Quando o suco de uva é tão bom quanto vinho tinto. Essa e outras notícias?
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Recessão é quando o seu vizinho perde o emprego; depressão é quando você perde o seu .” (Harry Truman, ex-presidente americano)
Quando o suco de uva é tão bom quanto vinho tinto
O Centro de Pesquisa em Alimentos, que reúne pesquisadores de várias universidades de São Paulo, desenvolveu uma técnica que aumenta em 70% o teor de resveratrol no suco de uva. O resveratrol, já presente no vinho, previne doenças coronárias, reduz níveis de colesterol ruim (LDL), tem ação anti-inflamatória e fortalece o sistema muscular. Em lugar de um processamento industrial, a pesquisadora Laís Moro desenvolveu uma técnica para estimular a produção do resveratrol naturalmente nas plantas. "Os resultados preliminares indicam que, com o tratamento, houve um aumento de 70% desse composto no suco, que se manteve mesmo após armazenamento de seis meses", contou ela.
Os testes - Os testes foram realizados no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais com duas variedades de uva, totalizando 240 litros por região, sendo que parte das videiras era tratada e a outra não. Além do resveratrol, os pesquisadores observaram um aumento significativo de outras substâncias, como antocianinas e flavonoides, também aliadas na promoção da saúde. Segundo Laís, o próximo passo será avaliar se os resultados se reproduzem em um segundo ano de estudo, para comprovar o potencial do tratamento. O processo de fabricação do vinho, que envolve fermentação, favorece a extração de resveratrol e de outros compostos bioativos da uva, mas nem todos podem consumi-lo. "O novo suco é direcionado a crianças, idosos e pessoas que não podem ou não gostam de consumir vinho. Seria uma alternativa que une o prazer do sabor aos componentes terapêuticos." (Portal Diário da Saúde)
Economista aponta sinais de recessão global
Indicadores da economia norte-americana, mais especificamente do setor interbancário, têm demonstrado preocupantes sinais de que o mundo caminha para uma nova recessão em 2020 e é preciso estar preparado. Espera-se uma volatilidade bastante intensa em todo o mercado financeiro e as commodities e moedas não devem escapar do turbilhão. "Os números estão gritando e poucos estão prestando atenção nisso, falando sobre isso, considerando isso em suas análises", diz o economista e professor do INSPER, Roberto Dumas Damas.
Economia americana - Segundo o especialista, utilizando gráficos de diversos indicadores, o setor bancário norte-americano já sente um risco de exposição bastante severo e que vem crescendo, o que pode ser confirmado pelo comportamento dos títulos do tesouro dos EUA. "O certo seria que qualquer bond dos EUA de três anos pagasse mais, mas o que se vê é que paga menos do que um bond de um mês. Ou seja, a curva dos rendimentos se inverteu. Isso porque os investidores norte-americanos e internacionais, na esperança de que vá haver um arrefecimento da economia ou mesmo uma recessão nos EUA preferem se prender a um rendimento menor de 3 anos, do que de um mês, porque têm uma quase certeza de que o Federal Reserve jogue a taxa de juros a 0,25%, quase zero", explica Dumas, ao olhar gráfico mostrando os bonds americanos e apontando que "todas as vezes que o retorno dos bonds norte-americanos ficaram invertidos por mais de 200 dias, os EUA entraram em recessão". A exposição dos bancos maior, com um risco de default mais acentuado, também chama a atenção. "Se o mercado interbancário pula de 1,5% para 10% e o Federal Reserve está entrando todo dia com US$ 120 bilhões no overnight para tentar acalmar o mercado interbancário é porque tem alguma coisa muito errada nesse mercado nos EUA", explica o professor.
