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Últimas Notícias | Ano 13 | Edição 005


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Seres humanos estão esfriando. Literalmente. Confira essa e outras notícias agora em nosso boletim!


"Felicidade! É inútil buscá-la em qualquer outro lugar que não seja no calor das relações humanas... Só um bom amigo pode levar-nos pela mão e nos libertar."

(Antoine de Saint-Exupéry)



Seres humanos estão esfriando. A temperatura corporal média não é mais de 37 °C

Sabe-se que a temperatura média do corpo humano é de 37 °C, mas acontece que o corpo humano está esfriando desde a década de 1860. Médicos que estudaram a temperatura corporal sabem há décadas que 37 °C estava muito alto, conta a professora Julie Parsonnet, da Universidade de Stanford, nos EUA. "Mas eles sempre pensaram que era apenas um erro de medição no passado, não porque a temperatura havia realmente caído". Para descobrir o que realmente estava acontecendo, Parsonnet e sua equipe combinaram três conjuntos de dados. O primeiro abrangeu 23.710 veteranos do Exército da União da Guerra Civil Norte-Americana, cujas temperaturas foram medidas entre 1860 e 1940. Os outros conjuntos de dados abrangeram de 1971 a 1975 e de 2007 a 2017. No total, a equipe analisou 677.423 medições de temperatura.


A temperatura média do corpo humano - Em média, a temperatura corporal entre os norte-americanos analisados diminuiu 0,03 °C por década. Homens nascidos no início do século 19 tinham temperaturas corporais 0,59 °C mais altas que os homens de hoje. Os dados para as mulheres não atingem todo o período, mas a temperatura do corpo feminino caiu 0,32 °C desde a década de 1890. Isso significa que a temperatura corporal média hoje é de cerca de 36,6 °C, e não 37 °C, como se pensa.


Evidências da queda de temperatura do corpo humano - A professora Parsonnet oferece duas evidências de que a queda é real, e não simplesmente o resultado de os termômetros mais antigos não serem confiáveis. Primeiro, a tendência de resfriamento é visível nos conjuntos de dados mais modernos, nos quais os termômetros usados eram presumivelmente mais confiáveis. "O declínio que vimos das décadas de 1860 a 1960, nós vimos o mesmo declínio da década de 1960 até hoje," disse Parsonnet. "Não acho que haja muita diferença nos termômetros entre os anos 1960 e os de hoje." Segundo, se as medições estivessem erradas, seria de se esperar que as temperaturas fossem determinadas pelo período em que as medições foram colhidas, uma vez que a tecnologia dos termômetros mudou com o tempo.


Mais velhos têm temperaturas mais altas - Mas não é esse o caso, uma vez que o agrupamento das medidas pelas datas de nascimento dos indivíduos se alinha com as mudanças de temperatura. As pessoas mais velhas apresentaram temperaturas corporais mais altas do que as pessoas mais jovens quando as medições foram tomadas ao mesmo tempo. Isso significa que mudanças nos termômetros não podem explicar o efeito.


O resfriamento do corpo humano - "A explicação mais provável, na minha opinião, é que, microbiologicamente, somos pessoas muito diferentes do que éramos," disse Parsonnet. "As pessoas modernas têm menos infecções, graças a vacinas e antibióticos, por isso nosso sistema imunológico é menos ativo e nossos tecidos corporais menos inflamados." Se isso é verdade, a temperatura corporal também deve ter caído em outros países onde a saúde das pessoas melhorou, mas isso precisará ser aferido por conjuntos de dados nacionais em cada caso. E a tendência de resfriamento do corpo humano não mostra sinais de interrupção num futuro próximo, disse Parsonnet: "Haverá um limite, não vamos chegar a zero. Mas eu simplesmente não sei qual é esse limite."

