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ÚLTIMAS NOTÍCIAS | Ano 11 | Edição 048


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“Mudança é o processo essencial de toda existência.” (Mr. Spock - Leonard Nimoy, ator da série Jornada nas Estrelas)


Tricorder começa a virar realidade

Engenheiros da Universidade de Glasgow, na Escócia, desenvolveram um aparelho portátil capaz de fazer leituras médicas de pacientes e transferir os dados para um celular. O aparelho, que combina um sensor portátil e um aplicativo rodando em um celular ou tablet, foi em parte inspirado no tricorder usado pelo Dr. McCoy no universo fictício de Jornada nas Estrelas. O sensor funciona usando um chip de silício menor que a ponta de um dedo, que é dividido em quatro "zonas" para contar o número de quatro tipos diferentes de metabólitos, pequenas moléculas encontradas nos fluidos corporais.


Como funciona - O biochip pode detectar vários tipos dessas substâncias biológicas simultaneamente, acelerando o processo de coleta de dados. Os níveis relativos desses metabólitos podem fornecer uma indicação da saúde geral do paciente, bem como o progresso de determinadas doenças. O scanner transmite os resultados para o software no celular, que fornece então um diagnóstico rápido no caso de condições médicas - neste protótipo, a equipe avaliou câncer de próstata e doenças cardíacas. A equipe do professor Samadhan Patil acredita que o tricorder oferecerá um meio de baixo custo para o rastreio de doenças em seus estágios iniciais, antes que virem uma epidemia, além de fornecer resultados rápidos em comunidades sem acesso a laboratórios de exames clínicos. (Correio da Saúde)


Nióbio - controvérsia e mitos

Um metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, considerado fundamental para a indústria de alta tecnologia e cuja demanda tem aumentado nos últimos anos, tem sido objeto de controvérsia e de uma série de suspeitas e informações desencontradas que se multiplicam na internet, alimentando teorias conspiratórias e mitos sobre a dimensão da sua importância para a economia mundial e do seu potencial para elevar o Produto Interno Bruto do país. O nióbio é o elemento químico usado como liga na produção de aços especiais e um dos metais mais resistentes à corrosão e a temperaturas extremas. Quando adicionado na proporção de gramas por tonelada de aço, confere maior tenacidade e leveza. O nióbio é atualmente empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, em tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.


As maiores reservas mundiais de nióbio estão no Brasil - O mineral existe no solo de diversos países, mas 98% das reservas conhecidas no mundo estão no Brasil. O país responde atualmente por mais de 90% do volume do metal comercializado no planeta, seguido pelo Canadá e Austrália. No país, as reservas são da ordem de 842.460.000 toneladas e as maiores jazidas se encontram nos estados de Minas Gerais (75% do total), Amazonas (21%) e em Goiás (3%).


Somente dois produtores no Brasil - Toda a produção brasileira de nióbio está concentrada nas mãos de duas empresas: a CBMM, controlada pelo grupo Moreira Salles, fundadores do Unibanco, e a Mineração Catalão de Goiás, controlada pela empresa britânica Anglo American. A CBMM é a empresa líder do mercado de nióbio, respondendo por cerca de 80% da produção mundial. Em seguida, estão a canadense Iamgold, com participação de cerca de 10%, e a Anglo American, com 8%, que só possui operação de nióbio no Brasil.


Crescimento da demanda por nióbio – O diretor de assuntos minerários do IBRAM - Instituto Brasileiro de Mineração, Marcelo Tunes, o aumento da demanda por nióbio se deve, sobretudo, à conquista de novos clientes no mundo. Tunes explica que o nióbio possui concorrentes no mercado de insumos para ligas especiais como o tântalo, o vanádio e titânio, e que a farta oferta brasileira é o que vem garantindo a o aumento do consumo e da penetração do nióbio na indústria mundial. A demanda mundial por nióbio tem crescido nos últimos anos a uma taxa de 10% ao ano. O maior salto ocorreu a partir de 2004, puxado principalmente pelo aumento do apetite chinês por aço. A Anglo American estima um crescimento de 6% ao ano no mercado de nióbio. Já a CBMM afirma que o objetivo da companhia é aumentar a demanda em 50% até 2020.


