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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 12 | Edição 022


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"As pessoas devem ser capazes de desfrutar de onde vivem, enquanto ao mesmo tempo proteger as plantas e os animais ao redor deles." (Tom Hanks, ator norte-americano)

Disputa acirrada no mercado da beleza

Conquistar espaço na prateleira de pincéis e batons está exigindo cada vez mais das empresas no disputado mercado de cosméticos no Brasil. Nos últimos anos, receitas tradicionais de sucesso do setor, como o exército de vendedoras porta a porta, começaram a perder espaço para novos modelos de negócios, com o avanço das vendas pela internet. E as gigantes deste mercado viram concorrentes voltadas para as classes C e D ganharem terreno com promessas que incluem até mesmo um “efeito Cinderela”. Segundo analistas, estes são alguns dos ingredientes por trás das conversas para compra da Avon pela Natura. A participação das vendas diretas em relação ao mercado total de cosméticos no Brasil caiu de cerca de 25% no início dos anos 2000 para 17% em 2017, é o que informa Marcelo Pinheiro, sócio-fundador da DirectBiz, uma das principais empresas brasileiras de consultoria do varejo, em especial o de vendas diretas.


Quem está crescendo no mercado de higiene e beleza – A receita das empresas fabricantes de produtos de higiene e beleza quase triplicou desde 2006 no Brasil, chegando a 47 bilhões de reais em 2017, conforme a ABIHPEC, associação das empresas do setor. Atualmente boa parte das vendas dos produtos de higiene e beleza é realizada pela internet ou em lojas próprias ou de franqueadas das grandes marcas. Além da redução do canal mais tradicional de venda, a Natura perdeu terreno para novos entrantes, como a empresa paulista Hinode, cujas receitas evoluíram de 170 milhões de reais em 2014 para 3 bilhões de reais em 2018, com expansão agressiva de vendas para as classes C e D. A empresa americana Jeunesse, que entrou no mercado local em 2015 com a compra da empresa de cosméticos Monavie, também tem importunado a Natura, empresa líder do mercado nacional. A Jeunesse já teria atingido faturamento de 200 milhões de reais por ano com um tônico facial antirrugas prometendo substituir o Botox®, eternizando o chamado “efeito Cinderela”.


Uma estratégia de blindagem para a Natura - Embora siga líder de mercado no Brasil, a participação da Natura caiu de 12,4% em 2013 para 11,7% em 2017, segundo a consultoria Euromonitor. A Avon perdeu 1 ponto percentual e foi ultrapassada por Colgate-Palmolive e L’Oréal. Na avaliação de Marcelo Cherto, fundador da Cherto, consultoria especializada em canais de vendas, uma possível negociação com a Avon faz sentido para a Natura blindar-se contra novas perdas. Segundo ele, esse mercado está pulverizado, mas deverá haver consolidação entre as grandes marcas para atender os novos padrões de consumo. Com a Avon, a Natura passaria a ter forte presença nas classes populares, e complementaria sua internacionalização, até o momento voltada ao consumidor de maior poder aquisitivo, casos da empresa australiana Aesop, adquirida em 2016, e da inglesa Body Shop, comprada em 2017.


Fidelidade dos revendedores - Diante da concorrência e das mudanças nos canais de vendas, fidelizar o consumidor e manter a relevância das marcas são as estratégias em voga, na opinião de Adir Ribeiro, da consultoria Praxis. Além de aquisições, os especialistas acham que as marcas vão investir em novas maneiras de fidelizar consumidores e revendedoras, como a criação de contas bancárias para financiar as revendedoras. Em meio à movimentação das concorrentes, a L’Oréal anunciou a saída do país da NYX PMU, marca de beleza que trouxe em 2017. O foco da empresa agora será a Maybelline NY. (Revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios)


Logística reversa de medicamentos vencidos

O Sindusfarma - Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos apresentou em 8 de abril, o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica do Sistema de Logística Reversa de Medicamentos, produzido pela KPMG. A apresentação foi realizada pelo sócio da área de supply chain da consultoria, Cristiano Rios. Segundo o executivo, a pesquisa tem como objetivo atender a uma demanda conjunta de 16 entidades ligadas à indústria, distribuição e varejo farmacêuticos, para construção de modelo de destinação adequada de medicamentos de uso domiciliar, vencidos ou em desuso, após o descarte pelo consumidor.


