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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 12 | Edição 055


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Veículos autônomos: Amazon, Google e Apple, entre outras 40 marcas, podem trafegar na Califórnia. Essa e outras notícias? Leia em nosso boletim: www.upbeatconsulting.net/blog



"O otimismo é a fé em ação. Nada se pode levar a efeito sem otimismo.” (Helen Keller, escritora e ativista social americana. Cega e surda lutou em defesa das pessoas com deficiência.)

Pessoas otimistas dormem mais e melhor

Pessoas que são mais otimistas tendem a dormir melhor e por mais tempo a cada noite. A equipe da professora Rosalba Hernandez, da Universidade de Illinois, nos EUA, estudou 3.500 adultos jovens e de meia-idade, com idades entre 32 e 51 anos, de diferentes regiões do país, para levar em consideração diferenças culturais e ambientais. Os voluntários tiveram o sono monitorado por meio de aparelhos duas vezes, com cinco anos de intervalo, o que permitiu classificar a qualidade e a duração do sono durante um mês em cada ocasião. A pesquisa também avaliou os sintomas de insônia, dificuldade em adormecer e o número de horas de sono real que cada um obteve a cada noite. Os níveis de otimismo, por sua vez, foram medidos usando uma pesquisa de 10 itens, que pedia que cada um classificasse, em uma escala de cinco pontos, o quanto concordavam com declarações positivas, como "Estou sempre otimista sobre o meu futuro", e com frases negativas, como "Eu dificilmente espero que as coisas saiam do jeito que quero". As pontuações na pesquisa variaram de seis, entre os menos otimistas, a 30 entre os mais otimistas.


A associação entre o otimismo e o sono - "Os resultados deste estudo revelaram associações significativas entre o otimismo e várias características do sono autorrelatado após o ajuste para uma ampla gama de variáveis, incluindo características sociodemográficas, condições de saúde e sintomas depressivos," disse Hernandez. Mais especificamente, com cada aumento do desvio padrão, a distância típica entre os pontos de dados, na pontuação de otimismo dos participantes, eles tinham 78% mais chances de relatar uma qualidade de sono muito boa. Da mesma forma, indivíduos com maiores níveis de otimismo eram mais propensos a relatar que dormiam adequadamente, dormindo de seis a nove horas por noite. E tinham 74% mais chances de não apresentar sintomas de insônia, além de relatar menos sonolência diurna.


Otimistas têm corações mais saudáveis - Embora os cientistas não saibam exatamente o mecanismo pelo qual o otimismo influencia os padrões de sono, eles levantam a hipótese de que a positividade pode amortecer os efeitos do estresse, promovendo o enfrentamento adaptativo, o que permite que os otimistas durmam em paz. "Os otimistas são mais propensos a se envolver no enfrentamento ativo focado no problema e a interpretar eventos estressantes de maneiras mais positivas, reduzindo preocupações e pensamentos ruminantes quando estão dormindo e durante todo o seu ciclo de sono," disse Hernandez. Os resultados, publicados na revista Behavioral Medicine, reforçam as conclusões de um estudo anterior, no qual a mesma equipe constatou que as pessoas otimistas têm um coração mais saudável. (Portal Diário da Saúde)


Empresas apostam em carros autônomos

O segmento de carros sem piloto vai muito além da Audi e da Tesla e chama a atenção de marcas inusitadas, como Amazon, Samsung e Apple. Uma das notícias que marcaram o mês de agosto foi o início das operações de carros autônomos em Nova Iorque pela startup Optimus Ride. Mas tudo tem ocorrido de modo um pouco tímido: os carrinhos elétricos da empresa, que não deviam ter nenhum motorista, são pilotados por engenheiros de software em seu curto trajeto de 1,6 km/h. A empresa garante que, com o passar do tempo, os engenheiros serão removidos e os trajetos dos veículos monitorados remotamente.


Acidentes com carros autônomos - Nos últimos anos dois acidentes graves marcaram o cenário dos carros autônomos em 2016 e 2018. O primeiro envolveu um Tesla Model S em piloto automático e um caminhão em uma rodovia na Flórida. O carro não detectou a presença do caminhão em um cruzamento, ocasionando em uma colisão – que se tornou fatal para o motorista do Tesla. O segundo foi a morte por atropelamento de uma pedestre por um Uber automático no estado do Arizona. A situação repercutiu tão mal que, por um tempo não apenas as operações de Uber autônomos foram paradas, mas também toda a P&D da empresa nesse segmento.


