CADE aprova acordo entre
Embraer e Boeing. Confira essa e outras notícias agora em nosso boletim!
"Estes têm sido meus mantras: foco e simplicidade. O simples pode ser mais difícil que complexo. Você precisa trabalhar duro para deixar o seu pensamento limpo e manter a simplicidade."
(Steve Jobs, em entrevista à revista “Business Week”, em 1998)
CADE aprova acordo entre Embraer e Boeing
A Superintendência-Geral do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica decidiu aprovar sem restrições o acordo entre a brasileira Embraer e a americana Boeing. O aval foi dado na tarde de ontem, segunda-feira, 27 pelo superintendente-geral do CADE, Alexandre Cordeiro Macedo. Como a operação não recebeu restrições, as empresas não serão obrigadas a tomar medidas como venda de ativos para concorrentes. A aprovação da superintendência é, em tese, final. Mas, de acordo com o regulamento do CADE, ainda pode ser contestada por algum dos conselheiros em até 15 dias. Nesse caso, seria levado ao tribunal para deliberação em colegiado. Em pareceres técnicos, a autarquia concluiu que as empresas não concorrem nos mesmos mercados e que não há risco de problemas concorrenciais decorrentes da aquisição.
O acordo - Envolve duas movimentações societárias. Em uma delas, a Boeing passará a ter 80% da área de aviação comercial da Embraer, que passará a ser chamar “Boeing Brasil – Commercial”. A empresa brasileira terá 20% dessa divisão, responsável por desenvolver, produzir e vender aviões com até 146 assentos. De acordo com os comunicados da Embraer ao mercado, a Boeing pagará US$ 4,2 bilhões à brasileira pelo negócio. Em outra movimentação, terá 49% da EB Defense, empresa a ser criada em conjunto com a Embraer. que terá 51% para as atividades voltadas à KC-390, aeronave de defesa e segurança. As empresas vão fazer a montagem final do modelo em uma instalação a ser construída nos Estados Unidos, vendê-lo globalmente e oferecer serviços de pós-venda, como manutenção, reparo e revisão. Não haverá mudança no controle acionário e no estatuto da Embraer e a empresa manterá seus negócios nos setores de defesa e segurança, exceto o projeto KC-390, assim como na aviação executiva e corporativa. O governo brasileiro manterá seus direitos preferenciais por meio da chamada “golden share” sobre a Embraer, mas não sobre o negócio de aviação comercial, que passará ao controle exclusivo da Boeing.
O parecer do CADE - A decisão teve como base um parecer de técnicos do CADE, que não viram entraves para a concorrência. Eles avaliaram que a participação de mercado da Embraer no mercado de aeronaves comerciais entre 100 e 200 assentos é baixa e que não há nexo entre a operação avaliada e a a alta concentração nos mercados observados. “Uma vez que Boeing e Embraer possuem portfólios complementares, a operação comercial tende a gerar um efeito, no mínimo, neutro sobre os níveis de rivalidade do mercado”, afirma o parecer. Além disso, o CADE entendeu que a ampliação do portfólio da Boeing deve aumentar sua capacidade de exercer pressão competitiva contra a líder Airbus, empresa que domina esse mercado. “...a participação conjunta das requerentes é menor que 20% e sua hipotética união representaria um acréscimo ínfimo de participação, não existindo nexo entre a operação e a concentração do mercado analisado”, afirma o parecer.
