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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 12 | Edição 001


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“Tornou-se aparentemente óbvio que nossa tecnologia excedeu nossa humanidade." (Albert Einstein)

Cinco tendências para o mundo digital em 2019

De aplicativos que entregam tudo que você quiser aos novos alvos da Amazon, a promessa  de 2019 é de um ano intenso para a internet. Uma coisa é certa: 2018 foi um ano confuso e repleto de mudanças. Basta olhar para a política, o esporte e a cultura. E, claro, o mundo da tecnologia e da internet não foi exceção. E a impressão que fica é a de que todo ano nos atropela mais do que o anterior com suas novidades ou transformações. Com 2019, o prognóstico deve ser o mesmo. Ninguém gosta de ficar para trás nas notícias ou tendências que dominam o noticiário. Assim, seguem cinco questões que provavelmente vão ser muito debatidas no ano que vem:


1 – Novos mercados destroçados pela Amazon

2018 foi o ano da queda de algumas das maiores livrarias do Brasil, nominalmente a Saraiva e Cultura. Não foram poucos os motivos para isso, incluindo má administração de ambas as empresas. Mas um fator impossível de ignorar é a entrada voraz da gigante de vendas americana no nosso mercado nacional de livros. Nos últimos anos, a Amazon se posicionou agressivamente por aqui , oferecendo intermináveis descontos, fretes gratuitos e benefícios que são impossíveis de serem batidos pela concorrência. Há quem diga que o comportamento da Amazon é “disruptivo” e positivo para os consumidores. Outros argumentam que a gigante do varejo online é uma força destruidora de mercados. Seja qual for o seu ponto de vista, uma coisa é certa: não há porque a Amazon parar nos livros. Sua loja brasileira vende videogames, ferramentas, roupas e objetos para a casa. Dependendo do investimento da gigante por aqui, 2019 pode marcar o abalo de outros mercados nacionais.


2 – Cobrança por transparência das gigantes da tecnologia

As eleições deste ano escancararam um problema grave, antigo e recorrente das gigantes da tecnologia: a falta de transparência sobre suas práticas. Por aqui, a questão ficou evidente pela pouca ou nenhuma colaboração de Facebook e Google durante as incontáveis polêmicas envolvendo suas redes sociais e serviços. Mas, ainda que muito cobradas aqui e no exterior, Mark Zuckerberg virou figura carimbada no Congresso americano para depor, pouco parece ter mudado nas práticas dessas empresas. Só que agora o público percebe cada vez mais os efeitos nocivos desse silêncio. Resta saber se o Vale do Silício vai sentir no bolso o impacto de sua falta de abertura e repensar suas ações em 2019.


3 – A terceirização completa das compras

É quase impossível ir ao centro de alguma de metrópoles como o Rio e São Paulo sem se deparar com uma legião de jovens entregadores de aplicativos como Rappi e Glovo. Ambas fazem parte de uma leva de empresas que mudaram o conceito de delivery : entrega de farmácias e restaurantes são batidas, o negócio agora é fazer entregas de qualquer objeto pelo celular. A ideia, que parece prática, mostra uma tendência perigosa. Ao desvincular completamente os entregadores de empresas tradicionais, como os motoboys de restaurantes, esses apps tornam precárias as condições de trabalho de seus “colaboradores”. Oferecendo preços módicos para serviços muito atraentes numa era de ciclos intermináveis para todas as pessoas, os Glovo e Rappi prometem estourar de vez no ano que vem. Resta ver as consequências para seus “funcionários”.


4 – Streaming fragmentado

É bem possível que 2019 seja o ano em que a Netflix tenha que ralar para manter sua audiência no Brasil. A promessa do lançamento de um serviço da Disney, com seu catálogo chamativo, significa não só um novo concorrente, mas a saída de parte do conteúdo que mais converte assinantes na Netflix. De quebra, a Amazon tem crescido paulatinamente por aqui, e a Globo já começou a adquirir direitos de transmissão de séries importantes como “Handsmaid’s Tale” e “The Good Doctor”. Isso sem falar na HBO Go e outros concorrentes de nicho, como o Crunchyroll, dedicado às animações japonesas, e o MUBI, focado em cinema alternativo.


