Fusões e aquisições consolidam setor de Educação. Essa e outras notícias?
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"O bom humor é essencial, o que nos salva. No minuto em que surge, toda nossa irritação e ressentimento somem, cedendo lugar a um espírito radiante.”
(Mark Twain)
Fusões e aquisições consolidam setor de Educação
Os números falam por si. No primeiro semestre deste ano, pelos cálculos da consultoria KPMG, o mercado de Educação no Brasil assistiu a 15 grandes transações de fusões e aquisições. No mesmo período do ano passado, foram 13. O crescimento registrado da primeira metade do ano era um prenúncio de que a indústria de ensino privado estava retomando o embalo. E foi o que ocorreu. Nesta semana, duas grandes movimentações agitaram o mercado: a aquisição da americana Adtalem pela brasileira Yduqs, ex-Estácio, por R$ 1,9 bilhão, o maior negócio já registrado pela companhia brasileira, e a compra de seis escolas, em três dias, pela Positivo Educacional, com sede em Curitiba. Somados, os contratos assinados nos últimos dias superaram R$ 2,1 bilhões em investimentos, comprovando que as consolidações no setor de educação estão recuperando o fôlego. “Temos um planejamento de R$ 200 milhões para investir na aquisição de escolas de alto padrão nos próximos 12 meses”, afirmou o presidente da Positivo Educacional, Lucas Guimarães.
A retomada do setor - A divulgação de dois grandes negócios na mesma semana não representa uma guinada, mas se apresenta como o início de uma retomada, segundo especialistas. No acumulado do ano passado, segundo a KPMG, houve 29 fusões e aquisições no segmento, resultado praticamente estável em comparação às 30 registradas um ano antes, quando a retomada teve início. Em 2016, foram apenas 19, uma queda de quase 30%. Para 2019 as projeções de especialistas apontam para um resultado de 34 grandes negócios, alimentado por ativos baratos em dólar e busca por sinergias. Para a corretora Guide Investimentos, a compra da Adtalem está em linha com o plano de expansão da companhia, e ainda marca a sua entrada no segmento de cursos preparatórios. “Vale notar que há sinergias entre os cursos preparatórios da Adtalem com as graduações de medicina e direito da Estácio, que demandam esse tipo de preparação no último ano”, informou a corretora.
Os maiores na Educação - O BTG Pactual também avaliou como positiva a transação. “Os ativos devem ajudar na diversificação da companhia com maior exposição no Nordeste e no segmento de educação continuada”, comentou o analista Samuel Alves. A Adtalem é o décimo maior grupo de educação superior no Brasil, tendo aproximadamente 102 mil estudantes cadastrados, 20 campus e mais de 180 centros de aprendizado a distância. Com essa aquisição, a Yduqs recupera a segunda colocação no ranking de maiores instituições privadas no segmento de graduação do país, à frente da UNIP - Universidade Paulista. Fica atrás somente da Kroton, atual Cogna, que segue na liderança, de acordo com dados da consultoria Hoper Educação. Para se ter ideia do tamanho do negócio, as empresas somam 678 mil alunos e geram receita de R$ 4,48 bilhões por ano. A operação não precisará ser aprovada por assembleia de acionistas, mas ainda depende da anuência do CADE - Conselho Administrativo da Defesa da Concorrência, segundo a Yduqs. O pagamento será feito à vista, na data de fechamento da transação, com recursos próprios e financiamento.
O fortalecimento da Yduqs - Apesar de ter sido a maior transação da história da Yduqs, a empresa vem apresentando crescimento considerável nos últimos anos. O objetivo, além de fortalecer a presença no Norte e Nordeste, é crescer também no interior de São Paulo. No mês passado, o grupo havia adquirido a UniToledo, de Araçatuba, por R$ 102,5 milhões. “Em meados do ano, entendemos que, para crescer, precisamos trazer gente com experiência de qualidade no setor, de referência. Não há outra marca tão conceituada em administração quanto o Ibmec. E fomos procurar a Adtalem. A negociação foi adiante e vai originar uma unidade de negócios premium sob o chapéu da Yduqs”, disse o presidente da companhia, Eduardo Parente. Com metas ousadas, a empresa quer avançar na oferta de cursos de ensino a distância e também ampliar os cursos de medicina que têm maior tíquete médio. Esse mercado se tornou muito lucrativo, uma vez que as faculdades privadas cresceram muito nos últimos anos, quando obtiveram recursos do governo. Para Paulo Presse, especialista da Hoper, a operação vai além do crescimento em alunos, segmentos e regiões do país. “Ao adquirir marcas de referência, a Yduqs atua na manutenção de sua própria marca, ganhando atrativos para o negócio como um todo. Está comprando duas grandes pontas de crescimento, no ensino a distância, que é o segmento de maior crescimento em matrículas, e no premium, o de maior tíquete médio.”
