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Últimas Notícias | 27 de maio de 2021

Ano 14, Edição 031.


Nunca se fez nada grande sem uma esperança exagerada.(Júlio Verne)


Leia agora em nosso boletim:





Brasileiros trabalham de casa para startups no exterior e mercado teme apagão de mão de obra

A disputa entre startups para conseguir preencher suas vagas de trabalho ficou ainda mais acirrada com a consolidação do home office. Funcionários mais experientes e que dominam o inglês passaram a ser procurados por startups estrangeiras, que aproveitam a desvalorização do real para conseguir bons funcionários a um preço muito mais barato do que em seus mercados locais. Para o brasileiro, é uma forma de multiplicar os ganhos e ter uma experiência internacional sem precisar sair de casa nem se preocupar com visto de trabalho.



Falta de mão de obra especializada em tecnologia - Paulo Moraes, diretor da empresa de recrutamento Talenses, diz que, com a falta de mão de obra em tecnologia em todo o mundo, o mapeamento de talentos passou a acontecer de forma globalizada. "Isso já acontecia, mas, com a pandemia, esse movimento explodiu", afirma. Caio Arnaes, diretor de recrutamento da Robert Half, também da área de recursos humanos, diz que o profissional brasileiro de tecnologia é competitivo no exterior por ter bom desempenho e custo baixo. "A empresa estrangeira pode ter uma economia de 60% na contratação", afirma. Arnaes diz que o avanço das empresas estrangeiras só não é maior porque elas têm dificuldade de encontrar profissionais com fluência na conversação em inglês. "Para fechar uma vaga que demanda o idioma, precisamos fazer três vezes mais entrevistas", diz. Nas startups brasileiras, a opção é aumentar salários ou reagir contratando em outros mercados.


Contratação mais cara no Brasil - Gabriel Engel, sócio da startup Rocketchat, de ferramentas de trabalho para equipes remotas, estima que a contratação no Brasil está cerca de 30% mais cara após a abertura do mercado. Ele diz que funcionários de sua startup são procurados diariamente por outras empresas de tecnologia estrangeiras, em especial porque já são adaptados ao inglês e ao formato de trabalho longe do escritório. A empresa de Engel tem 115 funcionários, a maior parte trabalhando de fora do Brasil, em 30 países diferentes. Engel diz que oferecer trabalho remoto antes era um diferencial para sua companhia na hora de contratar e, agora, virou a regra. "Acabou o tabu de muitas pessoas e ganhamos competidores no mundo inteiro", afirma.


Risco de apagão de mão de obra - O cenário acende o alerta para o risco de um apagão e mão de obra, diz Felipe Matos, presidente da ABStartups - Associação Brasileira de Startups, que confirma a alta nos salários. Para ele, o cenário é agravado pela ampliação dos investimentos no setor, que aumentam também a competição interna. Para Matos, as startups brasileiras precisarão entrar na competição global e contratar em outros países, ao mesmo tempo em que devem olhar para regiões afastadas dos grandes centros comerciais no Brasil e investir mais na formação de novos profissionais.


Internacionalização das contratações - A tendência de internacionalização das contratações fez chegar ao Brasil em abril a startup americana Deel, especializada em gerenciar pagamentos e contratos com funcionários de fora do país. A companhia surgiu em 2018 e captou 156 milhões de dólares para expandir suas operações neste ano após crescimento rápido na pandemia. Cristiano Soares, diretor da Deel para o país, diz acreditar que, como profissionais brasileiros estão muito visados no exterior, as empresas deverão procurar desenvolvedores em países como Ucrânia, Polônia ou em vizinhos na América Latina. A demanda de estrangeiros chegou com tanta intensidade na startup de recrutamento Revelo, que está no mercado desde 2014, que a maior parte do faturamento da companhia já vem deste tipo de contratação, lançada em novembro de 2020, diz Lachlan de Crespigny, sócio da startup. O empresário diz que passou a oferecer o atendimento para companhias estrangeiras no final do ano passado como resposta à procura que partiu delas. Segundo a Revelo, os salários iniciais para quem é contratado para trabalhar no exterior ficam ao redor dos R$ 20 mil mensais. A startup não informa quantas contratações internacionais foram feitas com sua intermediação.


