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Últimas Notícias | Ano 13 | Edição 015


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Máscara que mata vírus pode sair em tempo recorde. Confira essa e outras notícias agora em nosso boletim!



"Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal, a ignorância." (Sócrates)



Máscara que mata vírus pode sair do laboratório em tempo recorde

Pesquisadores da Universidade Northwestern, nos EUA, criaram uma máscara facial que mata rápida e automaticamente os vírus contidos no ar que se respira ou nas gotículas exaladas pela pessoa durante a respiração. As máscaras atuais funcionam apenas como uma barreira física, reduzindo o número de gotículas respiratórias que se tornariam uma nova fonte de infecção depois de entrar na atmosfera, ter contato com outras pessoas ou cair sobre objetos e superfícies. A nova máscara auto-higienizante contém um composto químico antiviral que mata os vírus que estejam passando para dentro ou para fora da máscara. "A disseminação de doenças respiratórias infecciosas, como a covid-19, geralmente começa quando uma pessoa infectada libera gotículas respiratórias carregadas de vírus através da tosse ou espirro. Para retardar ainda mais e até impedir que o vírus se espalhe, precisamos reduzir bastante o número e a atividade dos vírus nas gotículas respiratórias recém-liberadas," disse o professor Jiaxing Huang.

Máscara que mata vírus - A proposta de Huang e seus colegas Hun Park e Haiyue Huang é transformar a barreira antiviral em uma espécie de revestimento que possa ser adicionado no processo de fabricação de qualquer máscara, facilitando a produção e chegada do produto ao mercado. Tão logo ficou sabendo da proposta, a NSF - Fundação Nacional de Ciências dos EUA correu para oferecer financiamento de emergência para que os primeiros experimentos de laboratório feitos até agora possam ser desenvolvidos e passem para a etapa de testes, necessários para que o material se torne um produto comercial. Ainda não é possível prever quando o material chegará ao mercado, dizem os pesquisadores, mesmo porque o financiamento chega em um momento em que as universidades estão pedindo que seus pesquisadores e alunos fiquem em casa. Mas parece que a quarentena não está interrompendo ou desencorajando o trabalho da equipe. "Mais pesquisadores, e especialmente estudantes de ciências físicas e engenharia, podem estudar proativamente os problemas e pensar em novas maneiras de mitigar a transmissão e a propagação de vírus. Mesmo aqueles que precisam ficar em casa por enquanto ainda podem continuar a debater," disse Huang. (Portal Diário da Saúde)

Vendas de remédios relacionados à COVID-19 crescem até 123% nas farmácias brasileiras

Estudo da consultoria de gestão de saúde Funcional Health Tech realizado com 230 mil beneficiários de empresas clientes da companhia, que consumiram neste ano em mais de 40 mil farmácias e drogarias brasileiras, mostra o impacto da COVID-19 na venda de remédios de 16 a 22 de março de 2020. Para se ter a ideia, somente a comercialização do paracetamol registrou um aumento de 123,2% em relação à semana anterior. No comparativo com o mesmo período do ano anterior, esse aumento foi de apenas 7,6%. As vendas de antigripais demonstraram crescimento de 58,4% na comparação com a semana anterior. Isso sendo que no mesmo período em 2019 esse aumento foi de 9,8%. Enquanto isso, a venda de remédios que contém Ibuprofeno caiu 52,4%. Isso aconteceu após a circulação de notícias alertando sobre eventuais riscos na utilização deste medicamento em caso de suspeita de COVID-19.

Hidroxicloroquina - Já a comercialização da hidroxicloroquina aumentou 67,9% na última semana, em relação à semana anterior. Em relação ao mesmo período de 2019 o aumento de vendas foi de 96%. O resultado das vendas da hidroxicloroquina, usada para o tratamento de malária, lúpus e artrite reumatoide, ocorreu depois de ser apontada, em alguns ensaios clínicos, como possível tratamento contra o novo coronavírus. “As oscilações nas vendas de remédios mostram a preocupação da população com a pandemia do COVID-19. Neste momento, é extremamente importante seguir as orientações das organizações oficiais de saúde e de um médico especialista”, afirma o médico e vice-presidente da Funcional Health Tech, Ricardo Ramos. (Portal Guia da Farmácia, com informações da empresa Funcional Health Tech)