A liderança da Kroton - No mercado de educação brasileiro, a líder é a Kroton, que, no início de outubro, se tornou uma holding, chamada Cogna Educação. O valor da empresa está em R$ 18,2 bilhões. O modelo de crescimento adotado nos últimos anos foi a compra de faculdades. No entanto, ao tentar adquirir a Estácio, em 2017, esbarrou no veto do CADE. A mudança para Cogna está em sintonia com a nova estratégia do grupo, que passa a operar com quatro empresas distintas. A Kroton tem como principal mercado as faculdades, como é o caso da Anhanguera. A Saber entrou para disputar licitações no PNLD - Programa Nacional do Livro e do Material Didático, do Ministério da Educação, e atuar nos serviços de educação para o ensino básico. Por sua vez, a futura Vasta focará na prestação de serviços de gestão para escolas e produção de material didático para alunos, e a Platos, na prestação de serviços de gestão para o ensino superior. (Blog Fusões & Aquisições)
Como um humor positivo pode ajudar você a se curar
Uma postura psicológica positiva pode de fato ajudar os pacientes a se recuperarem, mesmo de doenças graves. Pesquisadores brasileiros descobriram como a serotonina, conhecida como o "hormônio do bem-estar", por ser relacionada à regulação do humor, também é capaz de modular a inflamação sistêmica severa, como a que ocorre durante a sepse. É a primeira vez que esse neurotransmissor é descrito na literatura científica como um possível mediador da interação neuroimunológica, sendo capaz de amenizar a inflamação não só no sistema nervoso central, como em todo o organismo. A equipe da USP de Ribeirão Preto, SP, mostrou que a administração da serotonina diretamente no sistema nervoso central de animais de laboratório apresenta efeitos anti-inflamatórios, diminuindo os níveis de moléculas sinalizadoras do sistema imunológico (citocinas pró-inflamatórias) no plasma sanguíneo e no baço dos animais. A serotonina preveniu ainda a hipotermia e a queda da pressão arterial.
Serotonina inibe inflamação sistêmica - "Não se tinha conhecimento até então de que a serotonina poderia inibir a inflamação sistêmica. Concluímos isso em dois estudos, um publicado em 2017, sobre inflamação sistêmica leve - como a que ocorre durante uma gripe ou infecção urinária, e agora este, sobre a inflamação sistêmica severa, que nos surpreendeu ainda mais, por termos observado um efeito tão positivo em um quadro muito mais grave, que corresponde à sepse," disse o professor Luiz Guilherme Branco, um dos responsáveis pela pesquisa. Durante a sepse, observa-se uma resposta inflamatória desregulada do organismo na presença de um agente infeccioso, ou seja, o sistema de defesa passa a combater o patógeno de forma exagerada. O quadro inclui aumento ou redução da temperatura corporal, queda da pressão arterial e consequente redução da irrigação sanguínea, levando à disfunção de vários órgãos. Nesses casos, a falência dos órgãos é agravada pela queda acentuada e repentina da pressão arterial, o estágio mais grave da doença, conhecido como choque séptico. A gravidade da sepse também está nas estatísticas: trata-se da doença que mais mata em UTIs - Unidades de Terapia Intensiva no Brasil.
Serotonina e cura - Na comparação entre os animais com serotonina e o grupo controle, que recebeu apenas as toxinas indutoras da inflamação, observou-se que o neurotransmissor apresentou efeitos anti-inflamatórios tanto no sistema nervoso central quanto no periférico, sendo capaz de reduzir a febre causada pela inflamação sistêmica leve. Os efeitos positivos da serotonina se mantiveram mesmo quando a equipe aumentou a dose da toxina em 15 vezes, o que conferiu aos animais um quadro de inflamação sistêmica severa semelhante ao da sepse. Nesse experimento, além de reduzir os níveis de citocinas pró-inflamatórias, o neurotransmissor foi capaz de prevenir a hipotermia e a hipotensão causadas pela inflamação sistêmica severa. "Acreditamos que o efeito da serotonina se dá pela ativação de um reflexo anti-inflamatório que ocorre durante a inflamação sistêmica. Esse reflexo consiste na noção de que a atividade neuronal modula a imunidade, atuando por meio de conexões neurais do cérebro para outros órgãos, sobretudo o baço, reduzindo a produção de citocinas inflamatórias," disse a pesquisadora Clarissa Mota, responsável pelos experimentos. De acordo com a pesquisadora, o objetivo dos próximos estudos é investigar de modo mais aprofundado os mecanismos relacionados às regiões cerebrais que produzem serotonina ou que comprometam a inflamação sistêmica.
