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Últimas Notícias | Ano 13 | Edição 008


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Roupas inteligentes prometem melhorar exercícios físicos em tempo real. Confira essa e outras notícias agora em nosso boletim!


"A Arte é saúde mais verdadeira."

(Clara Di Lucenna))





Roupas inteligentes prometem melhorar exercícios físicos em tempo real

Imagine se você pudesse vestir uma roupa esportiva capaz de te fazer chutar uma bola tão bem quanto Lionel Messi ou jogar tênis fazendo movimentos dignos de uma Serena Williams? Bom, pode ser que você não consiga chegar de verdade ao resultado alcançado por esses atletas de ponta, mas o mercado de roupas esportivas deve sofrer uma virada tecnológica capaz de causar impacto, muito em breve. A grande novidade do setor responde pela criação de roupas inteligentes que carregam sensores de inteligência artificial capazes de corrigir nossos movimentos em tempo real. Eles estão ligados à biomecânica do corpo e à forma física e vão muito além do que propõem hoje os relógios inteligentes, capazes de medir somente nossa quantidade de passos, calorias perdidas e batimentos cardíacos.


Personal trainer digital - Uma das empresas que já trabalha em cima disso é a americana Asensei, startup do Vale do Silício, com sede em São Francisco. A ideia dela é transformar aquela sua camiseta de corrida em um personal trainer digital, segundo promete Steven Webster, de 46 anos, cofundador da empresa. Em entrevista para o site de tecnologia Fast Company, ele conta que as roupas inteligentes poderão servir para praticamente todo tipo de atividade física: “Qualquer esporte em que postura, técnica, timing e forma são importantes serão aqueles com os quais poderemos trabalhar”, diz ele.


O primeiro produto da Assensei - Lançado por Webster, é um aplicativo de Coaching de Remo Conectado, baseado em telemetria. O app registra dados de movimento e força para fornecer ao usuário feedbacks em áudio e vídeo sobre a forma e o ritmo mais adequados para praticar o remo. Você só precisa conectar seu smartphone na máquina do remo e a voz, via inteligência artificial, fará as correções necessárias indicando as melhores técnicas e comentando seus resultados.


O fim do personal trainer? A chegada da Inteligência Artificial tão próxima do corpo humano segue a lógica da vida humana atual, com tendências de comportamento de quem usa a tecnologia para melhorar a capacidade física. A própria Asensei planeja criar uma roupa que, vestida, pode corrigir a postura e o movimento mesmo fora do campo esportivo. A tal “smart(app)arel” estará em camisas e calças. Sentar-se de forma corcunda, nunca mais – é o que a empresa promete. O valor de US$ 349 é considerado caro e o aplicativo poderá ser comprado ainda no primeiro semestre de 2020. Programas de ioga e treinamento de força estarão disponíveis.


A indústria de saúde e fitness - É uma das mais movimentadas do mundo atualmente. Só nos Estados Unidos, mobiliza cerca de 30 bilhões de dólares e ainda tem potencial de expansão, segundo informa a Fast Company. Outras marcas também estão de olho nesse mercado de roupas esportivas inteligentes. Entre elas estão Simi, Dari Motion e Physimax, desconhecidas por nós, brasileiros, mas já usadas por treinadores de equipes de elite mundo afora. Estas roupas inteligentes ainda precisam de rastreamento óptico. Uma calça de ioga de uma dessas empresas merece destaque: ela vibra na região da sua perna que estiver realizando o movimento de forma errada. “Acreditamos que construímos uma tecnologia que permitirá a cada pessoa que frequenta uma academia ter um personal trainer quando estiver se exercitando”, diz Dhananja Jayalath, cofundadora da Athos, empresa concorrente da Asensei. (Portal Consumidor Moderno)


Arte é crucial para saúde e redução de desigualdade

Envolver-se em atividades artísticas, como cantar e dançar, pode incentivar comportamentos saudáveis em um sentido tão amplo que ajuda até mesmo a reduzir as desigualdades sociais, ao aumentar a capacidade do indivíduo em lidar com as dificuldades e atuar em sociedade. Esta é uma das conclusões da maior revisão já feita até hoje de toda a ciência envolvendo os benefícios das artes para a saúde e o bem-estar. A revisão da literatura, cobrindo mais de 3.000 estudos científicos, foi feita por pesquisadores da Universidade College de Londres, no Reino Unido, e da OMS - Organização Mundial da Saúde. "Grande parte das pesquisas nessa área se concentrou no papel das artes no tratamento de doenças. Este relatório também destaca que o envolvimento com as artes pode afetar os determinantes sociais da saúde, melhorando a coesão social e reduzindo as desigualdades e iniquidades sociais. Fundamentalmente, as artes podem ajudar na prevenção de doenças e na promoção da boa saúde," disse Dra. Daisy Fancourt, coordenadora do trabalho.


Benefícios das artes para a saúde - Em termos de tratamento de problemas de saúde, verificou-se que as artes reduzem marcadores psicológicos e biológicos do estresse e melhoram a resposta imunológica. Para pessoas com distúrbios neurológicos e de desenvolvimento neurológico e doenças não transmissíveis, incluindo câncer, doenças respiratórias e condições cardiovasculares, o envolvimento com as artes tem demonstrado melhorar a saúde mental e a função física. O relatório também se concentra em como as artes podem melhorar o envolvimento com os cuidados de saúde primários. Por exemplo, descobriu-se que as cirurgias médicas realizadas em salas com arte visual nas paredes reduzem a ansiedade do paciente, e a música relaxante durante cirurgias dentárias pode reduzir a ansiedade, a pressão arterial e os hormônios do estresse. "Além de ajudar pacientes ou pessoas com problemas de saúde a recuperar ou gerenciar melhor sua doença, vimos que o envolvimento com as artes tem um benefício positivo significativo para a saúde desde a mais tenra idade," atestou a Dra Fancourt.