5 – Deep Fake

Dos itens citados, essa é a maior incógnita. O Deep Fake é um tipo de tecnologia de manipulação de imagem que permite a criação de vídeos falsos representando pessoas de verdade com um altíssimo grau de fidelidade. Ainda que experimental, o Deep Fake foi utilizado repetidas vezes esse ano em demonstrações impressionantes. E não é difícil imaginar que há muita gente interessada no aperfeiçoamento dessa tecnologia para usos   escusos. Na política brasileira não faltariam exemplos. Há, inclusive, a possibilidade de que já estejamos expostos a mais conteúdo feito com Deep Fakes do que sequer sabemos. Então, em 2019, lembre-se: olho aberto no que você vê por aí. (Jornal O Globo)


IPO da GE Healthcare pode criar uma das maiores companhias de saúde do mundo

A GE - General Electric deu entrada, de forma confidencial, no pedido de IPO - oferta pública inicial de ações de sua unidade de cuidados da saúde, a GE Healthcare. A informação foi divulgada pela Bloomberg, que cita fontes familiares ao assunto. Segundo a reportagem, uma eventual abertura de capital da companhia de saúde a colocaria entre as maiores do mundo, com um valor de mercado, incluindo dívidas, entre US$ 65 bilhões e US$ 70 bilhões. A companhia está tratando dos planos com a Goldman Sachs, o Bank of America, o Citigroup, o JPMorgan Chase e o Morgan Stanley, de acordo com as fontes. O registro público do pedido deve ocorrer em março. O conglomerado  de GE afirmou, em comunidado, que "como uma empresa global de saúde independente, teremos maior flexibilidade para buscar oportunidades futuras de crescimento, reagir rapidamente a mudanças na indústria e investir em inovação.". (Portal Fusões & Aquisições)


GSK será desmembrada após joint venture com Pfizer

A empresa farmacêutica global GlaxoSmithKline planeja se dividir em dois negócios - um para medicamentos e vacinas, e outro para produtos livres de receita, depois de formar uma nova joint venture com a divisão de saúde da Pfizer. A reformulação é a decisão mais ousada da presidente-executiva da GSK, Emma Walmsley, que assumiu o cargo em 2017.  Isso resultará na criação de uma gigante de saúde do consumidor com uma participação de mercado de 7,3 por cento, bem à frente dos concorrentes mais próximos, como a Johnson & Johnson, a Bayer e a Sanofi, todos com cerca de 4 por cento. A GSK, cujos produtos de consumo incluem o creme dental Sensodyne e analgésicos Panadol, disse que o acordo estabeleceu as bases para a criação de duas novas empresas globais baseadas no Reino Unido, focadas em produtos farmacêuticos e vacinas, e saúde do consumidor, dentro de três anos após o fechamento da transação.


A joint venture GSK e Pfizer - Walmsley disse que os negócios combinados da GSK e da Pfizer em saúde do consumidor criarão uma joint venture com vendas de 9,8 bilhões de libras, ou 12,7 bilhões de dólares, 68% controlada pela empresa britânica, em uma transação de todos os patrimônios. Espera-se que a nova joint venture com a Pfizer gere uma economia anual total de 500 milhões de libras até 2022, com custos totais esperados de 900 milhões de libras e encargos não monetários de 300 milhões de libras. A GSK planeja desinvestimentos de cerca de 1 bilhão de libras. O acordo com a Pfizer deve aumentar os lucros ajustados e o fluxo de caixa livre no primeiro ano após o fechamento, que a GSK espera que ocorra no segundo semestre de 2019. Para a Pfizer, o acordo resolve a questão do que fazer com a divisão de saúde do consumidor, que inclui os analgésicos Advil e as vitaminas Centrum, após uma tentativa frustrada de vendê-la no início deste ano. (Agência de notícias REUTERS - Ben Hirschler)


Brasil, principal fornecedor global de soja

Apesar das boas oportunidades comerciais, o Brasil terá de rever seus investimentos em infraestrutura logística para potencializar suas exportações. Daniel Amaral, gerente de economia da ABIOVE - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, estima ainda uma maior demanda interna pela oleaginosa, e prevê  ligeiro aumento do esmagamento em 2019. O ano de 2018 foi marcado pela guerra comercial entre China e Estados Unidos e os reflexos que essa disputa trouxe para o restante do mundo. O impasse entre as duas principais potencias mundiais propiciou ao Brasil a consolidação como um dos principais fornecedores globais de soja.