Novas terapias contra a sepse - "A descoberta de que a serotonina também atua na modulação da inflamação abre caminho para estudos referentes ao desenvolvimento de novas terapias contra a sepse e outras desordens inflamatórias. Estamos juntando as peças de um quebra-cabeça para o melhor entendimento da fisiopatologia da inflamação e das funções terapêuticas da serotonina. Há décadas, os sistemas eram estudados em separado. Hoje, sabemos que o organismo é como uma rede conectada, com todos os sistemas trabalhando em conjunto," disse Clarissa. Dessa forma, a serotonina, um produto do metabolismo do triptofano, atua nessa rede conectada, desempenhando uma série de funções dentro do cérebro e de outros órgãos. Por ser um neurotransmissor, a serotonina opera como um mensageiro nas sinapses, a conexão entre os neurônios, modulando a comunicação. A atuação vai, portanto, desde a regulação de comportamentos fisiológicos, como função do sono, respiração e humor, até a coagulação de plaquetas, função gastrointestinal e, como foi comprovado pelos pesquisadores da USP de Ribeirão Preto, inclui também a modulação do sistema imunológico. (Diário da Saúde, com informações da Agência FAPESP)
Dermocosméticos da GSK à venda no Brasil
O laboratório farmacêutico inglês GSK – GlaxoSmithKline está conversando com EMS, Hypera, Natura e O Boticário, uma vez que deseja vender suas linhas de dermocosméticos Fisiogel, Spectraban, Acne-Aid, Sunmax e Clindo no Brasil. (Jornal Valor Econômico)
China volta a fazer compras expressivas do Brasil
Informações divulgadas pelo especialista e analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco, indicam que a China esteve na ativa, comprando de 10 a 14 cargos do Brasil, em sua maioria para a nova safra. “Novamente vemos a China dando preferência para a soja brasileira, mesmo após o anuncio, pelo governo chinês, de liberação de novas cotas de soja dos EUA, de aproximadamente 10 milhões de toneladas. Os prêmios da soja nos portos brasileiros subiram 6 cents/bushel para dezembro, 4 cents para fevereiro, 2 cents para março, 3 cents para abril, 5 cents para maio, 13 cents para junho e 9 cents para julho”, comenta. Além disso, ele afirmou que o mercado intermediário de Paper de Paranaguá novamente negociou fevereiro entre +44F e +45F, março entre +34H, +35H e +37H, abril a +24K e junho e julho a +38N. “Os prêmios da soja brasileira CIF portos da China subiram 5 cents/bushel para fevereiro e para março, 8 cents para abril, 6 cents para maio, 11 cents para junho e 14 para julho”, completa.
Chineses estudam investir em quatro plantas de açúcar no Brasil
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, reuniu-se na terça-feira, 22, em Pequim, com o presidente da COFCO, Jun Lyu. No encontro, o executivo chinês informou que o grupo, maior processador de alimentos da China, pretende investir em quatro plantas de açúcar no Brasil. Ficou acordado ainda a criação de um grupo de trabalho para debater uma política sobre o comércio de açúcar e etanol entre os dois países. Na China, a ministra Tereza Cristina destacou que o Brasil tem condições de fornecer cada vez mais produtos agropecuários de qualidade para o mercado chinês, entre eles milho, sorgo, gergelim e amendoim. De acordo com a ministra, o país diversificar as vendas. Durante a visita ao país asiático, ela negocia a ampliação da pauta exportadora, com a inclusão de caroço de algodão, proteína concentrada de soja, material genético avícola, melão, uva e miúdos suínos.
Infraestrutura - Outro assunto discutido foi infraestrutura. Tereza Cristina propôs que os chineses invistam também em projetos de logística no Brasil, como ferrovias e portos, principal gargalo para o escoamento da produção agropecuária nacional. Jun Lyu ressaltou a importância da agricultura brasileira para o mundo e confirmou que estará no Brasil, em novembro, junto com a comitiva do presidente chinês, Xi Jinping, para a Cúpula do BRICS. (Portal Agrolink de notícias)
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