
COPOM reduz Selic a 2,25%.
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"Cedo na cama, cedo no batente. Faz o homem saudável, próspero e inteligente.”
(Benjamin Franklin)
COPOM reduz Selic a 2,25%
O Banco Central, através do COPOM – Comitê de Política Monetária, cortou ontem, 17 de junho, a Selic em 0,75%, percentual dentro da expectativa do mercado, que levou os juros básicos à nova mínima histórica de 2,25% ao ano, ao mesmo tempo em que deixa aberta a porta para eventual redução futura. “Para as próximas reuniões, o Comitê de Política Monetária vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no atual grau de estímulo monetário será residual”, disse o BC, em seu comunicado. “No entanto, o Copom segue atento a revisões do cenário econômico e às expectativas de inflação para o horizonte relevante de política monetária”, acrescentou. Esta foi a oitava vez consecutiva que o BC baixou os juros, num processo de redução dos juros básicos da economia iniciado em agosto do ano passado.
Brasileiros desenvolveram tecido anticoronavírus
Pesquisadores apoiados pela FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo desenvolveram um tecido com micropartículas de prata na superfície que demonstrou ser capaz de inativar o coronavírus SARS-CoV-2, causador da covid-19. Em testes de laboratório, o material foi capaz de eliminar 99,9% da quantidade do vírus após dois minutos de contato. O tecido é composto por uma mistura de poliéster e de algodão (polialgodão) e contém dois tipos de micropartículas de prata impregnadas na superfície por meio de um processo de imersão, seguido de secagem e fixação, chamado cura a seco.
O desenvolvimento do material teve a colaboração de pesquisadores do ICB-USP - Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, da Universitat Jaume I, da Espanha, do CDMF - Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais, e da empresa brasileira Nanox.
A ideia dos pesquisadores - A Nanox já fornece para indústrias têxteis e de diversos outros segmentos essas micropartículas, que apresentam atividade antibacteriana e fungicida, e em tecidos evitam a proliferação de fungos e bactérias causadoras de maus odores. Com o surgimento do novo coronavírus e a chegada da pandemia no Brasil, os pesquisadores tiveram a ideia de avaliar se esses materiais também eram capazes de inativar o SARS-CoV-2, uma vez que já havia sido demonstrado, em trabalhos científicos, a ação contra alguns tipos de vírus. Para realizar os ensaios, a empresa se associou a pesquisadores do ICB-USP.
Eliminação de 99,9% do coronavírus - Amostras de tecido com e sem micropartículas de prata incorporadas na superfície foram caracterizadas por pesquisadores da Universitat Jaume I e do CDMF por espectroscopia e colocadas em tubos contendo uma solução com grandes quantidades de SARS-CoV-2, crescidos em células. As amostras foram mantidas em contato direto com os vírus em intervalos de tempo diferentes, de dois e cinco minutos, para avaliar a atividade antiviral. Os experimentos foram feitos duas vezes, em dois dias diferentes e por dois grupos diferentes de pesquisadores, de modo que a análise dos resultados fosse feita de forma cega. Os resultados das análises por quantificação do material genético viral por PCR indicaram que as amostras de tecido com diferentes micropartículas de prata incorporadas na superfície inativaram 99,9% das cópias do novo coronavírus presentes nas células após dois e cinco minutos de contato. "A quantidade de vírus que colocamos nos tubos em contato com o tecido é muito superior à que uma máscara de proteção é exposta e, mesmo assim, o material foi capaz de eliminar o vírus com essa eficácia", diz Lúcio Freitas Júnior, pesquisador da USP. "É como se uma máscara de proteção feita com o tecido recebesse um balde de partículas contendo o vírus e ficasse encharcada."