Autonomia total em veículos é uma questão de tempo - Apesar de toda a insegurança envolvendo os carros autônomos, as grandes marcas continuam investindo pesado nesse mercado e garantem que a independência total da mão humana nas conduções é questão de tempo. Segundo dados da CB Insights, cerca de 40 marcas diferentes já possuem autorização para trafegar nas ruas da Califórnia, e entre elas estão não apenas empresas automotivas, mas também nomes de fora da área, como Amazon, Google, Apple e até mesmo a Baidu. Seguem algumas das novidades que estão rolando dentro de algumas dessas empresas.


AMAZON

A Amazon não aposta no desenvolvimento dos próprios carros autônomos e sim na parceria com grandes montadoras para a fabricação de recursos automotivos de entrega de produtos. Até o momento foram feitas parcerias com a Honda e a Toyota, além de terem investido na Aurora Innovation – uma startup de tecnologia autônoma administrada por ex-executivos do Google e da Tesla. “A tecnologia autônoma tem o potencial de ajudar a tornar os trabalhos de nossos funcionários e parceiros mais seguros e produtivos, seja em um centro de atendimento ou na estrada, e estamos entusiasmados com as possibilidades”, disse um porta-voz da empresa em comunicado. No início do ano, a empresa lançou o Amazon Scout, um robô de seis rodas que efetua entregas em Washington de modo semi-independente, sob a supervisão de um humano. Também estão explorando o uso de drones aéreos para o serviço Amazon Prime Air, que ainda está nos estágios iniciais.


AUDI

A Audi é um dos maiores nomes do segmento, tendo sido a primeira empresa a implementar o piloto automático em seus veículos. Não à toa briga diretamente com a Tesla pelo reconhecimento na área. O modelo E-Tron GT entrou no mercado para competir com o Model S da Tesla, e tem sido o preferido entre muitos críticos e usuários pelo mundo. Está em seus planos investir cerca de US$ 16 bilhões em tecnologia autônoma e sustentável até 2023. Atualmente já estão testando 12 veículos autônomos em vias públicas em Munique. Mas os interesses da empresa na automação vão muito além da concorrência no mercado: ela planeja transformar carros em um meio de entretenimento completo, para que as viagens possam ser aproveitadas de forma lúdica enquanto seus passageiros trajetam de forma totalmente automatizada. “Graças a direção automatizada, os passageiros do futuro terão tempo livre no carro, permitindo que eles usem a nova geração de entretenimento automobilística. Bem-vindo ao cinema drive-in da próxima geração”, revelou a Audi em um comunicado recente à imprensa, durante uma convenção em Las Vegas neste ano.


GOOGLE (WAYMO)

Por muito tempo esteve apenas adaptando modelos de carros já existentes para o padrão automático, mas pouco tempo depois já apresentou seu modelo totalmente independente de carro sem volante. Em 2016 esse projeto se expandiu, tornando-se a Waymo, uma empresa exclusiva de P&D de carros automáticos. “Qualquer coisa que tenha rodas e se mova ao longo da superfície da Terra é algo que nós, no futuro, podemos imaginar sendo movido por Waymo”, disse John Krafcik, ex-executivo da Hyundai, que agora lidera o programa da Waymo. Seus carros já estão rodando as ruas do Arizona desde o final de 2018, competindo diretamente com o segmento de táxis e Uber, já tendo transportado passageiros por mais de 6 milhões de quilômetros até então. Recentemente, a empresa recebeu permissão da Comissão de Utilidades Públicas da Califórnia para operar seu robô nas estradas, junto com a concorrente Zoox.


APPLE

Atualmente possui 66 minivans autônomas nas ruas da Califórnia e está testando uma frota de SUVs Lexus equipados com racks de sensores LIDAR e radar. Porém, passou por enormes cortes em seu projeto “Titan”, que focava no desenvolvimento de carros autônomos. Internamente, foi dito que a iniciativa estava passando por uma reestruturação, mas mais de 200 funcionários foram demitidos. Em compensação, a empresa adquiriu a startup Drive.ai, que foi avaliada em US$ 200 milhões e estava prestes a fechar as portas. Também contratou Jaime Waydo, um engenheiro sênior com experiência na Waymo e na NASA para impulsionar o projeto. Isso indica que o programa não morreu, apesar de tudo, mas ainda se sabe muito pouco a respeito do que a Apple tem em mente para o futuro dentro do segmento.


