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Últimas Notícias | 14 de julho de 2021

Ano 14, Edição 045.


“Seu excesso de confiança é sua fraqueza.” (Luke Skywalker, Star Wars)


Leia agora em nosso boletim:




Como a Inglaterra terá um GP com mais de 300 mil pessoas em plena pandemia?

O GP da Grã-Bretanha, décima etapa do campeonato mundial da Fórmula 1, que será disputado neste final de semana, será o primeiro a ter arquibancadas completamente lotadas depois do início da pandemia. Os organizadores esperam entre 315 mil e 350 mil pessoas nos três dias de evento. A etapa anterior, disputada na Áustria, foi a primeira em que o número de ingressos disponíveis era ilimitado, mas como tudo foi decidido nas semanas anteriores ao evento, as arquibancadas não estavam totalmente cheias. O mais impressionante sobre o caso britânico é que o Reino Unido foi um dos países que mais sofreram com a covid-19 e ainda apresenta um número diário de casos relativamente alto, e mesmo assim um evento deste porte será realizado. No total, 128 mil pessoas morreram em decorrência da covid-19 no Reino Unido desde o início da pandemia, e o número de novos casos está perto de 35 mil por dia, em um país de 68 milhões de pessoas. No Brasil, onde a população é mais de três vezes maior, o número diário de novos casos está abaixo dos 45 mil.



Evento-teste - O GP da Grã-Bretanha será um dos eventos-teste realizados pelo governo britânico e, até aqui, o maior deles no país, depois que 60 mil pessoas puderam ver ao vivo a final da Eurocopa no último domingo em Londres. O uso de máscaras não será obrigatório por se tratar de um evento ao ar livre, mas todos os presentes precisarão apresentar testes de covid negativo feitos pelo menos 48h antes do evento ou um certificado de que tomaram ambas as doses da vacina pelo menos 14 dias antes da prova. O GP acontece um dia da data em que a grande maioria das últimas restrições, que começaram a ser adotadas no Reino Unido, em abril de 2020, vão acabar. As pessoas que estavam trabalhando em casa por todo este período poderão voltar a seus postos, os bares e restaurantes voltarão a funcionar sem limite de clientes, britânicos poderão encontrar pessoas que moram em casas diferentes e cai a obrigatoriedade do uso de máscaras.


Campanha de vacinação bem sucedida – O reino Unido tem quase 90% da população adulta vacinada Tudo isso só foi possível no país devido a uma das campanhas de vacinação de maior sucesso no mundo. Até o momento, mais de 87% da população adulta tomou a primeira dose da vacina e mais de 66% está imunizada com ambas as doses.


Testes de covid gratuitos - Testa-se muito no país. O recomendado é que quem está indo trabalhar teste duas ou três vezes por semana. Os testes são gratuitos e de fácil acesso. No caso de testes positivos, e isso continua valendo mesmo após o fim das restrições, a pessoa infectada e todos os seus contatos próximos têm de ficar em isolamento por 10 dias, mesmo se não tiverem sintomas. É por conta desta combinação de fatores que, embora o número de casos diários esteja em franca ascensão há um mês, quando passou a superar os 10 mil, o número total de pacientes nos hospitais com covid no momento é de menos de 3.000 em todo o país e são registradas por volta de 20 mortes diárias. No Brasil, onde a vacinação começou mais tarde e vem sendo mais lenta, e onde nunca houve um lockdown nacional como o vivido pelo Reino Unido nos quatro primeiros meses deste ano, as informações da imprensa são de que média móvel de mortes está acima de 1.000 há mais de 170 dias, e o número de novos casos está acima dos 40 mil mensais.


Onde reside a confiança dos ingleses - É o descolamento entre o número de casos e o de pessoas que ficam seriamente doentes por causa da covid-19, gerado pela vacinação em massa, que dá a confiança para o governo britânico liberar o GP de Fórmula 1 do próximo domingo com um dos eventos-teste. Eles começaram ainda em maio, com a liberação de cerca de 20 mil pessoas, limite que foi aumentando ao longo das semanas, com os resultados sendo avaliados pelo governo. Além da vacinação em si, há outro dado que leva o Reino Unido a entender que é possível fazer eventos de grande porte: diferentemente do que ocorreu no Brasil, 99% das pessoas que morreram com covid-19 no Reino Unido tinham mais de 50 anos, e esta população já está, em sua grande maioria, imunizada com ambas as doses da vacina. Ainda assim, a estratégia do governo britânico é vista como de alto risco por parte da comunidade científica, que prevê que o país tenha até 100 mil novos casos por dia no pico do verão, no final de agosto.


