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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 11 | Edição 043


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“A estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na retaguarda para poder ver.” (Bertrand Russell)


Diversidade é vital para uma democracia saudável

Em tempos de política conturbada e fortemente polarizada, parece que todos os esforços para evitar o acirramento dos ânimos valem a pena. Ocorre que a democracia exige uma forte competição de ideias, e a diversidade é a melhor maneira de proteger a estrutura democrática, diz o professor de filosofia Ryan Muldoon, da Universidade de Buffalo, nos EUA. A diversidade inspira novos pensamentos e novas ideias, ao mesmo tempo em que desestimula a estagnação e aumenta as possibilidades de encontrar formas melhores de abordar as várias questões com que a sociedade sempre se depara. Curiosamente, alguns estudos científicos têm sugerido que a diversidade étnica, religiosa e lingüística estaria contribuindo para o clima político cada vez mais cáustico de hoje, onde a falta de civilidade tem trazido confrontos que não se viam há décadas. Essa visão aborda a diversidade como um "problema" para as democracias gerirem, mas é a diversidade que salva as democracias, diz Muldoon.


O problema é a segregação - "A diversidade não é o problema. Não podemos apenas olhar para a diversidade. Temos que considerar o arranjo espacial da diversidade. A questão não deveria ser 'Esta é uma cidade diversificada?' mas sim 'Esta é uma cidade diversificada integrada?' Quanto mais segregados nos tornamos, menor será nossa confiança social," afirmou. Para Muldoon, as divergências são um instrumento de progresso social. "A democracia permite que as pessoas que discordam compartilhem o poder," diz Muldoon. "Isso dá a todos um mecanismo para participar, para que as divergências não se transformem em guerras". A segregação bloqueia a conversa, e Muldoon ressalta que é definitivamente uma conversa que queremos ter.


Democracias funcionam com desacordos - Alguns filósofos históricos, como John Locke e Thomas Hobbes, acreditavam que a diversidade era algo a superar. Nesta visão, a diversidade é uma fonte primária de conflitos, e nossas instituições seriam destinadas a reduzir ou mitigar os efeitos negativos da diversidade. Outros, como John Stuart Mill e John Dewey, viam a sociedade como mais dinâmica. Eles focaram no potencial de descobertas e melhores formas de envolvimento das pessoas umas com as outras. Essas tradições filosóficas divergentes também estão presentes na literatura das ciências sociais atuais. Há um corpo de pesquisa sugerindo que a diversidade está causando uma perda de fé, criando populações menos interessadas em trabalhar juntas em direção a objetivos comuns, mas pesquisas recentes, que usam conjuntos de dados melhores, contam uma história diferente. "Eu penso nos desacordos como o modo como as democracias funcionam. A divergência nos obriga a questionar nossas ideias e a considerar se a nossa maneira atual é a melhor maneira de pensar sobre um problema," diz o filósofo. A característica mais interessante desta análise é que ela só funciona se houver ideias de cada lado. (Diário da Saúde)


Primeiro de janeiro: dia 1 para a mudança na saúde brasileira

A partir do primeiro dia de 2019, os governantes eleitos terão a missão de atender aos anseios dos quase 150 milhões de eleitores. O presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais representarão uma população de mais de 210 milhões de pessoas, espalhadas em mais de 8,5 milhões de Km². Os números são colossais, aliás, como quase tudo no Brasil, assim como os desafios que os eleitos enfrentarão nas mais diversas áreas. Os gargalos da saúde no Brasil não estão, necessariamente, na falta de verba, mas no direcionamento das mesmas, e caberá ao governo definir os padrões tecnológicos que serão a base para a mudança.


Distribuição os médicos no Brasil - São muitos os questionamentos, e os ligados à saúde pública certamente estão entre os mais difíceis de serem respondidos. O ponto de partida para essa discussão é um só: o sistema de saúde no Brasil não vive seus melhores momentos. E não há dúvidas de que o caminho para melhorar esse panorama passará pelo entendimento profundo das particularidades do setor, uma discussão que também deve levar em consideração números heterogêneos e regionalmente discrepantes. Um dos dados que devem ser levados em consideração é o número de médicos ativos. Embora exista a sensação de que o país viva escassez desse tipo de profissional (pouco mais de 452 mil, segundo Conselho Federal de Medicina), o Brasil conta com 2,18 médicos para cada mil habitantes. Para a OMS - Organização Mundial da Saúde, agência da ONU especializada em saúde, o parâmetro ideal é de um médico para cada mil habitantes. Ou seja, não é uma questão de quantidade, mas a forma desigual como esses profissionais estão distribuídos pelo território brasileiro. Para se ter uma ideia, enquanto este índice é de 2,75 na Região Sudeste, na Região Norte chega a 1,09.


