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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 12 | Edição 029


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"A vida não examinada não vale a pena ser vivida." (Sócrates)

Para viver mais, mexa-se do seu jeito

Melhorar a condição física não exige que você faça atividades que não gosta. O maior estudo realizado até hoje sobre a aptidão cardiorrespiratória em pessoas saudáveis revelou que mexer-se mais está associado a uma maior longevidade, independentemente da idade, sexo e idade de início do trabalho de condicionamento físico. E aqueles que estavam se saindo melhor na questão da saúde não estavam "se matando" em exercícios extenuantes. "As pessoas acham que precisam começar a freqüentar a academia e se exercitar para ficarem em forma," comenta Elin Ekblom Bak, da Escola Sueca de Ciências do Esporte e da Saúde, em Estocolmo. "Mas isso não tem que ser tão complicado. Para a maioria das pessoas, ser mais ativo na vida cotidiana - subir escadas, sair do metrô uma estação antes, pedalar para o trabalho - é o suficiente para beneficiar a saúde, já que os níveis são bem baixos para começar. Quanto mais você faz, melhor."


O estudo - A aptidão cardiorrespiratória foi medida por meio de um teste de ciclo submáximo e expressa como o consumo máximo de oxigênio (VO2max) em mililitros por minuto por quilograma (ml/min/kg) de peso corporal. Esta é a quantidade máxima de oxigênio que o coração e os pulmões podem fornecer aos músculos durante o exercício. Você pode estimar seu VO2max usando testes de ciclo submáximo, testes em esteira ou testes de caminhada. O estudo incluiu 316.137 adultos com idades entre 18 e 74 anos. O risco de mortalidade por todas as causas e de ocorrência de eventos cardiovasculares caiu 2,8% e 3,2%, respectivamente, para cada mililitro adicional no VO2max. Benefícios da aptidão física foram documentados em homens e mulheres, em todas as faixas etárias e em todos os níveis de aptidão. Estudos anteriores foram muito pequenos para confirmar se todos esses subgrupos se beneficiam da melhoraria da aptidão cardiorrespiratória. Não houve um patamar de benefício na população total, com alguma variação entre os subgrupos sexo e idade.


Melhorar a forma física sempre reduz o risco de mortalidade - "É particularmente importante notar que um aumento na aptidão física foi benéfico, independentemente do ponto de partida," disse a Dra Bak. "Isso sugere que pessoas com níveis mais baixos de aptidão cardiorrespiratória têm mais a ganhar com a melhoria de sua forma física". Ela afirma, como um guia aproximado, que, para cada mililitro adicional de VO2max, haveria uma redução média de 3% no risco de mortalidade por todas as causas e eventos cardiovasculares. "Isso é mais motivador do que apenas dizer às pessoas que elas precisam se exercitar mais. Pessoas na faixa inferior do VO2max reduzirão ainda mais o risco (9%), enquanto aquelas na extremidade superior do VO2 máximo reduzirão o risco em 1%," concluiu.  (Diário da Saúde)


Dois terços dos brasileiros aprovam serviços de saúde via mobile

A pesquisa Global Consumer Insights 2019, produzida pela PwC, revela que mais de dois terços do consumidores brasileiros se sentem confortáveis com o acesso a serviços de saúde por meio de canais mobile de empresas não oriundas do setor, como Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft. O levantamento reuniu 21 mil consumidores em 27 países, entre eles o Brasil, entrevistados no final de 2018. A relação de serviços disponíveis nessas plataformas inclui desde o agendamento online da visita ao médico até consultas virtuais, além da aquisição de medicamentos. “A aprovação chega a 90% quando falamos sobre a possibilidade de ter um produto que aglutine todas as informações sobre sua saúde em um só lugar”, afirma Ricardo Neves, sócio e líder de mercados de consumo da PwC Brasil.


Telemedicina - A telemedicina também foi um dos temas abordados, e 70% dos entrevistados mostraram-se predispostos a fazer uma consulta virtual, enquanto 73% aceitariam comprar medicamentos isentos de prescrição (MIPs) dessas empresas e 84% aceitariam comprar remédios tarjados. O estudo também mostrou que os consumidores estão aptos a adquirir aplicativos de celulares que complementem acompanhamentos médicos.


No Brasil - O levantamento indica que 45% dos respondentes brasileiros utilizam esses métodos, com destaque para os aplicativos que monitoram os benefícios de exercícios físicos e os sinais vitais, como batimentos cardíacos. “Quase 80% dos consumidores no país possuem até três apps relacionados à saúde, bem-estar ou exercícios físicos em seus dispositivos móveis”, completa Neves.