A cadeia de medicamentos domiciliares - “Estamos falando de uma cadeia que envolve mais de 80 mil participantes, uma média de bilhões de embalagens, 5.800 toneladas de medicamentos recolhidos em 2.226 municípios, o que torna o projeto bastante complexo”, ressalta Rios. O estudo analisou três cenários para implantação do programa: ponto fixo, campanhas (farmácias e locais públicos) e adoção de farmácias. Tanto a instalação de um ponto fixo como a de adoção de farmácias teriam gastos estimados em R$ 334,3 milhões ao ano. Já as campanhas teriam um custo potencial de operação de R$ 215 milhões.


Desafios - Durante a condução da pesquisa, foi identificada uma série de desafios para a implementação de um sistema de destinação ambientalmente adequado.

– Custos e retornos esperados

Os resíduos não possuem valor comercial ou potencial de geração de receita, com reaproveitamento mínimo dos resíduos e embalagens para amortizar custos do programa.

– Dificuldades da malha logística e particularidades do setor farmacêutico

Necessidade de classificar os medicamentos e/ ou resíduos de medicamentos conforme seu grau de risco e garantir a destinação ambientalmente adequada. Limitação de pontos de destinação em grande parte do território.

– Possíveis impactos ambientais

Riscos sanitários em todos os elos da cadeia. Altos custos da destinação ambientalmente adequada, sem viabilidade de transferência dos custos para o consumidor. Baixa incidência de empresas especializadas em destinação final adequada.

– Aspectos tributários

As questões tributárias devem ser equacionadas com a participação do poder público. “A aplicação do sistema é factível caso os desafios sejam tratados em conjunto entre indústria, distribuidor, farmácia, consumidor e governo. Caso contrário, o sistema não apresenta equilíbrio nem viabilidade econômica e financeira”, finalizou Rios. (Portal Panorama Farmacêutico)


País só conservará meio ambiente se a preservação se tornar 'negócio'

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante audiência pública na Câmara dos Deputados na terça-feira, 9, disse que para se efetivar a preservação ambiental, ela precisa se tornar "um negócio" para o produtor rural. A ministra disse não conhecer ninguém que preserve algo do qual não seja proprietário. Segundo ela, o produtor rural só terá interesse de preservar se ganhar com isso. "Eu não conheço ninguém que preserve sozinho alguma coisa que não é dele, que ele não ganhe por aquilo. Então, eu acho que isso aqui é muito importante que seja implementado o mais rápido possível. Agora, temos que fiscalizar", ressalvou. O Código Florestal Brasileiro, atualizado em 2012, autoriza a criação de um programa de incentivo à conservação do meio ambiente que contemple o pagamento aos produtores rurais pelos serviços de preservação. Conforme o código, se o programa for criado, agricultores familiares teriam prioridade para receber a compensação. Atividades de manutenção das áreas de preservação permanente e de reserva legal poderiam compor o programa. O Congresso, porém, ainda não aprovou projeto de lei que regulamente os chamados PAS - Pagamentos por Serviços Ambientais.


