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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 12 | Edição 006


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"O otimismo é a fé em ação. Nada se pode levar a efeito sem otimismo ." (Helen Keller)

Otimismo do empresariado brasileiro

O nível de otimismo dos empresários brasileiros com a economia no fim de 2018 foi o quinto mais alto do mundo, segundo a consultoria Grant Thornton, que ouviu 5.000 executivos em 35 países. No Brasil, 2 em cada 3 (66%) respondentes disseram estar animados. Um semestre antes, o índice era de 28%. O país só ficou atrás de Irlanda, Finlândia, Nova Zelândia e Índia. Também dois terços dos empresários brasileiros afirmaram ter intenção de aumentar a oferta de empregos, e 47% disseram que pretendem investir em novas instalações. “Pelo que conversamos com os fundos de private equity e as empresas, a vontade de começar a fazer aquisições e ampliações já é uma realidade”, afirma Daniel Maranhão, sócio da Grant Thornton no país. (Jornal Folha de S Paulo – Mercado Aberto - Maria Cristina Frias)


Três tendências para o setor de Healthcare

O ano passado foi interessante para o setor de saúde e, 2019 prepara-se para ser tão bom quanto. Há um enorme mercado que precisa ser explorado devido ao envelhecimento da população mundial e o anseio de que os idosos vivam sozinhos pelo maior tempo possível. Permitir esse desejo tem sido o foco de reguladores, fabricantes e investidores. De acordo com dados da Conta-Satélite de Saúde Brasil 2010/2015, divulgados pelo IBGE no fim de 2017, o consumo final de bens e serviços de saúde no Brasil cresceu, atingindo R$ 546 bilhões, valor equivalente a 9,1% do PIB. Deste total, R$ 231 bi (3,9% do PIB) corresponderam a despesas de consumo do governo e R$ 315 bi (5,2% do PIB) a despesas de famílias e instituições sem fins lucrativos. O novo ano deve ver o impacto contínuo desses fatores, juntamente com o surgimento de novas tendências para apoiar o crescimento e o desejo de reduzir os custos. Três áreas terão grande impacto no mercado da saúde em 2019. Abaixo as tendências que devem se destacar nos serviços de healthcare este ano.


A Internet das Coisas

A IoT - Internet das Coisas desempenhou um papel proeminente em 2018 e continuará a evoluir em 2019. O principal destaque da IoT e dos dispositivos conectados é a significativa economia de custos na prestação de cuidados. De fato, o atendimento remoto via IoT pode reduzir os custos de assistência médica dos EUA, por exemplo, em até US$ 6 bilhões por ano, de acordo com a consultoria de saúde Willis Towers Watson. Esses dispositivos conectados, incluindo sensores internos e os dados coletados, permitem que os indivíduos mantenham suas vidas independentes com um risco muito menor. Uma infinidade de dispositivos já utiliza a Internet das Coisas para manter os pacientes conectados remotamente aos provedores e serviços de saúde. As empresas também passaram a usar os dispositivos conectados para rastrear sinais vitais do paciente e vários indicadores de status de saúde. Isso tem melhorado os resultados dos pacientes, permitindo que os provedores realizem mais atendimento, diminuam as visitas hospitalares e reduzam os custos gerais com a saúde.

Idosos com vida normal em casa - Sensores e dispositivos possibilitam que os idosos tenham uma vida normal em casa. Discretamente, os dispositivos coletam e compartilham leituras com segurança, de modo que qualquer sinal de alerta possa ser descoberto, e qualquer lembrete diário de medicação é enviado proativamente aos pacientes. Por isso, espera-se que tanto o atendimento domiciliar quanto o setor de saúde fiquem cada vez “mais inteligentes”.


Fusões e aquisições

Reguladores, hospitais e seguradoras também já perceberam os benefícios de prestar cuidados remotamente. No entanto, dada a dificuldade do emprego, um mercado de trabalho restrito e uma força de trabalho que se aposenta, a contratação tem sido mais difícil. O mercado de saúde também tem sido tradicionalmente apoiado por um grande número de organizações menores que se concentram em determinadas geografias ou especialidades. No entanto, devido a essa oportunidade de mercado, os investidores têm sido muito ativos com diversos negócios de fusões e aquisições em larga escala para ajudar a construir organizações maiores com mais alcance e escala geográficos. O terceiro trimestre de 2018 foi o terceiro consecutivo com mais de 20 aquisições, de acordo com dados da empresa de inteligência de mercado Irving Levin & Associates. No geral, 2018 viu um volume trimestral “muito mais alto” em relação à 2017.


Ano ativo para investidores - Lisa Phillips, editora do The HealthCare M&A Report, que publicou os dados acima, afirmou: “a consolidação está impulsionando a atividade recente neste mercado, apesar do reembolso e dos obstáculos regulatórios. Como os sistemas de saúde buscam reduzir os custos, esperamos que mais se voltem para as agências de cuidados domiciliares em contextos tradicionais pós-agudos, como instalações de enfermagem especializadas ou instalações de cuidados agudos de longo prazo”. Como não há líder em participação de mercado e a necessidade de reduzir custos é eminente, espera-se que 2019 seja um ano ativo para os investidores, à medida que as empresas de saúde planejam expandir e ganhar cada vez mais participação no mercado.


