"Ler e dançar, duas diversões que nunca vão ferir o mundo." (Voltaire)
Substituir educação física por dança nas escolas
Dançar dá suporte ao bem-estar, melhora o espírito de grupo e estimula a aprendizagem. Estes foram os resultados de uma iniciativa finlandesa chamada ArtsEqual. Os efeitos foram tão positivos que a entidade lançou uma recomendação de que as crianças em idade escolar devem ter mais oportunidades de se envolver em dança e expressão corporal como parte do currículo escolar. Os resultados mais recentes do projeto encorajam as crianças a sair de suas carteiras e aprender através da atividade física e do movimento, mas o processo de adoção dos novos métodos na prática ainda está nos estágios iniciais das escolas, mesmo na Finlândia. O projeto foi idealizado porque não apenas os adultos, mas também as crianças estão cada vez menos ativas fisicamente. Muitas crianças em todo o mundo não seguem as recomendações nacionais quando se trata de atividade física.
A educação física com efeitos negativos - Parece que o currículo padrão de educação física, presente em praticamente todo o mundo, não está tendo os efeitos desejados. De acordo com o relatório publicado por uma equipe de especialistas finlandeses, a percepção negativa da competência física reduz a motivação para o movimento e o exercício. Avaliações, comparações e competitividade ligadas à educação física podem levar a experiências negativas.
Dança e bem-estar - "Na expressão corporal e na dança, a atividade física é combinada com a expressão de sentimentos, interação social e participação cultural, o que cria um elo multidimensional para um desenvolvimento, aprendizagem e bem-estar holísticos no contexto escolar. É por isso que a dança pode desempenhar um papel útil mesmo na prevenção de problemas mentais e exclusão social entre crianças e adolescentes," escrevem os pesquisadores. O relatório foi preparado por uma equipe de especialistas liderada pela professora Eeva Anttila, da Academia de Teatro da Universidade das Artes de Helsinque.
Dança na escola - Outros estudos já mostram que o movimento físico tem efeitos positivos na aprendizagem. E parece que a melhor maneira de melhorar o desempenho cognitivo é envolver-se em formas de atividade física desafiadoras e versáteis, como a dança. Dançar junto com colegas também ajuda a construir a confiança das crianças. Dançar reduz os preconceitos em relação à expressividade corporal, bem como o medo de se apresentar. Em suma, a pedagogia da dança de alta qualidade tem um grande potencial no apoio ao bem-estar das crianças na escola. (Diário da Saúde)
O futuro dos biossimilares na América Latina
Os medicamentos biossimilares já estão entre as apostas mais inovadoras da indústria farmacêutica. O faturamento global do setor com medicamentos biossimiliares saltou de US$ 1,3 bilhão para US$ 8,3 bilhões em cinco anos. Porém, a América Latina praticamente não figura nas estatísticas, ao esbarrar em uma elevada distinção de regulamentos por país e na carência de compartilhamento de informações científicas. Com esse enfoque, o Brasil receberá pela primeira vez o fórum Biosimilars Latam, que reunirá em torno de 50 grandes laboratórios e mais de dez nacionalidades nos dias 9 e 10 de abril, no hotel Tivoli Mofarrej São Paulo. A agenda contemplará painéis ministrados por Renato Porto, diretor de regulação da ANVISA, além de executivos como Adilson Montaneira, diretor da unidade de negócios de biossimilares da Pfizer; Debora Rodrigues, gerente de pesquisas clínicas da Cristália; e Pedro Aranha, diretor estratégico da Sandoz.
Os Biossimilares - “O advento dessa categoria é, seguramente, um dos aspectos mais determinantes para a ampliação do acesso à saúde no continente e para combater com eficácia males como artrite reumatoide, câncer, colesterol e diabetes. Esses medicamentos apresentam os mesmos efeitos das suas versões originais, mas com projeção de despesas reduzidas em 25% a 30%”, argumenta Francisco Kuri Breña, responsável pela organização do fórum. No Brasil, há atualmente sete medicamentos do gênero aprovados pela ANVISA e outros 13 a caminho, apesar de a primeira resolução sobre o tema ter sido lançada em 2010. Apenas 4% da quantidade de remédios distribuídos pelo Sistema Único de Saúde é formada por medicamentos biológicos, de onde se derivam os biossimilares. “Assim como em outros mercados regionais como o México, a compra ainda é muito concentrada no sistema público, o que dificulta o aumento das possibilidades de acesso”, acredita.
Os avanços dos biossimilares – Breña pontua alguns avanços como os acordos de equivalência de registro entre México e outras oito nações do continente, como a chancela da Organização Mundial da Saúde. “O Brasil não integra esse grupo, mas vem se consolidando como uma referência no continente em transferência de tecnologias por meio de laboratórios do país e multinacionais”, complementa. O movimento do grande varejo rumo à implementação de salas clínicas nas farmácias também pode incentivar o aumento de escala, favorecendo o cuidado com doenças como diabetes e a democratização de vacinas como as da febre amarela.
