"Menos é mais quando o mais é demais.” (Frank Lloyd Wright)
Brasileiro trabalha em média 18 horas extras por mês
Todo mês, os brasileiros trabalham, em média, 18 horas extras, segundo uma pesquisa realizada pela empresa de seguros Maxis GBN em vários países do mundo. A lista é liderada pelos Emirados Árabes Unidos, onde cada trabalhador faz 24 horas extras por mês. Na sequência, aparecem Estados Unidos e Hong Kong, empatados na segunda colocação com 23,2 horas mensais O Brasil, com 18 horas mensais, está em sétimo lugar, na frente do Reino Unido, México e África do Sul. Segundo o levantamento, 35% dos trabalhadores dizem que “manter o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal” é o seu o maior motivo de estresse — a maior taxa entre todas as opções possíveis. E trabalhar muitas horas extras só deixa essa busca por equilíbrio ainda mais difícil. De acordo com a pesquisa, a rotina de trabalhar muitas horas pode levar a uma cultura improdutiva e insalubre, podendo gerar casos de depressão, burnout e presenteísmo, ou estar de corpo presente no ambiente de trabalho, mas sem ter produtividade. “Funcionários estressados e doentes são custosos em termos de queda de produtividade, aumento da rotatividade e custos médicos”, afirma a médica Leena Johns, diretora de Saúde da Maxis GBN.
Pequenas equipes, grandes negócios
Menos consegue mais – será esse um dos mantras futuros da inovação? Michael Schrage, pesquisador do MIT Sloan School, detecta o crescimento de uma tendência. Em vez de investir pesado em processos de inovação e mudança de cultura, grandes empresas delegam responsabilidades e recursos para equipes cada vez menores. É verdade que a cultura das equipes enxutas vem de décadas. Mas as grandes corporações, no afã de se tornar mais inovadoras, costumam investir rios de dinheiro e tempo na montagem de equipes difíceis de coordenar. Agora, com a ajuda das novas plataformas digitais, a ênfase está mudando, de “como aumentar a equipe” para “como aumentar a influência e a capacidade de decidir da equipe”.
O que fez a GSK - O laboratório GlaxoSmithKline tomou esse caminho após quase uma década sem produzir drogas de grande sucesso. Concluiu que o processo de “industrialização” da pesquisa engessou a inovação, e passou a considerar que a descoberta de substâncias precisa ser essencialmente uma iniciativa individual. Hoje há grupos de pesquisa com apenas oito pessoas. (Portal ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE - Paulo Eduardo Nogueira)
Próteses controladas pelo pensamento começam a se tornar realidade
Próteses controladas pelo pensamento começam a migrar da ficção para a realidade. A tecnologia que viabilizou a prótese é chamada "Portal Homem-Máquina Osseointegrado". Apesar de décadas de pesquisa, o desenvolvimento de membros protéticos não avançou significativamente nos últimos 40 anos. Os dispositivos atuais não fornecem feedback sensorial ao usuário e não são fáceis de controlar, o que pode deixar os amputados com dificuldades para lidar com as tarefas diárias. Para tentar mudar esse quadro, um consórcio de engenheiros, neurocientistas e clínicos reuniu-se no projeto DETOP, financiado pela União Europeia. O objetivo é fornecer aos pacientes uma prótese sofisticada que possa ser controlada diretamente pelos pensamentos. A equipe acaba de apresentar não apenas o primeiro protótipo, mas também os resultados do primeiro teste em um paciente.
O Portal Homem-Máquina - A chave para o novo sistema é um inovador "Portal Homem-Máquina Osseointegrado" (OHMG: Osseointegrated Human-Machine Gateway), que liga fisicamente uma pessoa às suas próteses. O dispositivo é montado diretamente nos ossos do usuário por um procedimento cirúrgico, fornecendo uma base estável para o membro prostético e permitindo a comunicação elétrica entre a prótese e os eletrodos, que também são implantados no corpo da pessoa. Um paciente na Suécia teve o primeiro OHMG implantado em uma cirurgia que ocorreu em dezembro de 2018, o que permitiu as primeiras avaliações apresentadas agora. A equipe planeja acompanhar essa primeira cirurgia, juntamente com mais implantes OHMG que serão feitos a seguir em pacientes com diferentes tipos de amputações de braço, para garantir que o sistema seja suficientemente flexível para atender a uma ampla gama de usuários em potencial.
