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Últimas Notícias | 03 de maio de 2021

Atualizado: 6 de mai. de 2021

Ano 14, Edição 024.


"É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.” (Aristóteles)


Leia agora em nosso boletim:



Nobel de física mostra como aprender qualquer coisa em quatro passos

Inteligência e desenvolvimento são processos que envolvem grandes doses de aprendizado. Por isso, buscar aprender é uma garantia de investir em si mesmo, o que deve ser feito durante toda a vida, não só quando você está envolvido em estudos em uma instituição como escola ou universidade. Existem dois tipos de conhecimento: conhecer o nome de algo, e conhecer algo. Não são a mesma coisa. Percebendo a importância de entender, efetivamente, como as coisas funcionam, Richard Feynman, físico pioneiro em eletrodinâmica quântica e ganhador do Prêmio Nobel, criou um método. Com quatro passos, a técnica simples, batizada de Feynman, foi pensada para que ele não se enganasse sobre seu entendimento do que tentava aprender. Ele disse que "se você se escutar dizendo: 'acho que entendi isso', significa que não entendeu." Na prática, o método acabou servindo também para agilizar o processo de aprendizado.


A técnica Feynman

Não só é uma receita para aprender como introduz uma forma de pensar que permite a desconstrução e a construção de ideias. Essa premissa é velha conhecida de figuras inovadoras, como Elon Musk, que baseou seu próprio método de aprendizado nela, e a chamou de "Thinking from first principles", pensando a partir dois primeiros princípios, em tradução livre. Na técnica Feynman são apenas quatro etapas, explicadas a seguir.


Escolha um assunto ou conceito.

Escreva o tópico escolhido no topo de uma página. Em seguida, anote tudo o que sabe sobre ele e atualize sempre que aprender algo novo. A melhor forma de executar esse primeiro passo é escrever com termos simples. Pense que você está explicando o assunto para uma criança, por exemplo. Ou seja: utilize vocabulário básico e faça conexões simples de entender. Jargões e termos complicados podem mascarar o seu nível de aprendizado, até para você mesmo. Escrevendo a ideia com linguagem clara, você se "força" a entender o bastante para conseguir simplificar as relações. Não tem problema se isso parece difícil. Tente identificar os pontos nos quais sua compreensão falha, isso enriquece o aprendizado.



Ensine, ou finja ensinar para uma criança.

Aqui a ideia é realmente ensinar, não importa se você tem um público ou não. O importante é explicar o tópico em termos de fácil compreensão. Assim, você consolida o que entendeu até então e visualiza com facilidade o que ainda não tem clareza.


Identifique os "buracos" na própria compreensão.

A partir da sua tentativa de explicação para uma outra pessoa, você vai perceber os buracos no próprio aprendizado, segundo a técnica Feynman. Revisite esses pontos e volte às suas fontes de informação até que consiga explicar o conceito completamente.


Revise, organize e simplifique.

Revise seu trabalho enquanto simplifica ainda mais a linguagem, ou seja, tenha certeza de estar utilizando suas próprias palavras e não jargões do material que estudou. Ilustre com exemplos e, se necessário, conecte conceitos e faça analogias para fortalecer sua compreensão. O objetivo é organizar todo o conteúdo em uma história simples e que flua. Por fim, leia em voz alta. Se ainda parecer confuso, pode ser uma indicação de que seu entendimento ainda não é total. Se for o caso, estude novamente e volte a preencher os "buracos".


(Extraído do texto "Aprenda qualquer coisa em quatro passos com a Técnica Feynman", que foi originalmente publicado no portal Na Prática, da Fundação Estuda)


Único laboratório de sanidade apícola do país fica em São Paulo

As abelhas são fundamentais para a agricultura, sendo os principais polinizadores para várias culturas. Em 2018 elas representaram 43 bilhões de reais para a economia brasileira. A saúde das abelhas é objeto de pesquisa do LASA - Laboratório Especializado de Sanidade Apícola do IB - Instituto Biológico, localizado em Pindamonhangaba, SP. Este é o único do país na área e realiza diagnóstico de vírus, fungos, bactérias e parasitas que acometem as abelhas Apis mellifera africanizadas. Entre outras questões a unidade busca explicar e diminuir a mortalidade das abelhas. “Dentre outras atividades de pesquisa, nosso laboratório tem capacidade para identificar o DNA e o RNA de patógenos ou parasitas presentes e possíveis variações de genótipos, que levam a diferenças em termos de virulência e forma das doenças se instalarem”, afirma a pesquisadora, Érica Weinstein Teixeira. Ela explica que os insetos estão ameaçados em todo mundo por um conjunto de fatores que vão desde as mudanças climáticas, uso de monoculturas que levam a perda de habitat dos insetos até o uso indiscriminado de agroquímicos.


O IB estuda as doenças que acometem as abelhas há mais de uma década - Segundo a pesquisadora o declínio de polinizadores figura como uma das grandes ameaças à humanidade em tempos atuais, tanto no que diz respeito à produção de alimentos, como ao desequilíbrio de ecossistemas. “As abelhas, assim como qualquer outro animal, são acometidas por microrganismos patógenos e parasitas e, em virtude da debilitação fisiológica que pode ser causada por qualquer um dos fatores mencionados estão cada vez mais vulneráveis. “Esses fatores podem agir de forma única ou combinada, em diversas intensidades. Em formas mais graves, as colônias podem sucumbir e entrar em colapso”, explica a cientista especialista em sanidade apícola.