2018 - “O ano de 2018, sem dúvidas, foi um ano bastante agitado sob vários aspectos. Um deles certamente foi a forte demanda pela soja no Brasil e no mundo. A soja brasileira encontrou um espaço muito importante no Brasil com o aumento da venda do farelo e também o óleo de soja com a produção do biodiesel, e no plano internacional, ganhou destaque na questão das relações entre Estados Unidos e China que teve um impacto no produto brasileiro de maneira muito intensa. O Brasil exportou bastante soja em grão para a China e isso trouxe grandes desafios em termos de suprimento, mas a boa notícia é que terminamos o ano conseguindo atender todas as demandas no plano interno e internacional, o que fortaleceu muito a imagem do Brasil como um fornecedor de soja confiável, de qualidade, e com preços competitivos”, disse Daniel Amaral.


2019 - Após um ano de exportações recordes, as expectativas para 2019 não devem chegar ao patamar apresentado em 2018, mas ainda assim, as relações devem continuar altas e equilibradas para os produtores brasileiros. “Dado a forte demanda pelo produto brasileiro, nós vamos entrar 2019 com um estoque menor o que reduz a disponibilidade de produto e, por tanto, não é possível atingir os mesmos patamares de 2018 em termos de exportações. Se houver uma solução definitiva ou uma trégua mais alongada no conflito Estados Unidos e China, o mercado chinês vai se abastecer de uma maneira mais rápida com a soja americana, o que libera mais produto para ser processado no Brasil. Essa é a razão da nossa projeção um pouco menor para o ano que vem face 2018, mas ainda assim estamos falando em volumes muito altos face toda a série histórica”, disse Amaral.


Necessidade de mais óleo de soja é a boa notícia - Por outro lado, o setor de óleo de soja deve ter um aumento significativo no Brasil, uma vez que a porcentagem de biodiesel adicionada ao diesel comercial deve aumentar para 11% a partir de junho. “No nosso balanço nós já estamos trabalhando com a expectativa de entrada do B11, a mistura de 11% de biodiesel no diesel comercial, a partir de 1º de junho. Nós estamos bastante confiantes de que o nosso setor produz um produto de altíssima qualidade, com preços competitivos e que com a finalização do relatório final em março, com a aprovação completa e integral do B15, nós já tenhamos todas as condições necessárias para que o B11 comesse em junho. Se a gente olhar toda a questão do complexo soja, o B11 vai exigir um uso maior de óleo vegetal, e a soja é a principal matéria prima e a que tem mais condições de responder por esse aumento da demanda. Para o ano que vem, a gente estima que uma parte significativa do esmagamento seja derivada para o biodiesel. Atualmente esse número se encontra ao redor de 18,5 milhões de toneladas e, para o ano que vem, algo da ordem de 19,8 milhões de toneladas serão direcionadas para a produção de óleo para biodiesel”, comenta Daniel Amaral.


A questão da logística - O gerente de economia da ABIOVE destaca também os problemas enfrentados pela logística de escoação da produção para o setor do agro negócio brasileiro. Segundo Daniel, esse é um dos principais problemas enfrentados pelos produtores, reduzindo a competitividade dos produtos nacionais e diminuindo a margem de lucro dos negócios. “Tivemos perdas muito significativas em vários aspectos. O primeiro, talvez o mais claro e mais visível, são as perdas relacionadas ao desgaste dos caminhões que quando passam por vias ruins em más condições gastam mais combustível, exigindo  mais despesas de manutenção com suspensão e pneus. O caminhoneiro fica mais cansado, e tem uma série de gastos que não deveriam acontecer em situações normais em pistas em boas condições. O segundo são os próprios produtos agrícolas: caminhões que têm que passar por buracos e vias em más condições apresentam perda maior de produto. E no terceiro aspecto, a questão da perda econômica, o caminhão leva mais tempo para fazer o trajeto, fica mais difícil contar com uma programação de embarque por conta de chuvas e acidentes e tudo isso prejudica. Quando colocamos tudo isso na ponta do lápis e vamos olhar sob o ponto de vista da competitividade brasileira claramente isso aparece e uma boa parte daquela grande eficiência que tivemos dentro da porteira ela se perde ao longo do caminho”. (Portal Notícias Agrícolas - Carla Mendes e Guilherme Dorigatti)


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