(Texto extraído do artigo Decreasing human body temperature in the United States since the industrial revolution dos autores Myroslava Protsiv, Catherine Ley, Joanna Lankester, Trevor Hastie e Julie Parsonnet, publicado no site eLife, também com informações da revista New Scientist)


Allergan unveils new Botox plant ahead of the 63 billion dollars AbbVie merger

With 2,000 employees in Ireland, Dublin-based Allergan says that 1 in 10 of its employees are based in the country. About 1,300 of the 2,000 employees in the country are at its Westport manufacturing site, where it just opened a new manufacturing plant, adding 63 jobs. AbbVie will soon own Allergan’s prized Botox franchise, and along with its roughly $4 billion in sales, it will lay claim to a new $176 million plant at the site in Ireland where the blockbuster is exclusively produced. Allergan officially opened the €160m biologics 2 facility, adding 63 jobs to its Westport Campus in County Mayo, Ireland. Looking beyond Botox, the project includes a new microbiology and cell-based laboratory and investments in its eye products manufacturing facilities at Westport,


AbbVie's $63B Allergan buyout offer depends on Botox growth - “Our Westport campus is the largest and most complex in Allergan's global network,” Paul Coffey, VP of global manufacturing (eyecare and biologics) and site lead at Allergan Westport, said in a statement. “Our new biologics facility, added to our existing biologics facility, will allow us to meet continued global demand for Allergans flagship products.”


Botox and Humira’s revenues losses - Allergan has four manufacturing facilities in Ireland and 2,000 employees there. In fact, it says 1 in 10 of its workforce is in the country. The opening of the plant comes just ahead of the expected closing of AbbVie’s $63 billion merger with Dublin-based Allergan. The anticipation is that sales of Allergan products will help offset the loss of revenues from AbbVie’s Humira, the worlds’ best-selling product but one which now is having it sales stomped on by biosimilars. Botox turned in about $2.8 billion in sales in the first nine months of 2019 for both cosmetic and medical uses (Fierce Pharma newsletter – Eric Palmer)


Formação de gigantes em fusões e aquisições de 2019

O mercado de fusões e aquisições foi agitado em 2019. Consolidações criaram empresas gigantes de beleza e shoppings centers, como a união da Avon e Natura e a fusão da Aliansce e a Sonae Sierra Brasil. Empresas que enfrentavam desafios relevantes foram incorporadas por outras, como a compra da Onofre pela Raia Drogasil, da Nextel pela Claro e a do site Buscapé pela Zoom. Abaixo relembre algumas das maiores operações de fusão ou aquisição que aconteceram em 2019.


Raia Drogasil e Onofre - A rede de farmácias Raia Drogasil comprou em fevereiro a rede de farmácias Onofre, controlada pela americana CVS no Brasil. A CVS chegou a oferecer a rede para companhias brasileiras. Com 50 unidades, sendo 47 em São Paulo, a Onofre era a primeira investida da CVS fora dos Estados Unidos, comprada em 2013. A gigante americana faturou cerca de 200 bilhões de dólares no ano passado. Mas a empresa ficou pequena para o tamanho dos desafios no mercado brasileiro. Sob comando americano, enquanto as concorrentes disputavam os bons pontos disponíveis para abrir centenas de lojas, a Onofre passou por uma reestruturação nos últimos anos. Enquanto isso, o mercado de farmácia crescia alucinadamente, puxado pela Raia Drogasil.


Natura e Avon - O mercado de beleza brasileiro viu em 2019 uma de suas maiores movimentações dos últimos tempos. A compra da Avon pela Natura, anunciada em maio, forma a quarta maior empresa de cosméticos do mundo, com faturamento anual superior a 10 bilhões de dólares, mais de 40 mil colaboradores e presença em cem países. O Brasil já é o maior mercado da Avon. Juntas, as empresas terão a liderança na venda por relações, com mais de 6,3 milhões de representantes e consultoras e presença global com 3,2 mil lojas. Se o negócio é gigantesco, os desafios também são. Por décadas, a Avon foi uma das companhias de beleza mais relevantes do mundo. O protagonismo e o empoderamento femininos ainda são parte importante da missão da companhia, mas a Avon perdeu o ritmo em um mercado em constante transformação. Enquanto a Natura irá impulsionar sua presença global com a compra da rival, para a Avon a transação é uma chance de resolver antigos problemas e arrumar a casa. São quase 600 tarefas diferentes de transformação.