Cedo demais - Muitos estudiosos afirmam que é cedo para acabar com todas as restrições e que o Reino Unido corre o risco de ter de passar por outro lockdown porque, mesmo que agora uma porcentagem muito pequena fique seriamente doente, se o número total de casos for tão alto, é possível que o sistema de saúde dos ingleses não aguente. (Portal UOL - Julianne Cerasoli)


Meta-analysis finds some ivermectin benefits in COVID-19 patients

An analysis published in Open Forum Infectious Diseases found a 56% reduced risk of mortality for COVID-19 patients taking the anti-parasitic drug ivermectin compared to standard of care or another therapy. The study pulled data from 24 randomized trials involving 3,328 patients with moderate to severe COVID-19. The study also found that ivermectin was “associated with reduced inflammatory markers” and quicker viral clearance. Ivermectin, a widely available inexpensive drug used to treat worm and scabies infections in humans and animals, has emerged as a COVID-19 treatment in several parts of the world. Its use, however, has been controversial. WHO has counseled against its use as a COVID-19 treatment outside of clinical trials. And Merck, an ivermectin manufacturer, released a statement in February saying there was no scientific evidence to support the use of ivermectin for COVID-19.


Evidences did not convince skeptics - A study recently published in the American Journal of Therapeutics also found some benefits for ivermectin in treating COVID-19 with moderate-certainty evidence. The data from the study published in Open Forum Infectious Diseases is unlikely to convince skeptics. Nine of the studies involved in the meta-analysis were preprints. Another six were previously unpublished. One factor clouding the study results were the variability in the trials involved, which administered a range of ivermectin doses. The studies’ control arms also varied significantly. Some administered placebo while others used drugs ranging from hydroxychloroquine to lopinavir/ritonavir to standard of care. The duo of lopinavir and ritonavir has historically found use against HIV. The study also acknowledged that there was no distinction between the numbers of ivermectin patients and controls with severe COVID-19. They did find a 70% improvement in survival among those with moderate COVID-19 infections, however. The study also found that ivermectin recipients were discharged from the hospital an average of 4.27 days earlier than patients not receiving the drug.


Future trials such as the UK-based PRINCIPLE outpatient trial involving over 5,000 patients could further clarify whether ivermectin deserves a role in the COVID-19 fight — especially in countries where vaccines are not widely available. The PRINCIPLE study is testing ivermectin and the antiviral Avigan (favipiravir) against standard of care. (Pharmaceutical Processing World newsletter - Brian Buntz)


São Paulo é campeão de telefones cadastrados pela Não Me Perturbe

A plataforma Não Me Perturbe, implantada pelas operadoras e que bloqueia números de celular e telefone fixo para não receber chamadas de telemarketing, registrou 4,023 milhões de números cadastrados somente no Estado de São Paulo. De acordo com a consultoria Conexis Brasil Digital, em toda a região Sudeste foram cadastrados 5,379 milhões de números. Depois de São Paulo, Minas Gerais aparece em segundo lugar, com 725 mil, seguida por Rio de Janeiro, com 501 mil, e Espírito Santo, com 130 mil. A plataforma, criada pelas operadoras de telecomunicações, faz parte das medidas de autorregulação do setor para melhorar o relacionamento com os consumidores. Segundo o comunicado da Conexis, a Não Me Perturbe passará agora por melhorias para reduzir ainda mais as chamadas, com identificação, notificação e penalidades para os chamadores mais reclamados. “A sugestão de novas medidas de autorregulação para telemarketing estão sendo apresentadas a autoridades do setor”, afirma a nota da entidade. (Blog Televendas & Cobrança)


Valor da Produção Agropecuária ultrapassa 1 trilhão de reais

A estimativa do VBP - Valor Bruto da Produção Agropecuária de 2021 é de R$ 1,099 trilhão, 10,5% acima do valor de 2020, que foi de R$ 995 bilhões. As lavouras representam R$ 753,2 bilhões e a pecuária, R$ 346,2 bilhões. O faturamento das lavouras, em valores reais, cresceu 13,8%, e a pecuária, 3,8%, ambos em relação ao ano passado. Os produtos que mais se destacaram foram arroz, com aumento do VBP de 3,8%, cana-de-açúcar 2,3%, milho 15,7%, soja 30,2% e trigo 34,6%. Estes cinco produtos representam 55,4% do VBP total. Segundo a CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento, o plantio tardio do milho de segunda safra e o clima adverso em algumas regiões como geadas, afetaram a produção e a produtividade, que tiveram quedas de 10,8%, e 17,5% respectivamente. Apesar desses eventos, o milho tem tido fortes aumentos de preços, que resultam em acréscimos no valor da produção. Na pecuária, os melhores resultados estão sendo observados em carne bovina, que teve acréscimo de 7,5 % no VBP, e em carne de frango, acréscimo de 6,1%. Outros componentes da pecuária como suínos e leite, estão com menor desempenho.