Duração da proteção - Além de testes para avaliação da atividade antiviral, antimicrobiana e fungicida, o material também passou por ensaios para avaliação do potencial alérgico, fotoirritante e fotossensível, para eliminar o risco de causar problemas dermatológicos. Os pesquisadores pretendem avaliar agora a duração do efeito antiviral das micropartículas no tecido. Em testes relacionados à propriedade bactericida, os materiais foram capazes de controlar fungos e bactérias em tecidos mesmo após 30 lavagens. (Diário da Saúde, com informações da Agência FAPESP)
Startup que ajuda usuários a emagrecer quadruplica de tamanho ano a ano
Noom é o nome da empresa americana e do seu aplicativo que combina tecnologia e psicologia para educar os usuários a fazer escolhas mais saudáveis. A dona do aplicativo levantou 114,7 milhões de dólares em investimentos com fundos como o Sequoia Capital, RRE, Samsung e Qualcomm, e, em apenas três anos de operação, atingiu faturamento de 237 milhões de dólares. A promessa de emagrecer tem engordado os cofres da startup. Transformar a maneira como uma pessoa toma decisões não é algo que acontece rapidamente, então é compreensível que o app também tenha tido um desenvolvimento de tempo longo. Os engenheiros Saeju Jeong e Artem Petakov uniram forças para desenvolver o aplicativo em 2008, mas o produto final só ganhou as ruas em 2016. A espera valeu a pena. Há três anos consecutivos a empresa quadruplica sua receita anual: passando de US$ 12 milhões, em 2017, para US$ 61 milhões em 2018 e US$ 237 milhões no ano passado. O app foi baixado por 50 milhões de pessoas e, em 2019, 2,5 milhões de usuários contaram com a Noom para levar uma vida mais saudável.
Os diferenciais do Noom - O que faz do Noom diferente de qualquer outro serviço do mercado é o fato de o aplicativo ter sido desenvolvido por um extenso time composto por psicólogos comportamentais, nutricionistas e personal trainers, de forma que os usuários sintam que estão sendo guiados de modo individual e profissional durante sua jornada. “Aplicativos como o do Vigilantes do Peso focam em contar pontos e outros similares contam calorias, mas se você pensar bem, tudo isso é uma forma de dizer ‘coma isso, não aquilo’. E a gente sabe que essa estratégia não é boa para mudar o comportamento de uma pessoa”, escreveu Petakov em uma de suas postagens do blog da empresa. Sua fala é embasada em análises feitas também em primeira pessoa, porque Petakov estudou ciência da computação e psicologia na Universidade de Princeton, onde o executivo diz ter se apaixonado pela análise de tomadas de decisões. “Por isso tentamos entender os hábitos das pessoas e seus gatilhos, coisas que estão enraizadas na terapia comportamental cognitiva”.
Os resultados do Noom - Esse approach, até agora, tem mostrado resultados satisfatórios, com os usuários dedicados perdendo, em média, 7,5% de seu peso corporal em quatro meses. Mais do que isso, 60% dessas pessoas mantêm os novos dígitos na balança mesmo ao final do programa proposto pela Noom. Para colocar os usuários “na linha”, o app opta por primeiro “ouvir” seus usuários. Ao se cadastrar no aplicativo, a pessoa têm de responder a um questionário significativo, dizendo porque gostaria de emagrecer, qual seria sua meta a curto prazo e falando um pouco mais de seu hábito e estilo de vida. É nessa parte ainda que os usuários revelam se lidam com algum tipo de alergia ou doença, como diabetes. O acesso a todas essas informações, combinado ao time de especialistas por trás do app, fez com que o Noom conseguisse desenvolver o primeiro programa de prevenção à diabetes totalmente online a ser reconhecido pelo CDC – Centro de Controle e Prevenção de Doenças. Isso significa que os usuários que se cadastram buscando ajuda para essa finalidade, têm direito a reembolso de seus planos de saúde ou ajuda governamental, dependendo de cada caso.