Takeda venderá a divisão de MIPs na América Latina
No início do ano, o executivo-chefe da Takeda, Christophe Weber afirmou que o portfólio de OTC não estava entre os ativos estratégicos da companhia, e mais uma indústria farmacêutica decide rever seus investimentos no Brasil e na América Latina. A Takeda está à procura de um comprador para a divisão de medicamentos isentos de prescrição no continente. A expectativa da companhia japonesa seria obter US$ 1 bilhão com a transação e a EMS é considerada uma das favoritas a adquirir os ativos. Fontes ligadas ao setor e ao mercado financeiro relatam que o negócio chegou a ser oferecido também à Biolab e à Eurofarma. No entanto, ambas teriam desistido de apresentar uma proposta por demonstrarem interesse somente nas operações de OTC fora do Brasil. Já a EMS aposta no portfólio da Takeda, constituído de marcas como Eparema e Neosaldina, para crescer nesse segmento, que responde por 30% do faturamento do laboratório asiático.
Takeda focada em desenvolvimentos estratégicos - A empresa reitera “seu compromisso para manter-se como uma empresa focada no lançamento de produtos inovadores de pesquisa e desenvolvimento, seguindo seu propósito de oferecer uma saúde melhor e um futuro mais brilhante àquele que está no centro de tudo o que faz: o paciente”. Em 2018, o laboratório já havia vendido seu negócio de genéricos no Brasil, o laboratório Multilab, para a empresa farmacêutica Novamed, que integra o grupo NC, mesmo controlador da EMS. No início deste ano, o executivo-chefe Christophe Weber afirmou que a Nycomed, antiga proprietária do seu portfólio de OTC, estava entre os ativos vistos como não estratégicos pela companhia. No Brasil, essa categoria representa 14% da receita, atrás dos medicamentos com prescrição e de hematologia. A notícia acompanha o movimento de outras multinacionais do setor, que vêm abrindo mão de mercados tradicionais em troca de investimentos em medicamentos inovadores e biotecnológicos, o que tem estimulado o fechamento ou desinvestimento em fábricas de menor escala. (Portal Panorama Farmacêutico)
FS Bioenergia anuncia três usinas de etanol de milho
A FS Bioenergia, pioneira na produção de etanol de milho no Brasil, anuncia a implantação de mais três usinas no Brasil. Com previsão para início das obras em maio deste ano, a unidade de Nova Mutum, no Mato Grosso, receberá investimentos de 1 bilhão de reais. A planta terá capacidade anual para produzir 530 milhões de litros de etanol, 340 mil toneladas de farelo de milho, 17 mil toneladas de óleo de milho e cogeração de energia elétrica de 130 mil megawatts, suficiente para abastecer uma cidade de até 55 mil habitantes. As outras duas plantas serão erguidas nos municípios mato-grossenses de Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste e devem repetir os modelos de construção estabelecidos no país. Os projetos para Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste vão iniciar no primeiro semestre de 2020, depois que as operações da unidade em Sorriso estiverem consolidadas. Quando concluídas, as cinco usinas somarão capacidade produtiva de 2,6 bilhões de litros de etanol ao ano, tornando a FS Bioenergia uma das três maiores empresas de etanol do país.
A expansão da FS Bioenergia - “Estamos extremamente satisfeitos com a evolução do cenário nacional para os produtos que oferecemos desde que iniciamos as atividades, em agosto de 2017. A nossa planta em Lucas do Rio Verde, cuja obra de ampliação foi finalizada recentemente, tem apresentado excelentes resultados e, por isso servirá de modelo para nossa expansão”, afirma Rafael Abud, CEO. A empresa credita a decisão de centralizar suas operações no Mato Grosso à sua localização estratégica, no principal eixo produtor de milho no país, o que garante fácil acesso à matéria prima, integralmente aproveitada em todos os processos produtivos, como para fabricação dos DDGs. “Já temos diversos parceiros de negócios nas áreas de DDG e fomento florestal em Nova Mutum e vamos buscar ampliar as parcerias para as regiões de Campo Novo do Parecis e Primavera do Leste”, complementa. Com potencial para geração de 1.500 empregos diretos e indiretos durante a fase de obras, a terceira planta da FS Bioenergia terá capacidade para armazenagem de 400 mil toneladas de milho e moagem de 1,3 milhões de toneladas do grão. Somada às usinas em Lucas do Rio Verde e Sorriso, a capacidade produtiva anual da companhia passará de 1,6 bilhão de litros de etanol, 1 milhão de toneladas de farelo de milho e 51 mil toneladas de óleo de milho.