SAMSUNG

Em maio de 2017, a empresa recebeu uma licença para testar carros autônomos nas vias públicas da Coreia do Sul. Os autônomos da Samsung são baseados em veículos Hyundai, equipados com câmeras e sensores. Recentemente também adquiriu a Harman, uma importante fornecedora de sistemas e tecnologia para automóveis por US$ 8 bilhões. Apesar de não ter o interesse em se tornar uma montadora, a empresa deseja investir cada vez mais em inovações automobilísticas automáticas, para auxiliar no crescimento e desenvolvimento do segmento. A empresa já desenvolveu até mesmo tecnologias para o espaço, que ajudam no armazenamento de dados de mapas e transferência de dados. Lançaram, também, uma plataforma destinada a auxiliar na construção de veículos autônomos personalizados. O primeiro projeto a sair dessa plataforma foi uma câmera que oferece avisos de saída de faixa, para pedestres e de colisão e controle de cruzeiro adaptável. (Portal Consumidor Moderno)


Brasil é o maior produtor mundial de soja sustentável

Dados da RTRS - Associação Internacional de Soja Responsável mostram que 4,5 milhões de toneladas da oleaginosa foram certificadas e disponibilizadas ao mercado no último ano, em mais de 1,2 milhão de hectares. Comparada a 2017, houve um aumento de 500 mil toneladas. O aumento da demanda por soja responsável é um dos principais incentivos para os produtores ampliarem ainda mais a certificação de suas propriedades. O Brasil é o maior produtor de soja RTRS no mundo, sendo responsável por mais de 85% do volume total. Atualmente, são 226 produtores certificados em mais de um milhão de hectares de área produzida. Isto equivale a 3,3% da produção total no país, que já são certificadas pela RTRS, totalizando 3,9 milhões de toneladas. Em relação à produção por estado, o estudo apontou que o Maranhão e o Piauí são os que possuem a maior porcentagem de produção certificada em relação à produção total destes estados, com 30% e 16%, respectivamente, e Mato Grosso tem a maior produção total (1,7 milhão de toneladas), e maior área brasileira.


A produtividade em fazendas RTRS também se destaca em relação à nacional - Segundo a CONAB, a produção média é de 56 sacas/hectare; nas fazendas certificadas, esse número chega a 63 sacas/hectare, o que representa um aumento de 11,5%. Isto significa que, pelo menos 120 mil hectares de área, não precisaram ser convertidos para a produção agrícola. Nas propriedades que seguem o padrão RTRS, para cada 1 hectare de área produtiva, 0,59 hectares são de áreas nativas preservadas. São mais de 600 milhões de árvores preservadas nestas áreas e 64 milhões de toneladas de carbono estocado. Portanto, quando uma empresa compra uma tonelada de soja RTRS isso inclui 157 árvores preservadas ou 16 toneladas de carbono armazenadas.


A soja RTRS na Amazônia e no Cerrado - Segundo os dados da RTRS, em 2018 em todo o Brasil foram certificadas 3,9 milhões de toneladas de soja em 1.041.886 hectares e havia 595.782 hectares de áreas protegidas. Somente na Amazônia, aproximadamente 206 mil hectares e 709 mil toneladas foram certificados com a RTRS e 168.124 hectares de áreas protegidas foram registradas. Na região do Cerrado, no mesmo ano, havia em torno de 836 mil hectares e 3.210.789 toneladas de soja RTRS e 427.658 hectares de área protegida. Isso mostra que os agricultores certificados pela RTRS, que adotam práticas sustentáveis e responsáveis, preservam as áreas de vegetação nativa, ainda mais do que o exigido pela legislação.


Soja RTRS em outros países - Além do Brasil, a RTRS possui áreas certificadas em países como Argentina, Uruguai, China, Estados Unidos e Índia. "A associação é pioneira na introdução de novas maneiras para melhorar a qualidade e o alcance de seu padrão de certificação de soja, garantindo que tenha impactos sociais tangíveis e impactos ambientais mínimos, não gerando desmatamento", explica Cid Sanches, Consultor Externo da RTRS no Brasil. (Portal UDOP de notícias - Fabiano Bastos)


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