Acoplador mecatrônico - O projeto também desenvolveu um acoplador mecatrônico que permitirá ao paciente mover sua mão protética para uma posição natural. Além disso, a equipe construiu uma nova mão protética mais leve, com um controlador incorporado e sensores táteis. O objetivo é fornecer ao usuário o feedback de sua nova mão, com sensações naturais de toque e movimento. "Nos próximos meses, o paciente que recebeu o OHMG começará a usar uma prótese de treinamento antes de ser equipado com nossa nova mão artificial," explicou o pesquisador Francesco Clemente. "Vamos então avaliar todo o sistema, incluindo os controles implantados de interface, eletrônica, pulso e mão, em conformidade à realização das atividades diárias do paciente". (Diário da Saúde)
Recorde de oferta de ações no primeiro semestre
A retomada das ofertas de ações é o grande destaque do mercado de capitais no primeiro semestre de 2019. De acordo com o Boletim de Mercado de Capitais, foram emitidos R$ 29,3 bilhões no período, sendo R$ 4,5 bilhões em IPOs e R$ 24,8 bilhões em follow-ons - ofertas subseqüentes de ações. O montante já supera o valor total emitido em 2018 (R$ 11,3 bilhões) e é o melhor resultado para o primeiro semestre desde o início da série histórica, em 2002. “O segundo trimestre foi bastante aquecido e promissor para a renda variável, já refletindo as expectativas positivas do mercado sobre a reforma da previdência. Com a notícia de aprovação na Câmara dos Deputados em primeiro turno, o otimismo quanto a novas emissões de ações nos próximos semestres se renova. (Blog Fusões & Aquisições)
Marfrig e BRF desistem de fusão
As negociações para uma fusão entre as gigantes BRF e Marfrig foram encerradas. As duas empresas comunicaram a decisão ao mercado ontem à noite, dizendo que não houve consenso "em relação à governança da sociedade que resultaria da operação". O anúncio oficial do início das negociações ocorreu em maio deste ano. A fusão das duas empresas poderia criar um novo gigante do setor de carnes: a BRF é especialmente forte no mercado de frango, suínos e alimentos processados; já a Marfrig atua com carne bovina. Na ocasião, cálculos preliminares indicavam que uma nova empresa resultante da fusão teria receitas de R$ 80 bilhões e ebitda de R$ 7 bilhões. (Jornal Gazeta do Povo – Curitiba)
Parlamento irlandês pede que governo frustre acordo UE-MERCOSUL
O Parlamento irlandês votou ontem, quinta-feira, 11 de julho, para pressionar o governo a liderar a oposição dentro da União Europeia a um rascunho de acordo comercial que Bruxelas selou com o MERCOSUL. Há duas semanas, a UE se tornou o primeiro grande parceiro com o qual o Mercosul fechou acordo. O bloco dos países sul-americanos se comprometeu com mercados mais abertos em face de uma crescente onda de protecionismo e ofereceu a empresas da UE uma possível vantagem. A Irlanda, como um dos menores países do bloco de 28 membros, precisaria da ajuda de outros Estados-membros para formar uma minoria de impedimento caso busque rejeitar o acordo, já que a ratificação irá eventualmente passar por um voto de maioria qualificada. Até agora o acordo do MERCOSUL, que tem o potencial para impulsionar as exportações de carne bovina da América do Sul para a UE, também teve resistência da França, que abriga o maior setor agrícola da UE.
Pressão irlandesa contra o acordo - Parlamentares irlandeses derrotaram uma emenda proposta pelo governo por uma margem de quase dois para um que previa que o governo deveria completar uma avaliação independente do rascunho do acordo antes de decidir apoiá-lo. A emenda foi apresentada para contrariar uma moção da oposição que pedia ao governo que usasse de "todos meios legais e políticos disponíveis para frustrar e impedir" o acordo que gerou reações negativas de produtores e políticos irlandeses. O governo de minoria do primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, perde rotineiramente essas votações não-vinculantes, mas essa derrota enfatiza a pressão sobre o governo, um dia depois de centenas de produtores de carne marcharem no Parlamento em oposição ao acordo que, afirmam, vai dizimar o setor na Irlanda. Os organizadores do protesto, que já sofrem problemas com o Brexit, afirmam que políticos ligados ao setor rural que não apoiarem suas demandas na serão alvos de críticas nas próximas eleições parlamentares da Irlanda, marcadas para o começo de 2021. Varadkar disse que o governo votará contra o acordo com o MERCOSUL se uma avaliação sobre o pacto mostrar que os riscos superam os benefícios.
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