Adoção de Tecnologia

Historicamente, o back-office do atendimento ao paciente é arcaico e manual, com o uso do Excel, por exemplo, para agendamento e produção das planilhas de horas. No entanto, por conta de tendências como o aumento da demanda, escassez de talentos para atender o crescente número de pacientes, mudanças na regulamentação e a necessidade de reduzir custos, os provedores de assistência médica domiciliar precisarão apostar em novas tecnologias. Isso inclui o CRM - Customer Relationship Management para gerenciar vendas e informações de clientes, e o HCM - Human Capital Management para treinamento e recrutamento de profissionais. A tecnologia de gerenciamento de serviço em campo também deve ser considerada para ajudar os provedores domésticos a fornecer melhores cuidados, aumentar a participação de mercado e melhorar as operações. À medida que mais recursos e empregados são adicionados ao cronograma, torna-se quase impossível para um humano considerar todos os fatores inerentes à criação do cronograma otimizado.


Escala aumenta a complexidade - Aqui estão alguns exemplos sobre como a escala aumenta a complexidade. Com três funcionários móveis e três empregos, existem seis maneiras possíveis de agendar o trabalho. Existem 720 maneiras diferentes de despachar seis funcionários para fazer seis trabalhos. Existem 1.307.674.368.000 maneiras diferentes de despachar 15 funcionários para fazer 15 trabalhos. Como resultado, é quase impossível agendar e monitorar manualmente os profissionais ou usar um software de agendamento que não seja construído especificamente para lidar com esse nível de complexidade, pelo menos sem sacrificar a eficiência e a produtividade. A sofisticação envolvida nesses cenários exige uma tecnologia direcionada para conseguir auxiliar de fato as inúmeras organizações a fornecer melhor atendimento ao paciente, aprimorar operações e reduzir custos. (Blog Fusões & Aquisições)


Varejo está contratando de farmacêuticos a estoquistas

O ano começou com uma notícia boa para os farmacêuticos. São mais de 2.300 vagas espalhadas praticamente por todos os estados brasileiros. Quase todas as redes do varejo farmacêutico, sejam elas nacionais ou de expressão regional, estão com processos de seleção em aberto. Necessariamente, os candidatos precisam estar com a inscrição ativa no CRF - Conselho Regional de Farmácia. Só o Grupo RD - Raia e Drogasil, o maior varejista do setor, prevê mais de 700 contratações de farmacêuticos em todo o país em 2019. No Grupo DPSP, controlador das Drogarias Pacheco e Drogaria São Paulo e em segundo lugar em faturamento pelo ranking da ABRAFARMA, há previsão de vagas em aberto nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Goiás, Bahia, Pernambuco, Alagoas e no Distrito Federal. A Drogaria Venancio, com 64 lojas no Estado do Rio de Janeiro, tem vagas abertas para nove farmacêuticos no primeiro semestre. Já as Farmácias Pague Menos, rede com 1.166 lojas em 342 municípios, estima contratar 380 farmacêuticos em 2019. A Farmarcas, administradora das redes associativistas Ultra Popular, Super Popular, Maxi Popular, Entrefarma, Farma 100, AC Farma, MegaPharma, Bigfort e Drogarias Maestra tem previsão de contratação de 30 colaboradores na área administrativa. Já as redes projetam a abertura de 1.200 vagas nos pontos de venda para este ano.


As contratações não se limitam a profissionais com CRF - Para cargos menos qualificados ou de entrada no varejo, existem muitas outras oportunidades nos grandes centros urbanos e cidades com até 300 mil habitantes. Há vagas para balconistas, estoquistas, caixas e auxiliar de farmácia em praticamente todas as varejistas do setor. Há muitas possibilidades também para gerentes de lojas, supervisores de área e gerentes regionais, informa Paulo Costa, diretor geral da Farmarcas.


Como se candidatar a uma vaga - Interessados em se candidatar para alguma posição em aberto no Grupo RD devem acessar o site Vagas.com e digitar nas buscas as palavras-chave Droga Raia, Drogasil ou Raiadrogasil. No Grupo DPSP, basta visitar o site da empresa e se cadastrar na aba trabalhe conosco. Na Drogaria Venancio, os currículos devem ser enviados para os e-mails seleção ou currículo. Já na Pague Menos, os interessados podem enviar currículo para o e-mail seleção ou entregar em qualquer unidade da rede. Na Farmarcas os currículos devem ser enviados para o e-mail do RH. Na Super Popular os currículos devem ser enviados para o e-mail do RH da rede. Para as demais redes associativistas, os interessados devem se cadastrar na aba trabalhe conosco, diretamente no site da Ultra Popular, Maxi Popular, Entrefarma, Farma 100, AC Farma, MegaPharma, Bigfort e Drogarias Maestra. (Panorama Farmacêutico)