Coty e marca da Kylie Jenner - A empreendedora bilionária Kylie Jenner, da famosa família Kardashian/Jenner, anunciou a venda de uma participação majoritária na sua marca de cosméticos para uma gigante da indústria em novembro. A Coty, dona de marcas como Risqué, Rimmel, Wella e Monange, pagou em setembro 600 milhões por uma fatia de 51% na startup de beleza de Jenner, a Kylie Cosmetics. A startup está avaliada em 1,2 bilhão de dólares. A gigante de beleza, com faturamento de 9 bilhões de dólares, foi fundada em 1904 na França. Para ela, a aquisição irá levá-la para mais perto do público consumidor e a deixará mais jovem e ágil.


Redes de Fast Food - O mercado de fast food no Brasil ficou mais concentrado em 2019. A IMC - International Meal Company, anunciou em julho a incorporação da MultiQRS, detentora dos direitos de máster-franquia dos sistemas Pizza Hut, Taco Bell e KFC no Brasil. A IMC é dona das marcas Frango Assado, Viena, Olive Garden, Brunella, entre outros. A combinação da IMC com os sistemas Pizza Hut e KFC resultará em uma companhia no setor de food service com receita bruta em 2018 de 2,3 bilhões de reais, considerando o faturamento também de franqueados. São mais de 460 pontos de vendas. Especialista em expansão por meio de franquias, a MultiQRS, do empresário Carlos Wizard Martins e seus filhos Charles Martins e Lincoln Martins planeja estender sua estratégia para a IMC. Em outro negócio, a controladora das redes Bob’s e Yoggi, a BFFC - Brazil Fast Food Corporation fechou a compra de 100% da IRB - Internacional Restaurantes do Brasil, maior detentora de franquias da Pizza Hut no país. O grupo já tinha 60% da empresa e adquiriu em setembro os 40% que pertenciam aos demais sócios. A meta é em cinco anos dobrar o total de pontos de venda próprios, para 350.


Magazine Luiza: Netshoes e Estante de livros - Em seus planos para abocanhar as novas ondas do comércio eletrônico e expandir além da venda de eletrodomésticos e eletrônicos, o Magazine Luiza investiu em aquisições em 2019. Depois de uma longa disputa entre a Centauro e o Magazine Luiza, a Netshoes acabou aceitando a proposta de compra pelo Magalu, anunciou a varejista de artigos esportivos em junho. Para além dos valores, a disputa envolve questões sobre a sobrevida da Netshoes, em dificuldades financeiras. A dívida, na casa dos 330 milhões de reais, já foi renegociada diversas vezes. Outra aquisição foi a Estante Virtual, do Grupo Cultura, que recebeu aval do CADE em dezembro. A Estante Virtual, um marketplace de livros novos e usados, será vendida por meio de processo competitivo no âmbito da recuperação judicial do Grupo Cultura. A aposta na diversificação do Magalu já aparece em seus números. Se no ano passado eletrônicos, eletrodomésticos e móveis representavam 50% das vendas, hoje essa participação é de 26%. Já moda e beleza são responsáveis por 41% das vendas e outros produtos correspondem a 31%.


Tiffany e grupo LVMH - Uma aquisição brilhante pode mudar o ranking dos maiores bilionários. A compra da joalheria Tiffany pela LVMH - Louis Vuitton Moët Hennessy coloca o francês Bernard Arnault, dono do conglomerado LVMH, na briga para se tornar o homem mais rico do mundo. O grupo LVMH anunciou em outubro a compra da rede de joalherias americana por cerca de 16,2 bilhões de dólares. Embora seja uma gigante mundial do luxo, a Tiffany faturou 4,4 bilhões de dólares no ano passado, pouco comparado aos 46,8 bilhões de euros, ou 51,9 bilhões de dólares do grupo LVMH. O grupo francês é dono de mais de 70 marcas de luxo em diversos segmentos, como joias, roupas, perfumes e acessórios, e está presente em mais de 4.000 lojas mundo afora, incluindo o segmento de varejo de lojas de luxo, como com as lojas de maquiagem Sephora.


