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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 12 | Edição 010


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"O único pecado que a política não perdoa é dizer a verdade antes do tempo.”

“A contradição é privilégio das mulheres bonitas, dos homens inteligentes e dos governos realistas." (Roberto Campos)

Testes rápidos da Eco Diagnóstica em mil PDVs

O avanço do modelo de assistência clínica em farmácias de todos os portes motivou a Eco Diagnóstica a lançar o dispositivo de teste laboratorial rápido (TLR) LipidoCare em janeiro deste ano. A projeção é levá-lo a mil pontos de venda em 2019. A Drogaria Araujo já conta com 40 aparelhos em suas unidades e pretende chegar a 130 até o fim de março. Com sede em Nova Lima, MG, a empresa é especializada na oferta de equipamentos e tecnologias para aprimorar a realização de diagnósticos clínicos. Entre suas soluções está o F100, máquina projetada para realizar até 15 exames, como dengue, zika, chikungunya, PSA, influenza e gripe. Ela também foi uma das primeiras a disponibilizar às farmácias o autoteste oral de HIV, que fornece o resultado em 20 minutos utilizando a amostra da saliva.


O dispositivo TLR - O novo LipidoCare utiliza uma tecnologia sul-coreana e tem a capacidade de realizar seis exames - glicose, colesterol total, HDL, LDL, triglicérides e não HDL - utilizando apenas uma única tira. “O tempo de espera dos resultados varia de três a 15 minutos”, explica Vinícius Pereira, CEO da Eco Diagnóstica. O equipamento pode ser comercializado às farmácias pelo preço médio de R$ 900 a unidade ou fornecido em regime de comodato por um ano, mediante o fechamento de um pacote de 50 testes por aparelho. “Estamos, inclusive, em negociações com outras redes de Minas Gerais e também dos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro”, antecipa. Segundo o executivo, foram investidos R$ 500 mil para a transferência de tecnologia, aprovação do registro na ANVISA e confecção de 400 aparelhos, 10 mil tiras para testes de perfil lipídico e 20 mil de glicose. (Panorama Farmacêutico)


Eurofarma quer ampliar seus negócios na América Latina

A Eurofarma, um dos maiores laboratórios farmacêuticos brasileiros, acabou de fechar uma importante aquisição no fim do ano passado, para expandir na América Latina. A empresa comprou um pacote de 90 medicamentos da farmacêutica Stein, da Guatemala, e aumentou sua posição na América Central. O valor do negócio não foi divulgado. Maria del Pilar Muñoz, vice-presidente de sustentabilidade e novos negócios da companhia, traçou planos mais ambiciosos para a Eurofarma este ano. “Vamos buscar negócios na América Latina”. A aquisição dos 90 produtos da Stein é estratégica para a empresa entrar na Costa Rica e Honduras, reforçando sua posição na América Central. O laboratório Stein tem um portfólio importante de medicamentos analgésicos, para dor e gastro. A aquisição na América Central servirá de base para a operação da Eurofarma no Equador, onde tem receitas anuais no montante de 35 milhões de dólares. Com a aquisição dos produtos da empresa quatemalteca, a Eurofarma saltou da 33.ª para a 16.ª posição entre as maiores empresas farmacêuticas latino americanas.


A internacionalização da Eurofarma - A Eurofarma está investindo na construção de um centro de desenvolvimento na planta de Itapevi, na Grande São Paulo, e numa nova fábrica de antibióticos no mesmo local. Informa que vem mantendo mais de 200 projetos em desenvolvimento, inclusive startups, porém, nos últimos anos, tem focado em quatro mercados-alvo na América Latina. Este ano dará início a uma operação “greenfield” - de construção do zero - no México, e está olhando oportunidades de aquisições em outros países latino americanos. A Eurofarma deseja aumentar receita no exterior. O faturamento total em 2018 foi de 4,2 bilhões de reais, dos quais 90% do Brasil. Em 2022, a Eurofarma espera vender 30% de sua receita em outros países da América Latina, e, segundo Del Pilar, a empresa não está fechada para oportunidades no Brasil.