Iniciativas de preservação ambiental - O que há hoje no Brasil são iniciativas dos estados, como, por exemplo, o ICMS ecológico. Nesse caso, prefeituras que investem em preservação contam com um repasse maior da parcela à qual têm direito do ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços transferido pelo respectivo estado. A ANA - Agência Nacional de Águas criou um programa que utiliza o conceito de PAS. O Programa Produtor de Água estimula os agricultores a investirem no cuidado com as águas, recebendo apoio técnico e financeiro para implementação de práticas de conservação. Empresas privadas também desenvolvem iniciativas de PAS. Mas, não há uma lei nacional que estabeleça normas para esse tipo de pagamento. O Senado chegou a analisar em 2015 uma proposta que instituía a PNPSA - Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais, mas o projeto foi arquivado devido ao fim da última legislatura. O texto disciplinava a classificação, o inventário, o cadastro, a avaliação e a valoração de bens e serviços ambientais e seus provedores.


Implementação rápida das compensações - Segundo Tereza Cristina, a política de compensação precisa ser implementada "o mais rápido possível". "Todo esse arcabouço de pagamentos de serviços ambientais, concessões florestais, nós vamos ter que pôr em prática o mais rápido possível", afirmou. Ela disse que conversa "quase todos os dias" com o Ministério do Meio Ambiente "para que a gente tenha uma política conjunta sobre a legislação no que toca os produtores rurais". Para a ministra, é "justo" que o produtor receba incentivo financeiro para preservar terras. "Os produtores rurais têm uma importância muito grande na preservação. Esse pagamento dos serviços ambientais resolve para aqueles que queiram manter a preservação e até preservar mais", declarou. (Portal G1)


Brasil e Argentina superam os EUA nas exportações de milho

As exportações de milho do Brasil e da Argentina vão somar 61,5 milhões de toneladas na temporada 2018/19, superando o volume projetado para os embarques dos Estados Unidos, os maiores exportadores globais da commodity, pela primeira vez desde a temporada 2014/15, de acordo com dados do USDA - Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. Os EUA vão exportar em 2018/19, segundo informou nesta terça-feira o USDA, 58,4 milhões de toneladas, com o departamento reduzindo a sua previsão, uma vez que, em março esperava 60,33 milhões. Para diminuir as expectativas, o USDA citou maior competição do Brasil, Argentina e Ucrânia para as exportações dos EUA. “As exportações foram reduzidas... refletindo a diminuída competitividade de preços dos EUA e as expectativas de aumento das exportações de Brasil e Argentina”, afirmou o USDA em relatório.


As estimativas do USDA - Até o mês passado, o USDA estimava embarques de Brasil e Argentina somados de 59 milhões de toneladas. Em março, o departamento via a Argentina como segundo maior exportador global, com 30 milhões de toneladas, à frente do Brasil, com 29 milhões de toneladas. Mas na previsão de abril, com um aumento da safra brasileira para 96 milhões de toneladas, o Brasil volta a figurar como segundo maior exportador, atrás apenas dos EUA. Os embarques do Brasil para a temporada foram estimados em 31 milhões de toneladas, ante 29 milhões na projeção de março. Logo atrás de Brasil e Argentina, a Ucrânia aparece agora com exportações estimadas em relevantes 29,5 milhões de toneladas, diante de expectativas de uma grande colheita.


Os números da disputa - Os embarques de milho de Brasil e Argentina, que deverão travar uma disputa pela segunda posição nas exportações de milho em 2018/19, possivelmente vão superar juntos as exportações dos EUA pela primeira vez desde a temporada 2014/15. Naquele ciclo, os norte-americanos exportaram 47,4 milhões de toneladas, enquanto brasileiros e argentinos, somados, venderam ao exterior, 53,36 milhões de toneladas, com o Brasil respondendo por históricos 34,46 milhões de toneladas, segundo o USDA. Em 2014/15, o Brasil exportou ainda mais do que em 2012/13, quando o país, com embarques de 24,95 milhões de toneladas, figurou na liderança global da exportação de milho. Em 2012/13, os EUA exportaram apenas 18,55 milhões de toneladas, em uma temporada em que os norte-americanos sofreram uma quebra expressiva de safra, de acordo com dados do USDA (Agência de notícias REUTERS)


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