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Últimas Notícias | 14 de janeiro de 2022

Ano 15, Edição 002.


(Benjamim Franklin)



Leia agora em nosso boletim:


Descoberto novo ingrediente promissor para vacinas

Cientistas descobriram uma maneira de melhorar a eficácia das vacinas - de qualquer vacina, incluindo as da covid-19. A pesquisa mostrou que uma combinação adjuvante, chamada agonista saponina/TLR, pode aumentar o poder protetor das vacinas. "Isso é super empolgante. Esperamos realmente que este adjuvante possa ajudar," disse o professor Shane Crotty, do Instituto La Jolla de Imunologia, dos EUA. As vacinas funcionam mostrando ao sistema imunológico humano apenas um pequeno pedaço de um patógeno. O sistema imunológico vê esse "antígeno" e começa a produzir as células imunológicas e os anticorpos necessários para combater o vírus real. Os antígenos raramente funcionam sozinhos. A maioria das vacinas precisa de partículas chamadas adjuvantes. Os adjuvantes são como sinalizadores que levam o sistema imunológico a reagir mais fortemente ao antígeno e desenvolver células T e células B bem definidas, que protegem o corpo por anos.



O FDA e os adjuvantes de vacinas - A agência norte-americana FDA aprova apenas cinco adjuvantes para uso nos Estados Unidos. "Novos adjuvantes que ajudam a impulsionar aspectos específicos de anticorpos ou imunidade mediada por células T podem ser uma parte importante do desenvolvimento de vacinas contra patógenos desafiadores, como HIV, tuberculose e malária," disse Darrell Irvine, do MIT.


As moléculas saponina e TLR - A saponina e a TLR são duas moléculas que se mostraram promissoras quando testadas separadamente. Os adjuvantes saponina provaram ser seguros e já foram aprovados para uso na vacina Shingrix contra herpes-zóster. Os agonistas de TLR são conhecidos por estimular a resposta imune inata, o sistema que primeiro detecta um antígeno. Os cientistas então decidiram testar um adjuvante agonista conjugado, composto pelas duas moléculas. Existem muitos tipos de agonistas de TLR, então a equipe optou por testar um agonista de TLR4 chamado MPLA. Esta molécula naturalmente se junta com as moléculas de saponina para formar nanopartículas de saponina/MPLA (SMNP).


O adjuvante saponina - Experimentos em camundongos mostraram que um adjuvante de saponina desencadeia uma forte resposta dos centros germinativos do corpo, estruturas nos nódulos linfáticos que bombeiam as células B. Um adjuvante de saponina também levou a melhores respostas de células T e de anticorpos com mudança de classe (que permitem que os anticorpos troquem de alvos à medida que se desenvolvem), em comparação com uma variedade de adjuvantes alternativos. Os pesquisadores descobriram que a saponina faz a diferença porque promove um processo chamado drenagem linfática, onde o fluido linfático se move para os nódulos linfáticos e alerta as células imunológicas ao redor do corpo sobre a presença de um patógeno invasor.


TLR - Enquanto o adjuvante de saponina sozinho levou a uma boa resposta em camundongos, o agonista de TLR foi a arma secreta: Embora a saponina e o agonista de TLR tenham suas funções, combiná-los também leva o sistema imunológico a fazer mais tipos de células T foliculares auxiliares, que fortalecem a resposta imune, e mais interleucina-21, uma molécula antiviral. A equipe se prepara agora para testar o novo adjuvante, o que será necessário antes que o composto seja aprovado para uso.


(Texto extraído do artigo científico entitulado “A particulate saponin/TLR agonist vaccine adjuvant alters lymph flow and modulates adaptive immunity” dos autores Murillo Silva, Yu Kato, Mariane B. Melo, Ivy Phung, Brian L. Freeman, Zhongming Li, Kangsan Roh, Jan W. Van Wijnbergen, XHannah Watkins, Chiamaka A. Enemuo, Brittany L. Hartwell, Jason Y. H. Chang, Shuhao Xiao, Kristen A. Rodrigues, Kimberly M. Cirelli, Na Li, Sonya Haupt, Aereas Aung, Benjamin Cossette, Wuhbet Abraham, Swati Kataria, Raiza Bastidas, Jinal Bhiman, Caitlyn Linde, Nathaniel I. Bloom, Bettina Groschel, Erik Georgeson, Nicole Phelps, Ayush Thomas, Julia Bals, Diane G. Carnathan, Daniel Lingwood, Dennis R. Burton, Galit Alter, Timothy P. Padera, Angela M. Belcher, William R. Schief, Guido Silvestri, Ruth M. Ruprecht, Shane Crotty, e Darrell J. Irvine, publicado na revista Science Immunology)


EUA registra a inflação mais alta desde 1982

Os preços ao consumidor nos Estados Unidos dispararam 7,0% em 2021, o maior aumento desde 1982 e uma preocupação para o presidente Joe Biden, que prometeu interromper essa espiral inflacionária. Os preços da energia subiram 29,3% e os dos alimentos 6,3%, segundo o índice CPI (IPC). Se esses setores voláteis forem desconsiderados, a inflação subjacente alcançou 5,5%, seu maior nível desde fevereiro de 1991.


