Mesmo com pandemia, remédios aumentarão 4,08%. Confira essa e outras notícias agora em nosso boletim!
"Agricultura sem ciência é uma fazenda de porteiras fechadas." (Iago Fernandes)
Mesmo com pandemia, remédios aumentarão 4,08%
O preço dos medicamentos deve ter reajuste médio de 4,08% a partir de 31 de março, segundo estimativa do SINDUSFARMA - Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos. As informações são do Jornal Folha de São Paulo. O aumento ainda não foi confirmado pela ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Porém, a estimativa da indústria considera os parâmetros oficiais e dificilmente apresenta discordância em relação ao índice que entrará em vigor. O Ministério da Saúde não respondeu sobre uma possível revisão ou suspensão do aumento devido ao agravamento da crise provocada pela pandemia de covid-19, causada pelo novo coronavírus. Segundo o SINDUSFARMA, o aumento médio real dos medicamentos tem ficado abaixo da inflação geral e do reajuste autorizado pelo governo. (Portal do Holanda)
Agricultura movida a ciência
Alimentamos um em cada cinco habitantes do planeta e o fazemos de forma sustentável. A agricultura brasileira é movida a ciência. Poucos países podem afirmar o mesmo. Em pouco menos de cinco décadas o Brasil saiu da situação de importador para se tornar num dos maiores exportadores de alimentos, fibras e bioenergia do mundo. É uma história de sucesso, uma saga que todos os brasileiros, no campo e na cidade, devem conhecer. É motivo de orgulho neste 20 de março, em que comemoramos o Dia Mundial da Agricultura. Com ciência, nas últimas cinco décadas incrementamos a produção de grãos em cinco vezes, com aumento correspondente de apenas duas vezes a área plantada. Elevamos a produção de leite de 5 bilhões para 35 bilhões de litros. Aumentamos a produção de trigo e milho em 250% e a de arroz em mais de 300%. A cafeicultura quadruplicou a produtividade nos últimos 25 anos. E a produção de carne de frango deu um salto magnífico: cresceu praticamente 65 vezes, saindo de 200 mil toneladas na década de 1970 para 13 milhões de toneladas em 2018.
A transformação não aconteceu por acaso. Foi fruto de robusto investimento em ciência, tecnologia e inovação, da parceria entre o setor público e o privado. Com ciência transformamos um passivo, os cerrados, com vegetação retorcida e solos ácidos e pobres, num dos maiores ativos do País. Celeiro de grãos, frutas, hortaliças e proteína animal, em 2019 os cerrados entregaram mais da metade da produção de grãos e cana-de-açúcar do Brasil. Com ciência tropicalizamos grãos, como soja e trigo, forrageiras africanas e gado europeu e indiano. A produção de trigo nos trópicos é inédita e já ocupa 130 mil hectares dos cerrados brasileiros. Pode chegar a 2 milhões de hectares e tornar o Brasil autossuficiente na produção do grão. Com ciência desenvolvemos novas raças bovinas, como a girolando, tão produtivas quanto as europeias e mais adaptadas aos trópicos. Foi também com ciência que o Brasil criou uma plataforma de produção agropecuária sustentável, com tecnologias como o plantio direto, a fixação biológica de nitrogênio, o controle biológico e a intensificação sustentável, com produção de grãos, proteína animal e florestas numa mesma área. Os sistemas integrados já ocupam 15 milhões de hectares.
A fixação biológica de nitrogênio economiza para o País, anualmente, algo em torno de US$ 13 bilhões, que deixam de serem gastos com adubos nitrogenados, sobretudo importados. É um verdadeiro ovo de Colombo. De quebra, contribui para que aproximadamente 60 milhões de toneladas equivalentes de CO2 deixem de ser emitidas na atmosfera. Em 2019 o segundo ovo de Colombo foi lançado pela Embrapa: o BiomaPhos, um bioinsumo que atua sobre o fósforo aprisionado nos solos, tornando-o disponível para as plantas. O produto, que vem sendo pesquisado há 17 anos, já foi testado em mais de 300 áreas agrícolas no País. Para o milho trouxe elevação de produtividade da ordem de 10%. Vai contribuir para termos mais alimentos à mesa. E possibilitar que o Brasil importe menos fosfato.
O agro brasileiro é o setor mais competitivo e disruptivo da economia brasileira. É também um dos que menos recebem subsídio governamental. Responde por 21% do PIB, um quinto de todos os empregos e quase metade das exportações brasileiras. Alimentamos um em cada cinco habitantes do planeta e fazemos isso de forma sustentável: protegemos, preservamos ou conservamos 66,3% da vegetação e das florestas nativas. Os produtores preservam um quarto do território brasileiro dentro das propriedades rurais, sem receberem nada por isso.
Com uma agricultura movida a ciência garantiremos o futuro e a segurança alimentar da população brasileira e mundial. É no banco genético da EMBRAPA, localizado em Brasília, o quinto maior do mundo, que estão armazenadas mais de 120 mil amostras de animais, plantas e microrganismos, vindos de todas as partes do mundo. Há espaço para 700 mil amostras. Uma verdadeira arca de Noé. É lá que buscaremos variabilidade genética para enfrentar novas pragas e doenças que poderão atacar plantações e animais em solo brasileiro. É uma questão de segurança nacional.