Preocupação com a sustentabilidade abre mercados - As empresas produtoras de nióbio apostam numa maior adesão ao produto no mundo, especialmente devido à demanda por matérias-primas mais eficientes e à preocupação com a sustentabilidade. O ferro-nióbio pode ajudar, por exemplo, a produzir estruturas e veículos mais leves, que consomem menos energia e combustível. A indústria chinesa, por exemplo, é um dos setores que na primeira década deste milênio, ainda usava aço com uma porção pequena de nióbio, diferentemente do que ocorria em mercados como EUA, Europa e Japão, onde as siderúrgicas já costumavam fazer adições de 80 a 100 gramas do minério por tonelada de aço. Na China, esse índice de uso é de cerca de 25 gramas por tonelada de aço. A China e diversos outros países começam a enxergar os benefícios do uso do nióbio em obras de infraestrutura, para a construção de estruturas mais leves, que não se degradam no tempo e com um impacto ambiental menos intenso.


Ainda não há uma política específica para o nióbio no Brasil - Independente do debate muitas vezes ideológico por trás da questão e dos mitos que cercam o mineral, o fato é que o quase ‘monopólio’ da oferta ainda não resultou numa política específica para o nióbio no Brasil ou programa voltado para o desenvolvimento de uma cadeia industrial que vise agregar valor a este insumo que praticamente só o país oferece.


A vantagem competitiva do nióbio desperta controvérsias - Segundo relatório do Plano Nacional de Mineração 2030, o Brasil explora atualmente 55 substâncias minerais, respondendo por mais de 4% da produção global, e é líder mundial apenas na produção de nióbio. No caso do ferro e do manganês, por exemplo, em que o país também ocupa posição de destaque, a participação na produção global não ultrapassa os 20%. Tal vantagem competitiva em relação ao nióbio desperta cobiça e preocupação por parte das grandes siderúrgicas e maiores potências econômicas, que costumam incluir o nióbio nas listas de metais com oferta crítica ou ameaçada. É isso também que alimenta teorias de que o Brasil vende seu nióbio “a preço de banana”; que as reservas nacionais estão sendo “dilapidadas”; e que o país está “perdendo bilhões” ao não controlar o preço do produto.


A “questão do nióbio” não é um assunto novo - Um dos seus porta-vozes mais ilustres foi o deputado federal Enéas Carneiro, morto em 2007, que alardeava que só a riqueza do mineral seria o suficiente para lastrear toda a riqueza do país. O nióbio já chegou a ser relacionado até com o mensalão, após o empresário Marcos Valério afirmar na CPI dos Correios, em 2005, que o Banco Rural conversou com José Dirceu sobre a exploração de uma mina de nióbio na Amazônia. Em 2010, um documento secreto do Departamento de Estado americano, vazado pelo site WikiLeaks, incluiu as minas brasileiras de nióbio na lista de locais cujos recursos e infraestrutura são considerados estratégicos e imprescindíveis aos EUA.


Os chineses, japoneses e coreanos têm 30% do capital da CBMM - Em 2011 o nióbio ganhou os holofotes novamente, em razão da venda bilionária de uma fatia da CBMM - Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, maior produtora mundial de nióbio, para companhias asiáticas. Um grupo de empresas chinesas, japonesas e sul coreanas fechou a compra de 30% do capital da mineradora com sede em Araxá, MG, por 4 bilhões de dólares.


Mitos e fatos sobre o nióbio

O nióbio é um mineral tão raro e precioso quanto o ouro. FALSO - Trata-se de um mineral nobre e encontrado em poucos países, mas o preço está muito distante do valor do ouro. Segundo estatísticas oficiais de 2012, quando a matéria foi originalmente publicada, a liga ferro-nióbio era comercializada ao preço médio de US$ 26.500 a tonelada. Já, na mesma época, a cotação média da onça do ouro (31,10 gramas) era de US$ 1.718.


Só existe Nióbio no Brasil. MEIA VERDADE - O Brasil é o maior produtor mundial, respondendo por mais de 90% da oferta, seguido pelo Canadá e Austrália. O país detém mais de 98% das reservas conhecidas de nióbio no mundo, mas o mineral também é encontrado em países como Egito, Congo, Groelândia, Rússia, Finlândia e Estados Unidos.