A Eurofarma no mercado nacional – A empresa brasileira tem crescido apenas organicamente a uma média de 17%, bem acima do mercado no País, nos últimos 15 anos. O mercado cresceu entre 10 e 11% no mesmo período. A Eurofarma é líder de mercado no Brasil em lançamentos de novos produtos nos últimos 24 meses, mantendo forte presença nas áreas de Sistema Nervoso Central, Antibióticos, Pediatria e Saúde da Mulher. (Jornal O Estado de S. Paulo)

Banco Modal mira dez transações no setor de saúde

O Banco Modal quer aproveitar a experiência acumulada no setor de saúde para crescer na área de assessoria a negócios de fusão e aquisição no segmento. Com quatro mandatos em mãos, sendo dois envolvendo investimentos em hospitais, mira ao menos dez transações neste ano. Os nichos alvo do banco são laboratórios, clínicas e planos de saúde, que passam por uma nova onda de consolidação no Brasil. (Coluna Broadcast do jornal O Estado de S Paulo)


VOA Educação recebe investimento do BR Startups

A VOA Educação, startup de educação que busca auxiliar o professor na avaliação e desenvolvimento de competências humanas, foi selecionada pela MSW Capital para compor o portfólio do fundo BR Startups. A empresa receberá investimento de até 800 mil reais. Idealizado pela Microsoft, o fundo BR Startups reúne investidores como Microsoft Participações, Banco Votorantim, Monsanto - atualmente Bayer, Grupo Algar, Banco do Brasil Seguros, Qualcomm e AgeRio. Gerido pela MSW Capital, o BR Startups é um fundo de capital semente que investe entre R$ 500 mil e R$ 3 milhões. O sistema da VOA Educação pode ser aplicado desde a educação infantil até o ensino médio. O fundo BR Startups já investiu em 15 startups desde sua criação, em 2014.


A VOA Educação – A startup desenvolveu um aplicativo baseado em inteligência artificial que funciona como um assistente virtual para professores e equipe pedagógica. O sistema oferece um chatbot para o qual o educador relata informações sobre o dia a dia de cada aluno e de sua turma, como, por exemplo, se uma criança apresentou um comportamento agressivo, se foi solidária com um amigo ou se mostrou criatividade na resolução de um problema. “O Zeca vai aprendendo junto com o professor a reconhecer as competências do aluno para apoiar o time pedagógico no desenvolvimento dessas habilidades”, explica Tiago Neves, fundador da empresa. Os dados coletados são organizados em um painel que mostra, em gráficos, o desenvolvimento dos alunos em dez habilidades humanas e gera um boletim sócio-emocional. A partir da visualização destas estatísticas, o professor pode montar planos de ações individualizados, que serão acompanhados pela família e educadores. A plataforma automaticamente busca formas de engajar os participantes na execução do planejamento.


Habilidades sócio-emocionais - “Pesquisas apontam que o desenvolvimento de habilidades sócio-emocionais é crítico para o sucesso dos alunos na vida. Considerando as últimas políticas públicas definidas pelo MEC, como o BNCC - Base Nacional Comum Curricular, a tendência é a demanda aumentar com a conscientização da família e a busca do mercado de trabalho por profissionais mais desenvolvidos neste aspecto”, reforça Neves. (Portal Fusões & Aquisições)


Corte de subsídios à Agricultura não seria radical

Em meio à tensão dos produtores com o risco de corte pela equipe econômica da oferta de crédito com taxas subsidiadas pelo Tesouro Nacional, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, alerta que um “desmame” radical dos subsídios pode desarrumar o agronegócio, que responde por 20% do PIB do País. “Vamos quebrar a Agricultura? É esse o propósito? Tenho certeza de que não é”, diz a ministra. A tensão entre os produtores cresceu depois que o presidente do Banco do Brasil, Rubens Novaes afirmou que o “grosso da atividade rural” pode se financiar com as taxas de mercado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também avisou no Fórum Econômico Mundial de Davos que pretende cortar esse ano 10 bilhões de dólares da conta de todos os subsídios do Tesouro em 2019. Tereza Cristina, quando era deputada federal, liderou a bancada ruralista no Congresso, diz que o governo desenha um novo modelo de financiamento do setor agrícola, mas assegurou que nada será feito de forma unilateral pela área econômica.