CADE e ANS aprovam aquisição da Green Line pela Notre Dame

O CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica e a ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar aprovaram, sem restrições, a aquisição do Grupo Green Line pela Notre Dame Intermédica. A compra foi anunciada em setembro de 2018. Na aquisição, feita pelo Hospital Santana, subsidiária da Notre Dame, estão inclusas a Green Line Sistema de Saúde, a Maternidade do Brás, o Laboratório Bio Master e o Pronto Socorro Itamaraty. (Jornal O Estado de S Paulo)


Ibovespa bate novo recorde e se aproxima dos 100.000 pontos

Segundo analistas, existe uma euforia generalizada em relação à economia brasileira, beneficiando os papéis das empresas. A bolsa paulista fechou a semana passada com o Ibovespa em nova máxima histórica na quinta-feira, 24, acima dos 97 mil pontos pela primeira vez, apoiado em apostas positivas para a economia do país e na esteira de sinalizações recentes do governo reiterando compromisso com o ajuste fiscal, tema crucial para investidores. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,16%, a 97.677 pontos. Se continuar nesse ritmo, a bolsa em breve alcançará o patamar de 100.000 pontos.


Estimativas para 2019 - Bancos e corretoras têm estimativas bem parecidas para o Ibovespa até o final do ano. A Necton prevê que índice alcance 114.000 pontos até dezembro. Reportagem da revista VEJA mostra que as estimativas variam de 45.000 pontos em um cenário negativo até 140.000 pontos para previsões mais otimistas. Segundo analistas de mercado, o movimento ainda reflete o otimismo do mercado com a perspectiva de reforma da Previdência. “O mercado gostou muito das declarações do ministro da Economia Paulo Guedes sobre Previdência e privatizações. Tudo isso aumenta a possibilidade de trazer recurso externo para cá”, afirmou Ari Santos, gerente de mesa Bovespa da H.Commor DTVM. Em Davos, na Suíça, Guedes disse que o governo pretende levantar este ano 20 bilhões de dólares com privatizações e estima uma economia de até 1,3 trilhão de reais em 10 anos com a reforma da Previdência. Ele disse ainda que a alíquota do imposto sobre dividendos e juros sobre capital próprio deve ficar em torno de 15%, o que compensaria a redução da carga fiscal sobre as empresas.


Reflexos de Davos - “Há uma euforia generalizada para os ativos brasileiros e a Bovespa está atingido uma máxima atrás de outra em janeiro”, Bernd Berg, estrategista global de macro e moedas na Woodman Asset Management, citando que a delegação brasileira deixou uma impressão positiva em Davos. Apesar de falar sobre a expectativa de economia que a reforma trará aos cofres públicos de até 1,3 trilhão de reais, a equipe econômica ainda não detalhou como será a mudança. Para a Guide Investimentos, essa pode ser uma boa estratégia para conseguir aprovar a reforma. Segurar as cartas contra o peito pode ser uma boa estratégia do governo, que não quer se expor a grandes batalhas contra grupos e corporações que possam ser afetados diretamente pela reforma.” Na avaliação da Guide, “o momento ideal de divulgar o texto da reforma é apenas quando ela for ser apreciada pelo congresso que inicia suas atividades em fevereiro”. (Blog Fusões & Aquisições com informações da agência de notícias REUTERS)


Estímulos pela venda de ativos da Petrobras em terra

Os desinvestimentos da Petrobras em campos terrestres devem permitir uma maior participação de empresas brasileiras de menor porte na exploração do setor e contribuir para a diversificação da indústria de petróleo no País, inclusive a futura expansão do mercado local de refino. “Para as grandes operadoras, esses campos não fazem sentido. São justamente as pequenas empresas que dão verticalidade para a indústria, gerando atividade econômica e empregos”, destaca o sócio-diretor da Gas Energy, Rivaldo Moreira Neto. No ano passado, a ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis determinou que a Petrobras comunique até junho quais dos 254 campos terrestres e em águas rasas sob sua concessão continuarão recebendo investimentos da empresa e quais serão transferidos para a iniciativa privada. No início de janeiro, a estatal pediu um prazo mais longo. O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, declarou na ocasião que esse pedido deverá ser atendido, mas a nova data ainda não foi estipulada. “Os desinvestimentos estavam sendo conduzidos de forma a atender aos interesses e o tempo da Petrobras, mas nós decidimos interferir e regular isso”, disse Oddone.


Sem leilão convencional - O sócio da consultoria Solução Energia, Carlos Eduardo Ferreira, destaca que a Petrobras deixou de investir nessas áreas para priorizar a exploração em águas profundas e no pré-sal. “Esses poços ficaram relegados ao esquecimento. A ANP pediu que a empresa se manifeste ou vai tirar a concessão e dispor na oferta permanente.” Ele estima que a estatal irá devolver cerca de 70% dessas concessões. Outro fator que deve impactar as atividades nas bacias terrestres é o Decreto nº 9.641/2018, publicado no final de dezembro, que delega à ANP a competência para definir blocos a serem objeto de licitação, sob regime de concessão, na oferta permanente. Assim, não haverá mais leilão convencional de concessão para aéreas em terra. (Jornal DCI – Diário do Comércio e Indústria)


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