Produtos em queda no VBP - Uma relação de produtos apresenta redução de valor da produção em relação a 2020. São estes: algodão, amendoim, banana, batata-inglesa, cacau, café, feijão, laranja, mandioca, tomate e uva. Entretanto, as reduções não são elevadas. Isso tem ocorrido principalmente devido às quedas de quantidades produzidas e de preço.


Produtos em alta de VBP - Recordes de VBP podem ser observados em arroz, soja, milho e trigo, pois obtiveram valores não observados numa série desde 1989. Chama atenção o trigo, que além do recorde de valor neste ano, a produção estimada também não havia ainda sido observada. Neste ano, a previsão é de uma safra de 8,48 milhões de toneladas. Até este ano, o maior valor foi observado em 2015-2016 quando a safra foi de 6,73 milhões de toneladas.


As exportações do agro de janeiro a junho - O agronegócio continua obtendo bons resultados nas exportações. As exportações totais do setor nos cinco primeiros meses de 2021 somaram 61,49 bilhões de dólares. As exportações de carne resultaram em receitas de 9,0 bilhões de dólares, e a de soja em grão em 24,81 bilhões de dólares. O agronegócio representa neste ano 46,2% das exportações totais do país. Esses resultados contribuem para o crescimento do VBP.


Os campeões estaduais - Os dados regionais mostram que neste ano quase todos os estados apresentam maior nível de faturamento que no ano passado. Isso vem ocorrendo devido aos resultados favoráveis de produtos como, arroz, milho, soja, trigo, cana de açúcar, carne bovina, carne de frango e outros. Um ranking dos estados indica que os cinco primeiros em termos de VBP são Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Esses estados têm sua economia baseada fortemente em milho e soja, e também na produção pecuária.


Exportações do agro têm novo recorde em junho

As exportações do agronegócio em junho deste ano atingiram a cifra recorde para o mês, de 12,11 bilhões de dólares, o que representa alta de 25%, comparado aos 9,69 bilhões de dólares embarcados em junho de 2020. O aumento dos preços internacionais dos produtos agropecuários exportados pelo Brasil, de 30,4%, foi a principal variável responsável por este valor recorde. De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, esse incremento nos preços, em virtude da recuperação econômica global, foi decisivo para o recorde do mês, já que houve queda de 4,1% no volume das exportações brasileiras. As importações do agronegócio tiveram aumento de 54,2%, chegando a 1,28 bilhões de dólares. Desta forma, o saldo da balança comercial do agronegócio atingiu 10,8 bilhões de dólares. Em virtude do aumento das exportações de produtos não-agrícolas em 105,3%, influenciados por exportações de minério de ferro e petróleo, a participação do agronegócio nas exportações totais brasileiras alcançou 43,1%. Em junho de 2020, a participação foi de 55,5%.


Soja e carnes - O principal setor exportador do agronegócio brasileiro continua sendo o complexo soja. Um pouco mais da metade do valor exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio se deve às vendas externas do setor, que teve a soja em grão como principal produto exportado. As vendas externas de soja em grão alcançaram valor recorde de 5,3 bilhões de dólares, mesmo com redução de 12,9% no volume exportado de 11,1 milhões de toneladas. As exportações de carnes foram de 1,78 bilhões de dólares (+26,6%) em junho. O incremento do valor ocorreu em função da elevação da quantidade exportada (+9,4%), e também pelo aumento médio do preço de exportação que cresceu 15,7%. A principal carne exportada foi a carne bovina, com registro de 834,24 milhões de dólares (+12,7%). As exportações de carne de frango subiram 45,8%, atingindo o valor de 636,26 milhões de dólares em junho de 2021. A carne suína registrou recorde de exportações, com vendas externas de 268,31 milhões de dólares, um expressivo aumento de 36,4%. A quantidade exportada também foi recorde, com 107,2 mil toneladas, um aumento de 12,9%. (Portal AGROLINK)


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