Crescem as compras via smartphone - A pesquisa também aponta um salto de 15% para 50% nas compras pelo smartphone nos últimos seis anos. Além disso, dependendo da experiência no ambiente digital, 78% aceitam pagar mais por produtos de saúde e bem-estar e 75%, por itens de beleza e cosméticos. Em contrapartida, o grau de exigência dos brasileiros em relação à compra em farmácias está mais elevado – 58% desejam contar com métodos de pagamento mais práticos para reduzir filas, enquanto a média global é de 50%. Já 54% atribuem grande importância aos vendedores com profundo conhecimento dos produtos, acima dos 50% da média geral. Outros 43% esperam internet rápida e de fácil acesso nos estabelecimentos, contra 34% em nível mundial.


A loja física ainda é atrativa – Os dados mostram outra conclusão interessante. Apesar de todo o avanço do e-commerce, a loja física ainda é atrativa para os compradores. “Empresas muitas vezes recorrem à tecnologia como forma de prover uma melhor experiência do consumidor. No entanto, o padrão de atendimento é tão ou mais importante para fidelizá-lo”, completa Neves.  (Portal Panorama Farmacêutico)


Natura está perto de concluir compra da Avon

A Natura Cosméticos está perto de fechar um acordo para comprar a Avon Products, diz uma fonte com conhecimento do assunto, que informa que o acordo pode ser anunciado a partir da próxima sexta-feira, ou na próxima semana. Não ficou claro se a Natura pagaria um prêmio sobre os preços atuais do mercado ou não. A Avon tem um valor de mercado de 1,4 bilhões de dólares. As discussões sobre o financiamento da proposta atrasaram o anúncio, acrescentou a fonte. Inicialmente, o banco UBS, que está assessorando a Natura no negócio, e o Morgan Stanley ofereceram o financiamento. Mas a Natura recebeu ofertas de bancos locais como Bradesco, Itaú Unibanco e Santander Brasil, segundo a fonte. O Citigroup também pode se juntar ao financiamento, disse a fonte, embora os bancos brasileiros agora possam fornecer a maior parte. (Agência de notícias REUTERS Brasil) 


Bayer condenada a pagar 1,7 bilhões de euros por danos causados pelo glifosato

Um júri da Califórnia determinou o pagamento de dois bilhões de dólares (1,7 bilhões de euros) a um casal que diz ter contraído câncer devido ao herbicida da Bayer, Roundup, à base de glifosato. Esta é a maior condenação da Bayer até a data, no litígio causado pelo produto químico. Esta é a terceira condenação seguida da Bayer nos EUA. A Bayer comprou a Monsanto, empresa dona do Roundup, no ano passado por 56,1 bilhões de euros. As duas condenações anteriores também aconteceram na Califórnia, uma no tribunal estadual e outra no tribunal federal. O júri no Tribunal de Recurso de São Francisco, em Oakland, determinou que a empresa foi responsável pelo fato de Alva e Alberta Pilliod terem contraído linfomas não-Hodgkin, informou a porta-voz do casal. O júri concedeu 16 milhões de euros de indenização compensatória e 890 milhões de indenização punitiva a favor de Alva Pilliod, mais 32,9 milhões de euros de indenização compensatória e 890 milhões de indenização punitiva para sua mulher, Alberta Pilliod. O júri determinou que o Roundup  definitivamente foi a causa e que a Bayer falhou nos informes de que o herbicida poderia causar câncer e que portanto, agiu de forma negligente.


Bayer vai recorrer – A empresa alemã enfrenta mais de 13 400 processos nos EUA em relação aos riscos de câncer pelo glifosato. Em comunicado, a Bayer informou estar desiludida com o veredicto e anunciou que vai recorrer da decisão, acrescentando que tanto Alva como Alberta Pilliod têm um longo histórico de doenças conhecidas como potenciais fatores de desenvolvimento do linfoma não-Hodgkin. “O contraste entre o veredicto de hoje e as conclusões da Agência Norte-americana de Proteção do Ambiente de que ‘não há risco para a saúde pública a partir dos usos registrados atualmente para o glifosato’ não podem ser mais gritantes”, diz a Bayer. A empresa informou ainda que décadas de estudos levados a cabo pela empresa e por cientistas independentes mostraram que o glifosato e o Roundup são seguros para o uso humano. A Bayer também sublinha que vários reguladores em todo o mundo chegaram à conclusão de que o glifosato não é cancerígeno para humanos.


Prejuízos financeiros - As duas decisões anteriores contra a Bayer provocaram quedas acentuadas nos valores das ações da empresa. Os acionistas repreenderam a forma com a qual a administração da empresa alemã lidou com a compra da Monsanto e com os   litígios jurídicos herdados, pois o valor das ações contra a Monsanto, primeira detentora do Roundup, já somavam cerca de 30 bilhões de euros, antes de a Bayer haver adquirido a empresa americana. (Portal português Diário de Notícias - Ciência)


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