Remuneração dobrada - Para a designer Madalena Aguiar, 28, a contratação remota permitiu dobrar os ganhos. A designer trabalha de Barueri, SP para a startup AvantStay, de aluguel de residência de luxo para temporadas, com sede em Los Angeles. Aguiar diz que recebeu convite para fazer testes para uma vaga internacional via LinkedIn. Ela diz que, por ter um filho de sete anos, não tem interesse em se mudar do Brasil agora, mas gostaria de praticar o inglês no ambiente profissional "A experiência que eu tinha antes era de quem mora no Brasil e faz cursos", diz. Renan Conde, 31, trabalha para uma startup de Barcelona a partir de São Paulo desde julho do ano passado. Entusiasta do nomadismo digital, Conde já morou em Portugal, de onde trabalhou para startups de outros países europeus. Para ele, a possibilidade de morar em qualquer lugar e ter contato com pessoas de diversas culturas é o principal atrativo do trabalho remoto e internacional. Em seu emprego atual, teve contato com profissionais de países como Inglaterra, Holanda, Suíça, Suécia e Portugal. No final de maio, porém, ele deve ir para perto do escritório. Irá para a Espanha após receber uma promoção, para o cargo de gerente de vendas. Também levou em conta para tomar a decisão a possibilidade de não precisar mais começar o expediente às 5h da manhã e de sair do Brasil em momento de pandemia ainda grave no país, afirma. (Jornal Folha de S Paulo - Filipe Oliveira)


Número de startups no agro aumentou 40%

O Brasil conta atualmente com 1.574 startups atuando no agronegócio, as chamadas agtechs. Em relação a 2019 este número é 40% maior, mostrando crescimento do setor mesmo na pandemia do ano passado. Os dados são do estudo Radar Agtech Brasil 2020/2021, elaborado em parceria entre a EMBRAPA, SP Ventures e Homo Ludens Research and Consulting, com apoio do Ministério da Agricultura. São Paulo mantém a liderança em quantidade de agtechs, com 48% do total, mas a Região Nordeste foi onde o estudo encontrou o maior número de novos empreendedores, em comparação com a edição de 2019. A capital paulista, classificada como o 18º ecossistema de startups do mundo, segundo estudo de 2020 da StartupBlink, contribui com 22% do total das agtechs mapeadas. Com 345 startups, a cidade de São Paulo é seguida de Piracicaba (60), Curitiba (59), Rio de Janeiro (54), Campinas (48), Porto Alegre (42), Belo Horizonte (40), Ribeirão Preto (39), Florianópolis (36) e Londrina (28) que, juntas, concentram 47,7% do total de agtechs.


O percentual por regiões - Ficou o seguinte: Sudeste, 62,4% (983); Sul, 25,2% (397); Centro-Oeste, 6,1% (96); Nordeste, 4,6% (72); e Norte, 1,7% (26), representando um aumento no número mapeado de 84,6% das agtechs nordestinas e de 53% no número de startups da Região Norte em comparação com o Radar Agtech Brasil 2019. Além disso, os cinco estados com mais startups do agro são: São Paulo (757), Paraná (151), Minas Gerais (143), Rio Grande do Sul (124) e Santa Catarina (122).


Áreas de atuação das agtechs brasileiras - O estudo mostra ainda que a maioria das startups que atuam antes da fazenda está voltada à área de Fertilizantes, Inoculantes e Nutrição Vegetal. Dentro da porteira o destaque é para Sistemas de gestão de propriedade rural e, depois da fazenda, para Alimentos inovadores e novas tendências alimentares. O quadro geral com as cinco principais áreas de atuação das agtechs nos segmentos antes, dentro e depois da fazenda ficou assim: Fertilizantes, Inoculantes e Nutrição Vegetal (46); Crédito, permuta, seguro, créditos de carbono e análise fiduciária (42); Análise laboratorial (33); Sementes, mudas e genômica vegetal (24); e Nutrição e saúde animal (19).


Áreas de atuação dentro e fora da fazenda: Sistema de gestão de propriedade rural (154); Plataforma integradora de sistemas, soluções e dados (111); Drones, máquinas e equipamentos (79); Sensoriamento remoto, diagnóstico e monitoramento por imagens (70) e Conteúdo, educação, mídia social (58). E depois da porteira as categorias são: Alimentos inovadores e novas tendências alimentares (293); Marketplaces e plataformas de negociação e venda de produtos agropecuários (100); Armazenamento, infraestrutura e logística (57); Mercearia on-line (45); Restaurantes on-line e kit de refeições (39).


