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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 11 | Edição 050

Atualizado: 6 de dez. de 2018


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“Estar a sós hoje significa estar com o celular desligado.” (Ivan Bittencourt Jr.)


Maioria das transações bancárias é feita por celular

Um estudo chamado Relatório de Cidadania Financeira recentemente realizado pelo Banco Central aponta que o celular é o meio mais utilizado pelos usuários de serviços bancários no Brasil. Operações remotas dos clientes de bancos cresceram 21% entre 2016 e 2017. O levantamento do BC aponta que duas em cada três transações bancárias no país são feitas, atualmente, por meio de aplicativos de celular, internet banking ou call centers, o que corresponde a 66% do total de operações. Apenas um terço das transações ainda é realizada em pontos de atendimentos dos bancos, destaca o estudo. Segundo o Banco Central, o celular é o meio mais utilizado pelos clientes das instituições bancárias. Com quase 25 bilhões de transações registradas no ano passado, as operações por meio de telefones móveis representa 35% do total.


Internet Banking – Está na segunda posição das transações remotas, operações que ocorrem pelo site da instituição bancária ou por aplicativos. O Banco Central informou que, em 2017, houve 20 bilhões de operações pela internet. “O futuro, no que diz respeito a acesso e uso de serviços financeiros, caminha para ser digital. O uso de instrumentos eletrônicos pode contribuir para aumentar a inclusão financeira dos cidadãos, uma vez que a tendência é que tenham custos mais baixos, e para maior eficiência e segurança no mercado de pagamentos de varejo brasileiro”, avalia o relatório do Banco Central.


Pontos de atendimento físico - Embora em menor ritmo, as transações em canais presenciais também cresceram, informou o estudo do Banco Central. Conforme a instituição, em 2017, foi registrado um avanço de 7% nesses atendimentos, após queda de 5% no ano anterior. Segundo o BC, todos os 5.570 municípios brasileiros têm, pelo menos, um ponto de atendimento físico. Ao todo, informa o estudo, havia, até dezembro do ano passado, 257.570 pontos de atendimento físico, que incluem agências bancárias, correspondentes bancários e caixas eletrônicos.


Parte da população não tem acesso aos canais bancários digitais - A instituição ressalta ainda que, apesar de a digitalização ser um movimento crescente, os bancos precisam considerar que parte da população não tem acesso aos canais bancários digitais, como os moradores de áreas distantes de centros urbanos. Esse perfil de usuário de serviços financeiros ainda depende das agências físicas dos bancos ou de correspondentes bancários. “A transformação para o digital, portanto, precisa ser acompanhada para que se garanta que esse processo será, de fato, inclusivo”, diz trecho do relatório do BC.


Dinheiro em espécie é largamente utilizado - O Banco Central também adverte no estudo que “o dinheiro em espécie continua sendo largamente utilizado”, mesmo com a expansão dos usuários de cartões de débito e crédito. “Dados apontam que a utilização de canais presenciais, especialmente os correspondentes bancários, para pagamentos de boletos e realização de transferências ainda é grande. Além disso, o dinheiro em espécie continua sendo largamente utilizado”, enfatiza o levantamento. (Blog Televendas & Cobrança)


Extração do apêndice diminui risco de Parkinson

A hipótese de uma conexão entre o Mal de Parkinson e as bactérias que vivem em nossos intestinos ganhou mais um reforço substancial. Pessoas que tiveram o apêndice removido na fase inicial da vida apresentam uma redução no risco de desenvolver a doença de Parkinson entre 19% e 25%, dependendo da região onde vivem. Esta descoberta não apenas fundamenta o papel do sistema intestinal e imunológico na gênese da doença, como também revelou que o apêndice atua como um importante reservatório de proteínas de alfa-sinucleína anormalmente dobradas, que têm sido associadas ao início e à progressão do Parkinson.


Apêndice e Parkinson - A redução no risco de desenvolver Parkinson aparece quando o apêndice foi removido precocemente, anos antes do início da doença neurodegenerativa, sugerindo que o órgão pode estar envolvido no início da doença. A remoção do apêndice após o início do processo da doença não teve efeito sobre a progressão do Parkinson. Na população em geral, as pessoas que tiveram uma apendicectomia, ablação ou extirpação do apêndice, apresentam 19% menos probabilidade de desenvolver o mal de Parkinson. Este efeito mostrou-se ampliado em pessoas que vivem em áreas rurais, com as apendicectomias resultando em uma redução de 25% no risco de doenças. Frequentemente, o Parkinson é mais prevalente nas populações rurais, uma tendência que tem sido associada à maior exposição a pesticidas.


