Assistimos o ciclo mais longo de crescimento de M&A no Brasil na última década. 2020 será ainda melhor? Leia essa e outras notícias em nosso boletim!
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2020, o melhor ano para Fusões & Aquisições?
Estamos assistindo o ciclo mais longo de crescimento do número de fusões e aquisições no Brasil, na última década. É possível inferir que nos últimos anos tivemos 3 ciclos distintos de crescimento do volume de operações de M&A, no acumulado anual. Considerando que o número de transações em dezembro de 2019 poderá rondar a uma centena, fazendo com que o ano de 2019 alcance um crescimento do número de negócios em 22,2%, com cerca de 1.024 transações. E o montante dos investimentos aponta para um crescimento de 27%. Recorde histórico.
Previsão para 2020 - Levando-se em conta um cenário de referência a partir das premissas conhecidas hoje, projeta-se um crescimento do volume de transações para 2020, da ordem de 14,5%, alcançando 1.178 operações de fusões e aquisições. Estima-se que o montante de negócios poderá registrar um crescimento de 10%. A confiança nos negócios está em alta para 2020. Entre os principais fatores destacam-se as projeções de crescimento do PIB, uma retomada mais lenta mas de melhor qualidade do que no passado, associado ao controle da inflação, a queda dos juros, e a expansão do crédito. Não menos importante é a agenda de reformas destravando o ambiente de negócios e aguçando o apetite do mercado, levando à uma confiante retomada dos investimentos no Brasil, por parte de investidores locais e internacionais. Neste contexto, fusões e aquisições têm um papel relevante para o processo de crescimento, seja para a consolidação setorial, seja para o aumento de market-share ou a incorporação de novos mercados.
IPOs & FOLLOW-Nos - A concretização das expectativas de crescimento de ofertas de ações por empresas brasileiras, tanto IPOs como follow-ons, terão forte influência no volume de transações para 2020. Caso se confirmem as operações em andamento, em 2019 serão 41 ofertas na Bolsa brasileira, e 4 na Bolsa de NY, totalizando 45. Para 2020 projetam-se cerca de 68 ofertas, com crescimento de 51%. Os montantes estimados passarão de 106 bilhões de reais este ano para 144 bilhões de reais em 2020, representando um aumento de 36%. Não será surpresa se mais de um terço das ofertas de ações serão de montante inferior a 1,0 bilhão de reais.
Privatizações - Em relação à onda de privatizações espera-se um volume de transações significativo, provavelmente superior ao apurado em 2019. Neste ano, 2% das operações, estas, todas de porte superior a R$ 500 milhões, estiveram de alguma forma relacionadas ao programa de privatizações/concessões, e representaram em relação ao total de investimentos, cerca de 33%, sendo que mais de 60% destes valores são de investidores estrangeiros. As privatizações são uma porta de entrada para o capital estrangeiro, aquisições, e etc.
Concentração - Nos últimos dois anos, cerca de 75% do número de operações têm se concentrado em 10 setores, sendo que 5 setores respondem por em torno de 60%: Tecnologia da Informação (TI); Outros; Instituições Financeiras; Imobiliário; Hospitais e Laboratórios de Análises Clínicas, Saúde; Alimentos, Bebidas e Fumo; Companhias Energéticas; Educação; Seguros; Petróleo e Gás. O apetite por M&A para 2020, não deverá fugir muito destes setores e dos portes das operações, mas irá se disseminar para diversas regiões, sobretudo por conta da tese de investimento voltada para escala, com o propósito de aumentar a atual capacidade e faturamento ou para penetrar em novos mercados geográficos.
Porte das operações - Em 2019, 56% das transações são de porte de até R$ 50 milhões e 30% de R$ 50 a R$ 500 milhões. As transações acima de R$ 500 milhões responderam por 14%. Para 2020, não deve ter grandes alterações a despeito do aumento do número de IPOs. E de um volume maior de empresas sendo privatizadas. Os maiores crescimento deverão ocorrer nas operações de porte entre R$ 50 a R$ 500 milhões e também nas de R$ 500 milhões a R$1,0 bilhão, 15,8% e 20,5%, respectivamente. Tudo indica que teremos um ano de 2020 com os investidores nacionais e estrangeiros voltando a olhar para o Brasil com mais segurança, os indicadores macroeconômicos apontam para um cenário promissor. (Blog Fusões & Aquisições - Ruy Moura)
DASA anuncia aquisição de quatro companhias
A empresa DASA - Diagnósticos da América S. A. anunciou ontem, quarta-feira, 18, a aquisição de quatro companhias: a Genia – Genética Molecular, localizada em Porto Alegre, a Nobeloy e a Optiren, do Uruguai, e a Genia S.A., da Argentina. A empresa não deu detalhes financeiros das operações, informando que não constitui investimento relevante e não enseja deliberação assemblear da companhia, nem direito de recesso. (Jornal Valor Econômico)
Comissão Europeia aprova aquisição da Avon pela Natura
A Comissão Europeia aprovou na segunda-feira, 16, a aquisição da americana Avon pela Natura, após concluir que não haverá problemas de concorrência no mercado europeu. Bruxelas reconheceu em comunicado que as atividades das empresas coincidem em várias categorias de produtos de beleza e cuidado pessoal. No entanto, detalhou que a compra gerará um aumento “moderado” do market share e enfatizou a combinação das posições de mercado “limitadas” em termos gerais das empresas “nos poucos mercados afetados”. O governo do bloco também afirmou que continuará a haver “uma série de potentes fornecedores concorrentes em todas as áreas de produtos relevantes e nos países do Espaço Econômico Europeu”.
