’s disease”, dos autores Jacob W. Vogel, Alexandra L. Young, Neil P. Oxtoby, Ruben Smith, Rik Ossenkoppele, Olof T. Strandberg, Renaud La Joie, Leon M. Aksman, Michel J. Grothe, Yasser Iturria-Medina, Michael J. Pontecorvo, Michael D. Devous, Gil D. Rabinovici, Daniel C. Alexander, Chul Hyoung Lyoo, Alan C. Evans e Oskar Hansson, publicado na revista Nature Medicine)


Consumidores online decidem primeiro pelo preço

Quando você vai fazer uma compra online, qual é a primeiro critério estabelecido na hora de escolher um produto? O preço? A comodidade? A qualidade? Bem, esses são alguns dos hábitos do consumidor que têm sido explorados pelas empresas. E isso aconteceu principalmente depois do aumento expressivo do e-commerce em 2020. Uma pesquisa realizada pela consultoria Lett em parceria com a Opinion Box, que entrevistou 2 mil pessoas no Brasil, destaca que 74% dos consumidores tem como principal critério o preço do produto para decisão de compra online. O principal motivo está ligado à forma de consumo pela internet, que oferece uma possibilidade maior de catálogo. Afinal, o online fornece uma quantidade muito superior de lojas e comparação de valores do que o varejo físico. Outro fator ligado ao preço também tem relação com as promoções, por meio de descontos e cupons. Um estudo realizado nos Estados Unidos e Reino Unido destacou que 95% dos consumidores já usaram cupons de desconto em compras online.


A comodidade da compra online virou um hábito - Com a pandemia, as compras online ficaram mais comuns e esse hábito também levou a novas escolhas. O segundo ponto de destaque após o critério do preço é a comodidade. Além de pagar o frete para não precisar ir até a loja física, há menor chance de contaminação. Ou seja, esse fator está bastante relacionado aos protocolos de segurança em decorrência da covid-19. Sendo assim, saber quais são os novos hábitos dos clientes faz com que haja maior probabilidade de venda. De acordo com Davi Song, CEO da Lett, o consumidor moderno está cada vez mais autônomo. “O consumidor também está mais participativo e tem mais autonomia. Agora, cabe às empresas o desafio de estimular ainda mais as avaliações do público e tomar as decisões de acordo com que o consumidor necessita”, explica. Um terceiro fator relacionado à comodidade também está na experiência de receber um produto. Embalagens chamativas, com notas ao cliente e cupons de desconto para a próxima compra são muito bem vistas.


Avaliações e reviews como padrão de qualidade - Outro parâmetro muito utilizado pelos consumidores é a leitura de reviews, avaliações e comentários nas páginas dos produtos. A opinião de outros consumidores costuma fazer a diferença na hora de efetuar ou não o pagamento. A quantidade de comentários (140%) e avaliações (100%) cresceu durante 2020, de acordo com relatório do EQI - E-commerce Quality Index. No entanto, ainda que tenha ocorrido evolução, os números são os piores já registrados. O estudo aponta que entre os 5 milhões de produtos analisados, apenas 9% foram avaliados e pouco mais de 11% receberam comentários. Ainda que existam poucas avaliações, há destaque para que as empresas invistam em maneiras de incentivar a escrita de comentários. Algumas das lojas hoje já fornecem recompensas ao consumidor que realiza uma avaliação na página do produto. Outras corporações também enviam lembretes por e-mail ou WhatsApp com uma landing page que leva o cliente a avaliar o produto e escrever um review. (Blog Televendas & Cobrança)


Vacinação nos países árabes puxa as exportações brasileiras

O avanço da vacinação contra a covid-19 avança nos países árabes do Oriente Médio e já mostra a retomada das exportações brasileiras para a região. Os 22 países integrantes do bloco obtêm do Brasil 80% dos alimentos consumidos em seus territórios. Conforme a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira o primeiro trimestre deu um salto nas vendas. Entre janeiro e março as exportações para a Liga Árabe, localizados no Norte da África e no Oriente Médio, fecharam com receita de US$ 2,91 bilhões, alta de 18,2% na comparação com os três primeiros meses do ano passado. Em volume o crescimento foi ainda maior - 22,5%, de acordo com a entidade.


Os produtos líderes de venda - Ao lado do minério de ferro, alimentos como açúcar, frango, carne bovina e grãos lideraram as vendas externas no trimestre analisado. Os embarques de soja e milho, componentes essenciais dos projetos locais de substituição de importações, registraram os maiores aumentos em receitas: respectivamente 147,98% e 132,67%. "Além de terem iniciado a vacinação mais cedo - no fim do ano passado -, os árabes do Golfo instituíram os passaportes de imunização para ingresso em seus territórios e ações de ampla testagem. Essas medidas ajudaram a conter o número de casos e a viabilizar a atividade econômica. O que vemos nesse momento é o crescimento da demanda doméstica", explica Tamer Mansour, secretário-geral da entidade.


Crescimento é extra da demanda do turismo - Mansour destaca que o crescimento na venda de alimentos não inclui a tradicional demanda do setor turístico, que importa alimentos brasileiros regularmente. O turismo de stop-over nos hubs aéreos de Dubai, Abu Dhabi e Doha segue com restrições de ingresso de viajantes de uma série de países. O turismo religioso na Arábia Saudita, que todos anos recebe milhares de muçulmanos do mundo inteiro em peregrinação às cidades sagradas do país, enfrenta uma redução expressiva por conta da covid-19. Por causa dessa contingência, o secretário-geral da Câmara Árabe acredita que a demanda na região por alimentos deve seguir em alta nos próximos meses. Especialmente à medida que o setor turístico retomar suas atividades com a vacinação avançando no resto do mundo.


Aumento das exportações para o Bahrein - A entidade também constatou um aumento relevante nas exportações brasileiras para o Bahrein, que no resultado do trimestre foi alçado à posição de segundo destino dos produtos brasileiros na Liga Árabe, atrás da Arábia Saudita. Com pouco mais de 1,5 milhão de habitantes, o pequeno e rico país do Golfo já vacinou 23% da população e está se consolidando como um hub regional de reexportação, ao lado de Emirados Árabes, Omã, Jordânia e Egito. De acordo com a Câmara Árabe, as exportações brasileiras para o Bahrein cresceram 96,08% no primeiro trimestre do ano, totalizando US$ 406,36 milhões. Desse total, US$ 379 milhões corresponderam às vendas de minério de ferro para pelotização local e exportação de lá principalmente para mercados da Ásia. "O Bahrein hoje goza de grande estabilidade política e econômica. É um país que está se transformando, buscando atrair bancos para fazer um centro financeiro regional e que continua a manter uma ótima relação com os vizinhos. Esse mercado deve ser acompanhado com mais atenção", analisa Mansour. (Portal AGROLINK)


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