População dependente do SUS - Atualmente, cerca de 150 milhões de pessoas (75% da população) dependem exclusivamente do SUS - Sistema Único de Saúde, e esse é apenas um ponto de uma ampla discussão, que também deve considerar temas como os aportes feitos nesta área. Hoje, 8,3% de todo o nosso Produto Interno Bruto é destinado para essa finalidade. Apenas para compararmos o tamanho desse investimento, no Canadá esse valor corresponde a 10,4% do PIB local. Em uma rápida análise, podemos ver que os canadenses gastam cerca de 20% a mais do que o Brasil com seu sistema de saúde pública. No entanto, a discrepância maior aparece quando comparamos o tamanho da população de cada país. No Brasil, ela ultrapassa os 200 milhões enquanto, no Canadá, não chega a 40 milhões. É importante que os futuros governantes levem em consideração que não é apenas o investimento consistente que amplia o abismo entre a saúde pública brasileira e canadense. Por lá, a tecnologia tem desempenhado um papel fundamental para garantir melhores serviços, com a informatização de quase todos os hospitais.


Prontuário Eletrônico do Paciente - O compartilhamento de informações do paciente, proporcionado pelo conceito de interoperabilidade, pode ajudar nesse processo de transformação na saúde no país. O que nos leva a defender a adoção de soluções como o PEP - Prontuário Eletrônico do Paciente, que evitaria o desperdício de recursos causados pela realização de exames desnecessários. Isso é um dos pontos que, aliás, que impactam diretamente nos custos operacionais de hospitais e clínicas. E agora, os governantes entenderam a importância da ferramenta para a saúde pública. Para ter uma ideia, em 2016, foi estabelecido que todas as unidades de saúde do país implantassem o prontuário eletrônico até o fim de 2018. No entanto, em maio deste ano, o TCU - Tribunal de Contas da União solicitou a suspensão do programa, que não chega hoje a mais de 40% das unidades em todo o país. Há ainda um longo caminho a ser percorrido. (Portal Saúde Business - Roberto Ribeiro da Cruz, CEO da Pixeon, provedora de sistemas de gestão para a Saúde)


O Boticário assume a Vult Cosmética

O Grupo Boticário, que adquiriu em março deste ano a Vult Cosmética por um valor estimado em R$ 80 milhões, anuncia o fim das atividades de logística e distribuição da empresa de beleza a partir de janeiro de 2019. A Vult está sendo incorporada à unidade de negócios Multi B, que atua nos canais de varejo multimarcas. Algumas áreas serão alocadas para a estrutura corporativa. “As medidas têm o objetivo de garantir mais sinergia aos negócios”, destacou o grupo, em nota. O destino dos funcionários ainda é incerto, mas O Boticário ressaltou que os colaboradores foram os primeiros a serem comunicados sobre o projeto. A Vult foi fundada em 2004 pelos empresários Daniela Cruz e Murilo Reggian, e conta atualmente com mais de 35 mil pontos de venda no país, destacando-se pela sólida presença no varejo farmacêutico, canal onde é líder em maquiagem, de acordo com a consultoria Nielsen de produtos de consumo. (Panorama Farmacêutico)


Setor farma tem algumas das marcas mais lembradasPresente em 12 entre 65 categorias, o setor farma atesta sua representatividade na 28ª edição do prêmio Folha Top of Mind. Idealizado pelo jornal Folha de S.Paulo e pelo Datafolha, o prêmio completou 28 edições e valoriza as marcas mais lembradas pelos brasileiros. Os vencedores foram anunciados na noite da última terça-feira, 30 de outubro, em São Paulo. Das sete categorias estreantes, três são vinculadas ao setor farma. O segmento conquistou, inclusive, uma das categorias especiais graças à Risqué, da fabricante Coty, marca eleita como a principal referência para o público feminino. E, entre as fabricantes de esmalte de unha, levou o prêmio pela quarta vez consecutiva. A Colgate arrebatou três premiações e a Medley, por sua vez, ganhou no quesito medicamentos genéricos. A relação dos ganhadores do Folha Top of Mind é constituída a partir de entrevistas realizadas no período de 30 de julho a 9 de agosto em 199 municípios brasileiros, com 6.670 pessoas a partir de 16 anos. (Panorama Farmacêutico)


Conectividade: Projeto de lei quer levar acesso à internet em áreas rurais

Levar a tecnologia ao campo é um dos maiores desafios do Brasil atualmente. O Censo Agropecuário, divulgado pelo IBGE, mostra que muito já se avançou nos últimos anos: O acesso à internet no campo cresceu nada menos que 1790% em relação ao último levantamento de 2006. Hoje, estão conectados mais de 1,4 milhão de produtores rurais, entretanto ainda se estima que quase um terço da população brasileira ainda não têm qualquer tipo de acesso à rede. Um novo projeto de lei pretende mudar esses número. Tramita na câmara de deputados um PL para facilitar e expandir o acesso a internet em propriedades rurais de todo o país. A proposta é do deputado federal Covatti Filho (PP/RS), coordenador de Política Agrícola da FPA - Frente Parlamentar da Agropecuária. O projeto de lei PL 10.900/2018 autoriza o uso de recursos do FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações para promover acesso à banda larga, especialmente nas áreas rurais. O projeto foi apresentado na última semana e ainda precisa passar pela apreciação das comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Finanças e Tributação e por fim dá de Constituição e Justiça e de Cidadania para ser aprovado.