CPPIB e Smart Fit - O fundo de pensão do Canadá CPPIB comprou, em novembro, 12,4% da rede de academias Smart Fit por 1,07 bilhão de reais. O fundo tem mais de 16,4 bilhões de dólares investidos na América Latina, onde investe diretamente desde 2006. Possui em seu portfólio ativos do mercado imobiliário, infraestrutura, dívida e private equity. A rede de academias chegou a considerar abrir capital, mas, graças aos aportes recebidos, desistiu da ideia. Afinal, não precisava mais de recursos adicionais. Fenômeno de expansão, a Smart Fit está em uma situação financeira delicada. Enquanto de janeiro a setembro de 2018, a rede de academias registrou lucro líquido de 140,6 milhões, no acumulado de 2019, amarga prejuízo de 6,8 milhões de reais, por conta de uma dívida maior e aumento da depreciação em função do maior número de academias próprias, além do impacto da consolidação das operações no México e Colômbia.


Sonae e Aliansce - A administradora de shopping centers Aliansce assinou em junho um acordo de incorporação pela Sonae Sierra Brasil. Segundo as empresas, o negócio marca a criação da maior empresa do país em número de shopping centers sob gestão. A companhia a ser formada terá 40 shoppings, sendo 29 próprios e 11 administrados. O portfólio será o segundo maior do setor de shopping centers no Brasil em Área Bruta Locável (ABL), com total administrado de aproximadamente 1,4 milhão de metros quadrados e 7 mil lojas.


Google: Looker e Fitbit - A empresa de tecnologia já está acostumada a crescer por meio de aquisições. Em 2019, duas compras se destacaram. Em junho, o Google fechou um acordo para comprar a Looker Data Sciences por 2,6 bilhões de dólares, aumentando sua oferta para clientes que gerenciam dados em nuvem. A gigante de Internet tenta diminuir a distância em relação às rivais com maior participação de mercado, como Amazon.com e Microsoft. Este é o maior negócio do Google desde 2014, quando a empresa pagou US$ 3,2 bilhões pela Nestl Labs, que fornece soluções inteligentes para o ambiente doméstico. Em novembro, o Google anunciou a compra da Fitbit, de tecnologia vestível e relógios inteligentes, por 2,1 bilhões de dólares. A gigante da tecnologia corre atrás da Xiaomi, Apple e da Samsung no mercado de rápido crescimento de acessórios pessoais conectados à internet. A Fitbit tem 10% do mercado.


Nextel e Claro - A América Movil, controladora da operadora de telecom Claro, comprou a operação da Nextel no Brasil por 905 milhões de dólares. “Com essa operação, a Claro S.A., subsidiária brasileira da AMX, consolidará sua posição como uma das principais prestadoras de serviços de telecomunicações no Brasil, particularmente nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro”, disse a Claro Telecom Participações em comunicado ao mercado em março. (Revista EXAME - Karin Salomão)


Impactos do Coronavírus na economia

A epidemia de coronavírus na China provocará impactos na economia brasileira, "cuja dimensão ainda está inteiramente compreendida, mas com mudanças que já estão em pleno andamento", alerta Antonio da Luz, economista-chefe da FARSUL - Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul. "Não se trata de previsões, teorias, achismos. É o fato. Nosso maior parceiro, responsável por 2/3 de nossas exportações, entrou em profunda crise econômica, abalado pela disseminação do coronavírus. Os negócios pararam. Eles querem continuar a receber nossos produtos, mas não há como. Tudo está parado", conta Antonio da Luz. Os relatos recebidos na FARSUL são os mesmos transmitidos pelas agencias de notícias. "Temos contato direto com o adido comercial da CNA em Pequim. E ele nos conta que a capital chinesa está às moscas, vazia; o País está parado, em luta contra o vírus. Ninguém pode sair de casa, a não ser em caso extremo. É uma situação pavorosa".


Os negócios com os chineses - A consequência é que os negócios estagnaram. "A dificuldade logística, de entrega das mercadorias, é um dos imperativos que impedem os negócios. O recebimento de mercadorias da China travou nos aeroportos e portos". Antonio da Luz recomenda que os produtores não esperem e participem do mercado. "Se houver negócios que remunerem, seja pelo preço, seja pelo câmbio, não há porquê hesitar". (Portal Notícias Agrícolas)

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