"A economia é extremamente útil como forma de emprego para os economistas." (John Galbraith, economista e escritor americano)
“Plano Guedes” para o desenvolvimento nacional
A ala militar do governo está irmanada em torno da reforma da Previdência. Não há dúvida. Mas não fecha integralmente com o projeto do ministro da Economia, Paulo Guedes, de fazer do governo uma grande ceifadora do Estado. Os generais do Planalto estão uníssonos em evitar qualquer manifestação que desvie a prioridade da Previdência. Internamente, entretanto, pressionam diretamente Guedes para que prepare um mapa do desenvolvimento com maior clareza do que as loas permanentes à mão invisível do mercado. O general Hamilton Mourão defende um plano de longo prazo que contemple metas para a erradicação dos problemas mais graves do país. Acha também que o governo tem de enviar comitivas de alto nível, constituídas, inclusive, por oficiais da ativa - vários projetos passam direta ou indiretamente pelas Forças Armadas - para negociar financiamentos de porte. China, Rússia, Estados Unidos e Índia seriam os alvos. São os países com os quais o Brasil tem mais interesses geopolíticos e econômicos.
Contra discurso monotônico - O governo levaria como contrapartida novos projetos de infraestrutura, venda das estatais e concessões em condições privilegiadas, além da exploração de ativos minerais e terras agrícolas. O Brasil precisa investir valores elevados no seu crescimento. Essa conta não pode ser colocada nas costas do Estado. O general Carlos Alberto dos Santos Cruz é outro militar do Planalto que discorda do discurso monotônico de Guedes. Santos Cruz diz abertamente que não acredita nos valores gigantes que o ministro da Economia propaga como absolutamente necessários cortar para equilibrar as contas do Estado. O general acredita que há muito dinheiro a recuperar e considera um absurdo toda essa quebradeira no aparelho público federal, estadual e municipal sem que ninguém tenha sido responsabilizado.
Medidas antipáticas - Todos os generais acham que o problema social depende de crescimento e que o crescimento depende de investimentos, preferencialmente nos setores fundamentais. A pressão sobre o ministro da Economia é grande. É possível que ele tenha que se dedicar a um “Plano Guedes”, voltado para o setor real de forma a criar um horizonte para realizações físicas. Essa seria a forma de tornar menos áridas as ações do ajuste fiscal, tais como mudança no salário mínimo, reforma administrativa, fim da estabilidade do funcionalismo público, abertura da economia, entre outras medidas de caráter extremamente antipático que, à primeira vista, sinalizam para a perda de competitividade e empobrecimento da população (Relatório Reservado)
MIPs já representam 31% do mercado farmacêutico
Com mais de 1,25 bilhão de unidades comercializadas e faturamento de R$ 14,2 bilhões em 2018, os MIPs - medicamentos isentos de prescrição já representam 31% do mercado farmacêutico brasileiro, de acordo com dados da consultoria IQVIA. Os medicamentos mais vendidos dessa categoria são para tratamentos de dor, febre, gripes e resfriados, além de problemas gastrointestinais. Segundo Marli Sileci, vice-presidente executiva da ABIMIP - Associação Brasileira da Indústria dos Medicamentos Isentos de Prescrição, o uso de MIPs gera uma economia de R$ 364 milhões para o SUS. “Para cada real gasto com esses remédios, são economizados até 7 reais, com diminuição substancial do número de visitas desnecessárias às unidades de pronto-atendimento e do volume de exames laboratoriais, aliada à maior produtividade profissional”, acrescenta.
A ABIMIP – A entidade congrega os principais fabricantes nacionais e internacionais, que, juntos, representam, aproximadamente, 85% do mercado brasileiro de MIPs. Em fevereiro, a indústria farmacêutica enviou requerimento à ANVISA, solicitando a isenção de prescrição médica para 28 medicamentos, entre substâncias destinadas ao tratamento de herpes (penciclovir), alergias (dicloridrato de levocetirizina), inflamações (diclofenaco potássico) e gastrite e esofagite (omeprazol e esomeprazol). De acordo com balanço da ABRAFARMA, as vendas de medicamentos isentos de prescrição totalizaram R$ 7,5 bilhões em 2018, um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. (Panorama Farmacêutico)
Suplementos alimentares em forte crescimento
A BRASNUTRI - Associação Brasileira dos Fabricantes de Suplementos Nutricionais e Alimentos para Fins Especiais projeta um crescimento acima de 11% para 2019. Em 2018, os associados tiveram somado um faturamento de 2 bilhões de reais, 8,5% a mais do que no ano anterior. A entidade reúne 13 principais fabricantes de suplementos alimentares do país. De acordo com o presidente Synésio Batista da Costa, o mercado nacional conta hoje com mais de 8 mil pontos de venda de produtos que incluem desde o whey protein às barras de chocolate sem açúcar e com adição de proteína. “O segmento farmacêutico representa o terceiro maior canal de vendas das empresas associadas, principalmente na área de produtos manipulados”, afirma. Atualmente, o país conta com 35 fabricantes de suplementos e 95% da produção provém de companhias afiliadas à entidade.
