Comparável ao consumo nos EUA, 96% dos consumidores brasileiros de suplementos estão satisfeitos com os resultados. Essa e outras notícias?
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" Finja estar fraco e seu inimigo se tornará arrogante e negligente.”
(Sun Tzu, A arte da Guerra)
Suplementação vitamínica e mineral: você sabe o que está consumindo?
A busca por uma melhor qualidade de vida tem gerado uma crescente preocupação em adotar hábitos alimentares saudáveis e que supram as necessidades nutricionais. Entretanto, a atual rotina agitada faz com que o preparo de refeições demande um tempo considerável, tornando-se inviável para muitas pessoas. Assim, a busca de alternativas para suprir possíveis carências nutricionais, como os suplementos dietéticos, tem aumentado consideravelmente. Muitos indivíduos recorrem ao consumo destes suplementos no intuito de satisfazer a carência principalmente de vitaminas e minerais, mas nem sempre selecionam marcas de boa qualidade para realizar a complementação.
O consumo de suplementos no Brasil é comparável ao dos Estados Unidos - De acordo com a ANVISA, suplementos vitamínicos e minerais são alimentos que servem para complementar a dieta diária de uma pessoa saudável, em casos em que sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente. No Brasil, alguns estudos têm mostrado que o consumo destes suplementos chega a ser comparável ao encontrado nos Estados Unidos, que é um dos líderes mundiais nesse assunto. Uma pesquisa divulgada pela ABIAD - Associação Brasileira de Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres avaliou 7 capitais brasileiras e sua relação com o consumo de suplementos. Dentre os resultados, observou-se que 54% dos lares brasileiros afirmaram ter pelo menos um indivíduo consumindo suplementos, como ômega-3, cálcio e ferro. Além disso, 96% dos entrevistados relataram estar satisfeitos com os resultados.
Os critérios de compra de suplementos vitamínicos pelos brasileiros - Em contrapartida, a pesquisa também demonstrou que 19% dos indivíduos realizam a compra de seus suplementos pelo critério de preço, seguidos por 14% que observam a formulação e apenas 13% que analisam a marca ou procedência. Este dado é preocupante, uma vez que nem todas as marcas disponíveis no mercado apresentam uma boa qualidade e formulação, e muitas vezes, declaram no rótulo informações não condizentes com a real composição do produto.
As dosagens encontradas nos suplementos comercializados em São Paulo - Um estudo realizado pela Faculdade de Saúde Pública da USP analisou as dosagens das vitaminas A, C e E em alguns suplementos adquiridos no comércio do município de São Paulo. Das 57 amostras avaliadas, 59% apresentaram doses de vitamina A abaixo dos valores descritos no rótulo, o mesmo ocorreu com 35% das amostras no que diz respeito aos teores de vitamina E. Por outro lado, uma média de 20% dos suplementos demonstraram valores de vitamina E acima do declarado.
Falhas nas embalagens de suplementos - Outro ponto alarmante mencionado no estudo foi que 47 amostras analisadas apresentavam uma ou mais irregularidades nos aspectos de rotulagem. Além de informações nutricionais incoerentes descritas nos rótulos, alguns suplementos também apresentam outras falhas nas embalagens. De acordo com um artigo que avaliou a conformidade de 154 marcas de suplementos na região de Teresina, no Piauí, 51% estavam fora dos critérios de rotulagem impostas pela legislação, sendo que os erros mais frequentes foram: a designação incorreta do produto e a omissão da descrição das advertências obrigatórias. Com isso, muitos indivíduos adeptos à suplementação acabam por adquirir produtos de baixa qualidade, apresentando falhas graves na rotulagem ou até mesmo na composição nutricional.
Conclusão importante sobre o consumo de suplementos – Os estudos que vêm sendo realizados mostram a evidente importância do consumo de suplementos de marcas confiáveis e de boa procedência, bem como da realização de um acompanhamento com um profissional para a prescrição de suplementos que realmente sejam necessários para o indivíduo. (Portal Aditivos Ingredientes)
Fundo Catterton compra parte da Odonto Company
O fundo americano L Catterton comprou um terço das ações da Odonto Company, rede de clínicas odontológicas voltadas às classes C e D. O valor do aporte não foi revelado, mas o fundo não costuma fazer “cheques” inferiores a US$ 50 milhões, ou R$ 200 milhões. Continuam na sociedade Paulo Zahr, que fundou a empresa há 30 anos, no interior de São Paulo, e José Carlos Semenzato, conhecido investidor em negócios de apelo popular, como Microlins (ensino profissionalizante), Embelleze (salões de beleza) e Espaço Laser (depilação).