Benefícios sociais das artes - O relatório também indica que, além dos benefícios bem documentados da arteterapia, o envolvimento com as artes, quanto mais cedo começar, mais benefícios traz para o indivíduo em uma escala social. "As artes têm um papel importante a desempenhar nos primeiros anos, bem como ao longo de todo o nosso ciclo de vida. Neste estudo, vimos muitos exemplos de programas que ajudaram especificamente crianças mais vulneráveis a lidar com a ansiedade e a agressão, além de aumentar a frequência escolar e a autoestima. "Além disso, descobriu-se que programas de música em larga escala baseados na comunidade, entre crianças expostas à violência, melhoram o autocontrole e reduzem as dificuldades comportamentais," finalizou a Dra Fancourt. (Texto extraído do artigo científico “What is the evidence on the role of the arts in improving health and well-being? A scoping review”, dos autores: Daisy Fancourt, Saoirse Finn, publicado no WHO Report)


Warren Buffett considera coronavírus assustador, mas não venderá ações

Warren Buffett, presidente bilionário da Berkshire Hathaway, chamou o surto de coronavírus de "algo assustador", mas disse que as ações continuam sendo um bom investimento a longo prazo e que ele não venderá ações apesar da ameaça de uma pandemia. Falando à CNBC, Buffett disse que os investidores com um horizonte de 10 a 20 anos e focados no poder de ganhos das empresas se sairão bem em ações. "É algo assustador", afirmou Buffett, referindo-se ao surto. "Não acredito que isso deva afetar o que você faz nas ações".


O que disse Buffet - Os mercados em todo o mundo caíram no início desta semana com a preocupação de como o surto global de coronavírus, que começou na China e se expandiu para países como Itália, Coreia do Sul e Irã, poderia prejudicar a economia global.

Buffett disse que os investidores não podem prever o desempenho de longo prazo do mercado observando as manchetes diárias. Ele declarou que a Berkshire "certamente estaria mais inclinada" a comprar ações após uma liquidação, em um momento em que a economia dos Estados Unidos estava "forte, mas um pouco mais flexível" do que há seis meses. "Se você olhar para a situação atual", disse ele, "obtém mais dinheiro em ações do que em títulos". (Agência de notícias REUTERS)


Chinesa Tencent compra 10% da Universal Music

No final do ano passado a empresa chinesa Tencent anunciou a compra de 10% de participação na Universal Music, maior empresa mundial da indústria fonográfica, que tem entre seus cantores contratados Ariana Grande, Drake e Billie Eilish. O negócio foi feito pelo montante de 3 bilhões de euros, ou 3,36 bilhões de dólares. (Jornal Valor Econômico)


Corteva suspenderá produção de Lorsban e Cobalt

No início deste mês de fevereiro a Corteva, divisão agrícola da fusão entre as empresas Dow e DuPont, anunciou que irá suspender até 2021 a produção de dois defensivos agrícolas com o ingrediente ativo clorpirifós: Lorsban e Cobalt. Os inseticidas possuem recomendações contra pragas importantes para praticamente todas as grandes culturas. A explicação dada pela empresa foi centrada na baixa da comercialização das marcas, que reduziram em 20% as vendas no período atual, quando comparado com a década de 1990. Mas, a decisão foi tomada também em um período de forte pressão contra os clorpirifós nos Estados Unidos.


O que pesa contra o clorpirifós nos EUA - Estudos científicos mostram que o inseticida poderia estar afetando a saúde das crianças. Entre os problemas atribuídos ao agroquímico estão o baixo peso no nascimento, QI reduzido e distúrbios de atenção, menciona artigo publicado na plataforma Integrated Crop Management News, da Iowa State University. A EPA - Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos tem permitido o registro de produtos à base de clorpirifós, mas sofre uma alta pressão para restringir seus usos ou até mesmo bani-los. A decisão final em território norte-americano será tomada em 1º de outubro de 2022.


Banimento - Na Europa a utilização do clorpirifós já foi banida e no Estado da Califórnia, a venda do inseticida foi proibida no início deste mês. A partir de 2021, a proibição será estendida ao uso e a posse do produto. O Havaí e o Estado de Nova Iorque irão banir o químico em 2022, já Oregon, Washington, Connecticut, Nova Jersey e Maryland possuem planos de implementar o banimento no futuro.


As alternativas ao clorpirifós - O uso deste defensivo agrícola pelos produtores rurais é considerado necessário, já que o princípio ativo do clorpirifós se mostra um dos mais eficientes no combate a diversas pragas. Por conta disso, alternativas começam a ser implementadas para combater os pulgões em lavouras de soja nos Estados Unidos como o afidopiropeno (Grupo 9D; Sefina, Inscalis, da BASF) e o sulfoxaflor (Grupo 4C; Transform WG da Corteva). Ambos os produtos tiveram sua aprovação da EPA para utilização em território norte-americano no ano passado. (Portal AGROLINK)

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