No Brasil - Ainda segundo Dumas, o alerta para o Brasil é de que os avanços que têm sido conseguidos aqui para sua economia, como a aprovação da Reforma da Previdência, por exemplo, podem ser aturdidos pelo cenário externo mais preocupante. "O Brasil está fazendo sua lição de casa, mas parece que está sendo construída uma coisa feia nos EUA, sem contar Argentina, México, que está em recessão, o Chile, a Alemanha está em recessão, a briga China x EUA não vai acabar agora e, além de tudo, temos o Brexit", diz. "A recessão pode dar um sell-off na bolsa, que bate nas empresas, que chega aos bancos - e ou ele toma capital econômico ou ele para de emprestar, e se ele para de emprestar ele retroalimenta a recessão e isso vai bater no mundo todo, inclusive no Brasil", completa.
Na China - Sobre a China, o processo de 'soft landing' continua, segundo Dumas. Ou seja, a economia da nação asiática cresce um pouco menos do que nos últimos anos, porém, de forma saudável e controlada, seguindo um planejamento já esperado. Ainda assim, os resultados impactam no mercado financeiro e nas commodities de uma forma geral. "Sempre que se espera que o mundo cresça menos, as commodities metálicas caem e quando você está assustado, o ouro sobe", exatamente como acontece neste momento. No país, porém, o aumento do consumo segue em foco e a China conta com uma série de instrumentos para se efetivar. Assim, "em situação normal, junto com a Peste Suína Africana, a proteína animal, agribusiness, proteína animal, papel e celulose, tudo tende a se beneficiar, mesmo crescendo menos", completa o economista.
As moedas em momento de crise – Havendo recessão confirmada haverá menor disponibilidade de crédito, ocasião em que "o mundo costuma 'fugir' para o franco suíço, yen japonês e ouro e depois voltando para o dólar, exatamente como aconteceu em 2008", explica o professor. Assim, se isso acontecer, o real deverá se depreciar e promover um novo momento para a moeda brasileira.
Yuan x Dólar - Dumas explica que a China poderia optar por intensificar suas exportações via depreciação de sua moeda, porém teria que ser algo muito mais intenso do que vem acontecendo, levando o yuan a algo entre 7,50 e 7,60 dólares. "E isso me parece muito mais um jogo diplomático para deixar os EUA nervosos", diz Dumas.
Na Argentina - A vitória de Alberto Fernández para a presidência da Argentina sobre Maurício Macri traz de volta ao poder os peronistas e com eles, conceitos ultrapassados que agravam ainda mais o quadro geral. Há crise na dívida externa, falta de dinheiro, proposta de congelamento de preços, redução no limite de compra de dólares e promessas de renegociação salarial em meio a uma recessão. "O que eu vejo é piora, o mercado deverá dar uma pancada", diz. E já adianta que o presidente eleito e sua vice, Cristina Kirchner, deverão querer analisar e propor mudanças no acordo entre MERCOSUL e União Europeia, podendo atrasar ainda mais as negociações. (Portal Notícias Agrícolas)
Fiat Chrysler e Peugeot negociam possível união
Há rumores que as montadoras Fiat Chrysler e o Grupo PSA, dono das marcas Peugeot e Citröen, negociam uma potencial fusão. Segundo fontes próximas do assunto, um acordo entre estes grupos e pode criar uma empresa gigante do setor automotivo, com valor em torno de 50 bilhões de dólares. (Jornal Valor Econômico)
CADE autoriza Raízen a comprar a Cosan Biomassa
Em parecer, a superintendência do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica afirma que a operação é livre de problemas concorrenciais e autorizou, sem restrições, a Raízen a comprar uma fatia de 81,5% da Cosan Biomassa que é detida atualmente pelo Grupo Cosan. Atualmente, a Raízen desenvolve atividades relacionadas à produção e comércio de açúcar e etanol, além de atuar na distribuição de outros combustíveis líquidos e determinados produtos derivados de petróleo no Brasil. Já a Cosan Biomassa produz e comercializa apenas para alguns clientes no exterior, pellets de bagaço e palha de cana-de-açúcar. “Os principais insumos utilizados pela Cosan Biomassa para produção de pellets são o bagaço e palha de cana-de-açúcar que são fornecidos, cativamente pela Raízen Energia. Desta forma, o cultivo de cana-de-açúcar e a produção de pellets já seria uma integração vertical preexistente, pouco afetando o ambiente concorrencial”, disse o CADE. (Portal Canalrural)