Dobrar o número de unidades - Depois de 20 anos como empreendedor individual, sem conseguir fazer uma expansão relevante de seu negócio, Zahr se associou a Semenzato em 2011 com o objetivo de replicar o modelo de atendimento a preços baixos em todo o País. De lá para cá, o negócio passou de apenas dois para um total de 600 pontos, graças ao sistema de franquias. Com o aporte do fundo americano, a ideia é dobrar o número de unidades nos próximos dois anos. O valor das franquias varia de R$ 220 mil a R$ 450 mil, dependendo do tamanho da clínica contratada. “Já temos 280 contratos assinados para o ano que vem”, adianta Semenzato. O faturamento atual da Odonto Company deve ser de R$ 600 milhões em 2019.
O modelo de clínicas da Odonto Company - Zahr explica que o modelo de clínicas foca no público que não pode ter acesso à maioria dos consultórios, voltados para as classes A e B. A estratégia é de preço baixo e volume – uma obturação, por exemplo, custa R$ 29,90. Para um executivo de banco de investimento ouvido, a atuação na odontologia tem uma vantagem clara em relação a modelos de atendimento médico, como o Dr. Consulta. Neste caso, o paciente tem a opção de recorrer ao SUS, que é obrigado por lei a oferecer atendimento gratuito à população. “Não existe um SUS da odontologia. O atendimento dentário público é bem mais restrito. Então, a pessoa, por mais pobre que seja, vai ter de pagar alguma coisa em um caso mais emergencial. Na hora da dor, todo mundo dá um jeito.”
Fundos e clínicas odontológicas - Isso não quer dizer que as grandes apostas de fundos em clínicas odontológicas sejam um caminho certeiro. Exemplo disso foi a Imbra, companhia de implantes dentários, que pertencia ao fundo GP Investimentos. Além de ter sido um fracasso comercial – o fundo foi obrigado a repassar a empresa por R$ 1 para o fundo abutre Arbeit, o projeto também deixou um rastro de consumidores que pagaram pelo tratamento e ficaram sem atendimento.
O investimento do Fundo Catterton - Para o fundo L Catterton, o investimento em uma rede de clínicas odontológicas de apelo popular faz sentido, uma vez que a empresa também é dona do maior negócio do gênero no Canadá, a Dental Corp, que tem 250 unidades. A rede também investe em uma proposta semelhante na Itália, a Care Dent. Por aqui, o fundo já tem uma parceria com Semenzato na Espaço Laser. Em outro segmento, o da classe A, o L Catterton está presente na rede de supermercados St. Marché. (Jornal O Estado de S. Paulo)
Fusões e aquisições na Educação devem ir além da due diligence tradicional
As últimas aquisições dos grandes grupos se mostraram com eficiência aquém do que se previa nas análises das aquisições. Passados 20 anos de abertura do mercado educacional, as necessidades dos alunos não foram verdadeiramente consideradas e atendidas. O foco dos grandes grupos educacionais ficou no mercado de investidores com resultados financeiros cada vez mais agressivos, com promessas de EBTIDA sempre crescente, sem qualquer política de inovação, de renovação dos recursos que mantinham os negócios cada vez mais atrativos financeiramente. As aquisições foram estabelecidas em negócios bem estruturados, mas, mesmo com processos detalhados de due diligence, deixaram de lado nas suas análises, algumas características importantes do segmento educacional, como a histerese, ou seja, a proposta de fazer mais do mesmo jeito. Assim, mesmo gerando resultados, as últimas aquisições dos grandes grupos se mostraram com eficiência aquém do que se previa nas análises, considerando os valores das negociações.
SER X UNG - O Grupo SER Educacional comprou a UNG - Universidade de Guarulhos, uma grande marca da região metropolitana de São Paulo, em um local de grande concentração humana, mas, ao implantar seus padrões curriculares e estrutura de gestão, chegou a perder cerca de 25% da base de alunos existentes na UNG e não conseguiu recuperar o número registrado quando do período de aquisição.