Semantix anuncia aquisição da Tradimus para expandir atuação em saúde

A empresa brasileira Semantix que, apresenta soluções de Big Data e inteligência artificial na América Latina, anunciou a compra da Tradimus, companhia fundada em 2012 com foco no desenvolvimento de tecnologias para o mercado de saúde B2B. A Tradimus oferece produtos e serviços a hospitais, clínicas e laboratórios de medicina diagnóstica com o objetivo de melhorar a gestão e análise de dados coletados, otimizar processos operacionais e redução de perdas. Com a conclusão do acordo, a Semantix passa a controlar 100% das operações da outra marca, incluindo produtos e serviços e carteira de clientes, além de ampliar seu quadro para 320 profissionais, entre engenheiros e cientistas de dados, desenvolvedores, especialistas setoriais e força de vendas no Brasil e demais países da América Latina. Em janeiro, a Semantix também formalizou a compra da FastOmni, companhia que desenvolve infraestrutura tecnológica para e-commerce de grandes e pequenas empresas. (Portal Computer World)

Bradesco aumenta participação no Fleury

O Bradesco, através da Bradesco Seguradora Participações, aumentou sua participação no Fleury, uma das maiores redes de laboratórios do Brasil. Aproveitou a queda geral da bolsa e agora possui 20,23% da empresa. (Jornal O Globo – Lauro Jardim)

Boeing estaria reavaliando a compra da Embraer

Além das companhias aéreas sofrerem com a pandemia do coronavírus, a indústria aeronáutica começou a dar sinais de que a Covid-19 terá grandes impactos no setor aeroespacial como um todo. A Boeing estaria reavaliando a aquisição da divisão de aviação comercial da Embraer. A mudança de rumo, de um acordo no valor de mais de US$ 4 bilhões, está associada ao pedido de socorro da fabricante de aviões norte-americana. A companhia solicitou ao governo dos Estados Unidos uma ajuda de US$ 60 bilhões ao setor aeroespacial. Fontes afirmam que a Embraer não recebeu notificações sobre qualquer alteração no acordo. Pelo lado da Boeing, há intenção de concluir a compra, mas a crise do coronavírus está pesando. (Portal da revista Isto é Dinheiro, com informações do jornal Folha de S Paulo)

Cachaceiros produzirão e doarão álcool 70%

O IBRAC - Instituto Brasileiro da Cachaça, entidade nacional representativa do setor produtivo de cachaça, anunciou hoje a doação inicial, prevista já para os próximos dias, de mais de 70 mil litros de álcool etílico hidratado a 70% de volume feita por produtores de cachaça associados e demais empresas do setor para colaborar no combate ao COVID-19. O volume será destinado para fins de emprego nos serviços do SUS - Sistema Unico de Saúde e demais órgãos públicos destinados ao atendimento da população, que poderão, por sua vez, doar estes produtos para as populações mais expostas. A informação foi confirmada após a publicação de nota técnica da ANVISA esclarecendo procedimentos para a produção e a doação do álcool a 70% de volume. Os serviços do SUS que receberão as doações serão, inicialmente, de cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Sul. Segundo Carlos Lima, diretor executivo do IBRAC, a expectativa é que mais empresas produtoras de cachaça e de bebidas alcoólicas iniciem a produção de álcool etílico para doações.

Cuidados na produção do álcool 70% - "Houve do setor um cuidado muito grande em fazer esse processo com o máximo de segurança possível. Por esse motivo, na semana passada pleiteamos junto à ANVISA uma autorização, em caráter emergencial e excepcional, para que os nossos associados pudessem produzir, padronizar, envasar, transportar esse álcool. No fim de semana, a ANVISA publicou uma nota técnica, que foi atualizada nesta terça-feira, esclarecendo os critérios a serem adotados por todos que queiram produzir e doar álcool a 70%.", enfatiza Lima. Considerando que a produção de bebidas alcoólicas é regulamentada pelo MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o órgão foi devidamente comunicado pelo IBRAC sobre essa mobilização do setor e, também, para fins de orientação. O executivo do IBRAC ainda ressalta a agilidade com a qual o governo brasileiro vem tratando esses temas e informa que o Instituto está incentivando os seus associados diretos e entidades associadas a fazerem parte desta importante iniciativa. (Portal do Agronegócio)


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