Três tipos de DDGs produzidos - A tecnologia exclusiva usada pela companhia para a produção do DDG, cujo processo permite a separação das fibras do milho, gera três opções para a nutrição animal: o FS Essencial, mais indicado para dietas de suínos e aves; o FS Ouro e o FS Úmido, mais indicado para dietas de bovinos de corte. A ampliação da oferta do DDG da FS Bioenergia garante acesso a produtos com qualidade estável, em apoio às atividades de bovinocultura, suinocultura, avicultura e piscicultura das regiões onde serão implantadas as novas unidades. As linhas de DDG da empresa possuem nutrientes essenciais (proteína, gordura, minerais e vitaminas) em um fator de concentração maior que o do farelo de milho tradicional.
A FS Bioenergia – É primeira fabricante de etanol do Brasil que utiliza milho em 100% de sua produção. Resultado de uma colaboração entre Tapajós Participações S/A e Summit Agricultural Group, sediado nos EUA, a companhia foi criada para produzir etanol e coprodutos do milho no Mato Grosso, cinturão de produção do cereal no país. A empresa utiliza tecnologia de ponta com produção em ciclo fechado, gerando zero efluentes e reaproveitando os resíduos do processo produtivo. Ainda com foco em sustentabilidade e meio ambiente, a empresa participa da formação de uma floresta com 30 mil hectares de eucaliptos plantados a fim de assegurar o fornecimento de biomassa, como fonte energética para suas instalações em território nacional. A demanda por etanol no Brasil deve se manter em alta, puxando também as expectativas para a produção de etanol de milho para 2019, que, segundo estimativas da UNEM - União Nacional do Etanol de Milho, apresentará aumento de 64% em relação ao último ano. “Estamos confiantes na evolução do mercado nacional, particularmente desde a aprovação do programa RenovaBio, que representa um movimento estrutural importante a favor do biocombustível. Utilizamos a mais eficiente tecnologia do mercado e hoje produzimos o biocombustível com a menor pegada de carbono do mundo”, avalia Abud. (Portal BrasilAgro, com informações da Assessoria de Comunicação da FS Bioenergia)
Petroleiras globais buscam ativos renováveis no Brasil
Grandes petroleiras globais têm olhado com interesse o mercado de energia do Brasil, em busca de novas oportunidades para a aquisição de ativos renováveis no país, visto como um dos mais atrativos do mundo para investimentos em geração solar e eólica, disseram duas fontes familiarizadas ao assunto. O movimento envolve pelo menos a empresa francesa Total e a norueguesa Equinor, que já possuem ativos em energia limpa no Brasil, e a Shell, disseram as duas fontes, com uma das delas apontando que a britânica BP também estaria mirando o setor. A estratégia das empresas parece estar ainda em etapa inicial, disseram as fontes, destacando, no entanto, que a iniciativa das empresas estrangeiras contrasta com declarações recentes do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, nomeado por Bolsonaro. Em apresentação de resultados no mês passado, o CEO da Petrobras disse a jornalistas que as renováveis não são prioridade da companhia neste momento, mas uma perspectiva de longo prazo, dado o foco da estatal em investimentos na exploração de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas.
A Total Eren, empresa da Total para renováveis, tem três usinas solares em construção no Brasil, que devem começar a operar neste ano, com uma capacidade de 140 megawatts, e admitiu que ainda está de olho em mais oportunidades. “Nossa equipe no Brasil está atualmente trabalhando no desenvolvimento de novos projetos e ainda está procurando novos ativos”, afirmou a empresa, que se recusou a comentar negócios específicos. A Total disse em dezembro passado que uma joint venture com a Petrobras para energia solar e eólica onshore no Brasil buscará desenvolver uma carteira de até 500 megawatts em capacidade em um horizonte de cinco anos.
A Equinor, petroleira norueguesa destacou o apetite por crescimento em energia limpa. “Em todo o mundo, a Equinor está comprometida em prover energia de forma mais sustentável e acreditamos que a geração de energia a partir de fontes renováveis será uma parte fundamental disso. O Brasil tem um grande potencial para a geração de energia solar e eólica e estamos avaliando cuidadosamente as oportunidades de negócios no país”. A Equinor comprou no final de 2017 uma fatia no projeto solar Apodi, no Ceará, que entrou em operação no final de 2018 com uma capacidade 162 megawatts e disse que pretende chegar até 2030 com cerca de 20 por cento de seus investimentos em renováveis.
No momento o foco da Petrobras é em petróleo e gás – O novo CEO da Petrobras afirmou recentemente que a companhia ainda precisa avaliar se faz sentido direcionar recursos a projetos eólicos e solares. “Nós, antes de investir em energia renovável, temos que responder uma pergunta básica: nós temos as competências para ter sucesso nesse tipo de negócio?”, questionou ele, em coletiva de imprensa em março sobre os resultados da companhia. “Nossa competência, adquirida ao longo de 65 anos... é exploração e produção de petróleo e gás. Nada indica que nós tenhamos as mesmas vantagens no negócio de energia solar, energia eólica. Então é um assunto que é objeto de pesquisa e é uma perspectiva de longo prazo”, explicou ele. (Agência de notícias REUTERS)
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