O estudo científico - Foi realizado pela equipe do pesquisador Bryan Killinger, do Instituto Van Andel, nos EUA, que publicou os resultados na revista científica Science Translational Medicine. O estudo também demonstrou que a apendicectomia pode retardar a progressão da doença em pessoas que desenvolvem o Parkinson, retardando o diagnóstico em uma média de 3,6 anos. Por outro lado, a extração prévia do apêndice não resultou em nenhum benefício aparente nas pessoas cuja doença estava ligada a mutações genéticas transmitidas através de suas famílias, um grupo que compreende menos de 10% dos casos. "Nossas descobertas adicionam uma nova camada à nossa compreensão desta doença incrivelmente complexa. Nós mostramos que o apêndice é um centro para o acúmulo de formas agregadas de proteínas alfa-sinucleína, que estão implicadas na doença de Parkinson. Esse conhecimento será inestimável à medida que exploramos novas estratégias de prevenção e tratamento," disse Killinger.


Parkinson e Alzheimer – O papel da alfa-sinucleína na doença de Parkinson foi questionado recentemente. A propósito, as teorias sobre Parkinson e outras condições, como o Alzheimer, não têm durado muito, graças ao grande número de pesquisas e ao conseqüente aumento do conhecimento em cada uma das áreas. (Diário da Saúde)


Brasil exporta mais à China com a guerra comercial

As exportações do Brasil à China já bateram recorde em 2018, antes mesmo de o ano acabar, com a disputa comercial entre o gigante asiático e os Estados Unidos favorecendo os envios brasileiros, sobretudo de soja, mas a neutralidade e a busca por outros mercados e alianças ainda precisam nortear a estratégia do País. Especialistas afirmam que as retaliações entre as duas maiores potências do mundo podem, em breve, afetar o crescimento econômico global, além de enfraquecer a atuação de órgãos como a OMC - Organização Mundial do Comércio, mesmo em meio à expectativa de um encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping durante o G20, em Buenos Aires. Assim, posicionar-se adequadamente neste ambiente conturbado seria essencial para o Brasil.


Não tomar partido - "Acho que a melhor posição é ficar eqüidistante, não tomar partido... Temos de colocar o interesse nacional acima de tudo", afirmou o embaixador Rubens Barbosa, que atuou em Washington entre 1999 e 2004. "No curto prazo, a disputa comercial é muito positiva, se o Brasil souber aproveitar. No longo prazo, é ruim para todo mundo." Para Barbosa, além da neutralidade, abrir novos mercados, ampliar o leque de produtos exportados, hoje muito calcado em soja, petróleo e minério de ferro, e até se aproximar da Aliança do Pacífico seriam ações importantes. O embaixador disse esperar isso do próximo governo, que, entretanto, já deu sinais de querer limitar o peso da China nas relações com o Brasil. A executiva de seu partido, o PSL, até recusou um convite do Partido Comunista da China para ir ao país ainda neste ano, alegando "tempo muito exíguo", segundo o presidente da sigla, Luciano Bivar, que espera realizar tal visita em 2019. O fato é que tomar um lado nessa "briga" pode mesmo prejudicar o Brasil.


As exportações para China - De janeiro a outubro, as exportações do Brasil à China somaram 53,2 bilhões de dólares, alta de 28,8 por cento sobre o mesmo período de 2017, ultrapassando o total observado em todos os anos fechados da série iniciada pelo MDIC - Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços em 1997. A China, que já é o maior parceiro comercial do país, aumentou ainda mais seu peso nessa relação, abocanhando 26,7 por cento de tudo o que o Brasil vendeu nos 10 primeiros meses do ano, uma fatia também histórica. As vendas de soja, principal item da pauta exportadora brasileira, foram determinantes para tanto. O avanço foi de 27,2 por cento sobre igual intervalo do ano passado, a 23,9 bilhões de dólares, em uma avenida aberta pela guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, favorecendo o Brasil, o maior exportador global da oleaginosa.