Nos próximos dez anos os desafios serão diversos e complexos. Em 2030 teremos 8,5 bilhões de pessoas. A demanda por alimentos aumentará 35%, enquanto a de energia e água crescerá 40% e 50%, respectivamente. Precisaremos de mais conhecimento, mais ciência e tecnologia. Edição genômica, gestão de riscos, agricultura digital, intensificação sustentável, bioinsumos e os microbiomas são temas que estarão no centro da agenda da ciência agrícola da próxima década. A conectividade no campo será crucial para que avancemos de forma consistente. Hoje, segundo dados do IBGE, mais de 70% das propriedades rurais não têm acesso à internet. A China já tem 95% do seu território conectado. Os EUA avançam a passos largos. A ausência de conexão no campo pode atrasar o desenvolvimento e reduzir a competitividade do agro brasileiro. A ciência moveu a agricultura nas últimas cinco décadas. Seguirá tendo papel central na modernização do agro e no aumento da capacidade de produção, competitiva e sustentável, da agricultura brasileira (Artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo, em 20 de março, escrito por Celso L. Moretti, presidente da EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária)
Agronegócio foca em garantia de abastecimento
Governo, empresas e entidades que representam diversos setores do agronegócio do Brasil têm alinhado um discurso de garantia de abastecimento de alimentos no país, em meio à crise do coronavírus. Por meio de comunicados, publicações em redes sociais e propagandas publicitárias, o objetivo é tranquilizar a população para evitar compras excessivas no varejo para formação de estoque domiciliar, em meio ao avanço do vírus no país, que já supera 1.600 casos confirmados no Brasil. A ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, entidade que representa as indústrias de café torrado e moído do país, informou ontem que, “apesar dos problemas causados pela pandemia do Covid-19, logísticos e operacionais, o abastecimento do café seguirá normalmente”. Os moinhos de trigo contam com estoques de matéria-prima, embalagens e materiais auxiliares em nível compatível com as vendas, mesmo ante o aumento na demanda ocorrido no curto prazo, disse a ABITRIGO - Associação Brasileira da Indústria do Trigo. O fluxo de recebimento destes materiais continua ocorrendo normalmente. “O principal foco dos moinhos neste momento é garantir o abastecimento de toda a cadeia do trigo, supermercados, atacados, padarias, indústrias de massas, biscoitos, pães industriais e bolos e demais canais de food service.”
Carnes - Ontem também, a oferta de carne de aves e suínos foi garantida pela ABPA - Associação Brasileira de Proteína Animal, ABCS - Associação Brasileira de Criadores de Suínos e a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados por meio de uma nota conjunta. “As granjas, as indústrias frigoríficas e os supermercados do Brasil não interromperam seu funcionamento e estão priorizando o cumprimento das normas do Ministério da Saúde com relação às medidas preventivas”, disse o comunicado assinado pelos presidentes das três associações. Ainda foi citado o compromisso de “manutenção de preços justos” pelo produto comercializado no varejo. No setor de carne bovina, a Marfrig Global Foods informou, em nota, que as operações de suas 14 plantas espalhadas entre Brasil, Estados Unidos, Argentina, Uruguai e no Chile, estão em operação e continuarão a funcionar, de forma a garantir a oferta nestes mercados e as exportações da companhia para mais de 100 países.
O que diz o MAPA - No âmbito do governo, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em sua conta no Twitter, afirmou em vídeo publicado no último sábado, que a pasta vem acompanhando todos os dias os fluxos das cadeias produtivas, para que sejam mantidos. “A agropecuária está incluída nos serviços essenciais porque o alimento é básico para a sobrevivência das pessoas”, enfatizou enaltecendo, também, a figura do produtor rural.
Produzir ou paralisar - Em Santa Catarina, um sindicato de trabalhadores da indústria de carnes do município de Criciúma chegou a solicitar judicialmente a paralisação das atividades de duas unidades da Seara, controlada pelo grupo JBS, como medida de contenção ao surto do novo coronavírus. A companhia, no entanto, conseguiu manter as atividades por meio de uma liminar do Tribunal Regional do Trabalho com a justificativa de que a medida “interrompe uma atividade considerada essencial e gera alto risco de desabastecimento de proteína animal à sociedade”, disse a decisão. ”A JBS informa que foi deferida liminar que autoriza a retomada imediata de suas atividades nas unidades de Forquilhinha e Nova Veneza, em Santa Catarina… A decisão reafirma o firme propósito da companhia de não comprometer a produção e o abastecimento de alimentos de qualidade, atividade essencial ainda mais necessária em todo o país neste momento”, afirmou a empresa. Apesar do posicionamento do sindicato de Criciúma, a ACAV - Associação Catarinense de Avicultura e o SINDICARNE - Sindicato estadual de carnes afirmaram que manterão seus níveis de produção. (Portal AGROLINK, com informações da REUTERS
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