Aval do governo - O governo brasileiro já havia dado aval para o negócio no início do ano passado. A operação ainda precisa de aprovação da União Europeia, que no início do mês prorrogou o prazo para uma decisão para 30 de abril. Em comunicado ao mercado, a Embraer afirmou que a decisão "permitirá o crescimento da Embraer e da indústria aeronáutica brasileira como um todo". (Agência de notícias REUTERS)
Ministra defendeu parceria entre Brasil e Índia na produção de etanol
A ministra Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, participou na quinta-feira, 22, em Nova Déli, na Índia, do Seminário sobre Oportunidades em Energia e Mineração. No evento, a ministra defendeu que a Índia, em parceria com o Brasil, amplie a produção e uso de etanol. Está prevista a assinatura de até 12 acordos comerciais. Um deles deve contemplar o setor de etanol. Tereza Cristina destacou que Brasil e Índia são responsáveis por aproximadamente 55% da produção mundial de cana-de-açúcar e 35% da produção global de açúcar. No caso do etanol, o Brasil fabrica mais de 30 bilhões de litros, sendo o segundo maior produtor mundial, enquanto que a produção indiana foi de apenas 1,5 bilhão de litros em 2018. “Nesse contexto, existe um enorme potencial de cooperação entre nossas nações. Um aumento na produção de etanol na Índia traria, além dos benefícios socioeconômicos já observados, grandes ganhos ambientais”, disse.
Segurança alimentar - Estimativas da ONU apontam que a Índia deve se tornar o país mais populoso do mundo até 2030, ultrapassando a China. Diante desta projeção, a ministra destacou que o Brasil tem condições de ser o principal fornecedor de proteína animal para os indianos. Em 2019, foi registrado o primeiro embarque de frango brasileiro para o país asiático. No total, 33 toneladas da carne foram exportadas para a Índia no ano passado. Esse mercado, conforme a ministra, deve crescer a uma taxa média de 7% ao ano, porém o aumento das exportações brasileiras depende da redução das taxas de importação. Para tratar sobre esses temas, Tereza Cristina reuniu-se com os ministros da Agricultura e Bem-Estar dos Agricultores, Narendra Singh Tomar, e de Abastecimento, Alimentos e Distribuição Pública, Ram Vilas Paswan. (Portal Notícias Agrícolas)
Intercâmbio Brasil – Índia começa com o gergelim
O Brasil vai exportar gergelim para a Índia e passará a importar sementes de milho daquele país. O intercâmbio entre os dois países foi anunciado, na segunda-feira, 27, pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, no Seminário Business Day Brasil-Índia, organizado pela APEX - Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, em Nova Delhi. “Levo para o Brasil um ganho, que é abertura das exportações de gergelim do Brasil para a Índia, grande produtor desta commodity. O Brasil vai poder contribuir suprindo a demanda de gergelim, o que é importante para uma nova cultura que o Brasil vem desenvolvendo”, afirmou a ministra. Em compensação, o Brasil importará sementes de milho da Índia. “Estamos abrindo para a Índia as exportações de semente de milho, levando tecnologia indiana para o Brasil. Isso será muito importante para o começo da cooperação entre os nossos governos”, argumentou.
Potencial Brasil X Índia - “Destaco que o potencial de comércio e investimentos entre Brasil e Índia é enorme e precisa ser melhor aproveitado. Tenho plena convicção de que a ampliação dessas trocas resultará, rapidamente, em crescimento socioeconômico para nossos países”, afirmou a ministra, no seminário. Segundo Tereza Cristina, o Brasil tem condições de atender o grande mercado doméstico, além do mercado externo, contribuindo para garantir a segurança alimentar e nutricional global. A ministra ressaltou que o país é uma potência agropecuária e que ainda tem espaço para crescer mais e atender à demanda mundial por alimentos de forma sustentável. “Continuarei a divulgar a imagem internacional da agricultura brasileira para apresentá-la exatamente como ela é: inovadora, dinâmica, responsável, lucrativa e sustentável”, disse a ministra. Para ela, o crescimento da atividade agropecuária e a sustentabilidade ambiental não são ideias conflitantes.