Instituições que investem e apoiam agtechs - Outro ponto importante é o aparecimento de cidades pequenas com agtechs como Viçosa (MG), São Carlos (SP) e Chapecó (SC). O estudo também identificou 78 instituições que investiram e apoiaram o empreendedorismo de startups do setor agropecuário no Brasil, possibilitando o acesso a oportunidades de incubação, aceleração e investimentos. Essa informação é crucial para que as startups consigam obter recursos e capital para atingir suas metas de crescimento. Além disso, foi explicitado quais são as 223 agtechs nacionais beneficiadas pelas instituições que aportaram recursos financeiros e/ou de gestão, com destaque para a Região Sudeste, sendo que 62% delas estão no estado de São Paulo. O mapeamento atualizado das startups traz o panorama nacional das empresas de base tecnológica para o agronegócio, contribuindo para dar maior visibilidade ao ecossistema de empreendedorismo e apoiar as políticas públicas. A nova versão do Radar Agtech Brasil será lançada amanhã, 28 de maio. (Portal AGROLINK - Eliza Maliszewski)


Juiz americano rejeita proposta da Bayer sobre futuras ações contra o glifosato

Um juiz federal dos Estados Unidos barrou tentativa da Bayer de limitar todas as reivindicações futuras relacionadas ao seu herbicida Roundup, concluindo que a proposta beneficiaria muito mais a empresa do que aqueles que culpam o produto por causar câncer. A Bayer disse que pagaria até US$ 9,6 bilhões para encerrar as ações existentes que alegam que o produto à base de glifosato causa linfoma não-Hodgkin, e outros US$ 2 bilhões para ações futuras. A empresa alemã sofreu derrotas em três julgamentos envolvendo o herbicida entre 2018 e 2019 e está trabalhando para resolver milhares de reclamações semelhantes. Em seus resultados do primeiro trimestre, divulgados em 7 de maio, a Bayer disse que tinha resolvido cerca de 96 mil ações, de um total de 125 mil. No início deste mês, a companhia também perdeu um recurso em um dos três casos que foram a julgamento.


ANVISA mantém uso de glifosato, mas exige tecnologia para redução de deriva - A tentativa da Bayer de resolver as ações futuras veio na forma de um novo acordo coletivo, que buscava abranger as pessoas que usaram o Roundup mas ainda não estão doentes e pessoas com câncer que ainda não processaram a companhia. O juiz distrital Vince Chhabria, de São Francisco, apontou o que ele chamou de “falhas gritantes” na proposta. Segundo o juiz, a proposta oferecia poucos benefícios para aqueles que ainda não adoeceram, enquanto os forçava a desistir de uma quantidade substancial de direitos legais no futuro. Representantes da Bayer não responderam aos pedidos de comentários. Os advogados da Bayer e dos autores das ações propuseram a criação de um programa de monitoramento médico para ajudar os usuários do Roundup a detectar o câncer precocemente. O linfoma não-Hodgkin, no entanto, é difícil de detectar antes que os sintomas apareçam. De acordo com o juiz Chhabria, isso torna os benefícios de tal programa “muito menos significativos do que os advogados sugerem”.


O fundo de “compensação” da Bayer – O juiz também criticou um fundo de compensação que só tinha garantia de funcionar por cerca de quatro anos. Chhabria disse que o longo período de latência do linfoma não-Hodgkin significa que a maioria das pessoas que ainda não está doente provavelmente não se beneficiará desse fundo. O juiz Chhabria sugeriu na audiência que a empresa elaborasse um rótulo que não admitisse que o produto cause câncer, mas explicasse as descobertas científicas contrastantes de agências americanas e internacionais, algumas das quais sugeriram uma ligação com o câncer. A Bayer argumentou que a EPA - Agência de Proteção Ambiental dos EUA bloquearia tal rótulo. A EPA diz que o glifosato não representa risco cancerígeno. A proposta foi a segunda tentativa da Bayer de resolver futuras ações e o juiz Chhabria disse que aceitaria uma nova proposta. (Portal Canal Rural)


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