A nova empresa - A Avon é uma fabricante e fornecedora global de produtos de beleza e de cuidado pessoal, principalmente mediante venda direta. A brasileira Natura também produz e fornece os mesmos tipos de produtos mundialmente e está presente no Espaço Econômico Europeu com marcas como “The Body Shop” e “Aesop”. A Natura anunciou em maio que havia chegado a um acordo para adquirir a Avon. De acordo com a Comissão Europeia, a operação foi investigada mediante o procedimento habitual de análise de fusões. Segundo o acordo, uma nova empresa, chamada Natura & Co ou Natura Holding, será a titular das ações de Natura e Avon, cujas operações e negócios serão combinados. Os atuais acionistas da Natura terão 76% da nova empresa, enquanto os 24% restantes estarão nas mãos dos atuais acionistas da fabricante americana. Uma vez concluída a transação, Natura & Co passará a ser o quarto maior grupo exclusivo de beleza no mundo. Natura e Avon contarão juntas com 6,3 milhões de representantes e consultores, 3,2 mil lojas em diversos países do mundo e faturamento anual superior a 10 bilhões de dólares. (Revista EXAME)
Abril conclui a venda da EXAME
Num leilão realizado nesta quinta-feira, em São Paulo, o Grupo Abril vendeu ao banco BTG Pactual sua unidade de negócios EXAME, que produz a revista, o site e o aplicativo da marca, além de realizar eventos. A venda ainda requer aprovação do CADE - Conselho Administrativo de Defesa Econômica, para ser finalizada. O leilão de EXAME estava previsto no plano de recuperação judicial do Grupo Abril, aprovado em agosto por assembleia de credores. Além de EXAME, o plano prevê a venda do imóvel onde fica a sede da Abril, em São Paulo, e imóvel em Campos do Jordão, no interior do estado.
A revista EXAME - A mais prestigiada publicação de negócios do país é publicada há 52 anos e mantém edições especiais que também são líderes em suas categorias, como os anuários Melhores e Maiores, Guia EXAME de Sustentabilidade e Guia EXAME de Diversidade. O site exame.com é o de maior audiência em língua portuguesa nas áreas de economia e negócios, com média de visitantes superior a 20 milhões por mês. Além do site, EXAME conta com o aplicativo EXAME, de notícias diárias e artigos analíticos. EXAME ainda é responsável por eventos anuais que reúnem autoridades, especialistas e líderes empresariais, incluindo o EXAME Fórum, em que são discutidas questões essenciais para o desenvolvimento do país, e encontros com temas como sustentabilidade, infraestrutura, saúde, tecnologia e inovação. (Revista EXAME)
Cofco, AMaggi e Raízen avaliam entrar no setor de etanol de milho no Brasil
A comercial chinesa de commodities Cofco, o grupo brasileiro de grãos AMaggi e a Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, avaliam construir plantas de etanol de milho no Brasil, segundo fontes ouvidas. O interesse de algumas das maiores empresas de energia e grãos do mundo reforça o bom momento do etanol de milho no Brasil, o segundo maior produtor global do biocombustível, onde a cana-de-açúcar tem sido virtualmente a única fonte de etanol por décadas. O impacto nos mercados de commodities pode ser abrangente, já que as novas usinas deverão disputar com o etanol dos Estados Unidos o mercado do Norte e Nordeste brasileiro. Além disso, as exportações de milho pelo Brasil, que quadruplicaram nos últimos anos, podem ser afetadas pela maior demanda local pelo cereal.
Etanol de milho no Brasil - Poucos previam a onda de investimentos no setor há dois anos, quando foi lançado o primeiro grande projeto de etanol de milho em Mato Grosso, mas a aparente lucratividade do negócio, em uma região com ampla oferta de milho a custos razoáveis, desencadeou uma onda de seguidores. O país já possui oito fábricas que convertem o grão no biocombustível, além de outras seis em construção e pelo menos sete em fase de design. Em base de comparação, o Brasil conta com 349 plantas que produzem etanol a partir da cana-de-açúcar, segundo o Ministério da Agricultura. Embora algumas operações tradicionais com base em cana tenham respondido à tendência com ceticismo, várias adotaram os chamados projetos flex, utilizando tanto milho quanto cana como matéria-prima, a depender da época do ano, o que oferece benefícios financeiros e ambientais. As novas usinas de etanol também visam um uso mais lucrativo da crescente produção de milho do Brasil, que aumentou conforme os agricultores aprenderam a gerar uma safra de soja e outra de milho dos mesmos campos em um único ano, com a ajuda do clima tropical.