Previsão para 2019 – Neste ano, as perspectivas para o setor são otimistas, em função do marco regulatório aprovado pela ANVISA em julho do ano passado. “A normativa possibilitou que pudéssemos ampliar a lista de ingredientes autorizados na fabricação dos suplementos e aumentar nossa capacidade de produção”, explica Costa. Apesar disso, o executivo ressalta que ainda há muitas questões a serem desentravadas na ANVISA. “É um absurdo, por exemplo, que até hoje não temos a aprovação da produção de melatonina no Brasil”, destaca Synésio. (Panorama Farmacêutico)
Mais de 100 vagas para farmacêuticos
A abertura de concursos públicos e contratações na indústria e no varejo farmacêutico seguem em alta. A Prefeitura de Toledo, no Paraná publicou edital para admissão de farmacêutico, com salário de R$ 3.292,84. As inscrições abrem hoje, 18 de março, e seguem até 17 de abril e deverão ser realizadas somente pela internet, pelo site da prefeitura do município. A taxa de inscrição é de R$ 100.
A Panvel Farmácias está com 107 vagas abertas para farmacêuticos e oportunidades de estágio para graduandos do curso de farmácia, que atuarão em lojas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Os candidatos devem acessar o site do Grupo Dimed e clicar em carreira, ou acessar o site da Panvel e clicar em Trabalhe Conosco. É necessário possuir registro ativo no Conselho Federal de Farmácia.
O Grupo RD - Droga Raia e Drogasil está selecionando estagiários de farmácia para atuar nas cidades de Campo Grande, MS e Cuiabá, MT. Para se candidatar o interessado deve cadastrar os currículos no site vagas.com específico para cada cidade: Cuiabá e Campo Grande.
A indústria Hipolabor está com vagas abertas para farmacêuticos, para os cargos de gerente de garantia de qualidade, para a unidade de Sabará, MG; e gerente de controle de qualidade, para atuar em Montes Claros, MG. Os interessados devem encaminhar o currículo para o departamento de RH, indicando no assunto o nome da vaga.
A Kley Hertz está contratando representantes comerciais para visitação em farmácias e drogarias de Itabira e Ipatinga, em Minas Gerais. Os currículos devem ser enviados para csaad@kleyhertz.com.br. A farmacêutica também está com vagas abertas para estágio em farmácia para a cidade de Floresta, RS; analista de regulatórios (Floresta); líder de controle de qualidade, analista de técnico de controle de qualidade (Floresta) e analista de desenvolvimento de produto (P&D). Os currículos devem ser cadastrados no site da empresa, na aba trabalhe conosco. (Panorama Farmacêutico)
Alimentos que podem desaparecer devido ao aquecimento global
Secas rigorosas e chuvas torrenciais. Verões escaldantes e invernos glaciais. São muitas as consequências do aquecimento global causado pela ação humana. Uma delas pode ser o desaparecimento por completo de muitos dos alimentos que consumimos no dia a dia. Entre eles, está por exemplo o azeite de oliva. O grande vilão é o clima extremo. Outro alimento que talvez não tenhamos no futuro é o chocolate. Isso porque a produção do cacau está diminuindo devido às altas temperaturas. Áreas adequadas para o cultivo dos grãos também estão diminuindo. Ou seja, o café preto que você toma todo dia de manhã pode acabar. As secas estão ficando mais intensas e, no próximo século, o café ficará mais difícil de cultivar - e também mais caro para comprar. Estimativas indicam que 80% das áreas produtoras de café nas Américas Central e do Sul podem desaparecer em 2050. Algumas populações de peixes também estão diminuindo na medida em que os oceanos esquentam. Ou seja, uma fonte imprescindível de alimento e renda para milhões de pessoas pode acabar. Os peixes respondem por 17% da ingestão de proteína animal em todo o mundo. Se você ama vinho, preste atenção às mudanças climáticas. O aquecimento global está inviabilizando regiões tradicionais de produção de vinho, como França, Chile e Austrália. Enquanto isso, lugares antes mais frios, como a Inglaterra, estão ganhando espaço. Assista ao vídeo em https://www.bbc.com/portuguese/geral-47548204. (Portal BBC Brasil)
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