O nióbio é um produto tão estratégico quanto o petróleo. MEIA VERDADE - Sua utilização garante alta performance em setores relacionados à siderurgia, sobretudo na produção de aços de alta resistência. Hoje, o nióbio já pode ser considerado um insumo essencial para indústria aeroespacial, de óleo e gás, naval e automotiva. Mas não se trata de uma fonte de energia primária ou de alto nível de consumo como o petróleo.


O nióbio é um insumo essencial para a indústria e insubstituível. MEIA VERDADE - O metal possui uma série de vantagens competitivas na produção de aços mais leves e ligas especiais. Quando adicionado na proporção de gramas por tonelada, confere maior resistência ao aço. Hoje é empregado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, tomógrafos entre outras aplicações. O nióbio possui, entretanto, concorrentes equivalentes como o vanádio, o tântalo e o titânio.


O nióbio brasileiro é cobiçado por outros países. VERDADE - O quase monopólio brasileiro da produção desperta a cobiça e a preocupação de outros países, pois ninguém gosta de depender de um único fornecedor. Documento do Departamento de Estado americano, vazado em 2010 pelo WikiLeaks, inclui as minas brasileiras na lista de locais considerados estratégicos para a sobrevivência dos EUA. Em 2011, um grupo de companhias chinesas, japonesas e sul coreanas adquiriram por US$ 4 bilhões 30% do capital da mineradora brasileira CBMM.


O nióbio é vendido a preço de banana e o Brasil perde ao não determinar o preço internacional. NÂO COMPROVADO - O preço médio de exportação de ferro-nióbio subiu de US$ 13 o quilo em 2001 para US$ 32 em 2008. Em 2012, a média ficou em US$ 26,5 o quilo. Como os preços não são negociados em bolsas e como as produtoras possuem subsidiárias em outros países, existem suspeitas não comprovadas de subfaturamento. Segundo as empresas e especialistas, uma grande alta no preço poderia incentivar a substituição do nióbio por produtos concorrentes e até uma corrida pela abertura de novas minas. Ganhar mais acaba facilitando a entrada de concorrentes. O nióbio apresenta melhor vantagem em relação aos outros elementos químicos concorrentes não apenas por suas propriedades, mas também por ser um metal com oferta abundante.


As reservas brasileiras de nióbio estão sendo dilapidadas e o país corre o risco de importar o mineral no futuro. FALSO - Somente a CBMM, em Araxá, MG, explora jazidas com durabilidade estimada em mais de 200 anos, considerando a demanda atual. As reservas conhecidas no país são da ordem de 842.460.000 toneladas e, segundo o governo, não existe previsão de início de produção em outras áreas do país com reservas lavráveis conhecidas como Amazonas e Rondônia.


Grande parte do nióbio que sai do Brasil é contrabandeado. NÃO COMPROVADO - Apesar do nióbio ser encontrado em regiões de fronteira, onde ocorrem pequenos garimpos, em razão das difíceis condições de produção e transporte para os países consumidores o governo considera infundadas as suspeitas de contrabando.


As jazidas de nióbio existentes no Brasil seriam suficientes para lastrear toda a economia brasileira. FALSO - O fato de possuir mais de 98% das reservas conhecidas deve garantir ao Brasil por muitos anos praticamente o monopólio da oferta, mas, apesar do crescimento da intensidade de uso do nióbio e das inúmeras possibilidades de aplicações, a relevância e valorização do mineral ainda não se compara ao ouro ou ao petróleo.


O Brasil tira pouco proveito de sua posição estratégica em relação ao nióbio. MEIA VERDADE - O governo não prevê qualquer abordagem específica para o nióbio dentro das discussões sobre o novo marco regulatório da mineração. A oferta de nióbio está praticamente toda nas mãos das duas empresas privadas gigantes que operam no país, sem a articulação de uma política de desenvolvimento de um parque industrial nacional consumidor de nióbio. Por outro lado, as exportações de ferro-nióbio contribuem para o superávit da balança e o metal em 2013 era o terceiro item mais importante da pauta de exportação mineral. (Portal G1 - Darlan Alvarenga – abril de 2013)



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