Estudo avaliou fungo mortal para abelhas - Um estudo inédito desenvolvido pelo IB em conjunto com a Universidade de São Paulo e UFVJM - Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri focou o fungo Nosema ceranae, que pode causar diversas alterações fisiológicas e de comportamento nas abelhas melíferas africanizadas. A pesquisa demonstrou pela primeira vez que a infecção natural por N. ceranae deprime o sistema imune de abelhas campeiras. “Descobrimos que este microrganismo é prejudicial ao sistema imune de abelhas mais jovens e mais velhas, já a dispersão, mitigação e controle da doença, irá depender do contexto social da colônia”, explica a pesquisadora. Érica ressalta que este fungo unicelular vem sendo apontado como um dos responsáveis por declínio de populações de abelhas e colapsos no Hemisfério Norte. Pesquisas conduzidas pelo Instituto Biológico, juntamente com outras instituições brasileiras, já demonstraram, porém, que a sua ocorrência não é recente no país, estando amplamente presente no Brasil há pelo menos três décadas. “Portanto, ele não é uma nova ameaça, diferentemente do que vem sendo preconizado para sua presença em clima temperado e em abelhas melíferas europeias. Nosso grupo de pesquisa demonstrou ainda que em colônias bem manejadas esse fungo não causa colapsos”, explica Érica ao se referir aos trabalhos sequencialmente produzidos pelo LASA relacionados a este microrganismo.


Colônias de abelhas bem manejadas - Bem manejadas significa que se as colônias tiverem boa alimentação ao longo de todo o ano, troca de quadros velhos por cera alveolada, por exemplo, além de todos os cuidados preconizados para as boas práticas apícolas, estarão aptas a lidarem de forma mais efetiva frente aos diversos estressores biológicos ou não presentes. Com isso, elas terão o sistema imunológico mais forte para conseguir vencer esse e outros fungos que elas têm contato. “Ocorre que em grandes áreas em que são exploradas uma única cultura, as abelhas vivem em determinadas épocas do ano em um grande deserto de recurso alimentar, não tendo alimentos disponíveis, sem falar em abrigos naturais destruídos. Por isso, é muito importante pensarmos em formas de proteger esses organismos que trazem, inclusive, melhores produtividades para essas culturas, com seu serviço ecossistêmico”, explica a pesquisadora do Instituto Biológico.


A redução das infecções por fungos nas abelhas - Com a nova descoberta, Érica explica que os cientistas sabem que considerando a existência de diversos mecanismos sociais e individuais para reduzir infecção por fungo e sua dispersão na colônia, as abelhas podem responder de forma diferente, dependendo do contexto social. “Ficou demonstrado então que, dada à existência de mecanismos sociais e individuais para reduzir a infecção por fungos e sua dispersão na colônia, abelhas podem responder de forma diferente, dependendo das condições de criação”, afirma. (Portal AGROLINK - Eliza Maliszewski)


Ever Given Owner Asks Cargo Owners to Share Suez Damage Cost

The Japanese owner of the massive container ship Ever Given that blocked the Suez Canal for nearly a week, halting billions of dollars in maritime commerce, is asking owners of the freight it is carrying to share the cost of the damages demanded by Egyptian authorities. Shoei Kisen Kaisha Ltd. said Friday, April 30th, that it has asked freight owners to share the damages in a deal known as a general average declaration. The damage sharing scheme is often used in maritime accidents covered by insurance. The company said it has notified a number of the owners of the approximately 18,000 containers on the ship to assume part of the damages demand, estimated at about 916 million dollars. The shipowner said earlier that month that it has been negotiating with Egyptian authorities over the compensation demand. The ship, the Ever Given, is being held at Great Bitter Lake, a wide stretch of water halfway between the north and south ends of the canal, for inspection and won’t be allowed to leave until the settlement is reached, Shoei Kisen said. The company refused to disclose further details of the negotiations, including the amount covered by insurance and how much it is asking freight owners to share.


Indian crewmembers still remain on board - The Ever Given was on its way to the Dutch port of Rotterdam on March 23 when it slammed into the bank of a single-lane stretch of the canal about 6 kilometers north of the southern entrance, near the city of Suez. A massive salvage effort by a flotilla of tugboats helped by the tides freed the skyscraper-sized, Panama-flagged and Japanese-owned Ever Given six days later, ending the crisis and allowing hundreds of waiting ships to pass through the canal. The ship's 25 Indian crewmembers who are still on board are all in good health, the company said. The ship has enough food, including fresh fruit and vegetables, and drinking water, the ship’s technical management company, Bernhard Schulte Shipmanagement, said. The blockage of the canal forced some ships to take the long alternate route around the Cape of Good Hope at Africa’s southern tip, requiring additional fuel and other costs. Hundreds of other ships waited in place for the blockage to end. The shutdown, which raised worries of supply shortages and rising costs for consumers, added to strain on the shipping industry, already under pressure from the coronavirus pandemic. (Manufactoring.net newsletter - Mari Yamaguchi)


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