BB não quer causar problemas à Agricultura – O presidente do Banco do Brasil disse que “não pode criar um problema com a agricultura nesse momento. Além de tudo, teremos uma grande safra, mas ela é menor do que se previa, porque tivemos problemas climáticos pontuais. Temos uma agricultura crescente ainda no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul em áreas de pecuária que estão entrando para o setor produtivo. Isso é muito bom. Precisa ter crédito. O que precisamos é afinar, porque mudou o viés da política. Será que o presidente Bolsonaro quer que a agropecuária encolha no seu governo? Podemos fazer coisas novas, mas passo a passo. Não é de repente dizer que agora mudou a regra do jogo.” (Jornal O Estado de S. Paulo)


Energia eólica no Brasil

O potencial de geração de energia eólica no Brasil é estimado em cerca de 500 gigawatts de acordo com a ABEEólica - Associação Brasileira de Energia Eólica, energia suficiente para atender o triplo da demanda atual de energia do Brasil. O número é mais de três vezes superior ao atual parque nacional gerador de energia elétrica, incluindo todas as fontes disponíveis, como hidrelétrica, biomassa, gás natural, óleo, carvão e nuclear. Em dezembro de 2018, a capacidade de geração instalada somou 162,5 GW, segundo a ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica. Desse total, as usinas eólicas responderam por 14,2 GW, equivalente à capacidade instalada da usina de Itaipu, de 14 GW – quantidade suficiente para abastecer 22 milhões de residências. A energia gerada com a força dos ventos ocupa o quarto lugar na matriz de energia elétrica nacional.


O potencial de energia eólica pode dobrar no mesmo espaço e com custo menor - Elbia Gannoum, presidente-executiva da ABEEólica, explica que o potencial eólico de 500 GW leva em conta apenas a geração onshore (em terra) realizada por aerogeradores que representam o padrão atual, de 2 megawatts a 3 MW de potência, instalados em torres de 150 metros de altura. Aerogerador, ou turbina eólica, é o aparelho que converte a energia eólica em elétrica. Ocorre que a indústria iniciou um esforço para ampliar a potência dos aerogeradores para em torno de 5 MW. Com uma turbina duas vezes mais potente é possível dobrar a energia gerada em um espaço físico semelhante e reduzir custos operacionais. “A evolução tecnológica pode ampliar consideravelmente o potencial eólico do país”, sustenta a executiva da ABEEólica. (Revista FAPESP - Domingos Zaparolli)


CEEE está vendendo parque eólico com obras paradas

A estatal gaúcha de energia CEEE abriu chamada pública em busca de empresas ou consórcios interessados na aquisição do parque eólico Povo Novo, no Rio Grande do Sul, cujas obras estão suspensas no momento, informou a companhia na quinta-feira da semana passada. O complexo, que está com 34,6 por cento dos trabalhos concluídos, terá uma capacidade instalada de 52,5 megawatts quando concluído. A CEEE disse em nota que receberá propostas pelo ativo até 22 de fevereiro. A companhia conquistou contrato para a construção do parque após leilão de energia realizado pelo governo em 2013. Na época, a estatal previa investir 266 milhões de reais no empreendimento, que originalmente deveria ter entrado em operação em 2016, segundo informações do site da elétrica. (Agência de notícias REUTERS - Luciano Costa)


Siemens e Alstom não podem se fundir

A Comissão Europeia proibiu a aquisição da Alstom pela Siemens, alegando que a fusão teria ferido a competição nos mercados de sistemas de sinalização de ferrovias e de trens de altíssima velocidade. As empresas, segundo Bruxelas, não ofereceram soluções suficientes para lidar com essas preocupações. “Siemens e Alstom são ambas líderes da indústria ferroviária. Sem remédios suficientes, essa fusão teria resultado em preços mais altos para sistemas de sinalização que mantêm passageiros seguros e para a próxima geração de trens de altíssima velocidade”, disse a comissária para competição da UE, Margrethe Vestager. (Jornal O Estado de S Paulo)


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