Agronegócio e meio ambiente - A ministra afirmou que a agricultura é um dos setores mais afetados pelos efeitos das mudanças climáticas e o Ministério tem incentivado práticas de produção de baixa emissão de carbono. “Buscamos crescer preservando os recursos ambientais. Queremos concretizar nossa vocação e nos tornarmos, efetivamente, uma potência agro ambiental global”, destacou. O Brasil é o terceiro maior exportador mundial de produtos agrícolas e o principal produtor e exportador de açúcar, café, soja e suco de laranja, com uma participação de 7% no comércio mundial agrícola. A meta é ampliar a presença da agricultura brasileira no mundo e, para isso, o governo tem atuado para criar no país um ambiente favorável aos negócios. “O governo brasileiro vê com bons olhos todo investimento voltado à diversificação da produção nacional e à ampliação de mercados”, disse. (Portal Agrolink)
Coronavírus: mortos chegam a 80 na China - há casos confirmados em 14 países.
A TV estatal chinesa CGTN divulgou na noite de domingo, 26, dados atualizados sobre as contaminações por coronavírus. Na China, são 2.761 casos confirmados, sendo que 80 pessoas morreram. Há ainda 5.794 casos suspeitos sob supervisão. Ainda segundo a CGTN, 51 pessoas diagnosticadas com coronavírus foram curadas. O número de casos confirmados fora da China aumentaram. Foram confirmadas infecções na Tailândia (7), Japão (3), Coreia do Sul (3), Estados Unidos (4), Vietnã (2), Cingapura (4), Malásia (3), Nepal (1), França (3) e Austrália (4).
No Brasil – Há um caso de uma paciente em Minas Gerais, relatado pelo Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que informou que a paciente esteve na China, em Wuhan, e retornou ao Brasil apresentando o quadro de sintomas de contaminação pelo coronavírus. A paciente, cujo nome não foi divulgado, está internada em hospital, está estável e não apresenta complicações, segundo o ministro.
Embaixada do Brasil em Manila confirma suspeita de brasileiros com coronavírus - A embaixada brasileira em Manila, nas Filipinas, confirmou notícia de que há brasileiros naquele país com suspeita de terem contraído o novo coronavírus, informou o MRE - Ministério de Relações Exteriores no domingo, 26. Citando informações de portais de notícias filipinos, o MRE diz que seriam um casal e uma criança de dez anos com histórico de viagem recente à região foco na China, mas que o diagnóstico ainda não foi confirmado. A família estaria num hospital de Palawan, a cerca de 800 km da capital, Manila.
O epicentro do surto - O coronavírus já matou 80 pessoas e contaminou mais de 2,700 na China, e autoridades de saúde ao redor do mundo correm para evitar uma pandemia, depois que alguns casos foram relatados em países como Tailândia, Austrália, Estados Unidos e França. A maioria dos casos aconteceu em Wuhan, na região central da China, onde se acredita que o vírus tenha se originado em um mercado que comercializava ilegalmente animais silvestres. O prefeito de Wuhan, epicentro do surto, disse que esperava mais 1.000 novos pacientes na cidade, que está acelerando a construção de hospitais especiais. O novo coronavírus gerou alarme porque ainda não se sabe muito sobre ele, como o quão perigoso é ou quão fácil se espalha entre as pessoas. Pode causar pneumonia, o que foi fatal em alguns casos.
China estende duração de feriado para tentar conter propagação do coronavírus - A China ampliou a duração do feriado do ano-novo lunar em três dias, para que as pessoas evitem, ou ao menos adiem, viagens de retorno para casa. O objetivo é tentar conter o surto de coronavírus, que já deixou 80 mortos e tinha 2.744 casos confirmados no domingo, 26. Dezenas de milhões de chineses viajaram para suas cidades natais ou fizeram turismo durante o feriado, que começou na sexta-feira, 24, e acabaria na quinta-feira, 30. Agora, o país seguirá parado até o domingo, 2 de fevereiro. A reabertura das escolas após as festividades foram suspensas por tempo indeterminado. Mais de 30 mil pessoas que tiveram contato com pacientes infectados estão em observação na China, segundo o governo. O presidente chinês, Xi Jinping, qualificou a situação como grave e disse que o governo está fazendo esforços para restringir viagens e aglomerações, enquanto despacha equipes médicas para Wuhan, a cidade onde o surto começou. (Agência de notícias REUTERS, Portal UOL, e Jornal O Estado de S Paulo)
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