A política e os investimentos nos EUA - Ao saber desses dados, o presidente Biden defendeu que também há registros de alguns "progressos" no combate à inflação, ao comparar números mensais. Em declaração o presidente destacou progressos no relatório, que mostra uma redução significativa na inflação no último mês, com uma queda nos preços da gasolina e dos alimentos. "O relatório de hoje prova que estamos progredindo", mas, "ao mesmo tempo (...), temos mais trabalho a fazer porque os aumentos dos preços ainda estão muito altos e pressionam os orçamentos das famílias", afirmou.


Inimigo público - A inflação, considerada por muitos economistas, incluindo os da Casa Branca e da Reserva Federal, como um fenômeno transitório, se tornou o "inimigo público número 1". A meta de inflação da Fed é de 2% ao ano, muito abaixo do recorde publicado na última quarta-feira, 12. Em dezembro, porém, a inflação desacelerou em comparação com novembro, a 0,5% ante 0,8%, segundo o índice de preços ao consumidor publicado pelo Departamento do Trabalho. Mas a inflação subjacente foi maior em dezembro do que em novembro (0,6% ante 0,5% respectivamente).O índice que mede especificamente os preços da energia "caiu em dezembro" e encerrou "uma longa série de altas", destacou o comunicado do Departamento do Trabalho. Em dezembro, os preços de casas e carros usados foram os que mais subiram. Os produtos alimentícios "também contribuíram" para o aumento, "apesar de terem subido menos do que nos últimos meses", destacou o relatório.


Coronavírus e inflação nos EUA – Avariante ômicron do coronavírus poderia aumentar ainda mais os preços. O alto número de casos leva os trabalhadores a fazer quarentena e, com isso, prejudica a produção e entrega de produtos, o que afeta a demanda e aumenta os preços. O presidente da Fed, Jerome Powell, que teve sua audiência de confirmação no Senado na terça-feira, 11, para um segundo mandato à frente do banco central americano, prometeu agir caso a inflação recorde persista no segundo semestre do ano. O órgão está disposto a aumentar suas taxas mais que o esperado. Se o impulso inflacionário continuar além da metade de 2022, "reagiremos de acordo", garantiu Powell. E alertou: "O retorno à normalidade levará tempo", em um momento em que as taxas de referência do órgão estão próximas de zero. "Para garantir uma expansão sustentável da economia devemos ter estabilidade dos preços", continuou Powell em suas declarações aos legisladores. Powell atribuiu a maior parte do aumento da inflação a um "desajuste" entre a oferta e a demanda causado pelas interrupções na cadeia de abastecimento. E enfatizou que recuperar a estabilidade de preços é uma prioridade para o Fed.


O peso dos salários - O chefe do Federal Reserve descreveu uma economia com um mercado de trabalho que se recupera "incrivelmente rápido" da crise gerada pela pandemia. De fato, os trabalhadores encontram emprego com facilidade, ao ponto de todo mês milhões de pessoas se demitirem para escolherem uma melhor oportunidade profissional e um salário mais alto. Em dezembro, o desemprego nos Estados Unidos caiu para 3,9%, voltando a se aproximar de seu nível antes da pandemia (3,5%), observou, mas reconheceu que o retorno ao trabalho de algumas pessoas continua difícil apesar do grande número de vagas. Os salários mais altos oferecidos por vários empregadores para atrair candidatos ou manter seus funcionários alimentam a inflação. (Portal EXAME, com informações da AFP – Agência France Presse)


Dona da Amil, UnitedHealth se prepara para vender toda operação no Brasil

A americana UnitedHealth Group, dona da Amil, pretende deixar o país. A companhia pediu para o banco BTG avaliar potenciais compradores para todas as suas operações no Brasil, que inclui, além da operadora, uma rede de hospitais e clínicas médicas, dizem fontes a par do processo. Outras instituições financeiras de renome nacional também já participam do negócio. O último entrave para o venda acontecesse foi tirado do caminho: a negociação da deficitária carteira de planos individuais da Amil, com 337 mil usuários, que passou a ser operada pela APS-Assistência Personalizada à Saúde a partir de 1º de janeiro. A UnitedHealth desembolsou 3 bilhões de reais, segundo fontes, para capitalizar a operadora paulista que também faz parte do grupo mas, até então, tinha apenas 11 mil clientes, via veículo de investimento Fiord Capital. Além da Amil que tem uma carteira de 5,7 milhões de usuários, 15 hospitais e 53 centros ambulatoriais, a UnitedHealth conta com o Américas Serviços Médicos que contabiliza 16 hospitais e 41 clínicas médicas, distribuídos em seis estados brasileiros, com uma estrutura que soma 2.332 leitos e mais de 17 mil profissionais.