O FUST - Neste momento a legislação admite apenas que o dinheiro do Fundo seja usado exclusivamente para a telefonia fixa. O FUST já arrecadou mais de R$ 20 bilhões, mas devido a decadência do serviço de telefonia fixa, foram destinados apenas 787 mil para as suas finalidades. Segundo o deputado, o seu projeto pretende dar uma destinação efetiva e adequada para o Fundo. “Vamos eliminar as barreiras legais que impedem a expansão da internet no meio rural”. Além disso, o projeto estabelece que os programas de massificação de banda larga realizados com verbas do FUST sejam implementados preferencialmente com o suporte dos pequenos e médios provedores de internet. “Com a medida, temos a expectativa de ampliar o acesso à internet e gerar empregos de mais elevada qualificação, sobretudo nas pequenas localidades, contribuindo, assim, para desconcentrar renda e superar as imensas desigualdades regionais que ainda persistem no país”.


Composição do FUST – O FUST foi criado em 17 de agosto de 2000, para financiar a implantação de serviços do setor para a população mais carente que não seriam normalmente prestados pelas companhias privadas em razão de custos e do baixo retorno. Pela lei, o Ministério das Comunicações é encarregado de formular as políticas para orientar as aplicações do fundo. A Anatel é responsável pela implementação e a fiscalização dos projetos. É composto da cobrança mensal de 1% da receita operacional bruta das prestadoras de serviços de telecomunicações, depois de deduzidos os pagamentos de impostos. Recebe também recursos do FISTEL - Fundo de Fiscalização das Telecomunicações, limitado a R$ 700 milhões por ano, e do preço cobrado pela Anatel pela concessão ou pelo uso de radiofreqüência. Do total das verbas, 30% devem ir para programas implantados nas regiões de abrangência da SUDAM e SUDENE e, no mínimo, 18% serão aplicados em educação, nos estabelecimentos públicos. Deve ser priorizado também o atendimento aos deficientes. (Portal AgroPlural)


PepsiCo Announces Acquisition of Health Warrior

PepsiCo, Inc. on Wednesday, October 31, announced it has acquired Health Warrior, Inc., a U.S.-based nutrition-forward company that makes plant-based products including nutrition bars and on-trend offerings. The transaction will further expand the company's nutrition portfolio to offer consumers additional options in an exciting growth category. "We're thrilled to welcome the innovative Health Warrior brand to the PepsiCo family," said Al Carey, chief executive officer of PepsiCo North America. "We continue to position ourselves at the forefront of changing consumer preferences and trends. This acquisition helps us increase our presence in the nutrition bar category, which is an attractive growth space."


Health Warrior was founded in 2011 by a group of college friends, Dan Gluck, Nick Morris and current Chief Executive Officer Shane Emmett, who wanted to make nutrient-dense foods more accessible to more Americans. It makes products that contain plant-based superfood ingredients and are lower in sugar. Health Warrior products are made from nutrient-dense, non-GMO and gluten-free ingredients. Its current offerings include nutrition bars made with chia and pumpkin seeds, and other plant-based protein offerings like mug muffins and protein powder. "We're fired up to join PepsiCo and continue to put nutritious options within reach of significantly more people," said Emmett. "With a shared mission to help create healthy relationships between people and food, PepsiCo is the ideal partner to bring our nutrient-dense, plant-forward offerings to even more consumers and considerably accelerate Health Warrior's growth. This is the whole reason we started the company."


The Pepsico Hive - While Emmett will continue to lead the business from its current headquarters in Richmond, Va., this is PepsiCo's first investment that will dock into The PepsiCo HIVE, a newly-created entity within the company focused on growing emerging, smaller brands. "This will enable us to continue building the Health Warrior brand at a deliberate and sustainable pace and to leverage its entrepreneurial expertise and talent to benefit our broader portfolio," said Seth Kaufman, president of PepsiCo North America Nutrition, who oversees The HIVE. "Health Warrior is a nutrition-forward trailblazer that can provide great insight into high value categories and consumers while benefitting from our expertise and resources to bring plant-based nutrition to more people." (Food Manufacturing newsletter)


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