Recorde no preço do etanol no Brasil - Na semana passada, os preços do etanol atingiram um recorde nominal nas usinas de São Paulo, superando os 2 reais por litro posto usina, antes de impostos, pela primeira vez na história, enquanto um novo programa federal de estímulo ao consumo de biocombustíveis, o RenovaBio, entra em vigor no final deste mês.
Os chineses e o etanol de milho - Um engenheiro que trabalha para a Cofco em uma grande fábrica de etanol de milho em Zhaodong, na China, com capacidade produtiva de 1,2 bilhão de litros por ano, disse que a comercializadora de commodities, que opera quatro instalações de açúcar e de etanol de cana no Brasil, está analisando o cenário do etanol de milho em Mato Grosso. "Conversamos sobre a possibilidade de fazer um projeto semelhante no Brasil, eles estão avaliando", afirmou, pedindo anonimato, já que as discussões são privadas. Outra fonte, um fornecedor da Cofco no Brasil, disse que a diretoria da gigante chinesa busca construir uma fábrica de etanol de milho perto da processadora de soja da empresa em Rondonópolis, no Mato Grosso. A instalação da Cofco tem acesso a ferrovia, que poderia ser usada no futuro para levar o combustível ao Sudeste, maior mercado consumidor do Brasil.
A Raízen e o etanol de milho - A Raízen também estabeleceu conversas com fornecedores de equipamentos para avaliar um investimento, de acordo com uma das fontes. "Nós nos encontramos com eles quatro vezes, nos arredores de São Paulo, mas eles ainda não se decidiram", disse Peter McGenity, diretor de vendas da construtora de plantas de etanol norte-americana Lucas E3, sediada em Kansas. Inicialmente, a Raízen negou possuir planos para a produção de etanol de milho no Brasil. Quando questionada sobre as reuniões com os fornecedores, no entanto, um representante da Raízen disse que a empresa "está alinhada às tendências do mercado para investimentos em energia renovável que atendam às necessidades ambientais de longo prazo".
AMaggi e etanol de milho - Uma quarta fonte, que trabalha para uma empresa europeia que oferece serviços de engenharia para unidades de processamento de grãos, disse que a AMaggi também está trabalhando em um projeto de etanol de milho. A AMaggi, maior trader brasileira de grãos, que possui três plantas de processamento de soja e se uniu à Bunge para transportar soja e milho pelo rio Amazonas e seus afluentes, disse que não pode comentar no momento sobre um possível projeto em etanol de milho. Um porta-voz disse que a AMaggi fará "em breve" um anúncio sobre seus planos para biocombustíveis. Ricardo Tomczyk, ex-presidente executivo da UNEM - União Nacional do Etanol de Milho, assumiu um cargo executivo na AMaggi há um mês. (Agência de notícias REUTERS)
Fusão entre Fiat Chrysler, Peugeot e Citroën é realidade
O grupo ítalo-americano FCA - Fiat – Chrysler e o francês PSA Peugeot-Citroën confirmaram ontem sua fusão, avaliada em US$ 50 bilhões. Anunciada em outubro, a nova empresa, ainda sem nome, deve se tornar a quarta maior fabricante de automóveis do mundo, e a maior do Brasil. Hoje, o trio que lidera o mercado mundial tem a alemã Volkswagen na liderança, com 10,8 milhões de veículos vendidos em 2018, a japonesa Toyota, com 10,5 milhões e a aliança franco-japonesa Renault-Nissan, com 10,3 milhões. O novo grupo terá vendas anuais de 8,7 milhões de veículos, faturamento de 170 bilhões de dólares e mais de 400 mil funcionários. Englobará as marcas Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot e Vauxhall.
Nova empresa ultrapassará a General Motors no Brasil – A GM vendeu até novembro, 430,4 mil automóveis e veículos comerciais leves e a Volkswagen, 373,4 mil. Juntas, Fiat Chrysler e PSA registram no período vendas de 494,4 mil unidades, segundo a FENABRAVE - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. O Brasil é maior mercado da Fiat fora da Itália. A FCA tem duas fábricas de veículos em Betim, MG e Goiana, PE, com capacidade total para produzir 1 milhão de carros por ano. Possui também duas fábricas de motores capazes de produzir 1,4 milhão de unidades anualmente. A PSA tem fábrica de veículos e de motores em Porto Real, RJ.
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