BASF no mercado de aromas e fragrâncias naturais
Em um movimento para expandir sua presença no negócio de aromas e fragrâncias naturais, a BASF adquiriu a empresa Isobionics e realizou um acordo de cooperação com a empresa Conagen. Os termos dos negócios não foram divulgados. Segundo a BASF, a Isobionics é líder em inovação biotecnológica, que atende ao mercado global de F&F - aromas e fragrâncias naturais, e a Conagen é líder em pesquisa em biotecnologia. A BASF pretende avançar na tecnologia de ingredientes aromáticos baseados em biotecnologia, combinando sua própria excelência em P&D e amplo acesso ao mercado com o know-how e a experiência da Isobionics e da Conagen. “Refletindo o potencial da mudança de hábitos do consumidor e a escassez de ingredientes naturais, o fortalecimento da nossa pegada biotecnológica está no centro da estratégia da BASF”, afirmou Melanie Maas-Brunner, líder da divisão de Nutrição e Saúde da BASF.
Aromas & fragrâncias, Isobionics e BASF - “A indústria de aromas e fragrâncias está passando por uma crescente necessidade de ingredientes naturais”, diz Julia Raquet, diretora dos negócios de ingredientes de aroma da BASF. “Mas a qualidade, a disponibilidade e a sustentabilidade dos produtos flutuantes são desafios constantes para nossos clientes. Ao entrar no mercado com ingredientes aromáticos baseados em biotecnologia, pretendemos oferecer aos nossos clientes produtos de alta qualidade para responder aos atuais desafios do mercado”.
A Isobionics - É uma empresa de ingredientes de aroma baseada em biotecnologia, localizada em Geleen, na Holanda. A empresa desenvolve e produz uma ampla gama de ingredientes naturais para o mercado de F&F, com foco em componentes de óleo cítrico, como nootkatone e valenceno. A Isobionics, com todos os seus funcionários, se tornará parte dos negócios de Aroma Ingredients da BASF. “A BASF é conhecida por seus padrões de alta qualidade, rastreabilidade e excelente know-how regulatório”, diz Toine Janssen, fundador da Isobionics. “Ao combinar nosso portfólio de produtos baseados em biotecnologia e um forte pipeline de desenvolvimento com a experiência da BASF e seu alcance global de mercado, podemos fornecer ao mercado de ingredientes de aromas naturais ainda mais inovações, e impulsionar nosso crescimento”.
Acordo de cooperação com a Conagen - Além de adquirir a Isobionics, a BASF assinou um acordo de cooperação com a Conagen, empresa líder em pesquisa no campo da biotecnologia. Por meio dessa parceria, a BASF poderá atender ao mercado com vanilina natural, um dos ingredientes de aroma com maior demanda no mercado. A vanilina natural que a BASF comercializa inicialmente é baseada em ácido ferúlico proveniente de arroz e, portanto, denominada Natural Vanillin F. Com seu caráter de vanilina limpa, a Natural Vanillin F é ideal para todas as aplicações de aromas, como chocolate, morango e caramelo, mantendo uma “rotulagem totalmente natural”. A Conagen possui fortes recursos de P&D e comercialização de ingredientes fermentados. A fermentação é uma técnica cultural antiga, bem conhecida de processos como cerveja e pão. Utiliza microorganismos como bactérias ou fungos para converter uma substância em outra. Além disso, a divisão de Nutrição e Saúde da BASF estabeleceu, recentemente, uma unidade de negócios global dedicada à pesquisa e produção de enzimas, que podem ser usadas como auxiliares naturais de processamento ou ingredientes para uma grande variedade de aplicações nas indústrias de alimentos, rações e técnicas. (Portal Aditivos Ingredientes News)
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