China X EUA - Em uma das várias retaliações que adotou, Pequim impôs em julho tarifa de 25 por cento sobre a soja dos EUA, respondendo a medidas do governo de Donald Trump de taxar importados chineses para forçar a revisão da pauta comercial e diminuir o déficit com o gigante asiático. Quanto a Estados Unidos e China, o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Marcello Estevão, citou como caminho estratégico uma aproximação forte com Washington e com a OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico com concomitante consolidação das relações com Pequim. Ele avaliou que esse foi o rumo tomado pelo governo de Michel Temer e que deveria seguir o mesmo sob o comando de Bolsonaro.


Uma questão de tempo - Para o, Marcello Estevão, é inegável que, no curto prazo, as tarifas impostas tanto do lado norte-americano quanto do lado chinês estão beneficiando o Brasil, inclusive com maior procura pelos EUA de peças e componentes feitos em território nacional. Os norte-americanos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, tendo comprado 23,8 bilhões de dólares em produtos brasileiros de janeiro a outubro, alta de 7,2 por cento sobre um ano antes. Estevão ponderou, contudo, que a continuidade da guerra comercial tende a afetar negativamente o crescimento global, o que invariavelmente prejudicará as exportações brasileiras. Por isso, será uma questão de tempo para o acirramento dessa disputa começar a pesar negativamente para as trocas comerciais brasileiras.


Perspectiva para 2019 - "Acho que 2019, no líquido, ainda vai ser positivo para o Brasil. Mas essa é uma oportunidade para fazer mais negócios, para abrir mais parceiros porque quando dois grandes cães brigam sobra bastante farelo e pedaço de carne para os outros. E o Brasil tem de acelerar esse processo de abertura por causa disso", disse. Tal como embaixador Rubens Barbosa, Estevão citou a necessidade de o país firmar acordos comerciais com outras nações, como Canadá e Coreia do Sul, trabalhar para o acordo entre Mercosul e União Europeia enfim ser fechado e também renegociar tarifas de importação, tornando bens de capital e bens de informática mais baratos. "Me parece que vai haver um aprofundamento dessa agenda de liberalização comercial porque vamos ter agora um presidente que foi eleito com ela", destacou o secretário, defendendo que o país siga aproveitando o fato de "não ter problemas geopolíticos com ninguém" para defender interesses diversos, sem marcar posição ideológica em relação aos parceiros.


Mais produtos brasileiros para a China - O presidente do CEBRI - Centro Brasileiro de Relações Internacionais e ex-presidente do BNDES, José Pio Borges, disse que "a complementaridade entre Brasil e China já existe e continuará existindo com ou sem essa guerra comercial com os Estados Unidos". Conforme ele, as exportações de carnes para a China podem passar por uma explosão nos próximos anos à medida que Pequim abrir ainda mais seu mercado às proteínas brasileiras. Pio Borges também ressaltou que a China é, e continuará sendo, grande compradora de petróleo brasileiro, e que isso deve se acentuar com a expectativa de maior produção nacional nos próximos anos, conforme campos do pré-sal elevam a extração do país. No acumulado de 2018 até outubro, as vendas de petróleo para a China subiram 84,2 por cento, a 11,5 bilhões de dólares, em meio a maiores preços neste ano. A China também é a maior compradora de minério de ferro do Brasil, e os negócios foram impulsionados neste ano pelo produto de melhor qualidade da Vale, que consegue atender os chineses no momento em que o país tenta reduzir a poluição. As vendas totais da mineradora ao gigante asiático subiram mais de 10 por cento no terceiro trimestre, para 4,2 bilhões de dólares.


Recorde de exportações brasileiras - Diante do impulso, o Banco Central projeta que as exportações totais do Brasil ao exterior somarão 231 bilhões de dólares em 2018, melhor desempenho em cinco anos. Para além das compras diretas de produtos, uma aproximação com a China no contexto do programa "Belt and Road", principal plataforma de política externa chinesa, abre oportunidades para investimentos e financiamento em infraestrutura para o Brasil, num momento em que o governo eleito de Jair Bolsonaro vem ressaltando o objetivo maximizar concessões e vendas nessa área. – (Portal Notícias Agrícolas - Ênio Fernandes)


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