Kroton X Somos - A Kroton, por sua vez, fez a aquisição da Somos Educação, o maior player de educação básica, que atua em editoras (Ática e Scipione), sistemas de ensino (mais de 10 sistemas de Educação Básica nas fases Médio e Fundamental I e II) e acessórios educacionais para o contraturno. Tal é a dimensão dos negócios possíveis que “a digestão” não foi concluída ainda e a integração trazendo novos resultados não aconteceu. Por isso, o grupo Kroton Educacional foi renomeado para Cogna e dividido em quatro empresas, visando ampliar oferta de serviços B2B para escolas e universidades. Como estratégia de gestão, esta divisão ajuda a separar os resultados negativos em números menos ruins, pois a soma dos resultados negativos integrada tem assustado os acionistas e derrubado as ações da ex-Kroton, agora Cogna, diariamente por meses.
Estácio X Adtalem - Como mais recente movimento estratégico, está a Estácio comprando todas as marcas da Adtalem, ex-Devry, pelo valor de R$ 1,9 bilhão. Seu mais importante ativo é o IBMEC, que apresenta unidades de graduação em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Para assustar menos os alunos e os financiadores de suas formações, a Estácio também mudou sua marca para Yduqs e afirma “abrir nova fase de crescimento”. A alteração da marca da holding tem como objetivos "dedicar recursos em negócios já existentes"; "construir posicionamentos diferentes por meio de novas marcas"; e "desenvolver novos negócios". Esta frase deixa claro que a intenção é afastar a marca Estácio da marca IBMEC, evitando mais transferências, que se iniciaram com o anúncio de descontinuidade de atuação da Adtalem.
Substituição de aulas presenciais por EAD - As mudanças dos nomes das marcas por si só não trazem mais credibilidade, confiança, valor e esquecimento da forma de gestão de negócios educacionais baseados e redução de custos. Na verdade, este reconhecimento viria por uma postura muito diferente da que é adotada, em que se cortam professores e substituem aulas presenciais por EAD, sem adequações necessárias de metodologias. Novos e especiais dias virão para o setor da educação superior, sem mágicas e sem ilusões e, com eles, a redução da evasão. (Portal Segs - Cesar Silva)
Exportações do agronegócio são recordes com faturamento menor
O volume de produtos do agronegócio exportado pelo Brasil de janeiro a setembro deste ano cresceu 6% frente ao mesmo período de 2018, atingindo quantidade recorde, segundo dados do CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da ESALQ/USP. Esse aumento esteve atrelado ao crescimento das vendas de carnes, milho, algodão, etanol e café. O faturamento em dólar, no entanto, caiu 4%, somando US$ 72 bilhões de janeiro a setembro de 2019. Segundo pesquisadores do CEPEA, esse resultado se deve à queda nos preços médios pagos pelos produtos do agronegócio embarcados. Em reais, o faturamento apresentou baixa ainda mais intensa, de 15%, o que se deve aos efeitos tanto da queda dos preços em dólar quanto da valorização da moeda brasileira.
Produtos exportados - Depois de registrarem altas expressivas em 2018, as vendas externas dos produtos do complexo da soja recuaram em 2019. Já o milho e as carnes têm registrado forte avanço nos embarques. No caso do cereal, a quantidade exportada de janeiro a setembro deste ano mais que dobrou frente ao mesmo período de 2018. Quanto às carnes, os aumentos nos valores foram de 9% para a bovina, de 12% para a suína e de 3% para aves. Ressalta-se que o incremento das vendas externas de carne tem sido influenciado pela crise sanitária na China, em decorrência do episódio da PSA - Peste Suína Africana. A China se mantém como principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, com participação de 32% do total vendido pelo setor, seguida por países da Zona do Euro (15%) e os Estados Unidos (7%).
Expectativas - Mesmo que o volume embarcado pelo agronegócio brasileiro continue em expansão no último trimestre, o faturamento de 2019 deve ser inferior ao obtido no ano passado, que, vale lembrar foi recorde. Isso porque a oferta mundial de produtos do agronegócio em patamares elevados tem pressionado para baixo os preços externos neste ano. No geral, a macroeconomia brasileira tem apresentado inflação dentro da meta e redução nas taxas de juros, que em níveis menores podem favorecer os investimentos na produção agrícola, o que, por sua vez, contribui para que a oferta brasileira de alimentos, fibras e energia continue em expansão. (Portal Notícias Agrícolas, com informações do CEPEA)
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