Os custos do Noom - Todos os planos oferecidos pelo Noom são pagos e podem variar de um mês a um ano. O valor de cada um flutua de acordo com a duração. A companhia diz que a opção mais popular é o pacote de quatro meses, vendido por US$ 129. O segundo da lista é o pacote de seis meses, que custa US$ 149. Quem optar por usar o app por apenas um mês ou dois meses tem, para isso, de desembolsar US$ 59 e US$ 99, respectivamente. Todos os pagantes recebem uma sugestão de dieta criada por uma nutricionista especializada e ganham acesso a estratégias de exercícios físicos.
As comodidades do Noom - Os usuários do Noom podem registrar todas suas refeições no app, que se encarrega de contar as calorias e dizer se aquela é uma escolha inteligente ou não. Tudo isso com três tipos de “etiquetas”, sendo a verde para os alimentos inteligentes, amarelos para os que devem ser consumidos em moderação e vermelho para as comidas que seria melhor evitar. Para não desanimar, o Noom também estabelece a ponte entre o usuário e um coach de saúde, que envia mensagens motivacionais. Os membros recebem ainda matérias e estudos, receitas saudáveis e são incluídos em um chat composto por pessoas que compartilham objetivos similares. A média de idade na plataforma é bastante diversificada, com usuários variando de 18 a 60 anos, mas a maior parte deles – 24% – é composta por pessoas entre 40 e 59 anos. O app está disponível em inglês, espanhol, japonês, coreano e alemão. Outros idiomas deverão ser acrescentados à plataforma em breve. Enquanto isso não acontece, o Noom segue focado em se posicionar como um serviço de saúde. (Portal NeoFeed)
Syngenta escolhe Brasil para lançar novas ferramentas digitais para o agro
A empresa suíça de sementes e defensivos agrícolas Syngenta escolheu o Brasil como local para lançar uma gama de serviços digitais para o setor que, segundo a companhia, tornarão os agricultores do país ainda mais competitivos. Por causa das medidas de isolamento social, consultores agrícolas e de distribuidores de pesticidas não puderam circular em áreas de cultivo, o que torna essencial o uso da tecnologia na checagem das condições das lavouras, disse o diretor de Informações e Serviços Digitais da Syngenta, Greg Meyers. Os lançamentos no Brasil incluem softwares e imagens via satélite das áreas de cultivo, afirmou ele. As ferramentas tecnológicas podem melhorar a produtividade, reduzir custos e promover a agricultura sustentável no maior produtor e exportador de soja do mundo.
O “foco” da Syngenta - O Brasil foi escolhido para o lançamento após a Syngenta adquirir em 2018 a “agtech” Strider, que já trabalhava com 2.500 agricultores na América Latina. “Nosso foco não é tentar vender softwares. O foco é em como usar melhor os produtos que já vendemos”, comentou ele. Ao final do ano a plataforma digital estará disponível nos Estados Unidos, Rússia e Ucrânia, segundo a empresa. A Syngenta, pertencente à chinesa ChemChina, já responde pelo monitoramento de cerca de 4,5 milhões de hectares no Brasil. A empresa afirma que em um ano pode dobrar o número de clientes monitorados no país.
A pandemia e a agricultura digital - Globalmente, agricultores utilizam tecnologias da Syngenta para monitorar 32 milhões de hectares, mas isso representa apenas uma fração do potencial de mercado, disse Meyers. A alemã Bayer, um concorrente direto, afirma que responde por 36,4 milhões de hectares no mundo, utilizando tecnologia digital. Área de crescimento-chave, a agricultura digital se tornou ainda mais importante durante a pandemia de Covid-19, segundo o executivo. Em maio, houve um aumento de 400% no uso de produtos da Syngenta como fotos de satélites para o monitoramento das condições agrícolas no Brasil. “A Covid, na verdade, criou uma oportunidade para produtores que talvez não estivessem confortáveis com tecnologia da informação, mas estão começando a usá-la porque precisam”, disse Meyers (Agência de notícias REUTERS)
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