Interesse da Rede D´Or - De acordo com essas fontes, um dos maiores interessados nos ativos da UnitedHealth seria a Rede D´Or, maior rede de hospitais privados país. A ideia inicial seria que a rede comprasse todos os ativos da Amil e já negociasse a venda da carteira dos planos de saúde para outras operadoras. Segundo essa fonte, seria uma espécie uma triangulação, “compra tudo, mas com uma parte já vendida”. Ou seja, a ideia é que a Rede D’Or fique com os hospitais e negocie a carteira dos planos de saúde. A concentração do mercado hospitalar que essa negociação provocaria pode ser um entrave para aprovação no CADE. Isso porque em alguns locais como Rio e Distrito Federal Amil e Rede D’Or teriam juntas quase 100% de participação de mercado entre os hospitais considerados de nível de médio e alta complexidade.


Outros interessados - A Rede D’Or, no entanto, não é a única interessada nos ativos do UnitedHealth. No caso dos hospitais, além da Rede D´Or, outros grupos como a DASA, dona da rede Ímpar, controlada pela família Bueno, fundadora da Amil, Hospital Mater Dei e Hospital Care, rede Alliar, que tem Nelson Tanure como acionista também podem entrar na disputa. Segundo fontes do mercado, a DASA estaria tentando trazer para os seu quadros uma executiva da área atuarial de uma das maiores operadoras do setor, o que poderia indicar que o grupo também teria interesse em voltar a ter a operação do plano de saúde. (Agência O Globo)


SciCrop levanta 2 milhões de reais

A SciCrop, plataforma de integração, dados e algoritmos voltada ao agronegócio, captou 2 milhões de reais em 10 dias através da EqSeed, maior plataforma de equity crowdfunding em atuação no país. Com quase R$ 60 milhões já captados junto a uma base de mais de 41 mil investidores cadastrados, a EqSeed é a maior plataforma de equity crowdfunding do Brasil, representando cerca de 25% do mercado, segundo dados oficiais da CVM. A startup SciCrop foi fundada em 2015 por José Damico, ex-CIO da EIG Mercados, e Renato Ferraz, ex-JK Capital. Através do seu principal produto, o SciCrop AgroAPI, a agtech oferece uma plataforma de Analytics as a Service (AaaS) para a cadeia do agronegócio, com foco no B2B e clientes como Nestlé e Cofco. Com o valor arrecadado, o objetivo da agtech é atingir R$ 450 mil em faturamento mensal nos próximos 12 meses, além de expandir sua equipe comercial e seu programa de parcerias. “O retorno positivo dos investidores é sinal de que o mercado nacional do agronegócio entende a necessidade de soluções infraestruturais que integram os dados deste setor complexo e entregam análises interligadas que retornam valor efetivo, principalmente com a crescente demanda por uma produção sustentável”, avalia José Damico, CEO e cofundador da SciCrop.


A SciCrop - A ferramenta atua na integração, armazenamento, processamento e visualização de dados que podem ajudar na gestão da produção e no mercado financeiro que sustenta o setor. Ela dá acesso a recursos como dashboards que ilustram análises geográficas, monitoramento de perímetros e recursos naturais que delimitam as melhores datas para plantio e colheita e monitoramento meteorológico para adequação aos impactos climáticos.


Inteligência Artificial da SciCrop - Seu modelo de inteligência artificial de previsão remota de regeneração florestal promete 94% de acurácia para os próximos 10 anos. Outro modelo otimizou o uso de irrigação e reduziu o consumo de água em 8%, além de diminuir o uso de defensivos agrícolas em 38% para produção de batatas. Em outro caso, um modelo de analytics mensurou em 15 dias o efeito das geadas em 1,2 milhão de hectares quadrados de plantação de café. A SciCrop já foi premiada 26 vezes no Brasil e no exterior, ficando no top três do 100 Open Startups 2021 na categoria AgTech. A empresa conta com investidores como o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do BNDES e ministro das Comunicações no Governo de Fernando Henrique Cardoso, que integra o board da empresa. (Portal Fusões & Aquisições)



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